domingo, 15 de setembro de 2013

Aconteceu na Islândia - Dublado em português

A Decisão do STF


Por Luiz Sérgio Silveira Costa

Nos dias de hoje, regimes totalitários dispensam canhões para assumir o poder. Basta o candidato a déspota cooptar o Congresso, com cargos e benesses e  fechar os olhos para malfeitos, que logo terá apoio para que leis sejam promulgadas para satisfazer os seus intentos totalitários.

Logo depois, outras leis ajudarão a domar o Judiciário, aposentando ministros não confiáveis e nomeando correligionários ou simpáticos à causa. Foi assim na Venezuela, e não parou por aí, pois há aprendizes em outros países latino-americanos.

No Brasil, no que tange ao Legislativo, o partido no governo exagerou na dose, criando um mensalão, que dispensava os políticos de arquitetarem roubos, pois o dinheiro lhes era distribuído na boca do caixa.

Apesar do escândalo e reação que se conhece, o  Congresso permaneceu dominado, pela coalizão de partidos que apoiam o governo, que distribui cargos a quem não tem competência, ou idoneidade, desde que ofereça vantagens e vote de acordo com os desígnios do comando do partido no poder.

O exemplo recente foi o do Ministério do Trabalho, cujo ministro, que não viu a lama a seus pés, foi poupado, pois seu partido é do time, e oferece uma moeda de troca, o tempo na TV, para as próximas eleições.

No Judiciário, o ex-presidente da República, que nunca teve escrúpulos, indicou um amigo da família, de sua cidade, para o STF. E mais: indicou, ainda, um advogado, desprovido de notório saber jurídico – como reza o art 101 da Constituição, essa mesma que os ministros do STF tanto se apegam -, tendo sido duas vezes reprovado no concurso para juiz,  e que - pasmem - tinha sido advogado do partido, para o cargo de ministro do STF, um escárnio, só aceito porque o Senado, dominado, estava ali para chancelar, e os outros ministros do Tribunal, omissos e cagarolas,  não tiveram a coragem de se rebelar e rejeitar o estranho no ninho, ainda mais com as penas avermelhadas!


 Agora, nova encruzilhada se apresenta, com os embargos infringentes de alguns mensaleiros e do chefe deles. É hora de os ministros reconhecerem, apesar da arrogante peroração do “novato”-  que, se levada ao infinito, significa que o país pode arder em chamas e o telhado do tribunal cair em sua cabeça que ele vota com a Constituição -, que o STF tem, também,  responsabilidades com a nação, além de com a Constituição, leis, códigos e meros regimentos.

Se não for assim, se for só chancelar leis criadas pelo déspota, o país perde a democracia e segue o caminho das trevas, que não desejamos mais repetir. Em outras palavras: o STF tem responsabilidades políticas, sim,  fundamentais  para garantir a sobrevivência da democracia quando ameaçada seja por um partido, um candidato a ditador ou uma convulsão social!

Por isso, especialmente no caso em questão, quando há argumentos fortes para as duas correntes, mais fácil, e sem traumas, será seguir a que a nação e os homens de bem demandam, o que não causará comoção, essa, sim, que aflorará, junto com a submersão do tribunal, se a decisão for a de acolher os embargos.
Basta de tantos apelos, agravos, embargos e recursos. Os homens de bem deste país não aguentam mais essa dificuldade para punir criminosos no Brasil!




Ministro Celso de Mello: o  astronauta disse que a Terra é azul; não mude a sua cor, especialmente na latitude e longitude desta Pátria Amada, Brasil!

Luiz Sérgio Silveira Costa é Almirante, na reserva.

Por Cardoso Lira

José Dirceu, um morto-vivo para Dilma.

O ex-presidente Lula observa o ex-ministro José Dirceu no velório do ex-ministro Luiz Gushiken Foto: Thiago Herdy / Agência O Globo
Dilma Rousseff viajou de Brasília a São Paulo para se despedir de Gushiken. Quando chegou no cemitério, se deparou com o batalhão de jornalistas reunidos por sua assessoria em um “cercadinho”, na entrada do cemitério. Não quis dar entrevista. No corredor de acesso à capela, avistou Dirceu a cerca de cem metros, dando um abraço em um amigo. A presidente apertou o passo, mas Dirceu percebeu sua passagem e acenou, ao seu lado. O ex-ministro ganhou de volta um breve sinal da presidente, que seguiu em direção à capela, cumprimentando os rostos amigos de militantes que avistava.
 
O caixão deixou a capela em direção ao jazigo, a segurança da Presidência começou a se movimentar para que pudessem deixar o cemitério. Dilma caminhou em direção à saída, abraçou mais militantes e posou para fotos. No meio do caminho tinha José Dirceu. A presidente passou direto sem cumprimentá-lo. O petista não esboçou incômodo com a situação. Quem o fez foi Breno Altman, que arregalou os olhos, balançou a cabeça e mirou Dirceu, que apenas olhou de volta pra ele.
 
Ao contrário de Dilma, Lula abraçou o chefe da quadrilha do mensalão na chegada e na saída. Com direito a dois minutos de prosa ao pé do ouvido. Bons companheiros. (Informações de O Globo)

Postado pelo Lobo do Mar