sábado, 24 de novembro de 2012

A SUBMISÃO AO IMPERIALISMO E À ALIENAÇÃO DO ESTADO PETISTA, CONTRA O POVO BRASILEIRO


Por Cardoso Lira
O Brasil está perdendo as últimas expressões de independência. Onde ficam os ideais dos mártires e dos inconfidentes?

Muito bem, o que estamos vendo diariamente nas TVs e nos jornais, é um triste, lamentável e esdrúxulo espetáculo de corrupção, crimes e todo tipo de bandidagens possível, deste nocivo governo que se encontra no poder da República.

Uma parcela da população mais consciente e com um pouco mais de instrução, desaprova a submissão dos poderes da República, tanto a ganância do Estado com a exacerbada carga de impostos, como ao imperialismo das Oligarquias Financeiras Transnacionais.

A população brasileira parece anestesiada pelos meios de comunicação e fontes de alienação mental do governo do PT, como não percebem a submissão aceitam isso como uma coisa natural. Quando indubitavelmente, sabemos que não é. Certo?

Causa-me estranheza e perplexidade a leniência e conivência das autoridades brasileiras e dos outros poderes da República, com esta máquina de crimes, corrupção e de arrecadação de impostos que se encontra no poder da República.

A ex-guerrilheira que hoje se encontra no poder, e que jura ter sido sistematicamente torturada enquanto esteve presa, por três anos, durante a “dita-branda” militar, deu esta semana um show de exaltação ao Exército em seu discurso cuidadosamente escrito por algum redator ou algum Palhaço do Planalto, seguindo a linha de algum estrategista do Ministério da Defesa ou do próprio Exército:

"Os pobres militares brasileiros, mesmo com seus soldos defasados, desenvolvem em todo o território nacional e nas regiões mais remotas e isoladas do Brasil um trabalho brilhante, são ações de cunho social de valor inestimável: levando serviços de saúde as populações carentes, prestando socorro em situações de calamidade, apoiando os trabalhos da Justiça Eleitoral, participando de projetos de instalação de infraestrutura física ou, em caráter emergencial, garantindo a lei e a ordem".

No entanto este magnífico e belo trabalho, não tem o reconhecimento que deveria, por parte do Estado brasileiro, uma vez que as Forças Armadas estão totalmente desmanteladas, definhadas, sucateadas e os militares passando fome, muitos deles morando até em favelas, com um soldo de miséria, não poderia ser diferente. Certo Lobo do Mar?

Os nocivos Petralhas e o aviltamento do Marxismo pelos oportunistas e corruptos que se encontram no poder da República, onde nenhum político farsante escapa da vala comum reservada aos falsificadores da História.



FOCA DO ATLÂNTICO E LÉO PIRATA ATENÇÃO! TIMONEIRO MANTER O RUMO CERTO! ARTILHEIRO, SUSTENTA O FOGO QUE VITÓRIA É NOSSA! E A LUTA CONTINUA POR MELHORES SOLDOS E PARA RETIRAR ESTE PESSOAL ESTRANHO DO PODER DA REPÚBLICA.
POSTADO PELO LOBO DO MAR 

A CADA ENXADADA, UMA MINHOCA – Chefe de gabinete da Presidência em São Paulo usava o nome de Lula para tráfico de influência

Por Reinaldo Azevedo


Rosemary Nóvoa, a faz-tudo de Lula, usava o nome do poderoso chefão para praticar tráfico de influência; trabalhou 12 anos com José Dirceu ((Denise Andrade/AE)
Por Laura Diniz, na VEJA.com:
A chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, usava o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fazer tráfico de influência, indicam escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal. Rosemary foi indiciada nesta sexta-feira por corrupção ativa e passiva. A investigação da PF começou há mais de um ano. Rosemary foi flagrada negociando suborno em dinheiro e favores, como uma viagem de cruzeiro (que ela depois reclamou não ser luxuoso o suficiente) e até uma cirurgia plástica. Na última conversa dela gravada antes da deflagração da operação, a ex-assistente de Lula pediu 650 000 reais pelos serviços prestados.
Segundo a investigação, o papel dela era fazer a ponte entre empresas que queriam comprar pareceres fraudulentos de órgãos do governo e as pessoas do governo que poderiam viabilizar a emissão dos documentos. Rosemary foi nomeada por Lula para esse cargo em 2005 e, desde então, esteve muito próxima ao petista. O fato de assessorar o ex-presidente fez com que ela própria se tornasse uma pessoa politicamente articulada. Assim, foi capaz de influir na nomeação de homens do alto escalão de agências do governo, como os irmãos Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), e Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ambos presos hoje pela PF.
Rose, como é conhecida, era presença constante nas comitivas presidenciais ao lado de Lula. Também foi assessora do ex-ministro José Dirceu por 12 anos antes de trabalhar diretamente com Lula. Em 2006, o nome de Rosemary constava de uma lista de 65 servidores que efetuaram saques a título de pagamento de despesas da Presidência da República por meio de cartões corporativos. Na época, havia registros de saques no valor de 2 100 reais no cartão dela. Deputados de oposição tentaram aprovar sua convocação para prestar esclarecimentos à CPI que investigou a farra dos cartões corporativos, mas aliados do Planalto conseguiram barrar o pedido.
A operação da PF, chamada de Porto Seguro, atingiu mais de 40 pessoas, entre elas o número dois da Advocacia-Geral da União, José Weber Holanda Alves. Na sede da AGU, foram recolhidos documentos na sala de um alto assessor do órgão. Procedimento interno de apuração foi aberto por determinação do advogado-geral Luís Inácio Adams para investigar a participação de servidores da autarquia no esquema criminoso. 
Investigação
As investigações policiais levaram à desarticulação de uma quadrilha que, infiltrada em órgãos da administração pública federal, negociava a redação de pareceres técnicos fraudulentos para beneficiar interesses privados e praticava tráfico de influência.
Os investigados na operação responderão pelos crimes de formação de quadrilha, tráfico de influência, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva. As penas variam de dois a 12 anos de prisão.
Segundo o superintendente da PF de São Paulo, Roberto Ciciliati Troncon, os mandatos eram de prisão preventiva e temporária. Além dos dois servidores da ANA e da Anac, foram presos três advogados e um empresário – todos de São Paulo. O papel dos irmãos Paulo Rodrigues Vieira e Rubens Carlos Vieira era encontrar funcionários dentro dos órgãos para produzir os laudos fraudulentos, que facilitavam processos das empresas. Já os advogados e o empresário faziam a ponte com o setor privado, oferecendo a facilitação nos procedimentos.
“É possível que haja funcionários de outros órgãos e localidades envolvidos, mas até agora se identificou que toda a interação da quadrilha acontecia no estado de São Paulo”, disse Troncon. Segundo o superintendente, foi investigada a atuação da quadrilha na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), no Ministério da Educação e no Tribunal de Contas da União (TCU) – além de Anac, ANA e AGU.
Segundo Troncon, a operação será concluída em 60 dias. A próxima fase será pedir a autorização da Justiça para o compartilhamento das provas da investigação com as corregedorias dos órgãos envolvidos para que possam aplicar suas medidas administrativas. O superintendente informou que os servidores agiam por conta própria e que não houve conivência dos órgãos, que ajudaram nas investigações.
Delação
Participaram da operação em São Paulo e Brasília 180 policiais. A quadrilha foi descoberta graças a um servidor do Tribunal de Contas da União (TCU) que foi cooptado pelo esquema com a oferta de receber 300 000 reais para produzir um laudo falso. “Ele chegou a receber a primeira parcela de 100 000 reais e fez o laudo, mas se arrependeu, devolveu o dinheiro e denunciou o esquema”, contou Troncon.

Postado pelo Lobo do Mar

Marinha terá primeira oficial general da história das Forças Armadas

Marinha terá primeira oficial general da história das Forças Armadas

Marinha terá primeira oficial general da história das Forças Armadas
"Dalva Maria Carvalho Mendes é a primeira oficial general da história das Forças Armadas"
A presidente Dilma Rousseff assinou nesta sexta-feira, 23, em reunião com o ministro da Defesa, Celso Amorim, a promoção de oficiais das Forças Armadas. Uma das decisões envolve Dalva Maria Carvalho Mendes, que foi promovida a contra-almirante médica da Marinha. Com isso, ela será a primeira mulher oficial general da história das Forças Armadas, segundo informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Dalva Maria, de 56 anos, é viúva, tem dois filhos e ingressou na Marinha do Brasil em 1981. Dedicou a maior parte da sua carreira a atividades no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio, ocupando funções técnicas e administrativas. Graduada em Medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e especializada em anestesiologia, Dalva Maria ocupa atualmente o cargo de diretora da Policlínica Naval Nossa Senhora da Glória. Ela possui três condecorações - Ordem do Mérito Naval, Medalha Mérito Tamandaré e Medalha Militar com Passador de Ouro.
Segundo informações da Marinha, as mulheres representam 33,3% do quadro de oficiais e 6,8% dos praças. A Marinha foi a primeira das três Forças Armadas a aceitar mulheres. Hoje, as mulheres da Marinha fazem parte do Corpo de Engenheiros, do Quadro dos Corpos de Saúde, do Corpo de Intendentes, dos Quadros Técnico e auxiliar do Corpo Auxiliar.

Invasão do MLST - 06 de junho de 2006

“Mulher de Lula” é demitida do gabinete da Presidência em São Paulo

Por Reinaldo Azevedo


Dilma também exonerou o número dois da Advocacia-Geral da União. Os irmãos Rubens e Paulo Vieira, diretores da Anac e da ANA, serão afastados
O jornalismo costuma se referir como “homem de fulano”, “homem de beltrano” a pessoas que só exercem determinados cargos por vontade de um líder político. Assim se procede quando o nomeado é do sexo masculino. Para evitar ruído, não se emprega, no entanto, a expressão “mulher de sicrano”. Eu, por coerência, passo agora a usar essa expressão — afinal, estamos na era da “presidenta”, não é isso? Assim, como negar que Rosemary fosse uma “mulher de Lula” no gabinete da Presidência em São Paulo. Era, sim! Todo mundo sabe.
A “mulher de Lula” foi demitida. Leiam texto da VEJA.com.
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A presidente Dilma Rousseff determinou, neste sábado, a demissão da chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronhapresa na sexta-feiraEscutas telefônicas realizadas durante a investigação indicam que a servidora usava o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fazer tráfico de influência. Dilma ainda determinou a exoneração ou afastamento de todos os indiciados pela Polícia Federal na Operação Porto SeguroDessa forma, o número dois da Advocacia-Geral da União (AGU), José Weber Holanda Alves, também deixará o cargo. Na manhã deste sábado, a presidente se reuniu no Palácio da Alvorada, em Brasília, com o advogado-geral Luís Inácio Adams para avaliar os desdobramentos das investigações da PF. Como os diretores das agências reguladoras tiveram seus nomes aprovados em sabatinas no Senado, eles precisam responder aos processos antes de serem formalmente exonerados.

As apurações policiais levaram à desarticulação de uma quadrilha que, infiltrada em órgãos da administração pública federal, negociava a redação de pareceres técnicos fraudulentos para beneficiar interesses privados e praticava tráfico de influência. Os investigados na operação responderão pelos crimes de formação de quadrilha, tráfico de influência, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva. Desde o estouro da operação, a AGU montou uma espécie de força tarefa para analisar os documentos das investigações policiais e verificar a abrangência dos danos causados à autarquia pela atuação de José Weber de Holanda Alves. 
Reservadamente, informaram fontes do Planalto, a saída de Rosemary será oficializada como “a pedido”, uma forma de preservar a relação próxima da chefe de gabinete com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por determinação da Presidência, a Agência Nacional de Águas (ANA), Agência de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vão investigar em detalhes, por meio de sindicância, a participação de servidores das autarquias no esquema criminoso. Todos os suspeitos investigados pela Polícia Federal também vão responder a processos disciplinares.
Mais cedo neste sábado, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, já havia anunciado o afastamento de Rubens Carlos Vieira do cargo de Diretor de Infraestrutura Aeroportuária da ANAC. Vieira foi um dos investigados na operação Porto Seguro.
As traficâncias de Rose
Segundo a investigação, o papel de Rosemary era fazer a ponte entre empresas que queriam comprar pareceres fraudulentos de órgãos do governo e as pessoas do governo que poderiam viabilizar a emissão dos documentos. Rosemary foi nomeada por Lula para esse cargo em 2005 e, desde então, esteve muito próxima ao petista. O fato de assessorar o ex-presidente fez com que ela própria se tornasse uma pessoa politicamente articulada. Assim, foi capaz de influir na nomeação de homens do alto escalão de agências do governo, como os irmãos Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), e Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ambos presos hoje pela PF.

Rose, como é conhecida, era presença constante nas comitivas presidenciais ao lado de Lula. Também foi assessora do ex-ministro José Dirceu por 12 anos antes de trabalhar diretamente com Lula. Em 2006, o nome de Rosemary constava de uma lista de 65 servidores que efetuaram saques a título de pagamento de despesas da Presidência da República por meio de cartões corporativos. Na época, havia registros de saques no valor de 2 100 reais no cartão dela. Deputados de oposição tentaram aprovar sua convocação para prestar esclarecimentos à CPI que investigou a farra dos cartões corporativos, mas aliados do Planalto conseguiram barrar o pedido.

Postado pelo Lobo do Mar

O PT rasga a fantasia: “Negro filho da mãe! Negro traidor! Negro que não carrega bandeira! Negro vira-casaca! Negro ingrato! Negro negro!”

Por Cardoso Lira


Barbosa ganha celular seguro para falar com Dilma, enquanto amiga de Lula é indiciada por corrupção


Ato organizado pelos criminosos petistas não tem uma só bandeira do partido. E nem a presença do presidente da legenda.

O PT começa a largar de mão - pelo menos oficialmente - o José Dirceu e a sua quadrilha. Na "plenária" do João Paulo Cunha, em Osasco, havia apenas mil militantes que, na verdade, não portavam bandeiras do PT. O presidente da legenda também não esteve presente. Deve ser orientação do marqueteiro João Santana, para não misturar o simbolo do partido com bandidos. Como se isso fosse possível. Para as próximas mobilizações, José Dirceu pretende chamar os "movimentos sociais", entre os quais aqueles que não tem sede,não tem CGC e também não tem nenhum respeito às leis, como o MST. Estaria nascendo uma Milícia José Dirceu, como aquelas que dão suporte aos atentados contra a democracia cometidos por Hugo Chávez? Pelo passado do bandido e pelos seus atuais movimentos, uma nova VPR pode estar vindo por aí. 





Barbosa só deve decidir no ano que vem se tira do segredo investigação que desvenda relação Lula-BMG



É preciso reforçar a independência do juiz. Afastá-lo desde cedo das más influências”. O primeiro negro a assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal fez tal advertência para criticar a promoção de juízes de primeiro grau por interesses políticos. Mas tais palavras seriam um belo texto legenda para a foto acima, da Reuters, em 2003, na qual Barbosa aparece com o Presidente da República que o nomeou para o STF e que agora, como ex e sem foro privilegiado, pode ser réu no Processo Investigatório 2.474 que expõe as relações de negócios entre o PT, o Banco BMG, e o mito Lula.

Rose, a chefe de gabinete da Presidência, ganhou plástica, cruzeiro marítimo e emprego para a filha.

A Polícia Federal apreendeu ontem documentos no escritório da Presidência da República em São Paulo e indiciou a chefe de gabinete regional Rosemary Novoa de Noronha, 57. Conhecida como Rose, ela é investigada na Operação Porto Seguro, como revelou a Folha ontem em seu site. A apuração se refere a grupo formado por funcionários públicos e advogados suspeitos de tráfico de influência e pagamento de propina em órgãos federais. 
Rose foi nomeada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mantida no cargo por Dilma Rousseff. Antes disso, trabalhou no PT por quase quase 12 anos com o ex-ministro José Dirceu. A função de seu atual cargo é prestar "apoio administrativo e operacional ao presidente da República, ministros de Estado, secretários especiais e membros do gabinete pessoal do presidente da República" em São Paulo. 

A presidente Dilma foi informada da operação e, oficialmente, não irá fazer comentários sobre o caso. A operação Porto Seguro prendeu dois apadrinhados de Rosemary na administração federal: os irmãos Paulo Vieira, diretor da ANA (Agência Nacional de Águas), e Rubens Vieira, diretor da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), ambos nomeados por Lula, sob indicação de Rose. Uma de suas filhas trabalha como assessora de Rubens Vieira na Anac. 

Os policiais federais também recolheram documentos e copiaram arquivos eletrônicos nas salas dos irmãos nas duas agências. Os escritórios foram lacrados após a visita da PF para evitar interferência sobre eventuais provas. A suspeita contra Rose é de corrupção, tráfico de influência e falsidade ideológica. Ela teria exigido e recebido vantagens financeiras por parte dos dois irmãos, inclusive pagamento por cirurgia plástica, para prestação de um apartamento e viagem de cruzeiro.

A PF queria apreender computadores, mas Rose teria reagido energicamente e ameaçado informar a Presidência. A apreensão foi tumultuada. Segundo a Folha apurou, ela chegou a ir à delegacia, mas não teria prestado depoimento, o que deve fazer nos próximos dias. Rose, que chorava muito, teve de ser consolada por seu advogado.

A PF também realizou o mesmo procedimento na residência da funcionária em São Paulo por volta das 6h da manhã de ontem. Ela conheceu o ex-presidente nos anos 1990. Começou a trabalhar no governo federal em fevereiro de 2003, como assessora especial do gabinete regional. Passou a chefe da unidade em 2005.(Folha de São Paulo)

Por Reinaldo Azevedo

A questão sempre rondou as más consciências, era enunciada de modo oblíquo, falada nos cantos, nos becos, nas bocas, nas tocas — como diria o sambista… Era sugerida, mas jamais pronunciada. Ontem, finalmente, o ainda deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, rasgou a fantasia e o verbo, revelou o que realmente pensa o PT, deixou aflorar seu [do partido] racismo asqueroso e primitivo. Inconformado com a atuação do ministro Joaquim Barbosa, que assumiu nesta quinta a presidência do STF, Cunha mandou ver: “[Barbosa] Chegou [ao Supremo] porque era compromisso nosso, do PT e do Lula, de reparar um pedaço da injustiça histórica com os negros”.
Que nojo de João Paulo Cunha!
Já explico onde estava este senhor quando vomitou o racismo de seu partido. Quero me ater um pouquinho ao conteúdo de suas palavras porque elas provam, por A mais B, algumas considerações que andei fazendo neste blog, ao longo dos anos, sobre a questão racial.
No dia 11 de outubro de 2011, escrevi um texto sobre a relação que o PT mantém com as chamadas minorias. Lá se pode ler este trecho (em azul):
Será mesmo o PT um partido especialmente afeito à defesa das mulheres, dos negros, dos gays, dos direitos humanos  – de grupos e temas, enfim, que seriam discriminados pela sociedade “reacionária”? Uma ova! Essa gente tem é um desprezo solene por todas essas causas e só as utiliza como instrumento de sua luta pelo poder. O PT defende, sim, o negro, desde que esse negro carregue a bandeira do partido – se não for assim, o sujeito é acusado de “preto de alma branca”. O PT defende, sim, a mulher, desde que ela carregue a bandeira do partido – se não for assim, ela é acusada de agente de machismo. O PT defende, sim, os gays, desde que o gay carregue a bandeira do partido; se não for assim, ele será acusado de bicha reacionária.
Bingo!
Pensemos na enormidade da fala de João Paulo, que representa o pensamento da ampla maioria do PT e de Lula — que também já andou cochichando essa ignomínia por aí em versos, trovas e palavrões, como é de seu hábito.
Na formulação petista, Joaquim Barbosa não chegou ao Supremo por seus méritos, mas porque é preto. Assim, quem o nomeou ministro foi a vontade de Lula, que lhe teria prestado, então, um favor, fazendo uma concessão a uma “raça” — afinal, sabem como é, o PT é contra as injustiças… Mais: por ser negro, Barbosa estaria impedido de julgar segundo os autos, as leis e a sua consciência. A cor da pele lhe imporia, logo à partida, um determinado conteúdo. É por isso, ministro Joaquim Barbosa, que critiquei tão duramente a resposta que Vossa Excelência deu a um repórter. Ainda que ele pudesse estar fazendo uma provocação, condicionar a visão de mundo das pessoas à cor de sua pele é manifestação do mundo das trevas intelectuais, que é de onde parte a fala de João Paulo.
Lula, o PT e os petistas esperavam um negro grato, de joelhos, beijando a mãos dos nhonhôs. Queriam um Joaquim Barbosa doce como uma negro forro, que se desfizesse em amabilidades com o seu ex-senhor e se sentisse feliz por ter sido um dos escolhidos da senzala para receber o galardão da liberdade. Em vez disso, o que se tem, na visão dos petistas, é um negro ingrato, que decidiu olhar a lei, não quem o nomeou; que decidiu se ater aos crimes cometidos pelos réus, não à cor de sua própria pele; que decidiu seguir as regras do estado democrático e de direito, não o projeto de poder de um partido.
Negro filho da mãe!
Negro traidor!

Negro que não carrega bandeira!

Negro vira-casaca!

Negro ingrato!

Negro negro!
Não é de hoje, certamente, que Barbosa recebe pressões. Agora entendo com mais precisão uma resposta que deu numa entrevista concedida à Folha em 2008:
“Engano pensar que sou uma pessoa que tem dificuldade de relacionamento, uma pessoa difícil. Eu sou uma pessoa altiva, independente e que diz tudo que quer. Se enganaram os que pensavam que, com a minha chegada ao Supremo Tribunal Federal, a Corte iria ter um negro submisso. Isso eu não sou e nunca fui desde a mais tenra idade. E tenho certeza de que é isso que desagrada a tanta gente. No Brasil, o que as pessoas esperam de um negro é exatamente esse comportamento subserviente, submisso. Isso eu combato com todas as armas.”
Voltemos a João Paulo e aos petistas. Assim como um escravo dependia da boa vontade de seu dono para obter a alforria, esses meliantes morais estão a dizer que Barbosa dependeu da boa vontade de Lula para ascender ao Supremo. Como ele ousa jogar a lei na cara daquele que tem a certeza de que lhe fez um favor e uma concessão?
Raramente um negro foi tão ofendido por um partido! Raramente os negros como um todo foram tratados com tanto desdém. Que desastre moral para boa parte dos movimentos negros, que certamente se calarão porque funcionam como esbirros do petismo! Este, se querem saber, é o pior de todos os racismos. A besta ao quadrado que sai por aí a vomitar injúrias raciais de modo explícito não é, ao menos, cínica. Os que cobram de um negro a fatura por tê-lo nomeado para a corte suprema do país — onde a única coisa decente a fazer é ser independente — deixam claro que usam as causas apenas como instrumento de poder.
O PT é craque nisso! Lembrem-se que campanhas eleitorais de Lula e de Dilma reuniram cotistas e bolsistas do ProUni — um programa federal, que não pertence ao governo, mas ao Estado — para que expressassem a sua gratidão a seus “benfeitores”, a seus “donos”, a seus nhonhôs… O país do PT não é aquele dos homens livres. O partido só entende a linguagem da ordem e do pau-mandado, como sabe o relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-SP), que entrega a redação do relatório ao comando de seu partido para que tente as suas vendetas.
Barbosa que se cuide! O ódio dessa gente não é pequeno. A qualquer momento a sua reputação pode ser alvo de um franco-atirador do mundo das denúncias.
Achincalhe da Justiça
João Paulo disse aquela enormidade numa “plenária” feita em Osasco para satanizar o STF e declarar a inocência dos mensaleiros, a que compareceram José Dirceu e José Genoino. Rui Falcão, presidente do PT, e os deputados Jilmar Tatto (SP), líder do PT na Câmara, e Arlindo Chinaglia (SP), líder do governo na Casa, faltaram.
Dirceu pregou abertamente o confronto com o Supremo. Mais do que isso: segundo entendi, quer o tribunal submetido a júri popular, à moda maoísta: segundo ele, o PT deve ir às ruas para “fazer o julgamento do julgamento”. Huuummm… Quanto mais trela lhe dá o jornalismo que lhe serve de porta-voz, mais valente ele fica. Daqui a pouco, o Marcola e o Fernandinho Beira-Mar também proporão formas de luta contra o Judiciário.
Dirceu deixou claro que não aceita as decisões da Justiça de seu país. Conclamou: “É preciso ir as ruas, discutir, debater o que esta acontecendo. Não aceitamos. Estamos revoltados e indignados e somos vítimas de um julgamento injusto”. É evidente que o homem ultrapassou a linha da crítica e do direito a manifestações. Está pregando abertamente a resistência a uma decisão da Justiça. E isso, como sabem, é crime!


Postado pelo Lobo do Mar