domingo, 1 de julho de 2012

Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas” é incorporado à Marinha do Brasil


Por Cardoso Lira



A Marinha do Brasil efetivou ontem (29), em cerimônia presidida pelo chefe do Estado-Maior da Armada, almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer, nas dependências da Base Naval de Portmouth, no Reino Unido, a Incorporação do navio-patrulha oceânico “Amazonas”.

O navio, construído pela empresa BAE Systems Maritime – Naval Ships, recebe o mesmo nome da classe em que se enquadra, “Amazonas”, que contará com mais duas embarcações até 2013: navio-patrulha oceânico “Apa” e navio-patrulha oceânico “Araguari”, todos nomes de importantes rios brasileiros. O navio teve sua construção iniciada em 15 de fevereiro de 2008, com o batimento de quilha em 15 de junho do mesmo ano. Foi lançado ao mar em 10 de fevereiro de 2009 e sua construção foi finalizada em setembro de 2010.

As principais características do Navio são:

Comprimento Total: 90,5 metros

Comprimento entre Perpendiculares: 83 metros

Boca Máxima: 13,5 metros

Calado de Navegação: 6,0 metros

Deslocamento Carregado: 2.060 toneladas

Velocidade Máxima com 2 MCP: 25 nós

Raio de Ação a 12 Nós: 4.000 milhas náuticas

Autonomia: 35 dias

Capacidade de Tropa Embarcada: 39 militares

Capacidade de Transporte de Carga: 06 Conteineres de 15 toneladas

Armamento: 01 canhão de 30mm e 02 metralhadoras de 25mm

Sistema de Propulsão: 2 Motores MAN 16V28/33D 7.350 HP

Geração de Energia: 3 Geradores CATERPILLAR de 550 kW

1 Gerador CATERPILLAR de 200kW

Tripulação: 12 Oficiais, 21 SO/SG e 48 CB/MN

Os Navios-Patrulha destinam-se ao patrulhamento das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), devendo executar diversas tarefas, dentre elas a de, em situação de conflito, efetuar patrulha para a vigilância e defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar e contribuir para defesa de porto; e, em situação de paz, promover a fiscalização que vise ao resguardo dos recursos do mar territorial, zona contígua e zona econômica exclusiva (ZEE), de repressão às atividades ilícitas (pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do meio ambiente marinho), contribuir para a segurança das instalações costeiras e das plataformas marítimas contra ações de sabotagem e realizar operações de busca e salvamento na área de responsabilidade do Brasil.

O navio-patrulha Oceânico “Amazonas” foi projetado e construído para atender às necessidades de fiscalização de extensas áreas marítimas. Devido à sua grande autonomia e capacidade de operar com aeronave orgânica (helicóptero) e duas lanchas, contribuirá com os demais navios da Marinha do Brasil na proteção e fiscalização da chamada “Amazônia Azul”.

Após a incorporação à Marinha, o “Amazonas” será preparado para navegar em direção ao Brasil, o que está previsto para ocorrer na primeira quinzena de agosto. Em uma viagem de dois meses, o navio suspende de Plymouth, cumprindo o seguinte roteiro: Lisboa (Portugal), Las Palmas (Espanha), Mindelo (Cabo Verde), Cotonou (Benim), Lagos (Nigéria), São Tomé e Príncipe, Natal (RN), Salvador (BA), Arraial do Cabo (RJ) e tem como porto final, na primeira quinzena de outubro, o Rio de Janeiro (RJ).



ARTILHEIRO!!!!! SUSTENTA O FOGO QUE A VITÓRIA É NOSSA!!!!
TIMONEIRO!!!!! MANTER O RUMO CERTO!!!!!
E A LUTA CONTINUA, POR MELHORES SOLDOS E PARA RETIRAR ESTA ORGANIZAÇÃO DO PODER.



Últimas notícias do Correio Braziliense:


Rasante de caças da Aeronáutica estoura vidros do STF e do Senado Federal 




Publicação: 01/07/2012 11:02 Atualização: 01/07/2012 11:30

Caças da Aeronáutica na Esplanada dos Ministérios deram rasante sobre a Praça dos Três Poderes e as ondas supersônicas explodiram os vidros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Senado Federal na manhã deste domingo (1º/7). A fachada de vidro do STF voltada para o Palácio do Planalto veio ao chão, atraindo a atenção de curiosos. A acidente ocorreu durante a cerimônia de troca da bandeira.


Postado pelo Lobo do Mar

O país recuperou o dinheiro público desviado pelos aloprados do Lula.


No Estadão

Sem dono, nem quem a reclame, a fortuna dos aloprados do PT vai para a União. A ordem é da Justiça Federal. Vão ingressar nos cofres do Tesouro US$ 248,8 mil e R$ 1,168 milhão. Em decisão de duas páginas, o juiz Paulo Cézar Alves Sodré, da 7.ª Vara Criminal Federal em Cuiabá (MT), assinalou: "Até a presente data não houve qualquer pedido de restituição de tais valores, ressaltando-se que durante a tramitação do inquérito policial ninguém assumiu a responsabilidade do bem em questão".



Faz quase seis anos o capítulo dos aloprados. A montanha de dinheiro em espécie foi apreendida pela Polícia Federal na madrugada de 15 de setembro de 2006 de posse de homens do núcleo de inteligência do PT. Planejavam comprar o dossiê Vedoin - família de Mato Grosso que teria reunido denúncias falsas contra José Serra, então candidato do PSDB ao governo de São Paulo. Uma parte da bolada - R$ 758 mil e US$ 109,8 mil - foi encontrada com o engenheiro Valdebran Carlos Padilha da Silva, ligado ao PT de Cuiabá. Outra parte - R$410 mil e US$ 139 mil - estava em poder de Gedimar Passos, agente aposentado da PF.



"Não há óbice em dar-se a perda de tal quantia, já que decorrido quase seis anos da apreensão, sem que qualquer pessoa reclamasse a devolução ou comprovasse cabalmente sua propriedade e origem lícita", sentenciou o juiz, que acolheu requerimento da Procuradoria da República. Sodré ressalta que "tendo em vista que dinheiro é bem fungível, caso futuramente alguém comprove sua propriedade, a decisão de seu perdimento não impedirá que a quantia seja reclamada da União nas vias adequadas para tanto". "Caso não haja qualquer manifestação em 90 dias convertam-se tais valores em renda em favor da União", decretou. Após o decurso desse prazo o Banco Central vai fazer a conversão da moeda americana e a Caixa Econômica Federal informar o valor atualizado em reais depositados na instituição. Ele mandou publicar sua decisão para conhecimento de eventuais terceiros interessados e dar ciência à Advocacia-Geral da União.



Origem. A PF rastreou a origem de apenas parcela da bolada misteriosa. A Divisão de Combate ao Crime Organizado pediu ao governo dos EUA informações acerca da instituição bancária no Brasil que havia recebido aquele lote específico de dólares. O Departamento de Justiça americano apurou que o dinheiro teve origem na Flórida, enviado ao Commerzbank da Alemanha em 14 de agosto de 2006 e, dois dias depois, remetido ao Banco Sofisa S/A, em São Paulo.



Em cooperação internacional, o Federal Bureau of Investigation dos EUA (FBI) e a PF constataram que a parte seriada de US$ 248,8 mil integrava lote de US$ 15 milhões. A PF chegou aos sacadores finais. A análise financeira, efetuada por peritos criminais federais, revelou que pelo menos os dólares recolhidos com Gedimar e Valdebran haviam sido adquiridos em operação de compra na Vicatur Câmbio e Turismo Ltda, de Nova Iguaçu (RJ), em várias operações com utilização de laranjas. (Estadão)

Comento

Este dinheiro era para comprar dossiê, contra outros bandidos tucanos. É isso aí, por trás de cada político principalmente petista, peemedebista ou  tucano, tem sempre um bandido corrupto e safado disposto a cometer qualquer crime.  OBS. O Chefe dos aloprados, hoje é ministro do desgoverno do PT.

Postado pelo Lobo do Mar

Ativismo MILITAR, uma novidade que incomoda bastante


Por Robson A.Silva

O ano de 2012 foi um ano de novidades no que diz respeito aos militares, a categoria parece ter assumido uma postura mais politizada, adotando novas maneiras de manifestar suas demandas. Tradicionalmente os “cidadãos fardados” tem o costume de se calar, esperando que seus líderes tomem a iniciativa de se manifestar sobre as questões que lhes dizem respeito. Porém, parece que essa situação esta se modificando rapidamente. Os militares resolveram “abrir a boca”, não só de forma anônima ou virtualmente, mas de fato. Trocando informações por meio da internet, lendo e escrevendo em sites voltados para o público militar, os profissionais das armas se organizaram e realizaram uma marcha virtual que arregimentou centenas de milhares de assinaturas e logo em seguida uma manifestação presencial em Copacabana, principal portal das manifestações cívicas do país.



Embora alguns se refiram a passeata de Copacabana como inexpressiva diante da totalidade da sociedade militar brasileira, olhando por um prisma otimista, avaliamos o movimento como um sucesso e como evento inaugural de grandes movimentos a ser realizados pela sociedade em questão. No Rio estavam presentes militares da vários estados. Além dos cariocas pudemos constatar a presença de representantes de Minas Gerais e Brasília. A manifestação foi quase que totalmente organizada pela internet e sem financiamento de ninguém, ao contrario dos movimentos de outras categorias que normalmente contam com verbas para fretar carro de som, ônibus, pagamento de lanches e camisetas, e multidões quase sempre arrastadas por uns poucos ativistas profissionais, contratados para incentivar e, vez por outra, realizar badernas, como os que vimos na manifestação descabida que ocorreu em frente ao clube militar no Rio.



Em Copacabana havia, em esmagadora maioria, militares da reserva e suas esposas, cidadãos pacatos e não habituados a se manifestar publicamente para expor suas dificuldades. Alguns transitavam de cabeça baixa, com bonés, visivelmente constrangidos com a situação. O cuidado extremo que tomavam para não atrapalhar o trânsito destoava do clima caótico que o Rio assumiu naquele fim de semana, marcado por manifestações das Vadias, maconha e escrachos. Tomando a frente da via por poucos segundos enquanto o sinal permanecia no vermelho, os militares e esposas logo em seguida corriam para a calçada, tomando extremo cuidado para não atrapalhar o direito de outros cidadãos que transitavam por ali.



Percebia-se alguns militares jovens, geralmente andando pela lateral, ainda em dúvida sob seu direito constitucional de se manifestar publicamente.



As associações de militares da reserva tendem a se organizar e, centralizando-se financeira e politicamente, financiar grandes movimentos, preferencialmente no Rio e em Brasília. Já que militares da ativa não podem se filiar a entidades “classistas” isso tem sido realizado pela reserva, mas nada impede que os que estejam ainda na ativa estejam colaborando com doações para movimentos organizados por essas entidades.



No ano passado recebemos informações, e isso foi notícia de primeira página na Europa, que os militares de Portugal realizaram passeatas contra decisões do governo em desfavor da categoria. Lá, os militares tem uma representação forte por meio de associações, principalmente a ANS (Assoc. Nac. de Sargentos). O governo português encarou os movimentos como reivindicações legais, o que mostra a maturidade democrática do país. Os soldados portugueses têm obtido sucesso em sua empreitada pelo retorno da dignidade, e tudo indica que os militares brasileiros, seguindo praticamente os mesmo passos de seus compadres, também serão bem sucedidos.



Robson A.Silva é Militar na ativa e Sociólogo – Originalmente publicado no site Sociedade Militar - http://sociedademilitar.com/
 
Postado pelo Lobo do Mar

Lançamento do Míssil Exocet pela Corveta Barroso.flv