quarta-feira, 29 de maio de 2013

Amado Batista irrita revanchistas ao admitir que mereceu tortura por colaborar com a luta armada no Brasil


Por Cardoso Lira

Por Jorge Serrão –

O que seria mais uma entrevista para reforçar teses revanchistas contra o Governo dos Presidentes Militares – que a esquerda chapou no senso comum modificado dos brasileiros como “Ditadura” – acabou se transformando em mais um esclarecedor espetáculo de autocrítica de um hoje famoso personagem que se arrependeu de ter atuado em favor dos guerrilheiros, sequestradores, assaltantes e terroristas que queriam implantar um regime comunista no Brasil, nas décadas de 60-70.

O cantor Amado Batista deu uma saia justa na experiente entrevistadora Marília Gabriela, no “De Frente com Gabi” que foi ao ar na madrugada de domingo para segunda-feira, no SBT. Conhecido por ter sido preso por colaboração com a tão idolatrada “Luta armada revolucionária”, Amado Batista tirou Marília Gabriela do sério ao reconhecer que “estava errado de estar contra o governo, e, ter acobertado pessoas que queriam tomar o País à força". Amado ainda foi além: “"Fui torturado, mas merecia".

Tentando retomar o raciocínio revanchista, Marília Gabriela ainda tentou provocar: "Você passou pro lado de quem te torturou?!". Amado Batista retrucou, com a mesma serenidade que, os militares estavam certos, pois se eles não fizessem "aquilo" o Brasil poderia ter se tornado uma Cuba. Por sua sinceridade, o cantor vai se transformar em mais um alvo do patrulhamento ideológico de esquerda. Acima, o trecho da surpreendente entrevista que deve ter deixado o pessoal da “Omissão da Verdade” e adjacências muito PT da vida...

Apesar dessa baixa, o esquema revanchista continua a pleno vapor. Não passa de dissimulação a declaração do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de que o governo não pretende apresentar um projeto para acabar com a Lei de Anistia de 1979. O sistema revanchista insiste no contrário. Também exige que a Comissão da Verdade revele os nomes e os atos praticados por militares que insistem terem sido “torturadores”.

No recente VII Simpósio de América Latina, com o título “A Comissão Nacional da Verdade: O Brasil revê a sua história”, promovido pelo curso de Relações Internacionais da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, um dos homens mais ligados ao ex-Presidente Lula da Silva defendeu todas as teses revanchistas possíveis. Frei Betto declarou-se totalmente a favor daCV, mas ressaltou com veemência a necessidade revisão da Lei de Anistia:

“Eles nos puniram, mas não foram punidos. É uma situação absolutamente surreal. Não quero vingança, quero justiça, até para que acontecimentos como aqueles não se repitam. Sei que é uma frase batida, mas retrata a realidade. A Comissão da Verdade é um passo importante, mas é preciso pressão para mudar a Lei da Anistia e apurar quem foram os responsáveis”.

Ou seja, se um dos melhores amigos de Lula diz o que tem de ser feito, e a Presidenta Dilma Rousseff, ex-terrorista, concorda com tudo que é dito e já cansou de cobrar mais resultados à Comissão da Meia-Verdade, é porque o governo apenas dissimula que não deseja rever a Lei de Anistia. O governo quer, mas teme admitir com toda clareza, por puro medo de uma reação militar – mesmo que esta pareça cada vez mais remota...



Dia do bandido petralha, corrupto e déspota Vannuchi, o chefe da célula mais radical desta organização criminosa que se encontra no poder da República.

Hoje teremos mais um espetáculo do revanchismo petralha – sempre cumprindo o objetivo de desmoralizar as Forças Armadas como legítimas guardiãs da soberania nacional  e que representam uma ameaça concreta  ao globalitarismo do Foro de São Paulo.

O candidato brasileiro à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Paulo de Tarso Vannuchi, concederá entrevista coletiva à imprensa nesta terça-feira, às 14h, no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro (RJ).

A eleição para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos será realizada no próximo dia 6 de junho.

Paulo Vannuchi é jornalista e cientista político, foi ministro dos Direitos Humanos entre 2005 e 2010 e atualmente é diretor do Instituto Lula.

Bolsa-Mentira








Voo dos abutres



Oposição reage à patranha da CEF e do Planalto; Aécio cobra desculpas de Dilma; parlamentares pedem a cabeça de presidente do banco. Ou: CEF pertence ao Brasil ou ao PT?

Líderes da oposição reagiram à patranha federal armada pela CEF, pelos ministros Maria do Rosário (Direitos Humanos) e José Eduardo Cardozo (Justiça) e pela própria presidente Dilma Rousseff. Já está claro como a luz do dia que a corrida para sacar os recursos do Bolsa Família decorreu de uma ação da direção do banco, que antecipou os pagamentos de maio, sem prévio aviso, e permitiu a fermentação de um coquetel de boatos, incluindo o suposto pagamento de um extra, de um bônus — versão que, embora falsa, se mostrava verossímil porque se tornou disponível um dinheiro antes da data agendada. Rosário, com a responsabilidade e pertinência costumeiras, acusou as oposições. Cardozo e Dilma foram mais sutis, apontando conspirações… E os responsáveis estavam na… Caixa Econômica Federal.
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), cobrou desculpas da presidente Dilma, segundo informa a  Folha:
“O presidente da Caixa omitiu a verdade durante toda essa semana. Esperamos até uma convocação de rede pública de televisão, já que a presidente é tão afeita a essas convocações, que peça desculpas aos brasileiros tanto pelas acusações injustas e por aqueles que sofreram, segundo a presidente, um ato desumano (…) Cada vez mais claro é que houve uma ação descoordenada que levou a todo aquele tumulto e, o mais grave, que não foi assumida pela Caixa. Estamos voltando a ter versões oficiais de instituições seculares e que atendem a interesse do governo e não do país”.
Parlamentares da oposição se encontraram na manhã desta terça com Leandro Daiello, diretor-geral da Polícia Federal. Cobraram celeridade na investigação, informa o  Globo Online. “A ministra Maria do Rosário falou que a oposição estava por trás disso, então fomos lá pedir pressa e acesso às investigações”, afirmou o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP). “Em qualquer país sério do mundo ele [Jorge Hereda, presidente da CEF] seria demitido na hora. Isso é grave, é um crime. Ele pede desculpas e varre-se tudo para debaixo do tapete? Passou pelas águas do rio Jordão, está abençoado, não tem pecado?. É isso que se espera? Esse fato é grave e agora o governo quer minimizar”, disse Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM na Câmara.
Para o líder do MD na Câmara, Rubens Bueno (PR), “o presidente da Caixa agiu com irresponsabilidade e incompetência”. E acrescentou: “Em todo esse episódio, o que não faltou foi mentira, falta de transparência. Não há dúvida de que o erro da Caixa, ao antecipar na surdina os pagamentos, contribuiu de maneira decisiva para a difusão do boato sobre o fim do programa do governo. Sem contar que os beneficiários ainda foram prejudicados com os tumultos na agências.”





Inflação fora de controle faz governo petista subir juros. Medida iguala Brasil a Gâmbia, Gana e Egito.

"O Brasil está elevando juros porque somente aqui a inflação está fora do controle", diz o economista-chefe da MGMConsultores, Fernando Genta. "No resto do mundo, estamos vendo um problema de demanda baixa e preços menores de energia em países desenvolvidos."

Ao elevar hoje a taxa básica de juros - movimento dado como certo pelo mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central colocará o Brasil juntamente com Gâmbia, Gana e Egito no grupo de países que mais aumentaram os juros no mundo em 2013. Os três países africanos sofrem com inflação alta e caminham na direção contrária da maioria dos países desenvolvidos e emergentes, nos quais os índices de preços estão em queda, levando as autoridades monetárias abaixar os juros ou injetar estímulos à economia quando não há mais espaço para cortar as taxas.

Desde o início do ano, de um total de 90 bancos centrais pesquisados pelo Central Bank News, site especializado em política monetária, 27 reduziram as taxas básicas de juros e apenas cinco - Brasil, Tunísia, Gana, Gâmbia e Egito - elevaram. Dos restantes 58 bancos centrais que mantiveram o custo dodinheiro inalterado neste ano, 8 já começaram 2013 com juros entre o e 0,5%, ou seja, sem muito espaço para reduzi-los. 

Como o Egito. Em 2013, o banco central de Gâmbia elevou os juros em 2 pontos porcentuais, para 14% ao ano, preocupado com uma inflação anual de 5,3%. Já Gana subiu a taxa básica de juros em 1 ponto porcentual, para 16% ao ano, num esforço para controlar uma inflação anual de 10,6%. E o Egito aumentou o custo do dinheiro em o 5 ponto, para 9,75%, num contexto de um índice de preços ao consumidor de 8,11%. Se o Brasil subir a Selic em 0,25 ponto, o aperto monetário acumulado em 2013 será igualado ao do Egito. Se o aumento for de 0,5 ponto, o terceiro lugar no ranking mundial de aperto monetário passará a ser brasileiro.

"O Brasil criou um problema doméstico de inflação, apesar de o resto do mundo viver um ambiente desinflacionário", diz o diretor de pesquisa de mercados emergentes da Nomura Securities em Nova York, Tony Volpon. Para ele, bancos centrais de vários países es tão reduzindo os juros porque a inflação nesses lugares está em rota descendente.

Para a decisão do Copom de hoje, os analistas estão divididos nas suas apostas. Levantamento feito pelo serviço AE Projeções, da Agência Estado, mostra que, de um total de 72 instituições consultadas, 37 preveem aumento de 0,25 ponto porcentual e 34 esperam elevação de 0,5 ponto. Apenas uma instituição estima que o BC manterá a taxa Selic inalterada em 7,5% ao ano. 

Revisão. Vários analistas revisaram suas apostas para o Copom deste mês, passando a prever uma aceleração no ritmo do aperto monetário, depois dos discursos do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no seminário sobre metas de inflação, no Rio, e em audiência pública na Câmara de Deputados. Tombini endureceu o tom ao falar sobre o combate à inflação, trocando palavras como "cautela" para caracterizar a condução da política monetária por "tempestividade".

"O mercado começou a especular sobre uma elevação dos juros de 0,5 ponto depois das falas recentes de Tombini, mas acredito que o Copom vai subir a Selic em 0,25 ponto numa decisão dividida, com dois diretores votando a favor de um aperto maior", diz Volpon, da Nomura. "O mercado está confundindo a intenção do Banco Central de colocar a inflação em trajetória descendente com o "timing" da entrega disso, que é bastante longo - para o fim de 2014." Segundo Volpon, se o prazo do BC para fazer a inflação declinar fosse o fim deste ano, então uma aceleração no ritmo do aperto monetário seria necessária. "Mas, se o prazo é final de 2014, o BC tem um ano e meio para calibrar esse processo." 

Já Fernando Genta, da MGM Consultores, diz que o Gopom elevará a Selic em 0,5 ponto. UA sinalização de Tombini foi o divisor de águas para uma aposta de aperto maior", afirma. Esse aumento maior dos juros é necessário, diz ele, porque a demanda cresce num ritmo mais forte do que oferta, o que gera pressões para a inflação. "A economia está crescendo mais do que pode, apesar dos números baixos para o PIB (Produto Interno Bruto)", afirma. "Além disso, as expectativas da inflação estão desancoradas." (Estadão)

Postado pelo Lobo do Mar