domingo, 6 de janeiro de 2013

Zeca Pagodinho Dá de nojo de político, dá nojo dessa gente bandida.

http://youtu.be/48YjnsyWY2w

Uma Bóia para Lula

Por Cardoso Lira

"O Aviltamento do Marxismo pelos oportunistas  corruptos  e bandidos, que estão no poder da República.  Nesta    premissa nenhum político, corrupto e farsante escapará da vala comum reservada aos falsificadores da história".




Por Jorge Serrão

Um pequeno e próspero empreiteiro de obras, que tem talento para cantor sertanejo e não ingere uma gota de álcool, aproveitou a festa de revellion em um Hotel na Costa do Sol para contar causos curiosos de sua vida. Um deles foi a experiência dramática com uma imensa bóia de câmara de ar de trator, durante um fim de semana com amigos de praia. O relato serviria de alegoria sobre a conjuntura político-econômica do Brasil Capimunista, sob gestão da turma da Republiqueta Sindicalista e seus parceiros no Governo do Crime Organizado.
O empreiteiro, que não sabia nadar, sentiu uma aguda dor de barriga. Sua solução imediatista foi pular para o centro de grande bóia, baixar o calção e se aliviar no azul do mar. O incauto poluidor só não imaginava o efeito colateral de sua decisão. A bosta liberada – resultado da liquefação de uma feijoada – veio totalmente à tona. Formou uma ilha dentro da imensa roda. O negócio fedeu mais ainda porque os companheiros do desarranjado resolveram, de repente, tomar o flutuante de assalto. No desespero, diante da conjuntura escatológica, todos jogaram a culpa no cabra. Na prática, pelo vexame passado, a reputação dele quase afundou no mar de sujeira.
Se Luiz Inácio Lula da Silva contasse essa mesma história – eventualmente se passada com ele – seríamos forçados a ficar com pena da vexatória situação dele. Lula é hoje um político que precisa de uma bóia de gigante, para não morrer afogado no oceano de imundices em volta dele e do seu governo que ainda não terminou. A Operação Porto Seguro da Polícia Federal revelou as relações intestinas de Lula com grandes esquemas de corrupção coordenados por sua melhor amiga e apadrinhada Rosemary Nóvoa Noronha, junto com os Irmãos Vieira (que bem poderiam ser personagens da banda maldosa-trapalhona de Walt Disney).
A revista Veja lança novas revelações bostejantes dentro da grande bóia do companheiro de Rose. Informações da agenda da “segunda-dama”, apreendida pela Polícia Federal, vêm à tona com mais fedor que a caganeira relatada no começo deste escatológico artigo. Já ficou confirmado que Rose intermediava pleitos do Banco do Brasil junto ao então Presidente Lula. O ex-vice-presidente do BB, Ricardo Oliveira, confirmou que “Rose levava as demandas instituição do banco para presidente”. Indiciada pelos crimes de formação de quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva, Rose teve 39 reuniões com ocupantes de altos cargos do BB, entre os anos de 2007 e 2010.
Salvo milagrosamente de ligação direta com o Mensalão, será muito difícil dissociar Lula do Rosegate – pela intimidade pública entre ambos. Pouco importa se ela era amante ou não de Lula (como insinuam amigos e inimigos do ex-Presidente). O fato objetivo é que Rose era secretária do gabinete presidencial em São Paulo e assessora de total confiança de Lula – que a apadrinhou na gestão Dilma Rousseff. Rose cuidava de assuntos importantes com Lula. Logo, se ela estava envolvida em maracutaias (como indica o inquérito da Operação Porto Seguro), fica impossível salvar Lula no meio da bóia de corrupção.
Lula não é santo, mas opera milagres. A maior parte da mídia – amestrada pelas verbas de publicidade oficial e por jogos de pressão nos bastidores – vinha silenciando sobre o Rosegate. A Veja voltou a mexer na privada relação de Lula com sua melhor amiga e super-assessora. O negócio continuará fedendo, embora o PT patrocine toda uma ação psicológica para tentar diminuir os danos contra a sagrada imagem de Lula – que continua bem na fita, principalmente entre os desinformados ou deformados pela opinião petralha. Nas redes sociais e entre os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira, o filme de Lula está queimado. Na internet, ele é mais que filho do Brasil...
Apesar das denúncias, a blindagem de Lula só cairá se houver agravamento dos problemas na gestão da economia. O timoneiro dele e dos grandes negócios petistas, o ministro Guido Mantega, sofre do mesmo desarranjo intestinal do rapaz da grande bóia. Investidores internacionais (principalmente os contrariados com os prejuízos gerados pelas ordens de Mantega na Petrobrás e na Eletrobrás) cada vez vociferam mais alto contra o Ministro da Fazenda que já está na roça (como se diz na gíria caipira). Atirar em Mantega significa atingir Lula mortalmente. O tiroteio tende a se intensificar nos próximos dias.
O cagaço é geral. Ainda mais com a recente denúncia feita pelo deputado federal Miro Teixeira de que existe uma rede de escutas ilegais contra membros do governo Dilma Rousseff e grandes empresários que fazem negócios com a máquina federal. O que ninguém está revelando é que a arapongagem é promovida por empresas transnacionais de segurança e inteligência. Elas são contratadas pelos maiores investidores internacionais que estão com interesses de negócios contrariados pela petralhada. Os prejudicados ou lesados sabem dar o troco em quem os prejudica. Usando formas legais ou ilegais. O jogo de poder econômico não tem regras limpas em seus bastidores.
Imagina se os arapongas transnacionais revelarem que a Doutora Rose torrou R$ 9 mil em compras no luxuoso Shopping Iguatemi, em São Paulo, nas vésperas do Natal deste ano, como se nada tivesse acontecido e a vida estivesse mais que bela para ela?
O negócio para Lula é se agarrar na bóia. Mas é preciso tomar cuidado porque muita cagada já foi e ainda está por ser feita por aqueles que perderam completamente a noção de como se portar na vida pública – sem imitar o que se faz na privada...


FHC, o marqueteiro de Aécio.

O abominável, corrupto, autor da MP 2215-10 e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tornou-se o principal operador político da pré-campanha do senador Aécio Neves à Presidência da República pelo PSDB em 2014.
Desde o segundo semestre de 2012, FHC, que lançou o senador candidato em dezembro, e Aécio cumprem juntos agenda de almoços e cafés com empresários e integrantes do mercado financeiro no eixo Rio-São Paulo. Em alguns encontros, aproveitaram para pedir ajuda financeira aos candidatos do PSDB na eleição municipal - o desempenho nas urnas era visto como determinante na montagem da candidatura para o Planalto em 2014. 
A ação de FHC em prol de Aécio começou a se formatar após uma conversa entre os dois no apartamento do ex-presidente, em São Paulo, no começo de 2012. No encontro, os dois traçaram os principais movimentos para construir a candidatura não só no partido, mas em setores da sociedade. Por meio da ação de FHC, Aécio passou a se encontrar com ex-integrantes da equipe econômica do tucano para formatar um discurso econômico. Oficialmente, as reuniões são para discutir conjuntura nacional e internacional e orientar o partido, num momento em que o PSDB fala em rediscutir seu programa. Mas o pano de fundo é formatar o discurso para a campanha de 2014. 
No último dia 26, FHC e Aécio se reuniram pela manhã no apartamento do senador no Rio com Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda, Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, e Edmar Bacha, formulador do Plano Real. A agenda, que se estendeu até o almoço e contou, depois, com a presença do ex-jogador Ronaldo, foi mais uma da série de encontros com os economistas. Desde a campanha presidencial de 2002, FHC viu o PSDB esconder atos da sua gestão, sob a alegação de que a população não aprovara a era tucana. A derrota na disputa presidencial de 2010 levou a um resgate da herança FHC, inclusive em temas mais polêmicos como privatizações e reforma do Estado.
A partir desse resgate, FHC passou a atuar mais na vida partidária - o tucano costuma parafrasear o ex-líder espanhol socialista Felipe González, segundo o qual ex-presidentes são como vasos chineses, grandes e bonitos, mas que ninguém sabe onde pôr. Passou, então, a defender a renovação do partido. No iFHC, núcleo de memória e centro de estudos que montou, criou agenda com jovens economistas e de outros setores da sociedade. Começou a ajudar na procura de um marqueteiro, o "João Santana do PSDB", como brincam tucanos, numa referência ao responsável pela comunicação do PT e pela imagem da presidente Dilma Rousseff. 
A ação de FHC pró Aécio tem ainda um viés político. Ajuda a agregar setores do PSDB paulista, principalmente a ala sob a influência do ex-governador José Serra, no projeto do senador. "Os dois sempre foram muito próximos. O partido tentou se afastar da nossa herança. O grande pensador do PSDB é FHC", declarou o presidente do PSDB mineiro, Marcos Pestana. 
Em movimento ensaiado, FHC lançou Aécio ao Planalto com o apoio do presidente do PSDB, Sérgio Guerra. Também no final do ano, em outro encontro em seu apartamento com Guerra, o ex-senador Tasso Jereissati (CE) e o secretário-geral do partido, Rodrigo de Castro (MG), decidiu-se que a estratégia presidencial do PSDB passava pela indicação do senador como presidente do partido. 
No início, Aécio resistiu. Argumentou que causaria desgaste se tornar porta-voz das críticas a quase dois anos da eleição. Também disse que a liderança do PSDB afastaria potenciais legendas aliadas que hoje estão na órbita do governo. O mineiro tentou articular uma segunda opção, mas a tendência é que assuma a função de presidente do PSDB, até como forma de mostrar comprometimento com 2014.
"Ele gostaria que Aécio fosse mais arrojado. Mas esse também é o perfil do Aécio", afirmou um interlocutor de FHC, comentando o que muitos paulistas falam nos bastidores: Aécio parece titubear em relação à candidatura ao Planalto. "Aécio está se movimentando, sim. Principalmente no campo das ideias", diz o deputado mineiro Paulo Abi-Ackel.
Economia. O discurso do senador para 2014 será pautado pelo baixo crescimento do PIB, que deve fechar 2012 em torno de 1%. Para os tucanos, se a economia "patinar", o debate sobre o PIB será central em 2014, quando Dilma tentará se reeleger. Aécio desenha um discurso no qual mostra o Brasil na lanterna do crescimento entre os emergentes e aponta os dois primeiros anos de Dilma como "tempo perdido" para a economia - entre os países da América do Sul, o Brasil pode fechar 2012 com crescimento apenas maior que o do Paraguai. 
O time de economistas da era FHC passou a municiar Aécio com análises sobre a conjuntura econômica nacional e internacional. As ponderações abordam o enfoque crítico na dobradinha inflação alta com crescimento baixo. "A rigor, a Europa está em crise. Os Estados Unidos estão se recuperando. O mundo em desenvolvimento cresce mais que o Brasil e com inflação menor. Estamos no final da linha na América Latina. O problema não está lá fora", disse Bacha, em palestra para a bancada do PSDB no Congresso mês passado.
No governo FHC, Malan e Armínio eram vistos como monetaristas, por defenderem o controle rígido da política monetária em contraposição aos desenvolvimentistas, mais favoráveis a políticas de incentivo ao crescimento. Durante a era FHC, (1995-2002), marcada pela estabilidade econômica, reformas do Estado e privatização, o País cresceu uma média anual de 2,48%. Nos dois mandatos de Lula (2003-2010), o índice foi de 4,65%. No primeiro ano de governo Dilma, o PIB cresceu 2,7%.(Estadão)

Postado pelo Lobo do Mar