Tropa de Fome: Exército paralisa unidades uma vez por semana, até o fim do ano, por falta de verbas para comida
Por Jorge Serrão
Se o chefão-em-comando Stalinácio da Silva resolvesse ontem fazer uma visita de surpresa a uma unidade do Exército, daria com a cara no portão. O Cabo da Faxina – com sua vassoura armada em punho - lhe informaria que, por falta de verbas, principalmente para alimentação da tropa, o Exército resolveu paralisar as unidades uma vez por semana, até o fim do ano. O regime funcional de “meia-boca” só vai parar se o EB receber verba suplementar do Ministério da Defesa.
Além de mais esta folga, o Exército continua com o sistema de meio-expediente na segunda e na sexta-feira. Daqui a pouco, o governo do Foro de São Paulo sugere – e alguém aceita – a terceirização do EB por uma espécie de “Redwater”. Quem sabe um Exército vermelho, focado na “libertação nacional”, seja a solução? Certamente, sua tropa não viverá permanentemente “no vermelho” - como o nosso EB verde oliva.
Oficiais contrariados com a vergonhosa medida de interromper o trabalho por falta de verba reclamam, apenas nos bastidores, que Comandante do EB, General Enzo Martins Peri, teria o dever de expor, publicamente, tal problema, a fim de conseguir mais verbas de custeio, em caráter emergencial. O silêncio obsequioso das legiões sobre assunto tão grave incomoda. Talvez a turma da “reserva” ou da “reforma” proteste com mais veemência – o que nem vem acontecendo.
Enquanto o Exército passa fome, por falta de recursos, no último dia 20 de agosto, o General Enzo foi agraciado com o Colar “O Patriarca da Independência”. A honraria oferecida pela Sociedade Amigos do CPOR/SP (SOAMI) bem que poderia ser trocado por um prato de comida. Teria maior poder simbólico para a tropa.
O ministro da Defesa, Genérico Nelson Jobim, vai deixar o cargo em breve, com mais este desgaste público. Enquanto falta dinheiro para o “rancho”, sobra pirotecnia na mídia para alardear a Estratégia Nacional de Defesa (END) e as promessas de equipamentos modernos que serão adquiridos para a “Tropa de Fome”.
A doutrina é clara. Cabe às Forças Armadas catalizar e garantir o Núcleo Monolítico de Poder brasileiro, para assegurar a soberania nacional e sua integridade territorial. Cortes de orçamento, de prestígio e de autonomia são armas dos inimigos reais do Brasil para neutralizar nosso Poder Nacional.
Até quando a sociedade brasileira será conivente com um Exército submetido a vexames, revanchismos baratos e soldos tão baixos,três vezes menos do que a PM do DF?
COMENTO
Meus caros amigos, estamos diante de um quadro lastimável e caotico nas nossas Forças Armadas e que vem se arrastando desde do governo sociopata e corrupto de FHC, autor da MP 2215-10.
O desmantelamento, definhamento e sucateamento das FFAA, começou no governo passado e foi incrementado de forma sistemática pelo atual desgoverno dos corruptos e nocivos bandidos PETRALHAS.
Não é de hoje que o banditismo institucionalizado e a corrupção edêmica, tomaram conta da República principalmente da "gestacão" dos petistas.
Hoje vemos os três poderes da República, mergulhado num mar da lama, onde levaremos muitos anos para voltarmos a normalidade.
O momento é muito grave, o desmonte do país avoluma-se e o perigo é constante e iminente: o povo urge por uma solução, para tirarmos essa corja de bandidos e escróques que estão no poder da República, cometendo todos os tipos de crimes e bandidagens possíveis.