terça-feira, 9 de outubro de 2012

Os homens de Togas

Por Cardoso Lira
O QUE ME INCOMODA NÃO É O GRITO DOS MAUS, E SIM, O SILÊNCIO DOS BONS” (Martin Luther King).

"O aviltamento do Marxismo pelos oportunistas corruptos, que estão no poder, nestas premissas, nenhum farsante escapará da vala comum reservada aos falsificadores da história".(Cardoso Lira).

"A CORRUPÇÃO É A SUPREMA PERVERSÃO DA VIDA DE UMA SOCIEDADE, É UMA ESTUPIDEZ, A SUBVERSÃO DOS VALORES LEGÍTIMOS, ELA É O AGENTE DA DESORDEM SOCIAL A NEGAÇÃO DA ÉTICA E A DESTRUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS". (Cardoso Lira)

‎"Nobreza de quem concede, lealdade, glória, honra e continência a quem merece receber". (Cardoso Lira)

Muito bem, os digamos "magistrados"; uma célula mais específica que domina hoje o (CNJ ) articula uma proposta no mínimo ousada para colocar um cabresto na corregedora nacional de Justiça. Com o discurso estranho e pouco ortodóxo de que pretende preservar os digamos "poderes" do CNJ, o conselheiro Sílvio Rocha, juiz federal de São Paulo, quer que todas as investigações, antes de serem abertas, sejam submetidas ao plenário do abominável conselho. Composto em sua maioria por magistrados ligados ao PT, o plenário, diria o que pode ou não ser investigado. É lógico que eles não querem ser investigados. Neste imbrógio facinoroso tem dedos sujos dos petralhas, esssa super organização criminosa, que hoje se encontra no poder da República locupletando-se do erário público sem nenhum controle. Vejam só o voto do Ministro
José Antonio Dias Toffoli,   que inocentou o maior bandido do planeta terra, o  Zé Dirceu.

"O futuro cobrará justiça, daqueles que tentaram falsificar a própria história" (Cardoso Lira)

"A vida é a espera da morte, por isso faça de sua vida, um bom passaporte"


"Nenhum homem morrerá por afirmação de suas atitudes". (Nietzche)

"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão." (Eça de Queiroz)

Práxis, em seu sentido mais amplo, é a atividade humana em sociedade e na natureza.

Karl Marx e a práxis revolucionária, algumas das teses sobre Feuerbach, em a Ideologia Alemã e em (A Sagrada Família), Marx desenvolve o conceito de práxis ao criticar o materialismo, o idealismo e o estado burguês.


Forças Armadas não são covil de ratos!

Por José Geraldo Pimentel


Em pouco tempo tem-se conhecimento das mortes por suicídio do Cel MB R/1 (PTTC), Tsuyoshi Harada, e do Sub oficial enfermeiro da Marinha, Nicácio (NICK), sem contar os suicídios de três generais no Haiti, Juiz de Fora e Brasília. Alguma autoridade do alto escalão das Forças Armadas tomou conhecimento ou se preocupou com as causas dessas mortes? Tudo indica que não!

É a consequência de sermos comandados por um bando de energúmenos, covardes e bajuladores, que estão destruindo a instituição militar. Esses vendilhões da pátria só estão pensando nos seus próprios interesses, se locupletando do erário e pensando em ganhar uma boquinha ao passarem para a reserva. A tropa que se lixe!

Esta semana as crianças da escola vizinha ao condomínio em que resido, desciam a ladeira, quando percebem que um roedor saiu do mato e correu para uma fenda, desaparecendo num buraco coberto por uma tampa de cimento. No local fica a instalação de uma rede de água. A criançada começou a bater na tampa, até que o animal saiu da toca e procurou ganhar a rua. Mas não foi feliz. Recebeu uma paulada e mais uma, ficando de dorso, com a barriga para cima. Não sei se pedindo clemência ou morrendo, em seus últimos estertores de vida. Ali permaneceu com os seus pequenos algozes a sua volta. O roedor era um gambá.

Não faz tempo e uma de minhas filhas encontrava-se no Novo Leblon, na Barra, na casa de uma amiga, quando percebeu no mato, a poucos metros de distância, que um gambá fêmea tinha sido morto atacado por um cão. Ao lado do animal pareceu que alguma coisa se mexia. Aproximou-se e viu dois filhotes que saíram da barriga da mãe. Sobreviveram ao ataque do cão. Rápido a garota pegou os filhotes de gambá e levou para dentro da casa. Os animais foram cuidados e depois apareciam em uma caixa de papelão conduzidos pela garota em minha residência, um apartamento. Cuidados e alimentação à base de miolo de pão e leite. E agasalho. Não demorava e os gambás se transformavam em animais de estimação, subindo na cama e dormindo enroscados nos cabelos da garota.

Queria dizer que há muitas maneiras de se dar atenção a um ser, seja uma criatura humana ou um simples roedor. Neste processo seletivo de zelo pelas coisas, algumas vezes os cuidados não estão presentes aonde deveriam estar por dever de ofício.

Imagine se um chefe militar tem esta preocupação com os seus comandados! Pelo visto não têm, não. A falta de humanidade está presente nos corações de pequenos seres em fase escolar, como a está no coração de um comandante de uma força militar.

Em recente reunião o ministro da Defesa, Celso Amorim, se disse preocupado com o descaso com o equipamento das Forças Armadas. A lembrança da situação remuneratória da tropa passou ao largo.

Na vida real, longe dos gabinetes dos chefes militares, corre a notícia do suicídio do Sub oficial enfermeiro da Marinha, Nicácio (NICK), que com dificuldade financeira, matou-se ingerindo uma quantidade de veneno. E não foi o último. Faleceu no final de setembro, dia 26, no QG da 5.ª RM - Curitiba, PR, o Cel MB R/1 (PTTC), Tsuyoshi Harada, Asp dez de 1974, nascido em 25/12/1050.

O Cel Harada suicidou-se no alojamento do quartel da RM no início do expediente, com um tiro na boca. Alguém procurou saber, por exemplo, as reais causas que levaram três oficiais generais ao suicídio, em menos de dois anos; no Haiti, Juiz de Fora e em Brasília? A história que veio à público não me convenceu. Seria humilhante para a instituição militar revelar que oficiais de alta patente se mataram por se verem em situação de extremo desespero, motivados por crises financeiras. Os nossos companheiros têm se matado para que as famílias possam usufruir de um pecúlio salvador!

Os chefes militares que estão em uma posição privilegiada, imunes a estes ’pequenos’ contratempos financeiros, pouco se lixam que a tropa ou velhos companheiros rastejem na porta de um banco implorando um empréstimo, muitas vezes negado em função da idade que não contempla um empréstimo consignado, a operação bancária em que o pagamento da dívida é descontado em folha de pagamento. O transtorno é generalizado.

A perda salarial acumulada já ultrapassa o percentual de 135 %. E daí? Dirão alguns. Militar tem que saber controlar as finanças e viver com o que ganha. O reajuste salarial quando sai, deixa de ser justo, pelas razões apresentadas pelo ex ministro da Defesa, Nelson Jobim. ‘Os militares pertencem à carreira de Estado, mas o efetivo é grande’, alegou o ministro.

A polícia de Brasília, as polícias rodoviária e federal que recebem da mesma fonte, o governo federal, não sofrem esta restrição, recebendo um delegado federal mais do que um general comandante de uma grande unidade, de um departamento, etc. Corrigir estas distorções não faz parte das preocupações de quem está no patamar da carreira, comandando uma Força.

Sabem porque um comandante do Exército, por exemplo, citando nominalmente o general Enzo Peri, não toma uma atitude pleiteando um aumento, por não querer se expor perante o governo. Faz-se de desentendido diante da roubalheira que grassa em todos nos níveis da administração pública. Não vê, não escuta, não fala!

Este senhor não difere em nada dos corruptos que comandam a nação. Veja-se o registro criminal de sua passagem pelo DEC e Instituto Militar de Engenharia. Quem tem o rabo preso não discute para não ser lembrado. Ele deveria ao menos ter um pouco de dignidade e pedir a exoneração do cargo. Mas repete o conselho do ex presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, o mais imoral e anti- ético mandatária da história republicana do país. Disse o chefe dos quarenta ladrões, assim apelidado por ex procurador da república: ‘O político tem que ter casco duro’, e resistir no cargo, sem pedir demissão!

Só vejo uma saída para tirar a tropa dessa situação de vexame. Invadir o gabinete do QG em Brasília, o ex Forte Apache, agora ‘pau de galinheiro’, destronado da Esplanada dos Ministérios e confinado nos fundos de uma favela qualquer do Distrito Federal; e arrastar pelo colarinho este comandante de merda, covarde, que está aí para enfeitar o cargo e ser esculachado pela presidente da república, que não admite que um oficial general adentre um elevador com a sua presença, ou assista a um desfile militar no mesmo palanque das autoridades civis. Ela é alérgica à presença de militar!

Os chefes militares por não se darem ao respeito passaram a ser tratados como uns cachorros. Não cães de estimação que são carregados no colo, e recebem todo o carinho!

Precisamos retomar o rumo dos acontecimentos, antes que seja irremediavelmente tarde! Quer um exemplo de como estamos dando um passo atrás? Uma ministra chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, uma garotinha mimada que à época da revolução de 1964 ainda não havia nascido, desfila pelos corredores do Congresso Nacional exigindo a aprovação de um Decreto de Lei, denominado Comissão Nacional da Verdade, com o intuito de repetir o que vem ocorrendo na Argentina, Chile e Uruguai, onde militares estão sendo presos, julgados e condenados a trinta anos e, muitos, à prisões perpétuas. A pelutância é tamanha que determinou ao governador do estado de São Paulo que mandasse a polícia militar retirar de seu site, na página da ROTA, a frase alusiva ao dia 31 de março de 1964. Os briosos policiais da ROTA acovardaram-se e cumpriram a ordem!

Atualmente uma ordinária qualquer pisa no pescoço das Forças Armadas e da Polícia Auxiliar. Não surge nenhum militar ou policial de brio para enfrentar esta manda-chuva de meia tigela. Os nossos bravos defensores da pátria medraram, e capitulam diante da idiossincrasia de qualquer ordinária que se travesti de autoridade e se julga mais importante do que organizações militares e policiais centenárias.

Os nossos militares e policiais do passado devem estar se contorcendo de raiva em suas sepulturas, envergonhados dos seus sucessores que medram covardemente diante de uma vadia qualquer!

O sonho dourado dos ex terroristas e ex guerrilheiros de plantão é colocar em prática o seu revanchismo odioso. Submeter ao vexame e execrar quantos se opuseram à marcha em direção a formação de uma república do proletariado. Os comandantes militares aprovaram a ideia, na suposição de que a comissão irá apenas fazer um registro dos acontecimentos que giraram nos anos 64/74. Entregam os companheiros de farda em uma bandeja de prata!

Se não lutarmos, dezenas de companheiros serão massacrados com o consentimento tácito dos nossos falsos líderes militares! ‘Não fizemos parte da Revolução!’ E lavam as mãos.

José Geraldo Pimentel é Capitão Reformado do Exército Brasileiro.

Postado pelo,(Lobo do Mar).

CPI do Cachoeira acabou em pizza. PT e PMDB fazem acordo e encerrarão os trabalhos para não serem investigados.


Por Cardoso Lira

O PT e o PMDB fizeram um acordo para encerrar a CPI do Cachoeira sem levar à frente investigações que poderiam elucidar o envolvimento de políticos no esquema do empresário Carlinhos Cachoeira. Os dois partidos, que comandam a comissão, temem ser atingidos pela continuidade das apurações da CPI -cujo trabalho será retomado hoje, após um mês paralisado por causa das eleições.
 
A Folha apurou que o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), já avisou ao partido que apresentará seu relatório final em duas semanas, como estipulado pelo calendário da comissão, mesmo que haja pedidos de prorrogação das apurações. O relatório não trará novidades ao que já foi investigado pela Polícia Federal nas operações Monte Carlo e Vegas, que focaram os negócios de Cachoeira, e não nos beneficiários de seus recursos, os quais a CPI se propôs inicialmente a identificar. 
A Folha apurou que o relator age afinado com o Palácio do Planalto, que prefere encerrar os trabalhos a expor o governo a riscos. O Planalto ficou preocupados com o depoimento à CPI de Luiz Antonio Pagot, ex-diretor do Dnit (órgão federal de estradas), que disse ter sido antiético um pedido feito a ele pela campanha de Dilma, em 2010, para listar arrecadadores entre empreiteiras. 
Mesmo o indiciamento de Perillo, dado como certo antes do recesso eleitoral, já não era ponto pacífico ontem. Para livrar o governador, o PSDB aceita deixar de pressionar pela prorrogação dos trabalhos. "Se teve acordo não me consultaram", disse o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), líder do partido.
O acordo entre petistas e peemedebistas deve ser o último de uma série de acertos que, ao longo dos trabalhos da comissão, buscaram blindar políticos e empresários. Para continuar os trabalhos, são necessárias as assinaturas de 171 deputados e 27 senadores. Se relatório final não for aprovado em duas semanas, os trabalhos serão encerrados sem conclusão. Hoje, o deputado federal Carlos Alberto Lereia (PSDB-GO), suspeito de ter recebido favores de Cachoeira, será ouvido pela comissão.(Texto da Folha de São Paulo)
 
Postado pelo Lobo do Mar

Supremo retoma votação do mensalão e pode decidir hoje quem será condenado: Dirceu ou o Brasil


Por Reinaldo Azevedo

O STF retoma hoje o julgamento do mensalão, e isso quer dizer, caras e caros, que haverá debate na VEJA.com tão logo termine a sessão. Pode ser uma terça-feira histórica: aquela em que José Dirceu, chamado pelo procurador-geral de “chefe da quadrilha”, será condenado por corrupção ativa. Também pode ser a do grande vexame — embora isso pareça pouco provável. Creio que o Supremo tem claro que milhões de brasileiros esperam que a Corte faça justiça, que é o contrário do justiçamento. O que pedem os homens de bem é a aplicação da lei para todos — não é pedir muito, convenham. Bastam mais dois votos, e Delúbio Soares estará condenado. Tudo indica que o placar será de dez a zero. Já recebeu quatro nesse sentido: Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber e Luiz Fux. Delúbio já afirmou que encara a condenação e até a eventual prisão como tarefas partidárias. Nem eu misturaria petismo e cadeia com tamanha naturalidade. Delúbio deve saber o que fala e por que fala…
O primeiro a votar nesta terça será Dias Toffoli, que já condenou alguns políticos por corrupção passiva. Tendo havido o passivo, o ministro deve considerar que houve um ativo. E certamente Marcos Valério não foi o único agente do conúbio criminoso. Se Toffoli condenou os corruptos passivos, não há como não ver em Delúbio um dos íncubos, não é mesmo?
A jurupoca vai piar (jurupoca não pia, mas eu não sou dono das expressões, hehe…) é com os dois Josés: o Genoino e o Dirceu, que estão a três votos da condenação. Ricardo Lewandowski os inocentou. Poderia ter se limitado a afirmar que não viu as provas materiais do crime — segundo ele, inexistem… Mas foi além: resolveu doutrinar o Tribunal, procurando jogar na lata do lixo duas balizas do direito: a teoria do domínio do fato e as chamadas provas indiciárias. Elas existem, como já escrevi aqui, justamente para que larápios não distorçam os corretos e prudentes fundamentos do chamado “garantismo”. Elas existem justamente porque os poderosos chefões não costumam deixar rastros evidentes do seu crime. Como a justiça tem de existir para os peixes grandes e pequenos — como já alertava Padre Vieira no Sermão de Santo Antônio aos Peixes, no fim do século 17 —, descartar esses dois fundamentos, como fez Lewandowski em seu voto de quinta-feira, corresponde a depredar não só o bom senso e o decoro, mas também o próprio direito. Nada há a esperar de quem nada se espera, não é? 
Mais três votos, e Dirceu e Genoino estarão condenados. O quarto não deve vir do voto de Dias Toffoli, que era nada menos do que subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil, de que o Zé era o titular, quando o escândalo veio à tona — antes, havia sido advogado do PT. Deixou a função logo depois do chefe, em julho de 2005. Em março 2007, Lula o nomeou advogado geral da União. Pouco mais de dois anos depois, em setembro de 2009, seu nome foi aprovado pelo Senado para a vaga no Supremo. Não deveria estar nesse julgamento, é evidente. Não porque tenha sido titular da AGU, mas porque ex-assessor de um dos réus — tendo, inclusive, atuado como advogado nas franjas do mensalão. O advogado de sua mulher, de que ele era sócio, teve mensaleiros como clientes. 
Depois de Toffoli, votam, pela ordem, os ministros Carmen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto. Celso deve deixar seu voto para amanhã porque não estará no tribunal nesta terça — sim, Britto pode se antecipar a ele se houver tempo. Há número suficiente para condenar Dirceu ainda hoje, mesmo sem o participação de Celso.
Dirceu e as massas
Dirceu já anunciou que pretende fazer amanhã um pronunciamento à cúpula do PT, afirmando que vai lutar — não sei o que isso significa — para não ir para a cadeia. É um procedimento curioso. Isso só faz algum sentido caso se considere que a Justiça brasileira não é um instrumento eficiente para julgar os crimes de que ele é acusado. Que instância Dirceu pretende opor à  máxima do Judiciário. Resposta: “o povo”! Como os estudantes que estudam e os trabalhadores que trabalham (e há milhões de que fazem as duas coisas) têm mais o que fazer, as “massas” do Zé não devem juntar mais do que alguns desocupados a soldo — a exemplo daqueles tais “artistas e intelectuais” que assinaram o manifesto enviado ao Supremo.
Todas as baixarias foram feitas para que este dia não chegasse. Mas chegou! O Supremo vai decidir quem será condenado: José Dirceu ou o país.

Postado pelo Lobo do Mar

O Dia do “Porco Fedorento”

Por Cardoso Lira





El odio como factor de lucha; el odio intransigente al enemigo, que impulsa más allá de las limitaciones naturales del ser humano y lo convierte en una efectiva, violenta, selectiva y fría máquina de matar. Nuestros soldados tienen que ser así; un pueblo sin odio no puede triunfar sobre un enemigo brutal. Hay que llevar la guerra hasta donde el enemigo la lleve: a su casa, a sus lugares de diversión; hacerla total.
(Ernesto Guevara de la Serna)



Por Hiram Reis e Silva

Nas minhas idas e vindas pelo pampa gaúcho vou escutando e me emocionando com a música nativista interpretada pelos melhores cantores e compositores de minha augusta terra gaúcha. Considero como um dos melhores intérpretes latinos o cantor e compositor Dante Ramon Ledesma, tenho todos os seus CDs, mas tenho restrição a um deles que trás no seu repertório “Memorias del Che”. Logo que se iniciam os primeiros acordes sou obrigado a passar para a faixa seguinte.

Enaltecer figuras cruéis que escreveram com páginas de sangue a história de um povo violentam minha alma missioneira e prefiro ouvir outras composições do autor muito mais belas e que não foram, como esta, produzida com propósitos meramente políticos para atrair multidões acéfalas. Quando vejo jovens rebeldes “sem causa e sem propósito” ostentando em suas camisetas a carranca do “Chancho” argentino minhas entranhas revolvem-se. Conhecessem eles a força dos símbolos, sejam do bem ou do mal, livrar-se-iam imediatamente deste que só lembra o terror, a morte e a desesperança embora os teóricos de esquerda tenha feito de tudo para emprestar-lhe alguma virtude.


Memorias del Che

(Dante Ramon Ledesma)

http://letras.mus.br/dante-ramon-ledesma/1491461/

Caia el mes de octubre, sobre tierra Boliviana.
Llorava la mañana sobre su balcón,
también llorava el hombre que
lucho junto a su vida,
por el pan de cada dia, que aquel dia le faltó.
Sonaran las metrallas, alguien grita Ernesto,
su cuerpo fue en silencio, que se apagó en la ciudad.
Cuando el débil enimigo, cortó su pulgar derecho,
pero comprobó con su muerte, al Che Guevara podrian capturar.

Adiós hermano mio,
adiós hermano Ernesto
que lloro y al pueblo, el que te ayudó a luchar!
Cuando se abren las puertas del país Americano,
seremos hermanos, con una misma libertad.

Cuando se abren las puertas del país Americano,
seremos hermanos, con una misma libertad.
libertad Libertad!

O Diário do “Chancho”

http://www.youtube.com/watch?v=BNvWlJmbw-g

Acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre .32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no (lobo) temporal direito. Ele arquejou um pouco e estava morto. Ao tratar de retirar seus pertences, não consegui soltar o relógio. (Che Guevara)

Enaltecido pela esquerda festiva e alienada a quem a democracia só é boa enquanto atende aos seus interesses, o “Porco Fedorento” buscava inspiração nas carnificinas que patrocinava como um verdadeiro “Anjo da morte”. O Diário de Che Guevara é preciso, o decantado herói das esquerdas e dos jovens rebeldes sem causa assassinava sem piedade e roubava suas vítimas.

O Porco “Che Guevara”

Ernesto Guevara Lynch de la Serna, filho de Ernesto Guevara Lynch e Célia de la Serna, conhecido por Che Guevara ou El Che, nasceu em Rosário, Argentina, no dia 14 de maio de 1928, embora em sua certidão esteja registrado como 14 de junho. Em 1955, juntou-se aos revolucionários liderados por Fidel Castro, no México, onde foi adestrado nas técnicas de guerrilha. No ano seguinte, participou do contingente de revolucionários que desembarcou em Cuba. El Che chegou a Havana em 1959 já como um mito. Fidel, imediatamente, o designou para chefiar “La Cabaña”.


El Carnicero de La Cabaña

Jamais se saberá, exatamente, o número de execuções levadas a cabo durante o período revolucionário. María Werlau, Diretora Executiva do Arquivo Cubano, afirmou: “No lo sé, cien mil... doscientos mil ...”. Como procurador-geral, El Che comandou a “Prisão Fortaleza de San Carlos de La Cabaña”, onde, somente nos primeiros meses da revolução, ocorreram 120 fuzilamentos. Che considerava que: “As execuções são uma necessidade para o Povo de Cuba, e um dever imposto por esse mesmo Povo”.

El Che nunca trató de ocultar su crueldad, por el contrario, entre más se le pedía compasión más él se mostraba cruel. El estaba completamente dedicado a su utopía. La revolución le exigía que hubiera muertos, él mataba; ella le pedía que mintiera, él mentía. En La Cabaña, cuando las familias iban a visitar a sus parientes, Guevara, en el colmo del sadismo, llegaba a exigirles que pasaran delante del paredón manchado de sangre fresca.


(Padre Javier Arzuaga, Ex-Capelão da Cabaña)


El Che comandava os fuzilamentos no “paredão”, sendo conhecido, por isso, pelo codinome de “el carnicero de la cabaña”. Dirigiu pessoalmente os processos contra os representantes do regime deposto, condenando à morte mais de 4.000 pessoas. Na “Cabaña”, havia inimigos políticos e inocentes, mas Che mandava executar a todos. Seu lema era: “Ante la duda, mata”, lema que chegou a aplicar, inclusive, a antigos companheiros de armas.


Guanahacabibes: Campo de Trabalhos Forçados

Che foi o idealizador do primeiro acampamento de trabalhos forçados, em Guanahacabibes, Cuba ocidental, em 1960. Che dizia: à Guanahacabibes são mandadas as pessoas que não devem ir para a prisão. As pessoas que tenham cometido faltas à moral revolucionária. É um trabalho duro, não um trabalho bestial.

Guanahacabibes foi o precursor do confinamento sistemático, a partir de 1965 na província de Camagüey, de dissidentes, homossexuais, católicos, testemunhas de Jeová e outras “escórias”, como eram considerados pelos revolucionários. Os “desadaptados” eram transportados para os campos de concentração que tinham como modelo Guanahacabibes onde, via de regra, eram mortos, violentados ou mutilados.

As faces de CHE

Alberto Korda imortalizou em 5 de março de 1960, na sua foto mais famosa, o rosto de Che. Sua aparência, de 1956 a 1964, mudou tanto quanto seu nome. Foi conhecido como Ernestito, Teté, Pelao, Chancho, Fuser, Furibundo, Serna, Martín Fierro, Franco-atirador e outros tantos que adotou antes de chegar à Guatemala, onde o cubano Antonio Ñico López o batizou de “Che”.

Fidel Castro enviou Luis García Gutiérrez “Fisín” a Praga, onde Che se encontrava, e o dentista alterou o rosto de Che fazendo uso de próteses dentárias. As mudanças fisionômicas foram tais que nem mesmo os homens que tinham lutado com Guevara em Cuba e seus filhos, então muito pequenos, o reconheceram. Che usava lentes, ligeiramente obeso, cabeça raspada, uma figura diversa do Guevara que conheciam. Os registros de seu diário de 12 de novembro de 1966 afirmam:

Meu cabelo está crescendo, apesar de muito ralo, e as mechas que se tornaram loiras, começam a desaparecer; me nasce a barba. Dentro de poucos meses, voltarei a ser eu.

Con su Muerte, Murió el Hombre y Nació la Farsa

Se evoca siempre su trágico final, asesinado cuando ya se había rendido, después de fracasar en un intento guerrillero que lo llevó hasta las selvas bolivianas al frente de un puñado de hombres. (Carlos Sabino)

Sob o comando de Guevara, 49 jovens inexperientes recrutas, que haviam sido mobilizados para expulsar os invasores cubanos, foram emboscados e mortos. “Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto”, gritou um guerrilheiro maltrapilho e imundo nos confins da Bolívia no dia 8 de outubro de 1967. Frase que seus admiradores e biógrafos fazem questão de esquecer, pois o covarde pedido de misericórdia não combinava com a imagem por eles forjada.

Che foi executado pelos militares bolivianos em La Higuera em 9 de Outubro de 1967. A partir de sua morte, sua imagem foi lapidada apresentando-o como um mártir, idealista, cheio de virtudes, defensor dos fracos e oprimidos. Seus companheiros o chamavam de “el chancho”, o porco, porque não gostava de banho e “tinha cheiro de rim fervido”.

Hiram Reis e Silva é Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva é Pesquisador do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA); Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS); Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil - RS (AHIMTB - RS); Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS); Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional.
 
Postado pelo Lobo do Mar