quinta-feira, 6 de maio de 2010

O abominável Molusco, intervém e mantém filho do amigo Tuma no governo, apesar das ligações com acusado de chefiar máfia chinesa




Por Jorge Serrão

Apesar do suposto envolvimento de Romeu Tuma Júnior com Li Kwok Kwen, preso pela Polícia Federal em São Paulo por contrabando e imigração ilegal, o filho do senador Tuma permanece no cargo de secretário nacional de Justiça. A decisão foi do ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, depois de uma longa reunião com Tuma. Claro, teve o aval do chefão Lula da Silva, grande amigo do pai de Tuma, desde os tempos em que um liderava greves no ABC e o outro comandava o setor de inteligência do DOPS, nos tempos em que os generais presidiram o Brasil.

Lula ontem destacou que era preciso investigar de forma democrática as denúncias contra o secretário para que não fossem tomadas decisões precipitadas, como a de exonerá-lo do cargo. Lula já tinha salvo o filho de Tuma com seu veredicto, antes da reunião com o ministro da Justiça: “ um homem que tem uma folha de serviço prestada a esse país. Se tem alguma denúncia contra ele, a única coisa que temos que fazer, antes de precipitarmos decisões, é investigar da forma mais democrática possível, dando a ele a oportunidade de se defender”.

Ontem, Romeu Tuma Júnior se recusou a dar explicações sobre supostas ligações dele com Li Kwok Kwen. O secretário Nacional de Justiça chegou a convocar uma coletiva, mas depois de deixar os jornalistas esperando por mais de duas horas, alegou que não poderia falar nada sobre o assunto porque não teve acesso ao inquérito da Polícia Federal. O caso tramita na 3ª Vara da Justiça Federal em São Paulo. Tuma não consta na lista dos denunciados, embora, no dia e na hora em que foi preso, o chinês tenha telefonado para Tuma Filho – conforme conteúdo de conversa interceptada pela Polícia Federal, revelada pelo jornal Estado de S. Paulo.

COMENTO

Bem amigos, pela lógica do corrupto, abominável e nocivo governo petralha, seria mesmo surpresa se o novo integrante da turma, o Tuma Júnior fosse tirado do cargo apenas por este simples “probleminha” de relacionamento, não é mesmo? Um a mais ou a menos não vai fazer diferença, Certo?

Já nos bastidores da inteligência da Polícia Federal, a ação política para manter o elemento no cargo ganhou um apelido no mímimo irônico: "Operação Boi na Linha". É isso aí, só mais um gângster, ainda vão aparecer muitos, com certeza.

A física nos diz que força e resistência, são duas vertentes poderosas, certo? No caso desta super facção criminosa dos petralhas e do primeiro bandido da República, acrescenta-se aí: super "gatunos" poderosos e criminosos que estão no poder e muito dinheiro público. Aí realmente não tem prá ninguém, está realmente tudo dominado.
Só votando certo poderemos mudar esse quadro lastimável e caótico. Não vamos mais eleger bandidos, que só pensam em cometer crimes e locupletar-se do erário público.