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Por Jorge Serrão
Apesar do suposto envolvimento de Romeu Tuma Júnior com Li Kwok Kwen, preso pela Polícia Federal em São Paulo por contrabando e imigração ilegal, o filho do senador Tuma permanece no cargo de secretário nacional de Justiça. A decisão foi do ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, depois de uma longa reunião com Tuma. Claro, teve o aval do chefão Lula da Silva, grande amigo do pai de Tuma, desde os tempos em que um liderava greves no ABC e o outro comandava o setor de inteligência do DOPS, nos tempos em que os generais presidiram o Brasil.
Lula ontem destacou que era preciso investigar de forma democrática as denúncias contra o secretário para que não fossem tomadas decisões precipitadas, como a de exonerá-lo do cargo. Lula já tinha salvo o filho de Tuma com seu veredicto, antes da reunião com o ministro da Justiça: “ um homem que tem uma folha de serviço prestada a esse país. Se tem alguma denúncia contra ele, a única coisa que temos que fazer, antes de precipitarmos decisões, é investigar da forma mais democrática possível, dando a ele a oportunidade de se defender”.
Ontem, Romeu Tuma Júnior se recusou a dar explicações sobre supostas ligações dele com Li Kwok Kwen. O secretário Nacional de Justiça chegou a convocar uma coletiva, mas depois de deixar os jornalistas esperando por mais de duas horas, alegou que não poderia falar nada sobre o assunto porque não teve acesso ao inquérito da Polícia Federal. O caso tramita na 3ª Vara da Justiça Federal em São Paulo. Tuma não consta na lista dos denunciados, embora, no dia e na hora em que foi preso, o chinês tenha telefonado para Tuma Filho – conforme conteúdo de conversa interceptada pela Polícia Federal, revelada pelo jornal Estado de S. Paulo.
COMENTO
Bem amigos, pela lógica do corrupto, abominável e nocivo governo petralha, seria mesmo surpresa se o novo integrante da turma, o Tuma Júnior fosse tirado do cargo apenas por este simples “probleminha” de relacionamento, não é mesmo? Um a mais ou a menos não vai fazer diferença, Certo?
Já nos bastidores da inteligência da Polícia Federal, a ação política para manter o elemento no cargo ganhou um apelido no mímimo irônico: "Operação Boi na Linha". É isso aí, só mais um gângster, ainda vão aparecer muitos, com certeza.
A física nos diz que força e resistência, são duas vertentes poderosas, certo? No caso desta super facção criminosa dos petralhas e do primeiro bandido da República, acrescenta-se aí: super "gatunos" poderosos e criminosos que estão no poder e muito dinheiro público. Aí realmente não tem prá ninguém, está realmente tudo dominado.
Só votando certo poderemos mudar esse quadro lastimável e caótico. Não vamos mais eleger bandidos, que só pensam em cometer crimes e locupletar-se do erário público.