quinta-feira, 22 de março de 2012

Jair Bolsonaro

Crise demonstra que Dilma ainda não existe. E, sem Lula, quem não existe é o PT

Por Cardoso Lira

 "Nenhum homem morrerá por afirmação de suas atitudes". (Nietzche)  


"Uma nação capitaneada por, guerrilheiros, bandidos, revanchistas e corruptos, que no passado cometeram tantas atrocidades, não pode atracar num porto seguro" (Cardoso Lira). 


Números oficiais confirmam que governos Lula e Dilma gastaram ainda menos que FHC em Defesa Nacional


Por Jorge Serrão

Os números das gestões Lula da Silva e Dilma Rousseff confirmam que a gestão petista do Foro de São Paulo cumpre fielmente seu papel de enfraquecer as Forças Armadas. No primeiro ano de Dilma, investiu-se apenas 1,51% do PIB na área de Defesa. Um estudo do economista Ricardo Bergamini constatou uma queda real de 12,72%, em relação ao PIB, na comparação com o governo FHC – que também desprestigiou a área militar.

O professor Bergamini denuncia a brutal queda de gastos com Defesa desde a metade da década de 90 – o que reflete o sucateamento do Exército, Marinha e Aeronáutica, comprometendo diretamente a soberania brasileira. Investia-se 1,73% do PIB em Defesa no governo FHC (1995/2002). O percentual caiu para 1,55% do PIB no período do governo Lula (2003/2010). A Queda real em relação ao PIB foi de 10,40%.

Em meio ao desprestígio orçamentário, para tentar conter os efeitos diretos de uma crise literalmente generalizada de insatisfação na área militar, o governo volta a propagandear, nos bastidores da caserna, com o factóide dos reajustes salariais. Alguns generais já foram escalados para espalhar, entre oficiais e sargentos, que o comandante do Exército, Enzo Peri, teria aproveitado uma reunião com generais da ativa e da reserva para prometer que, ainda este ano, haveria “melhoria nos salários”. Na versão propagandeada, o comandante Enzo teria se referido até a um “estudo pronto” para implementar o reajuste no momento oportuno.
Comento

Revanchismo,         falsas       premissas,    iniquidades          administrativas,  sapiências tulúricas, corrupção ativa e passiva, formação    de quadrilha ou  bando,  apropriação indébita e peculato, este é  jeito     desta     organização criminosa,               desta horda  de   malfazejos,       malfeitores,      ignóbeis, repugnantes,  pragmáticos,       amaldiçoados,     comunistas e bandidos que se encontram   no poder da República, governar  nosso país.         Ou  seria  o   país   dos petralhas?




"O Aviltamento do Marxismo pelos oportunistas e corruptos que estão no poder da República. Nestas premissas nenhum político farsante escapará da vala comum reservada aos bandidos e falsificadores da história". (Cardoso Lira).
Por Reinaldo Azevedo

Alguém andou soprando maus conselhos aos ouvidos da presidente Dilma Rousseff: “Mande bala, Soberana; não dê bola pra esse pessoal do Congresso, não, um bando de fisiológicos! Todos curtidos na cultura do toma lá da cá, sem ideologia, sem valor, que jamais pensam no bem comum!”
E a Soberana esqueceu, então, as juras de amor que havia feito justamente a esses que passaram a ser demonizados por parte ao menos da turma que a cerca. Atenção, hein: não é que muitos ali não mereçam… Há gente que não vale mesmo um tostão furado! Mas foi a eles que Dilma apelou para vencer as eleições, não? Foi quando conquistou essa turma que o petismo, lá atrás, constituiu a maioria necessária para vencer a eleição. Ou alguém já esqueceu que parte do PMDB, em 2002, debandou da candidatura Serra, migrando pra Lula?
Se vocês procurarem, encontrarão um discurso em que o Apedeuta se jactava, justamente diante de peemedebistas, de ser muito diferente de FHC; com um petista no poder, sugeria, era pedir e levar! O lulo-petismo — e a eleição de Dilma fez parte desse pacote — alçou o modo peemedebista de fazer política à condição de coisa sublime. Lula era o arquiteto desse arranjo.
“Mas me diga, Reinaldo, Dilma faz mal em querer moralizar?” Vênia máxima, “moralizar exatamente o quê?” A presidente diga qual é o pleito ilegítimo da tal “base aliada”, que não fizesse parte do pacote, e eu, então, teria condições de responder. Por enquanto, o que se tem é certo conversê dos que advogam a existência de um “jeito Dilma de governar”, segundo o qual ela não condescenderia com práticas danosas para a República. Quais “práticas danosas”? Eu, até agora, não entendi, por exemplo, o sentido da ida de Marcelo Crivella (PRB) para o Ministério da Pesca, por exemplo. A ação faz parte do pacote moralizante da presidente ou foi só um ato de vontade? Até agora, o máximo que deu para saber é que ele pretende aprender a botar minhoca no anzol (uma metáfora, Pedrinho…).
Lula, com efeito, sabia fazer mais agrados à tal base aliada e coisa e tal, mas isso certamente tem menos peso do que o fato de que ele estava com o caixa mais gordo para gastar, o que é sempre uma farra, dada a forma como o estado brasileiro é loteado entre os partidos. Com a grana curta, a receita desandou. Mas não se deve menosprezar o fator “incompetência”, não. A forma como Dilma substituiu os líderes na Câmara e no Senado era evidência de que estava sob a influência de um mau conselho. Apontei isso aqui — apenas por amor à lógica. Se a base lhe tinha mandado um pequeno recado com a recusa de um nome para uma agência reguladora, cumpria ver até que ponto não tinha condições objetivas de dar um recado mais duro. E tinha.
TrapalhõesQue o governo reúna hoje um bom grupo de trapalhões, isso é inegável. O episódio da liberação da venda de bebida alcoólica nos estádios o prova mais do que qualquer outra coisa. Há tempos não se via algo semelhante. Mas nem mesmo aquela que parecia ser a solução — uma estupenda manifestação de covardia — bastou.
O governo anda um tanto descolado da realidade. Hoje, antes da derrota sofrida na Câmara, Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e homem mais importante no PT depois de Lula, previa um dia tranquilo. Pois é…
Essa crise tem nomes: “Lula e Dilma”. Certa feita, em 2010, o então presidente da República afirmou que, pela primeira vez desde 1989, a urna não traria o seu nome entre os postulantes à Presidência da República — evidência de que o PT não se renovava, não é? E emendou que, onde se leria “Dilma”, dever-se-ia ler “Lula”. Ocorre que ela, como se vê, definitivamente, não é ele. A rigor, ela ainda não é nem mesmo “Dilma”, como personalidade política autônoma e capaz de liderar o processo político. Vai ser algum dia?
Torço para que o indivíduo Lula se recupere — há quem não acredite nisso, claro! Paciência! Quem me conhece sabe que falo a sério. Minha torcida tem um aspecto humano, nada instrumental. Os petistas, no entanto, sem prejuízo de eventualmente compartilharem desse sentimento altruísta, têm motivos pragmáticos, muito oportunistas, para ansiar pela volta do seu líder.
Sem Lula, o PT, definitivamente, não existe.
PS: Os fazedores de notícia do Planalto já espalham que novas pesquisas indicam      que      a popularidade de Dilma aumentou: estaria sendo vista como aquela que, depois de combater a corrupção, combate também a fisiologia. Já escrevi a respeito. Se os “dilmistas” acham   que esse tipo de proselitismo é um bom caminho, dou a maior força, hehe. Noto, até em   benefício da governanta, que Lula sempre usou a sua popularidade contra a oposição. Se alguém   acha uma boa idéia usá-la contra os aliados, só me resta dizer: “Vá em frente, Soberana!


Postado  pelo  Lobo do Mar