sábado, 2 de novembro de 2013




Um Paradoxo, Jefferson, o delator do Mensalão, pode ser o primeiro mensaleiro preso.

O PT é uma organização criminosa, orientada por bandidos intelectuais que estudam e não trabalham, formado por militantes imbecis que trabalham e não estudam, comandado por sindicalistas corruptos que não trabalham e nem estudam e são apoiados por eleitores idiotas e estúpidos que trabalham prá burro e não tem dinheiro para estudar.

O Supremo Tribunal Federal deve encerrar em duas sessões, nos dias 13 e 14 deste mês, a análise de parte dos recursos apresentados pelos réus do mensalão e expedir os primeiros mandados de prisão contra condenados. Caso rejeite os recursos --conhecidos como embargos declaratórios-- 13 réus, entre eles o delator do esquema, Roberto Jefferson (PTB-RJ), e os deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), começarão a cumprir suas penas, os três em regime semiaberto.
De acordo com ministros do STF ouvidos pela Folha, o julgamento do segundo lote de recursos não deve se alongar pois grande parte do material repete argumentos já rejeitados na análise do primeiro lote. Apesar do julgamento dos recursos nos dias 13 e 14, o processo continuará para 12 réus, entre eles o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o operador do esquema, Marcos Valério. Eles têm direito a um outro tipo de recurso, conhecido como embargo infringente, que poderá resultar na reversão da condenação em parte dos crimes. O julgamento deste tipo de recurso, no entanto, só será realizado no ano que vem.(Folha de São Paulo).


O Pensador Coletivo

Segue o primeiro parágrafo da coluna de Demétrio Magnoli na Folha de hoje.
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Você sabe o que é MAV? Inventada no 4º Congresso do PT, em 2011, a sigla significa Militância em Ambientes Virtuais. São núcleos de militantes treinados para operar na internet, em publicações e redes sociais, segundo orientações partidárias. A ordem é fabricar correntes volumosas de opinião articuladas em torno dos assuntos do momento. Um centro político define pautas, escolhe alvos e escreve uma coleção de frases básicas. Os militantes as difundem, com variações pequenas, multiplicando suas vozes pela produção em massa de pseudônimos. No fim do arco-íris, um Pensador Coletivo fala a mesma coisa em todos os lugares, fazendo-se passar por multidões de indivíduos anônimos. Você pode não saber o que é MAV, mas ele conversa com você todos os dias.
O Pensador Coletivo se preocupa imensamente com a crítica ao governo. Os sistemas políticos pluralistas estão sustentados pelo elogio da dissonância: a crítica é benéfica para o governo porque descortina problemas que não seriam enxergados num regime monolítico. O Pensador Coletivo não concorda com esse princípio democrático: seu imperativo é rebater a crítica imediatamente, evitando que o vírus da dúvida se espalhe pelo tecido social. Uma tática preferencial é acusar o crítico de estar a serviço de interesses de malévolos terceiros: um partido adversário, “a mídia”, “a burguesia”, os EUA ou tudo isso junto. É que, por sua própria natureza, o Pensador Coletivo não crê na hipótese de existência da opinião individual.



Construtora confirma pagamento de propina a servidores presos em SP

Por Maro Cesar Carvalho, na Folha Online:

Um diretor de construções da Brookfield, incorporadora citada nas investigações sobre pagamento de propina para liberar imóveis novos, confirmou hoje de manhã que pagou propina ao grupo de servidores da Prefeitura de São Paulo presos na última quarta-feira. O valor pago aos fiscais foi de R$ 4.124.658,22 para liberar 20 empreendimentos do pagamento do valor total do ISS (Imposto sobre Serviços). Os servidores cobravam comissões para que os empreendedores pagassem menos ISS. A quitação desse imposto é essencial para a obtenção do habite-se, a autorização oficial para o imóvel ser ocupado. O dinheiro da Brookfield foi transferido para a empresa de um dos fiscais envolvidos, Luis Alexandre Cardoso Magalhães.
A Brookfield confessou o pagamento diante das provas apresentadas pelo promotor Roberto Bodini. Ele já conseguira na Justiça a quebra de sigilo da empresa do fiscal na qual constavam transferências de empresas controladas pela Brookfield. Em um dos casos houve pagamento em dinheiro vivo, segundo o depoimento do diretor da Brookfield.

Postado pelo Lobo do Mar