quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A Profecia


http://youtu.be/iP0SdSx7x0s

Calígula dava ordens à Lua e lhe fazia ameaças; Lula redesenha a Terra. Ou: O Apedeuta, como Saturno, decidiu engolir a própria cria

Por Reinaldo Azevedo

É Saturno engolindo uma de suas crias, na versão terrificante de Goya. Por que está aqui? Vamos lá.
Lula é um logólatra. Mas não é fissurado num “logos” qualquer. Ele também é um “lulólatra”. É apaixonado pelo som da própria voz. Às vezes, a gente nota, ele se deixa encantar pela complexidade do próprio pensamento, que alcança sempre altitudes ignotas. Foi assim, por exemplo, quando refletiu sobre a conveniência de a Terra ser quadrada, não redonda. Vale a pena rever.
Num programa da VEJA.com, lembrei essa diatribe astrometafísica de Lula e uma outra frase sua não menos sensacional, quando demonstrou certa invejinha de Dilma porque ela teria tido a sorte de suceder a alguém como ele…
Já identifiquei a doença de Lula, que o citado Freud não teve tempo de diagnosticar. É a SIPP (Síndrome da Inveja do Próprio Pênis). Lula se ama de tal sorte que adoraria ser… Lula, como Narciso que mergulha em busca da própria imagem. Certos governantes têm dessas coisas.
Lembrei aqui certa feita como Suetônio caracterizou o imperador Calígula em “Os Doze Césares”. Leiam um trechinho que traduzi (em azul). Vale a pena: (…) Mas lhe disseram que era superior a todos os príncipes e reis da Terra, e então começou a atribuir a si mesmo a divina majestade. Fez trazer da Grécia as estátuas dos deuses mais famosos (…) entre elas a de Júpiter Olímpico, da qual cortou a cabeça para substituir pela sua própria. Estendeu até o Fórum uma ala de seu palácio e transformou o templo de Castor e Pólux num pátio, sentando entre os dois irmãos, oferecendo-se à adoração da multidão. Alguns o saudavam como Júpiter Latino. Teve, para a sua divinização, o seu próprio templo, sacerdotes e as oferendas mais raras. Nesse templo, podia-se contemplar sua estátua de ouro (…). As vítimas sacrificadas a este deus eram flamingos, pavões, codornas, galinhas da Numídia, galinhas d’angola, faisões — a cada dia uma espécie diferente. À noite, quando a Lua estava cheia, ele a convidava a vir receber o seu abraço e a compartilhar seu leito. Durante o dia, mantinha conversações secretas com Júpiter Capitolino, falando-lhe algumas vezes ao ouvido (…). Em outras, falava ao deus com arrogância e em voz alta. Certa vez, ouviram-no dizer a Júpiter em tom de ameaça: “Prove o seu poder ou tema o meu!” (…)
Como não ver, assim, o ímpeto de Calígula no homem que resolve meter os pés na porta do governo e roubar da presidente a coordenação política? Cortou a cabeça dela; pôs a dele no lugar. Ele é assim.
60 dias calado
Pois é… O ególatra, logólatra e lulólatra, desta feita, está mudo — mas não parado. Há 60 dias, observa Jean-Philip Struck na  VEJA.com não diz uma palavra sobre o Rosegate, por exemplo, aquele rumoroso caso que pôs Rosemary Nóvoa Noronha, a sua “amiga íntima”, no centro de um azeitado esquema de corrupção instalado na… Presidência da República. Não fala a respeito, mas tem ouvido muito, especialmente no ambiente doméstico, o que é compreensível.
O homem que já fez digressões sobre as vantagens de a Terra ser um quadrilátero se dedica agora a criar um novo regime político no Brasil: o “Lulismo Mitigado”. Ele até topa dividir o poder com Dilma: ela fica com a parte chata — ver se o governo desempaca —, e ele, com a coordenação política. Lula não gosta mais da criatura que gerou e decidiu, como Saturno, engoli-la. Como no mito, teme que que surja alguém mais forte que ele. Haverá alguém de peito para fazê-lo engolir uma pedra? Não sei.
Uma coisa é evidente e certa: Lula decidiu tomar à força o governo de Dilma Rousseff. Deixa claro, assim, que nem mesmo a legitimidade popular que ela tem — eleita que foi — e que pode ser referendada pelo povo, se reeleita, supera a autoridade natural daquele que, a exemplo de Calígula, se sente com força para interferir nas esferas celestes.
Lula deixa claro, assim, o apreço que tem pelo mandato popular. Convenham: isso não é estranho à sua trajetória. Passou 16 anos — oito como oposição e oito como governo — tentando destruir a reputação de FHC, que tinha sido, afinal, eleito pelo povo.
Saturno, como carcará, pega, mata e come.

Postado pelo Lobo do Mar

O caminho aberto para o anarquismo





Por Ronaldo Fontes

A parcela ordeira do Povo brasileiro, assiste perplexa e sem compreender, ao processo de corrosão do tecido social, com a destruição de parâmetros da legalidade e cidadania. A impunidade ou a desistência deliberada de punições associam o crime ao exercício da autoridade. É o que se denomina crime organizado.

A resultante desta equação sórdida é a anomia, quando um número elevado e crescente de violações de normas são conhecidas, relatadas, mas não são punidas. As normas reguladoras do comportamento social a cada dia perdem sua validade.

Se o mundo mudou, as normas também sofreram mutações e devem ser acompanhadas, mas há uma grande diferença entre as mudanças necessárias e processos de decomposição.

O cidadão de bem, cumpridor de seus deveres, é extorquido por impostos cada vez mais elevados, assaltado nas vias públicas por radares–pedágios o que o impele a atitudes inadequadas para se proteger. A destruição da indústria nacional. A falência dos serviços de saúde, pais de família sendo assassinados nas ruas, mais mortes que qualquer exército em guerra e as incontáveis situações conflitantes do cotidiano pelas quais passam as famílias brasileiras. Junte-se a isso o acesso negado à informação.

O País está sendo vitima de ataque em todas as suas expressões, impedido de continuar seu trajeto de desenvolvimento para tornar-se uma Nação Soberana.

O trabalho das ONG’S internacionais e nacionais está dividindo o território através das reservas florestais e indígenas, promovendo a luta de classes próprias da doutrina comunista para tomar o poder, evoluindo para manifestações individuais e de grupos de agressão social.

Políticos e pseudo-intelectuais, induzem os jovens às drogas , ao aborto e ao hedonismo, com argumentos sofistas de normalidade. Iludem as classes menos favorecidas com promessas demagógicas ao invés de promoverem o desenvolvimento através de estratégias regionais com participação pública nas decisões.

Introduzem políticas educacionais que premiam a mediocridade e o ócio. Oferecem cotas em escolas públicas não aos pobres e dedicados, mas demagogicamente através da cor da pele. Promovem a extorsão da classe produtiva e ordeira. De onde provém esse ataque?

De várias entidades transnacionais que, defendendo seus interesses em um país rico como o Brasil, corrompem a juventude, a mídia, intelectuais orgânicos líderes em suas instituições e principalmente políticos e entidades governamentais - que são empregados para facilitar o processo de dominação econômico-social.

Portanto, hoje não há oposição aos governos auto-denominados “democráticos”.

Que futuro esperamos para nossos filhos e netos?


Postado pelo Lobo do Mar