sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ex-preso político na Comissão da Verdade “não dá certo”, diz Genoino

Por Nathalia Passarinho:

O assessor especial do Ministério da Defesa, José Genoino, afirmou nesta sexta-feira (18) que ex-presos políticos não devem integrar a Comissão da Verdade, que será criada para apurar violações aos direitos humanos entre 1946 e 1988 - período que inclui a ditadura militar. Segundo ele, escolher alguém que foi torturado durante o regime militar poderá dar margem a questionamentos sobre a imparcialidade da comissão. “Colocar ex-preso político não dá certo. Você não pode dar pretexto, porque se coloca alguém de um lado, o outro vai pedir. Se coloca um preso político, vão pedir para colocar quem prendeu”, afirmou após cerimônia de sanção do projeto que cria a comissão.

Genoino, que foi preso e torturado durante da ditadura, defendeu ainda que a presidente Dilma Rousseff não escolha representantes de entidade nem acolha indicações de ministros. “Não pode ter representante de indicação de ministério, senão vira uma colcha de retalhos. Você também não pode colocar representante de entidade, porque ele vai acabar representando a entidade”, disse.

Para o assessor especial do Ministério da Defesa, o grupo que será responsável por investigar crimes políticos não pode ser um “mero ajuntamento de pessoas”. “A comissão não é um ajuste de contas, é um ajuste de contas com o futuro. Se você ideologizar e dividir, você sacrifica o objetivo principal, que o direito à memória e não julgar A, B ou C”, disse. Segundo Genoino, a Comissão da Verdade deve iniciar a atuação já no início de 2012. “A presidente tem que escolher os nomes com calma. Deve terminar este ano [sem ser instalada] e começar a funcionar a no início do ano que vem”, disse.

A Comissão da Verdade será composta por sete membros indicados por Dilma Rousseff. Segundo o texto da lei, eles deverão ser “de nacionalidade brasileira, designados pelo Presidente da República, com base em critérios como o da pluralidade, reconhecimento de idoneidade e de conduta ética e por defesa da democracia, da institucionalidade constitucional e dos direitos humanos”.

Comento

Muito bem,deixa estar e aí está, é muito mais sensato, já que se fez a tal “comissão”, com esse nome absurdamente estúpido e pretensioso. “Comissão da Verdade” regulada pelo estado e pelo governo corrupto do PT, é sempre algo suspeito, mas vá lá. Lembro, sendo absolutamente rigoroso com a fala de Genoino, que não se deve mesmo colocar ex-preso político nesta tal e abominável comissão, ele está certo, mas não apenas porque isso daria “pretexto ao outro lado”. É porque ficaria caracterizada muito mais uma mega revanche do que uma conciliação. Todo mundo sabe que a nossa comissão, à diferença daquela liderada por Desmond Tutu, na África do Sul, vai apontar os crimes cometidos apenas por um dos lados, certo?

As ratazanas vermelhas, os bandidos petralhas e os esquerdistas abomináveis eram só vítimas, e o Regime Militar, só algoz. Falta agora só preencher essa digamos 'narrativa fantasiosa", com alguns personagens.

Esta na verdade é a Comissão da Mentira é isto: um grupo de nocivos, sujos narcoguerrilheiros malditos e corruptos, que na década de 60, em busca de personagens para dar curso a um roteiro que já está escrito na história.

Nunca antes na história deste país, houve um revanchismo tão exacerbado com as Forças Armadas e com os militares, como agora.

"O futuro cobrará justiça daqueles que tentaram falsificar a própria história".(Cardoso Lira)

Dilma rende-se à corrupção e o abominável estúpido Carlos Roberto Lupi fica.

Desafiada por um racha no PDT, a presidente Dilma Rousseff concedeu sobrevida de tempo indeterminado ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ao detectar um movimento para torná-la refém da ala do PDT que quer derrubar o ministro e ocupar sua cadeira, Dilma resolveu pôr um freio de arrumação na 'faxina'. O objetivo é sinalizar ao aliado que é ela quem decide a hora de tirar e nomear auxiliares. Ex-integrante do PDT, partido que ajudou a fundar no Rio Grande do Sul, Dilma tenta resistir à política de conspiração levada a cabo por dirigentes da sigla. Embora Lupi não tenha explicado quem pagou o avião King Air providenciado pelo empresário Adair Meira para ele viajar ao Maranhão, em dezembro de 2009, o governo avalia que sua situação não se complicou no depoimento prestado ontem à Comissão de Assuntos Sociais do Senado