quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ministério da Defesa se prepara para divulgar remunerações e subsídios de militares


Por Cardoso Lira

Brasília, 30/05/2012 – O Ministério da Defesa (MD), juntamente com os Comandos da Marinha, Exército e Aeronáutica, está em tratativas com a Controladoria-Geral da União (CGU) para definir como serão encaminhadas as informações de remuneração dos militares das Forças Armadas para publicação no Portal da Transparência.

A exposição dos salários e demais subsídios (diárias, por exemplo) de servidores civis e militares consta na Portaria Interministerial nº 233, de 25 de maio de 2012, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (28). O documento foi assinado pelos ministros da Defesa; da Fazenda; do Planejamento, Orçamento e Gestão; e da CGU.

Segundo o diretor do Departamento de Coordenação, Organização e Legislação da Defesa, Adriano Portella, para cumprir a determinação do governo, “o MD vai unir a experiência e o conjunto de dados desenvolvidos no órgão para dar plena eficácia às orientações recebidas e seguir os princípios da Lei de Acesso à Informação [LAI]”.

Portella explica também que os detalhes sobre a disponibilização das remunerações serão definidos “o mais brevemente possível, para que possam ser cumpridos os prazos determinados na portaria”. Está a cargo da Defesa o envio dos dados referentes aos militares à CGU. Os relativos aos servidores civis são de responsabilidade do Ministério do Planejamento, que vai retirar as informações que já constam no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) e encaminhá-las à Controladoria.

A iniciativa é um dos passos para o aumento da transparência ativa de documentos públicos e consta nos princípios da LAI, em vigor desde o dia 16 deste mês.

Portaria

De acordo com o documento interministerial, a primeira disponibilização dos salários do pessoal civil contratado por tempo determinado, dos policiais militares de ex-territórios federais e as remunerações de participação em conselhos deverá ser feita até 30 de junho.

No caso das verbas remuneratórias dos militares das Forças Armadas, o prazo para divulgação no Portal da Transparência é até 30 de julho. Já no que diz respeito às indenizações de ambos os servidores (civis e militares), a lei estende a publicação para até 30 de agosto.

A determinação deverá ser cumprida, inclusive, na exposição dos subsídios, como pensões, aposentadorias, ajudas de custo, jetons e quaisquer outras vantagens recebidas por servidores da ativa.

Assessoria de Comunicação

Ministério da Defesa


A Carta publicada ontem no Globo Por Gil Cordeiro Dias Ferreira

Que venha o novo referendo pelo desarmamento. Votarei NÃO, como da primeira

vez, e quantas forem necessárias. Até que os Governos Federal, Estaduais e

Municipais, cada qual em sua competência, revoguem as leis que protegem

bandidos, desarmem-nos, prendam-nos, invistam nos sistemas penitenciários,

impeçam a entrada ilegal de armas no País e entendam de uma vez por todas

que NÃO lhe cabe desarmar cidadãos de bem.

Nesse ínterim, proponho que outras questões sejam inseridas no referendo:

· Voto facultativo? SIM!

· Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!

· Reduzir para um terço os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores?

SIM!

· Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo?

SIM!

· Reduzir os 37 Ministérios para 12? SIM!

· Cláusula de bloqueio para partidos nanicos sem voto? SIM!

· Fidelidade partidária absoluta? SIM!

· Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!

· Ampliação do Ficha-limpa? SIM!

· Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três

esferas? SIM!

· Cadeia imediata para quem desviar dinheiro público (elevando-se para a

categoria de crime hediondo? SIM!. Atualização dos códigos penal e processo

penal? SIM!

· Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!

· Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um quinto? SIM!

· Voto em lista fechada? NÃO!

· Financiamento público das campanhas? NÃO!

· Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!

· Maioridade penal aos 16 anos para quem tirar título de eleitor? SIM!

Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!!!!!!!!!!



"O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade

faz homens grandes."

DIVULGUEM PELO MENOS PARA DEZ PESSOAS DA SUA RELAÇÃO



MUDAMOS O BRASIL? ESTÁ EM NOSSAS MÃOS.

O pior é que esse pessoal não repassa, não saí às ruas igual na Grécia, na

Síria, no Egito etc.
Postado Pelo Lobo do Mar





quarta-feira, 30 de maio de 2012

STF: 35 mil pedem julgamento do mensalão


Na VEJA Online:

Representantes de movimentos de combate à corrupção devem entregar aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira, um abaixo-assinado com mais de 35 000 assinaturas pedindo que o julgamento do mensalão seja realizado ainda no primeiro semestre. A previsão é que os integrantes do movimento “SOS STF - Julgamento do Mensalão Já” estejam no STF às 14 horas. Fazem parte do grupo o Movimento 31 de Julho, a organização não-governamental Transparência Brasil, a ONG Contas Abertas e o Movimento “Queremos Ética na Política”.
O principal objetivo do protesto é alertar para a possibilidade da prescrição de alguns crimes. “O nosso objetivo é fortalecer as instituições. Esse é um gesto de solidariedade aos ministros do STF. Nós acreditamos que o próprio [presidente do STF] Carlos Ayres Britto tem a intenção de julgar o processo rapidamente. Então isso é um apoio a essa intenção”, afirmou Ana Luiza Archer, do Movimento 31 de Julho.
Apesar de a maioria das assinaturas ter sido colhida de forma eletrônica (cerca de 24 000), os organizadores da petição dizem estar satisfeitos com apoio físico. “A adesão na rua foi muito grande. No Rio, fizemos eventos na orla, em Copacabana, Ipanema, Leblon. Os movimentos duravam apenas duas horas, mas a adesão era total”, afirma Marcelo Medeiros, também do 31 de Julho. “O corpo a corpo na rua foi muito interessante. Grande parte das pessoas aderiu, fez fila e elogiou muito”, completa Ana Luiza.
A campanha das entidades ocorre após a ação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem se lançado numa ofensiva sobre o STF para protelar o julgamento, como revelou reportagem da edição de VEJA desta semana.

Postado pelo Lobo o Mar

terça-feira, 29 de maio de 2012

"Um Molusco chantagista"


Por Cardoso Lira

O Apedeuta abominável, sujo e desqualificado,  foi o mentor intelectual do Mensalão do PT, não aquele outro bandido segundo o STF das duas caras. Ele não esteve no quarto ao lado, muito antes pelo contrário: esteve dentro do quarto, esticado na cama, negociando os grandes valores. Quando explodiu o escândalo, a quadrilha e seus tentáculos foi prática, como qualquer outra quadrilha de gângsters. Se Fernandinho Beira-Mar é o chefe e, lá de dentro da prisão, continua a comandar o crime organizado, imaginem um digamos supremo mandatário, leve, livre e solto, para cometer crime dentro de um Palácio? Ninguém foi preso no Mensalão. Alguns perderam os anéis, jamais os dedos. Mas havia um pacto. Se protegessem o chefe apedeuta, este, nos anos de comando máximo do país, apagaria todas as provas e faria anistiar todos os crimes. O tempo foi passando e apareceu um câncer no meio do caminho. Tendo em vista os últimos acontecimentos, se ruim para a pessoa e respeitando-se todos os limites da comiseração humana, bendito câncer para o Brasil. Atropelado pelos prazos, o chefe também atropelou as regras do jogo. Pressionado pelas promessas que fez aos cúmplices, saiu fora do juízo normal. Os cúmplices também fazem chantagem, pois passaram quase oito anos afastados das luzes e arrastados na lama no fundo para proteger o mentor sindicalista, o guru da quadrilha, o líder máximo. Querem reciprocidade ou, talvez, seja mais proveitoso em termos penais que contem a verdadeira história. Uma delação premiada no julgamento do mensalão não está descartada. Uma ou mais. Os compromissos cessarão com o fracasso do chefe em resolver o Mensalão com um dedaço. Afinal de contas, este era o pacto. O chantagista está sendo chantageado. A quadrilha está brigando nos bastidores. Há risco de um motim, pois todos querem salvara a própria pele. Que o STF, a Imprensa e a Democracia resistam. Que o Brasil possa livrar-se, de vez, desta sofisticada organização criminosa, suja e danosa que tomou conta de todo país.


Em entrevista, Gilmar Mendes dá mais detalhes do encontro com Lula e corrige memória de Nelson Jobim

Por Adriana Irion, do Zero Hora:

O ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Gilmar Mendes passou o dia tentando evitar falar da polêmica causada com a matéria da revista Veja na qual ele contou a pressão que sofreu do ex-presidente Lula para adiar o julgamento do mensalão.Fervoroso defensor do julgamento, Mendes não queria polemizar com o ex-ministro Nelson Jobim, que depois da divulgação da matéria negou que a conversa tivesse sido no sentido de interferir no julgamento a ser feito pelo STF. O encontro entre Mendes e Lula ocorreu no escritório de Jobim, em 26 de abril, em Brasília.Ao conceder entrevista a Zero Hora no começo da tarde, Mendes demonstrou preocupação com o atraso para o início do julgamento e disse que o Supremo está sofrendo pressão em um momento delicado, em que está fragilizado pela proximidade de aposentadoria de dois dos seus 11 membros. Confira o que disse o ministro em entrevista por telefone:

Zero Hora — Quando o senhor foi ao encontro do ex-presidente Lula não imaginou que poderia sofrer pressão envolvendo o mensalão?

Ministro Gilmar Mendes — Não. Tratava-se de uma conversa normal e inicialmente foi, de repassar assuntos. E eu me sentia devedor porque há algum tempo tentara visitá-lo e não conseguia. Em relação a minha jurisprudência em matéria criminal, pode fazer levantamento. Ninguém precisa me pedir para ser cuidadoso. Eu sou um dos mais rigorosos com essa matéria no Supremo. Eu não admito populismo judicial.

ZH — Sua viagem a Berlim tem motivado uma série de boatos. O senhor encontrou o senador Demóstenes Torres lá?

Mendes — Nos encontramos em Praga, eu tinha compromisso acadêmico em Granada, está no site do Tribunal. No fundo, isto é uma rede de intrigas, de fofoca e as pessoas ficam se alimentando disso. É esse modelo de estado policial. Dá-se para a polícia um poder enorme, ficam vazando coisas que escutam e não fazem o dever elementar de casa.

ZH — O senhor acredita que os vazamentos são por parte da polícia, de quem investigou?

Mendes — Ou de quem tem domínio disso. E aí espíritos menos nobres ficam se aproveitando disso. Estamos vivendo no Supremo um momento delicado, nós estamos atrasados nesse julgamento do mensalão, podia já ter começado.

ZH — Esse atraso não passa para a população uma ideia de que as pressões sobre o Supremo estão funcionando?

Mendes — Pois é, tudo isso é delicado. Está acontecendo porque o processo ainda não foi colocado em pauta. E acontecendo num momento delicado pelo qual o tribunal está passando. Três dos componentes do tribunal são pessoas recém-nomeadas. O presidente está com mandato para terminar em novembro. Dois ministros deixam o tribunal até o novembro. É momento de fragilidade da instituição.

ZH — Quem pressiona o Supremo está se aproveitando dessa fragilidade?

Mendes — Claro. E imaginou que pudesse misturar questões. Por outro lado não julgar isso agora significa passar para o ano que vem e trazer uma pressão enorme sobre os colegas que serão indicados. A questão é toda institucional. Como eu venho defendendo expressamente o julgamento o mais rápido possível é capaz que alguma mente tenha pensado: “vamos amedrontá-lo”. E é capaz que o próprio presidente esteja sob pressão dessas pessoas.

ZH — O senhor não pensou em relatar o teor da conversa antes?

Mendes — Fui contando a quem me procurava para contar alguma história. Eu só percebi que o fato era mais grave, porque além do episódio (do teor da conversa no encontro), depois, colegas de vocês (jornalistas), pessoas importantes em Brasília, vieram me falar que as notícias associavam meu nome a isso e que o próprio Lula estava fazendo isso.

ZH — Jornalistas disseram ao senhor que o Lula estava associando seu nome ao esquema Cachoeira?

Mendes — Isso. Alimentando isso.

ZH æ E o que o senhor fez?

Mendes — Quando me contaram isso eu contei a elas (jornalistas) a conversa que tinha tido com ele (Lula).

ZH — Como foi essa conversa?

Mendes — Foi uma conversa repassando assuntos variados. Ele manifestou preocupação com a história do mensalão e eu disse da dificuldade do Tribunal de não julgar o mensalão este ano, porque vão sair dois, vão ter vários problemas dessa índole. Mas ele (Lula) entrava várias vezes no assunto da CPI, falando do controle, como não me diz respeito, não estou preocupado com a CPI.

ZH — Como ele demonstrou preocupação com o mensalão, o que falou?

Mendes — Lula falou que não era adequado julgar este ano, que haveria politização. E eu disse a ele que não tinha como não julgar este ano.

ZH — Ele disse que o José Dirceu está desesperado?

Mendes — Acho que fez comentário desse tipo.

ZH — Lula lhe ofereceu proteção na CPI?

Mendes — Quando a gente estava para finalizar, ele voltou ao assunto da CPMI e disse “que qualquer coisa que acontecesse, qualquer coisa, você me avisa”, “qualquer coisa fala com a gente”. Eu percebi que havia um tipo de insinuação. Eu disse: “Vou lhe dizer uma coisa, se o senhor está pensando que tenho algo a temer, o senhor está enganado, eu não tenho nada, minha relação com o Demóstenes era meramente institucional, como era com você”. Aí ele levou um susto e disse: “e a viagem de Berlim.” Percebi que tinha outras intenções naquilo.

ZH — O ex-ministro Nelson Jobim presenciou toda a conversa?

Mendes — Tanto é que quando se falou da história de Berlim e eu disse que ele (Lula) estava desinformado porque era uma rotina eu ir a Berlim, pois tenho filha lá, que não tinha nada de irregular, e citei até que o embaixador nos tinha recebido e tudo, o Jobim tentou ajudar, disse assim: “Não, o que ele está querendo dizer é que o Protógenes está querendo envolvê-lo na CPI”. Eu disse: “O Protógenes está precisando é de proteção, ele está aparecendo como quem estivesse extorquindo o Cachoeira”. Então, o Jobim sabe de tudo.

ZH — Jobim disse em entrevista a Zero Hora que Lula foi embora antes e o senhor ficou no escritório dele tratando de outros assuntos.

Mendes — Não, saímos juntos.

ZH — O senhor vê alternativa para tentar agilizar o julgamento do mensalão?

Mendes — O tribunal tem que fazer todo o esforço. No núcleo dessa politização está essa questão, esse retardo. É esse o quadro que se desenha. E esse é um tipo de método de partido clandestino.

ZH — Na conversa, Lula ele disse que falaria com outros ministros?

Mendes — Citou outros contatos. O que me pareceu heterodoxo foi o tipo de ênfase que ele está dando na CPI e a pretensão de tentar me envolver nisso.

ZH — O senhor acredita que possa existir gravação em que o senador Demóstenes e o Cachoeira conversam sobre o senhor, alguma coisa que esteja alimentando essa rede que tenta pressioná-lo?

Mendes — Bom, eu não posso saber do que existe. Só posso dizer o que sei e o que faço.z\z


Postado pelo Lobo do Mar

 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Comportamento de Lula é indecoroso, avaliam ministros



Por Rodrigo Haidar, no site Consultor Jurídico:

“Se ainda fosse presidente da República, esse comportamento seria passível de impeachment por configurar infração político-administrativa, em que um chefe de poder tenta interferir em outro”. A frase é do decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, em reação à informação de que o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem feito pressão sobre ministros do tribunal para que o processo do mensalão não seja julgado antes das eleições municipais de 2012. “É um episódio anômalo na história do STF”, disse o ministro.
As informações sobre as pressões de Lula foram publicadas em reportagem da revista Veja deste fim de semana. Os dois mais antigos ministros do Supremo — além de Celso de Mello, o ministro Marco Aurélio — reagiram com indignação à reportagem. Ouvidos neste domingo (27/5) pela revista Consultor Jurídico, os dois ministros classificaram o episódio como “espantoso”, “inimaginável” e “inqualificável”.
De acordo com os ministros, se os fatos narrados na reportagem da semanal espelham a realidade, a tentativa de interferência é grave. Para o ministro Celso de Mello, “a conduta do ex-presidente da República, se confirmada, constituirá lamentável expressão de grave desconhecimento das instituições republicanas e de seu regular funcionamento no âmbito do Estado Democrático de Direito. O episódio revela um comportamento eticamente censurável, politicamente atrevido e juridicamente ilegítimo”.
Já o ministro Marco Aurélio afirmou que pressão sobre um ministro do Supremo é “algo impensável”. Marco afirmou que não sabia do episódio porque o ministro Gilmar Mendes, como afirmou a revista Veja, tinha relatado o encontro com Lula apenas ao presidente do STF, ministro Ayres Britto. Mas considerou o fato inconcebível. “Não concebo uma tentativa de cooptação de um ministro. Mesmo que não se tenha tratado do mérito do processo, mas apenas do adiamento, para não se realizar o julgamento no semestre das eleições. Ainda assim, é algo inimaginável. Quem tem de decidir o melhor momento para julgar o processo, e decidirá, é o próprio Supremo”.
(…)
O ministro Celso de Mello lamentou a investida. ”Tentar interferir dessa maneira em um julgamento do STF é inaceitável e indecoroso. Rompe todos os limites da ética. Seria assim para qualquer cidadão, mas mais grave quando se trata da figura de um presidente da República. Ele mostrou desconhecer a posição de absoluta independência dos ministros do STF no desempenho de suas funções”, disse o decano do Supremo.
Para Marco Aurélio, qualquer tipo de pressão ilegítima sobre o STF é intolerável: “Julgaremos na época em que o processo estiver aparelhado para tanto. A circunstância de termos um semestre de eleições não interfere no julgamento. Para mim, sempre disse, esse é um processo como qualquer outro”. Marco também disse acreditar que nenhum partido tenha influência sobre a pauta do Supremo. “Imaginemos o contrário. Se não se tratasse de membros do PT. Outro partido teria esse acesso, de buscar com sucesso o adiamento? A resposta é negativa”, afirmou.
De acordo com o ministro, as referências do ex-presidente sobre a tentativa de influenciar outros ministros por via indireta são quase ingênuas. “São suposições de um leigo achar que um integrante do Supremo Tribunal Federal esteja sujeito a esse tipo de sugestão”, disse. Na conversa relatada por Veja, Lula teria dito que iria pedir ao ministro aposentado Sepúlveda Pertence para falar com a ministra Cármen Lúcia, sua prima e a quem apadrinhou na indicação para o cargo. E também que o ministro Lewandowski só liberará seu voto neste semestre porque está sob enorme pressão.
Marco Aurélio não acredita em nenhuma das duas coisas: “A ministra Cármen Lúcia atua com independência e equidistância. Sempre atuou. E ela tem para isso a vitaliciedade da cadeira. A mesma coisa em relação ao ministro Ricardo Lewandowski. Quando ele liberar seu voto será porque, evidentemente, acabou o exame do processo. Nunca por pressão”.
O ministro Celso de Mello também disse que a resposta de Gilmar Mendes “foi corretíssima e mostra a firmeza com que os ministros do STF irão examinar a denúncia na Ação Penal que a Procuradoria-Geral da República formulou contra os réus”. Para o decano do STF, “é grave e inacreditável que um ex-presidente da República tenha incidido nesse comportamento”.
De acordo com o decano, o episódio é grave e inqualificável sob todos os aspectos: “Um gesto de desrespeito por todo o STF. Sem falar no caráter indecoroso é um comportamento que jamais poderia ser adotado por quem exerceu o mais alto cargo da República. Surpreendente essa tentativa espúria de interferir em assunto que não permite essa abordagem. Não se pode contemporizar com o desconhecimento do sistema constitucional do país nem com o desconhecimento dos limites éticos e jurídicos”.
Celso de Mello tem a convicção de que o julgamento do mensalão observará todos os parâmetros que a ordem jurídica impõe a qualquer órgão do Judiciário. “Por isso mesmo se mostra absolutamente inaceitável esse ensaio de intervenção sem qualquer legitimidade ética ou jurídica praticado pelo ex-presidente da República. De qualquer maneira, não mudará nada. Esse comportamento, por mais censurável, não afetará a posição de neutralidade, absolutamente independente com que os ministros do STF agem. Nenhum ministro permitirá que se comprometa a sua integridade pessoal e funcional no desempenho de suas funções nessa Ação Penal”, disse o ministro.
Ainda de acordo com o decano do Supremo, o processo do mensalão será julgado “por todos de maneira independente e isenta, tendo por base exclusivamente as provas dos autos”. O ministro reforçou que a abordagem do ex-presidente é inaceitável: “Confirmado esse diálogo entre Lula e Gilmar, o comportamento do ex-presidente mostrou-se moralmente censurável. Um gesto de atrevimento, mas que não irá afetar de forma alguma a isenção, a imparcialidade e a independência de cada um dos ministros do STF”.
Celso de Mello concluiu: “Um episódio negativo e espantoso em todos os aspectos. Mas que servirá para dar relevo à correção com que o STF aplica os princípios constitucionais contra qualquer réu, sem importar-se com a sua origem social e que o tribunal exerce sua jurisdição com absoluta isenção e plena independência”.

Postado pelo Lobo do Mar

domingo, 27 de maio de 2012

Promoção pronta para ir a voto


Por Marco Aurelio Reis

Rio - O projeto que garante a promoção dos praças integrantes do Quadro Especial das Forças Armadas (como taifeiros e motoristas) ficou pronto para ser encaminhado à Câmara dos Deputados. Ele estava tramitando na Casa Civil da Presidência da República desde janeiro. A proposta tem como entrave a exigência de sete anos de serviço para o militar beneficiado ser promovido de 3º sargento para 2º sargento, mas deve seguir para o Congresso com esse artigo. Lá, poderá ser alterada.

A informação que o projeto está pronto foi repassada pelo chefe de gabinete do Ministério da Defesa, Ari Machado, o mesmo que descarta a possibilidade de o esperado reajuste dos soldos militares sair este ano. Machado deu a declaração em audiência com dirigentes das associações dos Militares da Reserva Remunerada, Reformados e Pensionistas das Forças Armadas (Amarp-DF) e de Praças das Forças Armadas (Aprafa). No encontro, não falou, porém, do entrave da exigência dos sete anos para a promoção.

O projeto que altera a Lei 10.951/2004 prevê acesso do soldado estabilizado às graduações de cabo e 3º sargento e a promoção do cabo estabilizado, taifeiro-mor e 3º sargento do Quadro Especial à graduação de 2º sargento.

Com isso, frustra quem esperava a liberação para o acesso até a graduação de subtenente, o que corrigiria uma distorção existente dentro da Força Aérea. Na FAB, o quadro especial masculino já chega à graduação de 2º sargento, enquanto que o feminino tem garantido o acesso à graduação de subtenente.

ALTERAÇÃO

Deputado federal pelo Rio, o capitão da reserva Jair Bolsonaro disse à Coluna que vai fazer gestões para reduzir o prazo de sete anos na promoção dos sargentos do quadro especial. “Taifeiro-mor com dois anos só tem mais dois de serviço. Assim não alcançará a promoção”, alerta.

SUBMARINISTAS

Também está em estado avançado a proposta que cria o Quadro de Praças da Armada Submarinistas e do Quadro Técnico de Praças da Armada. A proposta tramita com velocidade porque o grupo é indispensável para operação dos novos submarinos, em especial os de propulsão nuclear.

PACOTE ADMINISTRATIVO

Novo quadro especial e reajustes da etapa alimentação e da remuneração mínima para reservistas por invalidez são ingredientes que fazem fontes da Coluna apostarem que está em gestão um pacote administrativo para as Forças Armadas. Ele viria com o esperado anúncio de reajuste.

APOSTA EM 6,99%

As mesmas fontes ainda dizem que parte do reajuste virá este ano e o restante será parcelado. Falam neste ano em índice para repor a inflação (5%) ou igual ao reajuste dado ao adicional dos comandantes (6,99%). Cresce, porém, quem já aposte que o aumento ficará mesmo para 2013.

Postado pelo Lobo do Mar



Rands, potencial beneficiário do golpe que PT nacional deu no PT de Recife, encontra-se com Lula

Na Folha Online:

Um dia após a Direção Nacional do PT anular as prévias que definiriam quem será o candidato do partido à Prefeitura de Recife, o pré-candidato Maurício Rands buscou ontem apoio do maior líder da sigla, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O partido decidiu fazer nova votação no dia 3 de junho, após divergência sobre o número de filiados aptos a votar. Rands disputa a indicação com o atual prefeito, João da Costa.

O encontro, pedido por Rands, ocorreu em São Paulo, no Instituto Lula, ONG mantida pelo ex-presidente. Rands não revelou o teor da conversa, mas disse ter saído satisfeito. “Ele [Lula] está achando que tem solução [para a situação em Recife].” O deputado federal licenciado e secretário de Governo de Pernambuco conta com apoio de líderes do PT, como o senador Humberto Costa (PT-PE). Ele tem ainda a bênção do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), cuja legenda é cortejada pelo PT para apoiar a candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo.

Postado pelo Lobo do Mar



quinta-feira, 24 de maio de 2012

Em audiência com associações de reservistas, Ministério descarta aumento em julho

Por Marco Aurelio Reis

Rio - O reajuste dos soldos dos militares das Forças Armadas, esperado para ser concedido em julho, vai ficar para o ano que vem. A informação é do chefe de gabinete do Ministério da Defesa, Ari Machado. Ele confirmou, em agenda interna da pasta, a existência de estudos no Ministério do Planejamento sobre o reajuste, mas disse que a comissão da Defesa que os acompanha já descarta a possibilidade de eles serem concluídos de modo a garantir o aumento este ano.

Machado deu as informações em audiência com dirigentes das associações dos Militares da Reserva Remunerada, Reformados e Pensionistas das Forças Armadas (Amarp-DF) e de Praças das Forças Armadas (Aprafa). Procurado pelo DIA, o Ministério da Defesa confirma a existência de estudos, mas diz não ter previsão de data para entrada em vigor do aumento e nem o índice.

Reservistas cobraram também o pagamento da dívida dos 28,86%, mas Defesa informou que Ministério do Planejamento não liberou a verba
Foto: DivulgaçãoCom isso, não descarta nem confirma que o aumento será concedido em 2013. “Falamos com o chefe de gabinete durante 25 minutos sobre a situação dos nossos soldos, muito aquém dos demais servidores federais e até mesmo dos policiais militares do Distrito Federal”, contou o presidente da Amarp-DF, sargento Genivaldo da Silva.

No encontro, os dirigentes cobraram também o pagamento da dívida dos 28,86% A Defesa informou que o pagamento depende da liberação de verba pelo Ministério do Planejamento. Segundo o chefe de gabinete, foi pedida a planilha de cálculo atualizada para o ajuste no orçamento e a dívida “provavelmente também não sairá neste ano”.

Para oficiais superiores ouvidos pelo DIA, a sinalização de aumentos só para 2013 seria cortina de fumaça. “Reduz a pressão e a expectativa por aumento já e, de quebra, faz qualquer índice anunciado soar como satisfatório, uma vez que seria encarado como antecipação”, avalia um oficial superior.

Oficiais ainda veem chance de aumento este ano

Apesar de, oficialmente, a Defesa estar falando em reajuste em 2013, nos bastidores, oficiais superiores ainda esperam que o reajuste parcelado tenha a primeira parte creditada em julho, com efeito financeiro em agosto. Apoiam essa expectativa na concessão imediata do reajuste da gratificação de cargo dos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica.

Previsto no projeto de lei que concedia reajuste também para servidores federais civis, o aumento veio por medida provisória. Conforme a coluna ‘Informe do Dia’ antecipou ontem, esse aumento é pequeno (6,99%), mas deixa os comandantes sem ter o que falar para a tropa que pede reajuste.

A mesma MP elevou o piso do auxílio-invalidez pago aos militares das Forças Armadas. Irá em julho de R$ 1.089 para R$ 1.520 (aumento de 39%), beneficiando quem não recebe valor acima em função do soldo maior. Também a etapa de alimentação sofrerá reajuste, ficando acima dos R$ 3,50 que são pagos atualmente.

“Os três aumentos são prova de que a equipe econômica está debruçada sobre o orçamento da Defesa. O governo está com dinheiro em caixa, uma vez que reduziu os juros básicos e vai reduzi-los ainda mais, não gastando tanto com custo da dívida pública. Por isso, ainda é possível esperar a concessão de parte do reajuste para este ano”, disse um oficial superior.

Postado pelo Lobo do Mar

Fim de sigilo da Delta põe PT e PMDB em crise

Por Eugênia Lopes, no Estadão:

O PT e o PMDB estão em pé de guerra depois de o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), ter defendido a quebra do sigilo bancário da Delta Construções em nível nacional e de seu principal acionista, Fernando Cavendish. Diante da crise, Cunha optou ontem pela cautela. Mas o deputado confidenciou a correligionários que fez uma reavaliação da blindagem da empreiteira e que, diante das evidências, não tem como evitar que as investigações recaiam sobre a Delta nacional e seu proprietário.

A decisão irritou o PMDB, em especial a ala ligada ao governador do Rio, Sérgio Cabral. Ele é amigo de Cavendish, com quem viajou para o exterior. Os peemedebistas alegam que a quebra de sigilo da Delta é uma reivindicação da oposição para tirar o foco do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, que estaria envolvido com o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Com a provável aprovação da quebra dos sigilos da Delta, os peemedebistas estão certos de que a oposição terá munição para pedir a convocação de Cabral.

Em represália, o PMDB passou ontem a trabalhar com a ideia de não se aliar ao PT para convocar Perillo. Dizem que é mais fácil, agora, não aprovar a convocação de nenhum dos governadores alvo de denúncias. ‘Não é nosso’. Por ora, a cúpula do PMDB tenta manter postura de distanciamento. A alegação é que Cabral nunca foi “nosso” — ou seja, do PMDB — e não haveria motivos para o partido se empenhar na sua defesa. O líder da sigla na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), avisou que não pretende trocar seus titulares na CPI — Luiz Pittman (DF) e Íris Araújo (GO). Eles prometem votar a favor da quebra do sigilo.

Segundo integrantes da CPI, Cunha cogitou tornar a sessão de hoje em administrativa, para aprovar a quebra dos sigilos da Delta nacional e de Cavendish. O relator teria sido demovido da ideia pelo próprio PT. “Não se pode fazer uma reunião administrativa nas coxas”, disse o ex-líder Cândido Vaccarezza (PT-SP), ao garantir que apoia a decisão de pedir a quebra dos sigilos.

Postado pelo Lobo do Mar



quarta-feira, 23 de maio de 2012

Comissão da Anistia aprova pensão e pagamento de retroativo ao pai de ministro da Saúde

Por Demétrio Weber, no Globo:

A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça aprovou nesta terça-feira, por unanimidade, a condição de anistiado político de Anivaldo Pereira Padilha, de 71 anos. Ele terá direito a receber mensalmente R$ 2.484,00, além do pagamento retroativo de R$ 229,3 mil. Anivaldo é pai do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ligado à Igreja Metodista de São Paulo, ele foi preso e exilado na década de 70 por sua participação na Ação Popular (AP), organização de esquerda que lutava contra o regime militar.

Postado pelo Lobo do Mar

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ministro da Justiça ataca militares.


Por Cardoso Lira

Hoje o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, dá entrevista ao Estadão, onde fala sobre a Comissão da Verdade. Vale destacar apenas uma pergunta e uma resposta, quando o mesmo se refere às declarações de militares da reserva, que se organizam no Clube Naval para reagir a uma eventual parcialidade nas investigações.

Estadão: Mas há insatisfações. O Clube Naval, por exemplo, anunciou a criação de uma "comissão paralela" para acompanhar os trabalhos da Comissão da Verdade.

Ministro da Justiça: Nós vivemos numa democracia. Então, mesmo aqueles que no passado foram contra essa democracia hoje podem se valer dela para expressar suas opiniões. Talvez um dia, quem sabe, eles se convençam de que a democracia é bem-vinda.

Para este ministro, a história já está reescrita. Os terroristas, guerrilheiros e assassinos que mataram mais de 100 inocentes, roubaram bancos e atacaram instalações militares, queriam tomar o poder para implantar uma democracia. Para isso, eles eram treinados em Cuba, uma democracia que já dura mais de 50 anos. Para isso, eles tinham um manual escrito pelo seu maior líder, que orientava para o justiçamento sumário companheiros suspeitos como forma de dar exemplo. Esta é a Justiça democrática que o ministro da Justiça do PT não quer investigar. Não surpreende. O PT quer acabar com a liberdade de imprensa. Quer implantar o kit gay em escolas. Quer acabar com a Lei da Anistia, para colocar o Brasil em conflito. E que ao mesmo tempo enfrentará, em semanas, o julgamento pelos crimes do Mensalão, que mostrou que a sofistica organização criminosa dos tempos do regime militar apenas sofisticou os seus métodos. Mas continuou assaltando bancos.

Postado pelo Lobo do Mar

sábado, 19 de maio de 2012

Remuneração das Forças Armadas

Por Gilberto Ottoni

A Lei Nº 10.331 de 18 Dez 2001, que regulamenta o art. 37 inciso X da CF de 1988 (que dispõe sobre a revisão geral e anual das remunerações), por descaso não é cumprida.

A MP 2215-01 (LRM) que usurpou direitos dos militares e pensionistas das Forças Armadas está engavetada no Congresso há mais de onze anos aguardando votação.

Para piorar a União não cumpre o que preceitua o Art. 24 da Lei nº 667/69.

Art.24. Os direitos, vencimentos, vantagens e regalias do pessoal, em serviço ativo ou na inatividade, das Polícias Militares constarão de legislação especial de cada Unidade da Federação, não sendo permitidas condições superiores às que, por lei ou regulamento, forem atribuídas ao pessoal das Forças Armadas.

A União aumentou o salário dos Policiais Militares do Distrito Federal (ativos, inativos e pensionistas) e ignorou o direito ao aumento dos Militares e pensionistas das Forças Armadas.

Um oficial fuzileiro da Marinha, um oficial piloto da FAB ou um oficial engenheiro do Exército, formado no IME, ganha “muito menos” do que um Agente de Polícia Federal, cujo salário é de R$ 7.514,00 “inicial”.

Um Suboficial, com mais de 30 anos de serviço, dedicados inteiramente ao serviço das Forças Armadas e da Pátria, ganha menos do que um Policial Rodoviário Federal, cujo salário é de R$ 5.620,00 em “início de carreira”.

Um sargento, com 20 anos de serviço (fuzileiro, infantaria, controlador de vôo, mantenedor dos radares que controlam o espaço aéreo brasileiro ou especialista de diversas áreas dos quadros das FFAA) recebe “muito menos” do que um soldado da PM-DF, cujo salário é de R$ 4.000,00 em “início de carreira”, sendo que o dinheiro vem da mesma fonte pagadora: a União.

A Família Militar das Forças Armadas está vivendo de pires na mão e na mendicância devido à indiferença do Estado quanto ao trato das Remunerações.

A defasagem nos vencimentos no decorrer dos últimos onze anos chega à aberração de 135%.

O Estado precisa, sim, revogar a MP 2215-01(LRM) com o objetivo de restabelecer de imediato os direitos nas remunerações que foram usurpados pela famigerada MP; e a confecção de uma regra perene, justa, para recompor os vencimentos dos militares e pensionistas, com a finalidade de dar um tratamento de “igualdade” com as demais carreiras do funcionalismo.

A defesa da manutenção das missões constitucionais das Forças Armadas não poderá ser completa se não transitar pelas questões sócio-econômicas que afetam a Família Militar.

Se nossos representantes não socorrem os guardiões da nação, a quem recorrer?

Gilberto Ottoni é Militar, Cidadão e Eleitor. Texto enviado ao presidente do Senado, José Serney, e demais senadores.
 
Postado pelo Lobo do Mar

Navios de Guerra da Marinha do Brasil - Brazil's Navy Battleships !

Militares articulam comissão paralela

Na Folha:

Militares reformados das três forças resolveram se unir para acompanhar os trabalhos da Comissão da Verdade, instituída pela presidente Dilma Rousseff. Uma comissão paralela foi criada pelo Clube Naval para acompanhar os trabalhos da Comissão da Verdade. A cada parecer da comissão do governo, o grupo pretende dar sua versão sobre o tema. “Escolhemos oficiais e sócios que participam do dia a dia do clube. Decidimos formar um grupo para acompanhar os trabalhos da comissão e as discrepâncias em relação à nossa verdade”, disse o almirante Ricardo da Veiga Cabral, do Clube Naval.

Sete militares reformados da Marinha foram escolhidos para integrar o grupo que acompanhará os trabalhos da Comissão da Verdade. Todos tem formação em direito. Em reunião, na quinta-feira, na sede do Clube da Aeronáutica, no centro do Rio, os presidentes dos clubes militares apoiaram a iniciativa do Clube Naval de criar uma comissão paralela. Além do almirante Cabral, os presidentes do Clube Militar, general Renato Tibau da Costa e da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista assinaram uma nota em que relatam a visão dos militares sobre a comissão federal. Na nota, afirmam que as famílias dos militares “são totalmente desamparadas e ignoradas pelo Estado, enquanto que às famílias dos antigos militantes tudo é concedido. Honrarias, pensões indenizações”.


Membros da CPI querem Vaccarezza fora da comissão

Por Eugênia Lopes e Denise Madueño, no Estadão:

Surpreendidos com o flagrante da troca de mensagens via celular entre Cândido Vaccarezza (PT-SP) e o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira defenderam ontem o afastamento do deputado petista, ex-líder do governo, do colegiado.

O comportamento de Vaccarezza, de tentar blindar Cabral na CPI, irritou os aliados, em especial os petistas que, em conversas reservadas, consideraram “insustentável” a permanência do ex-líder do governo como um dos integrantes da comissão. O envio da mensagem, em que o parlamentar avisa ao governador que a relação entre o PT e o PMDB pode azedar na CPI, mas insinua que ele será protegido, foi flagrado por um cinegrafista da emissora SBT anteontem.

A CPI decidiu não convocar para depoimento nenhum dos governadores que supostamente teriam ligações com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ao poupar governadores, instalou-se uma suspeita de clima de “pizza” na CPI.

O PT não vai, no entanto, pedir a cabeça de Vaccarezza em praça pública. Apesar de irritadas, lideranças do partido adotaram uma postura de defesa de Vaccarezza. Esperam que o próprio deputado decida deixar a CPI. “Espero que no bom senso dele ele avalie o que é melhor”, resumiu o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA).

Publicamente, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), também defendeu Vaccarezza, tentando minimizar a troca de mensagens entre o deputado e o governador peemedebista. “A mensagem é a opinião que ele (Vaccarezza) pode ter. Não é motivo (de substituição na CPI), porque a opinião dele não tem efeito prático nenhum. O Cabral não está sendo objeto de convocação. É mais uma prestação de serviço de forma desnecessária”, disse o líder petista. “Não vejo razão para ele sair”, emendou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que tem feito dobradinha com Vaccarezza na CPI.

Mas enquanto o PT evita apregoar o desejo de ver Vaccarezza fora da CPI, o mesmo não ocorre com outros integrantes da Comissão. “A CPI não é o Vaccarezza”, observou o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ). “Mas há a violação do princípio da impessoalidade. Acho que ele pode se declarar impedido de participar da CPI”, defendeu.

Assim como o PT, o PMDB tentou minimizar o flagra da troca de mensagens entre Vaccarezza e Cabral. “Não tem nada contra o Cabral: não tem uma gravação em que ele aparece, não tem um malfeito dele. O Cabral não passa nem de raspão pela CPI”, disse o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).

Os governistas calcam a defesa em torno de Cabral na falta de qualquer prova ou ligação direta entre o peemedebista e Cachoeira.

O próprio Vaccarezza rebate as acusações de que estaria blindando Cabral com o argumento de que não há nada contra o governador. E aproveita para atacar o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que, segundo investigações da Polícia Federal, teria ligações com o esquema de Cachoeira. “Não estou blindando o Cabral porque ele não faz parte dos investigados.”


Postado Pelo Lobo do Mar

sexta-feira, 18 de maio de 2012

REAJUSTE SALARIAL DAS FFAA

Por José Nascimento, http://www.reservativa.blogspot.com/

Audiência das Diretorias das Associações AMARP-FFAA-DF e APRAFA antecipadamente agendada com o Senhor Ministro da Defesa, representado pelo seu Chefe de Gabinete, Ari Machado, na impossibilidade da presença do Ministro.

Foram tratados nessa reunião assuntos de interesses imediatos da Família Militar, entre eles:

-1 . Reajuste salarial. O Sr. Genivaldo da Silva, Presidente da Associação de Militares da Ativa Reserva e Pensionistas das Forças Armadas, sustentou por 25 minutos as necessidades primarias pelas quais estão passando os Militares das FFAA, cujos soldos se acham aquém dos demais órgãos do Executivo, e inferiorizados em relação a Policia Militar e Civil do Distrito Federal.

R. Sobre Reajuste nos informa o Sr. Chefe de Gabinete do MD, que existe um estudo no Ministério do Planejamento que esta sendo acompanhado pela Comissão do Ministério da Defesa onde informaram que neste ano de 2012 não haverá reajuste salarial, havendo possivelmente um reajuste em julho de 2013.

-2. Cobrança do pagamento do reajuste dos 28.86% referente a Lei 8.622/93, já pacificada pelo STF, que determinou seja feito o pagamento pelo Governo Federal.

R. O Ministro Celso Amorim esta aguardando a resposta do Ministro do Planejamento que solicitou a planilha de calculo atualizada para fazer o ajuste no orçamento e que provavelmente também não sairá neste ano 2012.

-3. Foi solicitado o cumprimento do artigo 24 do decreto 667 de 17 de julho de 1969, que define a parte salarial das Forças Armadas.

(Art.24. Os direitos, vencimentos, vantagens e regalias do pessoal em serviço ativo ou na inatividade, das Polícias Militares constarão de legislação especial de cada Unidade da Federação, não sendo permitidas condições superiores às que por Lei ou Regulamento, forem atribuídas ao pessoal das Forças Armadas. No tocante a Cabos e Soldados, será permitida exceção no que se refere a vencimentos e vantagens bem como à idade-limite para permanência no serviço ativo)

R. Já tem ação julgada improcedente pelo STF de um Militar das Forças na qual o mesmo pedia a equiparação salarial com os dos PMs.

-4. Foram cobrados do representante do Ministro da Defesa os motivos pelos quais a Medida Provisória 2.215-10 de 31 de dezembro de 2001 está tramitando no Senado federal há 12 anos sem que seja votada.

R. Depois daremos uma resposta.

-5. Sobre o Projeto de Promoção dos Sargentos do Quadro Especial (QE).

R. O projeto já esta na Casa Civil pronto para ser encaminhado para a Câmara dos Deputados Federal.

-6. Fizemos ver ao Sr. Ari Machado, representando o Sr. Ministro da Defesa que além do cumprimento das suas funções constitucionalmente definidas, as FFAA quando solicitadas pelo Governo Federal sempre se acham em condições de atender as solicitações seja de pacificação de favelas no Rio de Janeiro, a exemplo do Morro da Rocinha, Salgueiro e o do Alemão, quando nossos Militares correndo o mesmo risco de vida que Policias Militares, sendo que os PMs recebem treinamento para esse combate a marginalidade, e os Militares da FFAA são treinados para a guerra, Mas quando se fala de salários nunca tem verba para nos repor.

R. sem resposta

Encerrada a Reunião.



Aguardamos sugestões de nossos afiliados e de qualquer militar ou pensionista:

aprafadf@gmail.com

amar_mil@yahoo.com.br

ou pelo site www.aprafa.com.br

AMARP-FFAA-DF Tel. 61 3039 5164

APRAFA Tel. 61 3965 2394

Brasília oito de maio de 2012

Genivaldo da Silva Pres. AMARP-FFAA-DF.

Jair da Silva Santos Pres. Da APRAFA.

Postado pelo Lobo do Mar

Dilma manda divulgar salários do Executivo e causa reação nos Poderes

Por Rafael Moraes Moura, no Estadão:

A decisão da presidente Dilma Rousseff de mandar publicar na internet os salários, com todos os penduricalhos, dos ocupantes de cargos públicos no Executivo desencadeou ontem uma reação dos sindicatos de servidores, que foi reforçada pela resistência da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e entidades do Judiciário, e vai acabar em uma batalha judicial.


Com isso, a Lei de Acesso à Informação, criada com o objetivo de tornar a gestão pública mais transparente e eliminar as resistências à divulgação de dados oficiais, pode virar objeto de disputa entre Poderes. Servidores federais ameaçam ir à Justiça contra a divulgação de salários, auxílios, ajudas de custo, jetons e “quaisquer vantagens pecuniárias,” de maneira individualizada, dos ocupantes de cargos públicos.


Válido para o Executivo federal, o decreto publicado ontem no Diário Oficial da União deve constranger os Poderes Judiciário e Legislativo de todo País - e vai na contramão da postura do Senado Federal, que decidiu que os vencimentos dos funcionários são informação protegida.


Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto na última quarta-feira, a presidente disse que a transparência funciona como inibidor eficiente de “todos os maus usos do dinheiro público”. “Fiscalização, controle e avaliação são a base de uma ação pública ética e honesta”, afirmou Dilma, que já perdeu sete ministros por conta de denúncias.

Para o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Maurício da Costa, a divulgação de salários expõe a intimidade do servidor.


“Transparência tem limite. O servidor já declara o seu imposto de renda, vai ter exposto o contracheque pra todo mundo ver? É no mínimo quebra de sigilo, é um desrespeito à intimidade do servidor e abre espaço para tudo que é mazela, sequestro relâmpago, má-fé”, criticou Costa, que não quis informar seu salário.

“A presidente Dilma tem de se preocupar é com quem pratica a dilapidação do patrimônio público e acumula rendas ilícitas. Hoje o governo Dilma virou balcão de negócios, esses (os servidores comissionados) é que têm de ter sua renda exposta.” Na avaliação do secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF (Sindsep-DF), Oton Pereira, a divulgação individualizada é “invasão de privacidade”.

“A corrupção e os desvios públicos não se dão no contracheque do servidor. Se dão nas negociatas, convênios, nas terceirizações, nas negociatas dos gabinetes ministeriais. É desviar a atenção do foco principal”, condena. “Os servidores conhecem muito bem os salários de todo mundo. É invasão de privacidade.” Questionado pelo Estadão, o secretário-geral disse que ganha mensalmente R$ 5.650 brutos. Sindsep e Condsef já estão consultando suas assessorias para ir à Justiça e reverter a decisão da presidente, caso o Planalto não volte atrás.

Postado pelo Lobo do Mar



quarta-feira, 16 de maio de 2012

Michael Jackson - Thriller 3D

DILMA E SUA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA POLOP (POLÍTICA OPERÁRIA)

POR CARDOSO LIRA

A Política Operária deste governo,(POLOP) foi uma organização criminosa de esquerda, contrária à linha do Partido Comunista Brasileiro e que deu origem a várias outras organizações terroristas como:
Comando de Libertação Nacional (COLINA)
Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) 
Partido Operário Comunista (POC)
Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-PALMARES)
Organização de Combate Marxista-Leninista- Política Operária (OCML-PO), também muito conhecida como "NOVA POLOP", esta com caracteristicas de exacerbada violência e selvageria, deixou um legado de milhares de assassinatos -Movimento Comunista Revolucionário (MCR)Assassinos crueis.
Movimento de Emancipação do Proletariado (MEP)
Coletivo Marxista. Também com um legado de muitos assassinatos.
Suas sujas e estúpidas raízes, estão na Juventude Socialista do Partido Socialista Brasileiro (PSB), que formou a Organização Revolucionária Marxista - Política Operária (ORM-POLOP) em fevereiro de 1961, a partir da fusão com círculos de digamos "estudantes criminosos" provenientes da 'Mocidade Trabalhista' de Minas Gerais, da Liga Socialista de São Paulo, simpatizantes de Rosa Luxemburgo), alguns trotskistas,Marxistas e dissidentes do PCB do Rio de Janeiro, São Paulo Minas e E.S.

Alguns dos seus desnorteados e estúpidos fundadores foram os "intelectuais" Theotonio dos Santos, Ruy Mauro Marini, ambos da Mocidade Trabalhista, Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira e Paul Singer, estes do PSB. Na verdade eram assassinos crueis.

Já em 1964, depois do golpe que derrubou o governo do presidente João Goulart, a POLOP tentou articular uma guerrilha contra o regime militar, no Vale do Rio Doce, mas foi abortada ainda na fase de planejamento, em Copacabana, pelo Centro de Informações da Marinha (CENIMAR). Esse projeto de guerrilha no Vale do Rio Doce, deu origem, em 1967, à chamada Guerrilha do Caparaó, liderada por militantes do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR).

Foi a partir desse mesmo ano que uma cisão da POLOP, comandado pela Dilma/Vanda, deu origem ao COLINA, em Minas Gerais, enquanto, em São Paulo, uma "ala esquerda" da organização uniu-se a militantes remanescentes do MNR para constituir a VPR. Seu legado foi: muitos assaltos, roubos, sequestros e milhares de assassinatos inclusive militares.

Em 1969, remanescentes da VPR e do COLINA se uniram para formar a VAR-PALMARES. Por fim, os militantes restantes se aproximaram da Dissidência Leninista e Marxista do PCB, no Rio Grande do Sul, para criar o Partido Operário Comunista (POC). Também com um legado de muitos crimes, assassinatos e tráfico de todos os tipos.

Em abril de 1970, alguns integrantes desta quadrilha de bandidos, desligou-se do POC para voltar a constituir a POLOP, passando a digamos "condenar" as ações armadas e realizar um trabalho doutrinário junto aos operários e rebatizando sua organização como Organização de Combate Marxista-Leninista - Política Operária (OCML-PO).

No exílio, a OCML-PO editou, durante certo tempo, em conjunto com a Ação Popular (AP) Socialista e o MR-8, do abominável Franklin Martins, hoje um dos palhaços do Planalto mais primitivo e selvagem, e da revista de debates teóricos Brasil Socialista/ Marxista.

Finalmente, em 1976, o MEP surgiu a partir de um grupo carioca da POLOP , denominado Fração Bolchevique. É importante dizer que: A Dilma/Vanda ou Estela, esteve no comando, de quase todas essas organizações criminosas. Isto é fato verossímel. É história recente do Brasil.

Hoje os líderes e bandidos dessas quadrilhas estão quase todos no desgoverno da República, querendo se perpetuar no poder. O PT é oriundo de todos esses grupos criminosos e ainda trasem em sí o DNA da guerrilha, da corrupção, do crime organizado e muitos outros......ACORDA BRASIL. SALVAR O PAÍS É DEVER DE TODAS AS PESSOAS DE BEM DA NAÇÃO BRASILEIRA. ACORDA FFAA. SE LIGA BRASIL. 
 
Postado pelo Lobo do Mar

terça-feira, 15 de maio de 2012

Com as informações de Cachoeira, a República pode desmoronar


Por Cardoso Lira

Dados bancários de Cachoeira podem ser consultados por integrantes da CPI a partir de amanhã


Os dados da movimentação bancária do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, poderão ser consultados por deputados e senadores a partir de amanhã (16). De acordo com o presidente da CPI mista (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), as informações foram enviadas ontem (14) pelo Banco Central.

A novela da CPI do Cachoeira

Foto 1 de 21 - A CPI é como novela: tem todo tipo de personagem. Veja a seguir quem é quem Arte UOL
"A partir de amanhã, o senhor poderá mergulhar na sala secreta e ter acesso a todas as informações", respondeu Vital do Rêgo à indagação de um dos integrantes da CPI, que reclamou da demora para ter acesso às informações.

A quebra do sigilo bancário de Cachoeira abrange o período de 2002 até agora. Cachoeira está preso desde fevereiro, suspeito de comandar uma organização criminosa de exploração de jogos ilegais e de montar uma rede de tráfico de influência envolvendo políticos e autoridades, entre eles, o senador Demóstenes Torres (sem, partido-GO).

Cachoeira foi preso em decorrência da Operação Monte Carlo que, em conjunto com a Operação Vegas, ambas da Polícia Federal, investigaram as ligações de Cachoeira com o jogo ilegal.

Entenda a CPI do Cachoeira

  • Alan Marques/Folhapress
    Carlinhos Cachoeira foi preso em fevereiro
A CPI vai investigar as informações obtidas pela Polícia Federal, por meio das operações Vegas e Monte Carlo, sobre um suposto esquema montado pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados. Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro de 2012 acusado de vários crimes, entre os quais exploração de jogo de azar, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e contrabando. Além de atuar no ramo de jogos, Cachoeira têm atividades também em outras áreas.

Postado pelo Lobo do Mar