domingo, 25 de novembro de 2012

REFLEXÃO


Por Cardoso Lira

Meus nobres e queridos amigos, dentro de poucos dias, em dezembro uma boa parte das nações e dos homens celebrará, o nascimento do Cristo (O natal), e á passagem do ano, e uma vez mais nos perguntamos, e o faremos pela eternidade afora: Qual é o lugar de Deus, num mundo de iniqüidades? Até quando há de permitir tamanha luta entre o Bem e o Mal? O certo e o errado? Até Deus, fechou os olhos diante das vítimas do lulismo no Brasil, do nazismo em Auschwitz, dos soviéticos que pereceram no Gulag da fome, dizimando milhões de pessoas depois da revolução chinesa? E hoje, "Senhor Deus dos Desgraçados" (como O chamou o poeta Castro Alves)? Darfur, a África Subsaariana, o Oriente Médio... Então não vê o triunfo do horror, da morte e da fúria? Por que um Deus inerme, diante das "espectrais procissões de braços estendidos", como escreveu Carlos Drummond de Andrade? Por que o Deus do, olímpico é também dos indivíduos malígnos e "molusquianos"? Olhemos a tristeza dos becos escuros, imundos e sujos do mundo de horror, onde um homem acaba de fechar os olhos pela última vez, levando estampada na retina a imagem dos seus sonhos pequeninos e ainda na sua pequenês humana, mesmo assim, frustrado...Por que governos como: Molusco, Dilma e FHC  cometem tantas atrocidades com o povo brasileiro, principalmente com as FFAA e com os militares, continuam fazendo tanto mal?

Deus, até quando haveremos de honrá-lo com nossa dor, com nossas chagas, com nosso sofrimento? Até quando pessoas miseráveis, anônimas, rejeitadas até pela morte, murcharão aos poucos na sua mísera humana e indelével insignificância, fazendo o inventário de suas grandes solidões, colecionando todas as chagas e tudo o que não têm e o que é pior: nem se revoltam? Se Ele realmente nos criou, por que nos fez essa coisa tão lastimável e abominável como espécie e como espécimes? Se ao menos tirasse de nosso coração os anseios, os desejos, para que aprendêssemos a ser pedra, a ser árvore, a ser bicho entre bichos... Mas nem isso. Somos uns primatas pelados, plenos de fúrias e delicadezas (e estas nos doem mais do que aquelas), a vagar com a cruz nos ombros e a memória em carne viva. Se a nossa alma é imortal, por que lamentamos tanto a morte? Como observou o latino Lucrécio (séc. I a.C.)? Se há um Deus, por que Ele não nos dá tudo aquilo que um mundo sem Deus nos sonega? Indubitávelmente são indagações como essas que tiram nossa fé e nos remete ao primitivismo mais abominável e selvagem.

Meus amigos, não vou tratar aqui do mistério da fé, que poderia, sim, responder a algumas perplexidades da materia. O que quero expressar neste texto é a mensagem do Cristo como uma ética entre pessoas, povos e até religiões. Não quero, com isso, solapar a dimensão mística do Salvador, mas sim dar relevo a sua dimensão com a criatura humana.

O Cristianismo é o inequívoco fundador do humanismo moderno porque é o criador do homem universal, de quem nada se exigia de prévio para reivindicar a condição de filho de Deus e irmão dos demais homens. É o fundamento religioso do que, no mundo laico, é o princípio da democracia contemporânea. Não por acaso, a chamada "civilização ocidental" é entendida, nos seus valores essenciais, como "democrática" e "cristã". Isso tudo é história e não crença religiosa ou qualquer outra seita.

Falo aqui das iniqüidades porque é com elas que se costuma contrastar a eventual existência de uma ordem divina. O ser supremo que, segundo essa perspectiva, se o Mal subsiste, então não pode haver um Deus vingativo e carrasco, como no velho testamento, que só seria compatível com o Bem perpétuo. Ocorre que isso tiraria dos nossos ombros o peso das escolhas, das responsabilidades e do discernimento, há no entanto a necessidade de uma ética moral. E nesse caso, o homem só seria viável se isolado no Paraíso, imerso numa natureza pura e necessariamente benfazeja e generosa.

O Cristianismo assim bem como as demais religiões (e também a ciência) existe é no mundo das imperfeições humanas e das materializações, neste planeta de expiação o mundo dos homens pós- queda. Contestar a existência do supremo criador, Deus segundo esses termos corresponde a acenar para uma felicidade perpétua somente possível num tempo místico ou próximo da luz divina.(Fiat Lux).

E as religiões são histórias encarnadas nas fragilidades das equivocadas almas, humanas. Sócrates já dizia que, "na iminência em que me vejo para provar a existência de Deus, revela-me a sua existência".


Em Auschwitz, no Gulag ou em Darfur, vê-se, sem dúvida, a dimensão trágica da liberdade: a escolha do Mal. E isso quer dizer, sim, a renúncia a Deus. Mas também se assiste à dramática renúncia ao homem. Esperavam talvez que se dissesse aqui que o Mal Absoluto decorre da deposição da Cruz em favor de alguma outra crença ou convicção.

A piedade cristã certamente se ausentou de todos esses palcos da barbárie cometida por tiranos. Mas, com ela, entrou em falência a Razão, salvadora e redentora da humanidade. Todavia a misericordia de Deus um dia vai nos tirar da roda das reencarnações, passaremos para à luz e todo sofrimento será extinto e a tão sonhada felicidade nos acompanhará pela eternidade afora.
Pois fé e Razão são categorias totalmente opostas, mas nasceram ao mesmo tempo e de um mesmo esforço: entender o mundo e os mistérios de Deus, que não são explicados nem pelas escolas de mistérios, que surgem a cada 700 anos com um "Hierofante" e assim estabelecendo uma hierarquia de valores que possa ser por todos interiorizada.


As cenas bárbaras das mulheres de Darfur fugindo com suas crianças, empurradas pela barbárie, remetem, é inevitável, à fuga de Maria e do Menino Jesus para o Egito, retratada por Caravaggio (1571-1610) o carpinteiro José segura a partitura para o anjo. As representações dessa passagem, pouco importam o pintor ou a escola, nunca são tristes (estas vem até com músicas), ainda que se conheça o desfecho da história. É o cuidado materno, símbolo praticamente universal do amor de salvação, sobrepondo-se à violência irracional dos homens maus que o persegue, tornando-se assim seres selvagens, monstruosos e primitivos.

LULISMO, DILMISMO, NAZISMO, COMUNISMO E ETC SÃO: Tribalismos aborigenes e ao mesmo tempo contemporâneos tornados ideologias...idiotas.... São movimentos abomináveis, cada um praticando o horror a seu próprio modo, que destruíram e que destroem, sem dúvida, a autoridade divina. Mas nenhum deles triunfou sem a destruição, também, da autoridade humana, subvertendo os valores da Razão (afinal, acreditamos que ela busca o Bem) e, para os cristãos, a santidade da vida. Todas as errupções revolucionárias destruíram os valores que as animaram, como Saturno engolindo os próprios filhos. O progresso está com os que conservam o mundo, reformando-o a seu modo e ao seu bel prazer, como os petralhas.
DITADORES SANGUINÁRIOS SÃO: Mentes doentias, conflitivas é almas totalmente equivocadas, O LULISMO foi ainda muito pior do que o NAZISMO, no seu patamar mais abominável, selvagem e destruidor.
Seu idealizador o molusco um monstro de barbas com nove tentáculos, é sim a besta do apocalipse de João, não é uma criatura humana. É o Lúcifer encarnadado, que veio a terra para MATAR, ROUBAR E DESTRUIR TUDO E TODOS.


Pedem-me que prove que um mundo com Deus é melhor do que um mundo sem Deus? Se nos pedissem, observou Chesterton (1874-1936), pensador católico inglês, para provar que a civilização é melhor do que a selvageria, olharíamos ao redor um tanto desesperados e conseguiríamos, no máximo, ser estupidamente parciais e reducionistas: "Ah, na civilização, há livros, estantes, computador..." Querem ver? "Prove, articulista, que o estado de direito, que segue os ritos processuais, é mais justo do que os tribunais MOLUSQUIANOS." E haveria uma grande chance de a civilização do estado de direito parecer mais ineficiente, mais fraca, do que a barbárie do tribunal "LULISTA". Há casos em que é mais fácil exibir cabeças do que provas. A convicção plena, às vezes, é um tanto desamparada. Pois o petismo mais selvagem consegue entre muitas coisas ruins, até cegar uma boa parte dos brasileiros, pessoas de bem principalmente aqueles com pouca cultura e menos oportunidades.

Amigos, este artigo não trata do mistério da fé, mas da força da esperança, que é o cerne da mensagem cristã, como queria o apóstolo Paulo: "É na esperança que somos salvos". O que ganha quem se esforça para roubá-la do homem, fale em nome da Razão, da Natureza ou de algum outro Ente maiúsculo qualquer? E trato da esperança nos dois sentidos possíveis da palavra: o que tenta despertar os homens para a fraternidade universal, com todas as suas implicações morais, e o que acena para a vida eterna. O ladrão de esperanças não leva nada que lhe seja útil e ainda nos torna mais pobres de anseios e de esperanças no cristianismo menos ortodóxo e paradoxal.

O cristianismo primitivo, já foi acusado de morbidamente triste, avesso à felicidade e ao prazer de viver, e também de ópio das massas, cobrindo a realidade com o véu de uma fantasia conformista, que as impedia de ver a verdade. Ao pregar o perdão, dizem, é filosofia da tibieza; ao reafirmar a autoridade divina, acusam, é autoritário. Pouco afeito à subversão da autoridade humana, apontam seu servilismo; ao acenar com o reino de Deus, sua ambição desmedida. Em meio a tantos paradoxo, subsiste como uma promessa, mas também como disciplina vivida, que não foge à verdadeira luta nunca.

Precisamos do Cristo não porque os homens se esqueceram de ter fé, mas porque, com freqüência, eles abandonam a Razão e cedem ao horror. Sem essa certeza, Darfur – a guerra do forte contra o indefeso, da criança contra o fuzil, do bruto contra a mulher –, do MOLUSCO contra à nação brasileira são tragédias, são escárnios abomináveis que o mundo simplesmente ignora.
Covoco todos os brasileiros de bem do nosso país para salvar nossa nação com à ajuda de Deus, vamos acabar com 666. (O TERRIVEL BATRÁQÜIO MOLUSCO SANGUINÁRIO E SUA TERRÍVEL CRIATURA). O 666 A BESTA DO APOCALIPSE DE JOÃO.


Meus irmãos de farda, em meio a essa bela, profunda e forte reflexão, desejo para todos os companheiros de luta, que me deram a honra de prestigiar este texto, um bom domingo de paz e luz.


Postado pelo Lobo do Mar

BRASIL, GUERRILHA E TERROR - A Verdade Escondida.

O Canto da Lira - Dodora Cardoso- 01- 09-2012

A Constituição Cidadã?



Por Maynard Marques de Santa Rosa

"... Na Constituição de 1988 ... (estão) as sementes para desviar o Brasil dos seus destinos e criar o ambiente propício à destruição ... para minar a moral e a ética nacionais, permitir agravos inaceitáveis à soberania, a interferência externa ... e o assalto ao poder" (Vice-Alte Sergio Tasso Vásquez de Aquino).

Tem razão o Alte Aquino. Na Constituinte de 1988, a maré revanchista teve impulso suficiente para superar o dique do "Centrão" e alagar a Carta Magna com preceitos que a tornaram inadequada à gestão pública e leniente para com os malfeitos políticos.

O clima da época pode ser deduzido pelo discurso de um deputado pernambucano que, do plenário da Câmara, propôs a dissolução das Forças Armadas.

O maior impacto ocorreu no campo da Segurança. A Segurança Nacional ficou reduzida ao conceito mais restrito de Defesa. O Conselho de Segurança Nacional foi extinto e, com ele, o controle das instituições militares sobre o território. O assessoramento estratégico-militar foi suprimido em importantes assuntos que afetam a soberania nacional. O Art. 142 omitiu o "poder de polícia" das Forças Armadas, retirando-lhes a autonomia para cooperar na segurança pública. Com isso, politizou emprego de tropa na garantia da lei e da ordem, sujeitando-o à requisição dos Poderes Constitucionais, sob a égide do Executivo.

O Art. 144 foi crivado pelo patrulhamento de toda repressão legal, limitando-se a eficácia das polícias e contribuindo para a sensação de impunidade. Não há como abstrair-se a relação entre o desamparo legal do setor e a situação atual de insegurança.

Não obstante, foi o Art. 5º, tido como "cláusula pétrea", o mais fecundo em conteúdo anarquista. O inciso XVII proclama que: "É plena a liberdade de associação para fins lícitos"; e o inciso XVIII: "A criação de associações independe de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento". Assim redigido, legalizavam-se os "aparelhos subversivos" que haviam sofrido o peso da repressão, durante o regime militar.

Não há legislação estrangeira que tenha estendido a liberalização a esse limite. Daí, a proliferação de ONG`s no Brasil, cujo número é estimado em 500 mil. Posteriormente, a regulamentação das OSCIP`s – Organizações da 2

Sociedade Civil de Interesse Público – veio permitir o uso de dinheiro público em suas atividades, sem que haja mecanismos de controle adequados.

Outras proposições, embutidas nos Art. 216 e 231, criaram a base legal para a atual política etnocrática que divide a sociedade brasileira. Pela primeira vez, desde 1824, alterou-se o preceito de integração do índio à comunhão nacional, legado pelo Marquês de Pombal no Diretório do Regimento dos Índios, de 1755; e ressuscitou-se a denotação de quilombola, que jazia na memória do século XIX.

Ao contrário dos jacobinos franceses, que simplificaram a gestão pública no século XVIII, os constituintes de 1988 preocuparam-se em hipertrofiar as atribuições dos órgãos de controle da Administração, e ainda inseriram uma matriz de legislação ambiental que burocratiza e onera a atividade produtiva.

E foi dessa forma, sob a garantia de amplos direitos individuais e das minorias, sem contrapartida nos respectivos deveres, que o populismo prosperou, estimulando a dependência estatal, institucionalizando o privilégio e fazendo florescer o mercado eleitoral.

O povo, intoxicado por sugestões "politicamente corretas", tornou-se passivo e inerte. Os valores patrióticos, a dignidade, o pudor e a solidariedade caíram em desuso. As manifestações públicas só acontecem, se tangidas por um comando midiático. O País vai perdendo a identidade coletiva.

O indicador mais notório da degradação está nos autos do processo do "mensalão". O ministro Celso de Melo chamou a cúpula política de "uma sociedade de delinquentes, cujas práticas criminosas constituíram grave atentado à ordem democrática". O presidente do STF, ministro Ayres Brito, considerou que a ação "bem caracterizava uma quadrilha". E o ministro Joaquim Barbosa considerou o crime como "pecuniarização da prática política".

A explicação desse fenômeno está contida no preâmbulo do PNDH-3 (3º Plano Nacional de Direitos Humanos). A afasia das consciências é obtida pela propaganda para formação da opinião pública, conjugada com a ação de base dos "movimentos sociais" – um eufemismo adotado para qualificar as "organizações-não-governamentais" ou "aparelhos privados de hegemonia de Gramsci", destinados à subversão dos costumes. Nas palavras do sociólogo Betinho, "As ONG’s transitam no campo das ideias e se propõem a ser motoras de mudanças políticas e sociais".

A vida ensina que toda regra social imposta, sem a adesão da consciência, vira hipocrisia. E a vivência em um cenário hipócrita leva à esquizofrenia coletiva, ensejando violência e insegurança. 3

Portanto, é preciso mudar de rumo e reeducar o povo. E a melhor didática para o ensino de ética é o exemplo, que começa na família e termina no governo; fazendo despertar a consciência de que não existe alternativa ao crescimento social fora do trabalho e do mérito. Vem de Einstein a advertência de que "O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário".

A "desintoxicação" nacional implicará, necessariamente, uma reforma da Constituição que permita ao Estado de direito recuperar o seu legítimo direito de defesa e que torne viável a gestão, desatando o setor público.

Maynard Marques de Santa Rosa é General de Exército na Reserva.

Mensalão do PT, aspectos e consequências

 

Postado pelo Lobo do Mar 

Polícia Federal tem 122 gravações que revelam como Rose discutia negócios com “Tio” Lula e Dirceu

Por Cardoso Lira

Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino) 


"O Aviltamento do Marxismo pelos oportunistas e  corruptos que  estão no poder da República. Nesta premissa,     Nenhum bandido ou político  farsante   escapará   da     vala     comum reservada aos falsificadores   da   história".  (Cardoso Lira)




Por Jorge Serrão -

Exclusivo – A Polícia Federal está atrás de um motoboy chamado Roberto. O motociclista profissional, que está desaparecido, tem em seu poder 10 comprometedores envelopes com documentos de alto interesse para a Operação Porto Seguro. O rapaz simplesmente não cumpriu a missão de entregar o material enviado ao consultor José Dirceu de Oliveira e Silva pela agora exonerada chefe de Gabinete da Presidência da República, Rosemary Novoa de Noronha.

Amiga pessoal do ex-Presidente Lula da Silva, ela foi indiciada por coordenar um mega esquema de corrupção ativa e tráfico de influência para beneficiar empresas que faziam negócios com o Governo Federal. A avaliação geral é que Rose não tinha competência para comandar, sozinha, um esquema tão complexo. Logo, Rose tinha um chefão por trás dela. Quem era? A PF e o MPF só não descobrem se não quiserem.

Outra bomba mantida em sigilo da Operação Porto Seguro deixa Lula e Rose na maior saia justa. A Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, já está de posse de 122 gravações de conversas telefônicas entre Luiz Inácio Lula da Silva e Rosemary Novoa de Noronha. Ele a chamava de “Rose” ou “Rosa”. Ela o tratava pelo amoroso apelido de “Tio”. Nas conversas, Rose passava ao amigo informações sobre quem deveria receber em audiência e para quem deveria mandar documentos.

Todo esse material sigiloso – que pode ser varrido do mapa pelas conveniências do poder – foi recuperado por uma empresa de alta tecnologia paulista que pode tornar públicas as informações, caso sofra ameaças ou retaliações. Os arquivos foram recuperados de um computador cujo Hard Disk (HD) fora formatado, na vã tentativa de esconder e eliminar informações comprometedoras. O azar dos bandidos é que a empresa, com tecnologia israelense, consegue salvar 100% dos dados de um disco rígido que tenha sido formatado até oito vezes seguidas.

Agora, o medo maior do Palácio do Planalto é que vazem documentos ainda mais comprometedores sobre Rose e suas ligações pessoais e de negócios com Lula – e também com José Dirceu. A Presidenta Dilma Rousseff fará neste domingo sua terceira reunião seguida do desesperado Gabinete de Crise. Neste sábado, em mais uma tensa sessão de espinafração, Dilma resolveu exonerar Rosemary Novoa de Noronha. Como ela não pediu exoneração, conforme fora aconselhada a fazer, acabou saída por Dilma. A Presidenta escalou seu Secretario-Geral Gilberto Carvalho para transmitir a terrível notícia a Lula, assim que ele desembarcou da viagem à Índia.

Dilma também canetou José Weber Holanda Alves (Advgado-Geral-Adjunto da União. Só não se sabe se o superior dele Luis Inacio (com S) Adams tenha repetido a costumeira artimanha do Luiz Inácio (com Z), alegando que nada sabia sobre o que seu imediato fazia de errado. Dilma pode também afastá-lo, assim que puder. Adams, que sonhava com o STF, agora vive um pesadelo acordado e tem tudo para ficar desempregado.

Mais uma bomba! A Agência Brasileira de Inteligência foi alertada em outubro de que haveria uma investigação sobre Rosemary. No informe de classificação A1A, a Abin informou ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência de que Rosemary enviava documentos para apartamentos em Interlagos e nos Jardins. O material seria destinado, pessoalmente, a José Dirceu e Luiz Inácio Lula da Silva

Lula teria falado sobre o delicadíssimo assunto da investigação sobre Rose com a Presidenta Dilma durante o último jantar antre ambos. Dilma cobrou da PF se havia tal investagação. Foi-lhe alegado que nada havia na PF, mas que poderia ter algo sendo engendrado no Ministério Público. Quinze dias atrás, Dilma soube que o caso era gravíssimo e poderia estourar a qualquer momento.

E explodiu feio! Na verdade, tudo parece um grande contra-golpe. O que teria desencadeado o ápice da Operação Porto Seguro foi o movimento radical do PT contra a Justiça, o Ministério Público e, especificamente, contra o Procurador-Geral Roberto Gurgel – ameaçado de indiciamento da CPI do Cachoeira. O “troco” ao radicalismo burro da petralhada veio em alta velocidade.

Agora, a PF e o MPF têm um complicado quebra-cabeças para montar – que mais parece o roteiro de uma novela mexicana. Também não será fácil provar que a Dilma não tinha “domínio dos fatos”. Parece que se repete a novela do Mensalão – com milhões de reais de agravantes, já que não dá para crer que uma super-secretária e amiga de Lula tinha poder para coordenar todo o crime que agora lhe atribuem.

Foi o “Black Friday de Lula”

Em tese, um mito nunca morre. Mas os poderes míticos se enfraquecem. Seja por influência do Poder da Justiça ou do Poder Divino. O risco de condenação judicial provoca danos à imagem, ainda mais se acabar em condenação, com pagamento de multas, prisão e, pior ainda, perda de direitos políticos. Já a condenação divina pode custar mais cara ainda. Perder a voz ou a vida, por acaso, tem preço?

Eis os dois perigos atualmente sofridos pelo mito Luiz Inácio Lula da Silva. Não resta dúvidas de que a temporada de caça a Lula está abertíssima. A estrela máxima do PT corre o risco de sair ofuscada ou até apagada por várias investigações judiciais já públicas ou que ainda correm em segredo judicial: Mensalão parte 2, BMG-PT-Lula, Delta-Cachoeira, Petrobrás e Eletrobrás. Mas sexta-feira estourou a gota d´água contra Lula e seus parceiros: a Operação Porto Seguro – que até podia ter sido criativamente batizada de “Aguenta, Coração”...

O caso mais grave é o conjunto de provas materias sobre a existência um Gabinete Paralelo da Presidência da República, operando no 3º andar do prédio da Previ, na esquina da Rua Augusta com Avenida Paulista, em São Paulo. O “escritório” servia para práticas de crimes de tráfico de influência e corrupção ativa. Em troca de muita grana, favores, “presentinhos” ou viagens, a quadrilha promovia fraudes de documentos públicos ou soluções pouco convencionais de problemas para empresas interessadas em fazer negócios ou licitações com o Governo Federal.

O batom na cueca vermelha de Lula é que todo o esquema era comandado por uma amiga muito íntima dele: Rosemary Novoa de Noronha, chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo –que acabou exonerada neste sábado pela irada Presidenta Dilma Rousseff. As investigações da PF indicam que a “Doutora Rose”, como era mais conhecida, recebia salário de de R$ 11.179,36 para servir ao ex-Presidente. Até sexta-feira, Rose era um “Porto Seguro” para o “Tio” Lula. Agora, se transforma em uma “Atração Fatal”.

Nos bastidores petistas, todo mundo sabe que Rose talvez só seja menos importante para Lula que a ex-primeira dama Mariza Letícia. Literalmente, Lula tomou um tiro no coração com a operação Porto Seguro da PF e do MPF. A desagradável surpresa aconteceu no momento em que Lula recebia, no palácio presidencial Rashtrapati Bhavan, em Nova Déli, na Índia, o prêmio Indira Gandhi pela Paz, Desarmamento e Desenvolvimento 2010. Em São Paulo, sem dúvida, foi armada uma arapuca para declarar guerra total a Lula, acabando com a paz dele – inclusive e principalmente dentro de seu apartamento, em São Bernardo do Campo.

Como o caso corre no famoso e providencial “segredo judicial”, são gigantescas as chances de não serem tornadas públicas as ligações telefônicas entre os super amigos Rose e Lula. As Velhinhas de Taubaté do PT já espalham na mídia amestrada a fantasiosa versão de que “não resta dúvida de que Lula não sabia das atividades ilegais atribuídas ao grupo, que integrava um esquema que produzia pareceres favoráveis aos interesses de grandes empresas junto ao governo federal”.

CPI da Rose?

A previsão do tempo para segunda-feira é: O Brasil explode politicamente. Dilma tentará se blindar, com discurseira de combate à corrupção, justificada com as exonerações em alta velocidade. Tudo pode piorar se o dólar subir, sem controle do Banco Central, alimentando o risco de problemas econômicos.

Segunda-feira também recomeça o julgamento para definição de penas dos condenados no Mensalão. No Congresso, a oposição falará grosso contra Lula e o PT, pedindo uma CPI sobre a escandalosa Operação Porto Seguro que também mexe com o ex-senador Gilberto Miranda – que é ligadíssimo ao poderoso presidente do Senado, José Sarney.

Investigações da PF indicam que “Doutora Rose” era responsável pela nomeação e pelas ações fora da lei promovidas pelos “Irmãos Vieira”: Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Marcelo Rodrigues Vieira, também da Anac. Detalhe importante: os irmãos Vieira eram apadrinhados de Lula, Rose e Dirceu.

O escândalo transforma em “roubo de galinha” o Mensalão agora julgado no STF. Envolve servidores da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Anac, da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia Geral da União (AGU) e do Ministério da Educação (MEC). A organização criminosa atuava também agilizando processos em órgãos públicos e falsificando documentos em troca de dinheiro e vantagens. Os pareceres fraudados eram usados por empresas interessadas em processos de licitação junto ao governo.

“Doutora Rose” era poderosa e muito influente. Na década de 90, foi assessora de José Dirceu de Oliveira e Silva. Naquela época, conheceu Luiz Inácio. Rose começou a trabalhar no governo Lula em 2003 como assessora especial do gabinete da Presidência em São Paulo. Em 2005, virou a “Doutora Rose, ao ser nomeada chefe de gabinete do escritório regional da Presidência, na Avenida Paulista.

Rose já esteve envolvida em problemas na do governo Lula. Em 2006, quando explodiu o escândalo dos gastos com cartões de crédito corporativos, o nome dela estava na lista de 65 servidores que fizeram saques para pagamento de despesas da Presidência. O deputado Indio da Costa (DEM-RJ), então candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), e o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) pediram a convocação de Rose para depor na CPI criada para investigar o uso dos cartões corporativos. O caso, como tantos outros, deu em nada.

Rosemary é tão ligada Lula que costumava participar da maioria de suas viagens internacionais, nos oito anos de governo. Chegou a fazer 17 viagens presidenciais, entre 2005 e 2010. Somando todas, teria embolsado R$ 45 mil em diárias. Rose costuma integrar o Escav (escalão avançado), equipe que preparava a chegada de Lula aos países. Rose estaria separada de José Cláudio de Noronha. O ex-marido marido ocupa um cargo de assessoria especial na administração regional da Infraero em São Paulo. Deve ser também “justiçado” pela ira de Dilma.

A cúpula petista sabia que Rose era amiga íntima de Lula. Logo, se ele “não sabia de nada” que ela fazia, o maior mito apedeuta do universo poderia se considerar um sujeito traído?

Se for, e voltar ao Brasil jurando pela felicidade da nação corinthiana que de nada sabia, Lula merecerá ser tratado como uma espécie de “Grande Corno Político”.

Talvez a ele se aplique uma versão atualizada e parodiada de um velho provérbio:

“Diga-me com quem amas que vos direi quem és”.

O risco real: esse perigoso caso pode acabar em ruptura institucional ou na pizza podre de sempre...

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus e um bom domingo.

Postado pelo Lobo do Mar

Arquitetura: Mesquita Niu Jie (c. 742 d.C)

Por Cardoso Lira
Obra-Prima do Dia (Semana das Mesquitas)


A Mesquita de Niu Jie é a maior e mais antiga mesquita de Pequim e o centro espiritual para aproximadamente 200 mil muçulmanos que vivem na cidade. Sua construção foi iniciada na dinastia Tang (c. 742 d.C.) e depois interrompida.
Reiniciada em 996, recebeu importantes acréscimos durante as dinastias Yuan, Ming e Qing (dos séculos 13 ao 19), o que a torna um antigo conjunto arquitetônico muito representativo de cada um desses períodos.
Foi na dinastia Tang que o Islã foi introduzido na China, por mercadores árabes. Muitos muçulmanos se uniram a mulheres Han e a religião floresceu ali graças a essas uniões. A Grande Mesquita foi construída em honra desses fundadores do Islã na China.
A construção ocupa uma área de 6000 mil metros quadrados e está dividida em quatro pátios. No primeiro, há um arco em madeira, com nove metros de altura, recoberto por ladrilhos esmaltados, datado do século 17. De cada lado do imenso arco há três salas onde hoje em dia ficam em exposição antigos móveis das dinastias Ming e Qing.

O templo compreende vários prédios: o salão das orações; o minarete; uma torre em hexágono erguida para ser o observatório da lua; e dois pavilhões que abrigam colunas (monolitos) com diversas inscrições.
No centro do segundo pátio, há um arco em pedra com duas colunas também em pedra, uma de cado lado. Nelas podemos ver antigas inscrições feitas por famosos calígrafos chineses e árabes. O quarto pátio dá acesso ao salão de orações que pode acolher mais de mil pessoas.
Visitantes que não sejam muçulmanos não podem entrar no salão de orações (foto ao lado), mas podem olhar através dos arcos em todos os dias da semana, a não ser às sextas, quando o ingresso é terminantemente proibido. Mas a bela arquitetura dos demais pavilhões e a dos quatro pátios não têm restrições. A construção é uma combinação de arquitetura tradicional chinesa e arte islâmica. No estilo chinês, a série de pavilhões, com os quatro pátios da mesquita entre eles. As paredes, no entanto, são decoradas no estilo islâmico.
O exterior é em estilo clássico chinês, seguindo o modelo budista, só no interior é que o estilo árabe predomina, nos arabescos e na caligrafia, sempre presente. Predomina o ouro sobre laca, em sua maioria vermelho escarlate.
Num pequeno pátio, que dá para o lado sul, estão os túmulos de dois imãs persas que pregaram ali no século 13. E não muito distante fica o enorme caldeirão de cobre onde antigamente preparavam a comida dos devotos, hoje uma relíquia.

Pequim, China
Fontes: Uma breve história do Islã, Tamara Sonn, tradução de mhrrs, Editora José Olympio, 2011
             The Cambridge Illustrated History of China

Postado pelo Lobo do Mar