sábado, 4 de agosto de 2012

Organização criminosa PT, quer censurar o termo "mensalão".


Por Cardoso Lira





Advogados do PT querem proibir a imprensa de usar a palavra "mensalão". Em reunião nesta sexta-feira, 3, em São Paulo, cerca de 30 advogados decidiram que tomarão "providências jurídicas", para que seja utilizada a designação "Ação Penal 470", quando se referir ao suposto pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio político ao governo Lula.


O coordenador jurídico da organização criminosa PT, Marco Aurélio de Carvalho, disse que a palavra "mensalão" exprime juízo de valor pejorativo. Sua principal queixa é contra o uso feito pela TV Globo e pela Globo News, "que muitas vezes escrevem a palavra até em negrito". E completa: "Uma concessão pública não deveria divulgar teses, apenas informações para o público". A preocupação é com a repercussão do julgamento nas eleições. Primeiro tentarão resolver a situação com a mídia. Se não funcionar, entrarão na Justiça.(Estadão).




Mensalão do PT,  rolava dentro do Palácio do Planalto, nos becos mais imundos e nos porões mais sujos da República, a corrupção era generalizada segundo Gurgel, que Pede a condenação e prisão imediata da maior quadrilha existente no planeta terra e na máxima de um apedeuta que tinha conhecimento de tudo, "Nunca antes na história deste país existiu nada parecido com isso".


Em sua última oportunidade de acusar os corruptos réus do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse ontem que o esquema criminoso funcionava "entre quatro paredes" do palácio presidencial e pediu a prisão imediata de eventuais bandidos que forem  condenados. "Quando falo de quatro paredes, falo das paredes da Casa Civil, no submundo do crime organizado e de algo que transcorria dentro do palácio da Presidência da República", disse o procurador no segundo dia do julgamento.


O chefe do Ministério Público Federal disse ter sofrido intimidações e "ataques grosseiros" após entregar suas alegações finais, em referência às críticas por suposta omissão no caso Cachoeira. "Houve tentativa de constrangimento e intimidação do Procurador-Geral da República, o que jamais havia ocorrido, o que mostra que nós temos uma quadrilha extremamente arrogante." Em sua fala aos ministros do STF, Gurgel pediu que a corte estabeleça um "paradigma histórico". "[Peço] desde já a expedição dos mandatos de prisão cabíveis imediatamente após a realização do julgamento". Gurgel considerou "risível" o discurso de que o mensalão não passou de um "delírio". "Jamais um delírio foi tão solidamente [...] documentado e provado". E repetiu que trata-se do mais "atrevido" e "escandaloso" esquema de corrupção do Brasil.


Em sua fala, ele apontou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu como o mentor da quadrilha. Dedicou 25 minutos das quase 5 horas de discurso a Dirceu, e disse que "a prova é contundente contra o ex-ministro.Também procurou justificar a ausência alegada pela defesa de provas documentais da ação de Dirceu. "O autor intelectual, quase sempre, não fala ao telefone, não envia mensagens eletrônicas, não assina documentos, não movimenta dinheiro por suas contas, agindo por intermédio de `laranjas'. A prova da autoria do crime não é extraída de documentos ou de perícias, mas essencialmente da prova testemunhal", disse.


Apesar de dedicar menos tempo aos outros acusados, Gurgel citou vários outros documentos para tentar descrever como funcionariam os três núcleos: político, operacional e financeiro. Ao longo de sua narrativa, Dirceu era constantemente citado, principalmente em depoimentos do empresário Marcos Valério, apontado como o operador do mensalão. Ao falar sobre o núcleo financeiro, o procurador disse: "Ele [Dirceu] está rigorosamente em todas".


Gurgel enfatizou repasses de dinheiro a deputados corruptos em épocas de votações importantes no Congresso, como as reformas tributária e previdenciária, ocorridas entre setembro e dezembro de 2003. Dos 38 réus, Gurgel pediu a absolvição por falta de provas do ex-ministro Luiz Gushiken e do assessor partidário Antônio Lamas.(Folha de São Paulo)

Postado pelo Lobo do Mar

Navio de guerra venezuelano encalha no litoral de Fortaleza

Por Cardoso Lira


Navio da Venezuela está no Brasil participando de operação marítima, com navios brasileiros.
Embarcação se aproximou do litoral e encalhou no Recife da Velha.



"Warao" é rebocado por rebocadores brasileiros



A Capitania dos Portos está dando todo apoio a um navio de guerra venezuelano que encalhou no litoral cearense na tarde desta sexta-feira (3). O navio de patrulha oceânico "Warao", das forças armadas da Venezuela, se aproximou "em excesso" do porto de Fortaleza, na Praia Leste Oeste, e encalhou no Recife da Velha.



Segundo a Capitania dos Portos do Ceará, o navio participa de uma operação de troca de experiência com uso de navios de guerra e tem autorização para navegar pelo litoral de Fortaleza. Com o incidente, o navio sofreu danos leves e o casco deve passar por grandes reparos.



A embarcação está sendo recobocada por rebocadores e está tendo apoio da Capitania dos Portos e está sendo rebocado para o porto de Fortaleza. Ainda de acordo com a Capitania dos Portos, foi instaurado um procedimento administrativo para esclarecer as causas do acidente e a extensão da avaria. Não houve feridos ou poluição da água no local.



O navio Warao está em Fortaleza para participar da operação Venbras-2012, que ocorre entre de 3 a 13 de agosto, na área marítima que vai do litoral de Fortaleza até o arquipélago de Fernando de Noronha.

Postado pelo Lobo do Mar