segunda-feira, 1 de novembro de 2010

QUAL O FUTURO DA NAÇÃO BRASILEIRA?



















Qual é o futuro da da nação brasileira? Ou não temos expectativas para um bom futuro?

Muito bem, este simples e humilde escriba, começa este texto pela exacerbada e nociva truculência oficial dos PTralhas, no processo eleitoral, que sempre foi e será sempre assim. Nunca antes se viu uso tão esdrúxulo, descarado e sujo da máquina pública em favor de uma candidatura.

O descalabro e desassombro com que o digamos "presidente" Molusco renunciou a qualquer resquício de decoro, à tal liturgia do cargo de comandante da nação, para se entregar ao bate-boca sujo, político e eleitoral foi certamente inédito. Nunca antes se viu nada parecido, com isso, uma agenda administrativa tão colada à agenda eleitoral, partidária e lulista. Até mesmo o anúncio de uma possível, fantasiosa e nova reserva de petróleo no pré-sal - que pode até conter bilhões de barris, se fez presente com acordos e com as exigências do calendário político: dois dias antes da eleição. E assim se fez quando a peça da resistência da campanha eleitoral Lulo-Petralha-Molusquiana, era justamente a suposta e falsa, intenção da oposição de privatizar a Petrobrás e o pré-sal, que se tornaram, junto com o bolsa família, 'MOEDA ELEITOREIRA E ENGANADORA DO PT'.

Nunca antes na história desta nação se viu tanta sujeira e tanta bandidagem numa campanha. Já na largada, descobriu-se uma verdadeira fábrica montada em Brasília, PELOS PALHAÇOS DO PLANALTO, destinado a grande produção de dossiês, contra os outros candidatos de oposição. Um absurdo lastimável, lamentável e porque não dizer estúpido.

Parece haver um erro básico, a máquina pública de gastos do PT, não está se preocupando com a leitura da realidade. Uma segunda e grave crise mundial, causará uma certa turbulência na economia por aqui, sem falar na crise política que o PMDB provocará, com tantas exigências de cargos públicos.

Já disse antes, quem ganhou as eleições, não foi o PT e sim o PMDB de Renan e Sarney, só espero que Michel Temer, nunca venha assumir o comando da nação brasileira definitivamente. Pois isso seria uma catástrofe, ainda muito pior.
NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAÍS HOUVE UMA ABSTENÇÃO TÃO GRANDE.

A abstenção no segundo turno chegou a 21,5% do eleitorado e bateu recorde, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Com 99,98% dos votos apurados, o número de brasileiros que deixaram de votar neste domingo (31) passou dos 29 milhões.

No primeiro turno, 18% dos eleitores não foram às urnas, segundo o TSE. De acordo com o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, o principal motivo da abstenção foi o feriado prolongado, que fez com que muitos eleitores deixassem de votar.

Isso de alguma forma, mostra como uma grande parte do povo brasileiro, está descontente, com os nossos políticos e com o destino da nação. Esses são os fatos e é assim que eu penso......(UM FUTURO NEGRO ASSOLARÁ NOSSA NAÇÃO).

Líder do PMDB, Temer terá mais força que vices de FHC e de Molusco

POR ELIANE CANTANHÊDE

Diferentemente de Marco Maciel e José Alencar, que foram extremamente leais respectivamente a Fernando Henrique Cardoso e a Lula, a expectativa é de que Michel Temer seja um vice em que a presidente Dilma Rousseff vá confiar, mas desconfiando.

Ele é presidente do maior partido do país, exerce inequívoca liderança no Congresso e tem personalidade política e pessoal mais forte do que seus antecessores.

Com seis mandatos consecutivos na Câmara desde 1987, Temer será um intermediador dos interesses do PMDB no novo governo. O preenchimento do primeiro escalão passa por ele.

Paulista, 70 anos, Temer entrou na política quase por acaso. Era professor de direito constitucional na PUC-SP quando passou a se reunir com peemedebistas como FHC, José Serra, Mário Covas e Paulo Renato Souza para eleger Franco Montoro governador de São Paulo em 82.

Seu primeiro cargo foi o de procurador-geral do Estado, mas Montoro perdeu dois secretários de Segurança e no final do primeiro ano de governo chamou Temer. Ele tentou reagir: não entendia nada de direito penal nem da área de segurança: "Nem sei onde fica a secretaria".

Montoro não aceitou o "não" e o nomeou secretário, com a tarefa de harmonizar as polícias Militar e Civil.

Cinco dias depois, Temer estava "desesperado" e decidido a renunciar, quando viu pela TV uma entrevista do dramaturgo Gianfrancesco Guarnieri ensinando: "A vida é uma representação. Você tem de representar o papel que a vida te entrega".

Ficou na secretaria (que reassumiria em 1992 para tentar controlar a crise decorrente do massacre do Carandiru), disputou a eleição de 1986 para o Congresso Constituinte e jamais deixou de representar os papeis que lhe couberam. O da Vice- Presidência é o principal deles.

Quando Montoro e seus companheiros criaram o PSDB em 1988, Temer ficou no PMDB: "O PSDB tinha muito cacique. Ouvi o conselho de Montoro: quem ficasse no PMDB iria fazer carreira". Ele jamais trocou de partido, mas trocou de "turma".

Como deputado e presidente da Câmara pela primeira vez (1997-2000), foi um dos articuladores do apoio peemedebista aos dois mandatos de FHC (1995-1999 e 1999-2003). Depois, liderou a aliança que deu ao PMDB a vaga de vice do tucano José Serra na eleição de 2002 (que ele perdeu para Lula).

Aos poucos, porém, foi trocando de parceria e se aproximando de Lula, do PT e finalmente de Dilma.

A missão do ministro José Dirceu (Casa Civil) para o PMDB apoiar o primeiro mandato de Lula em troca de dois ministérios fracassou.

Quem conseguiu o feito foi o ministro Tarso Genro, já na campanha da reeleição, em 2006, com Lula fragilizado pela crise do "mensalão".

A primeira conversa Lula-Temer foi difícil, pois a versão corrente era de que um não gostava do outro. "Vamos furar esse tumor", propôs Temer, dizendo que tudo era "intriga" e que "admirava a biografia de Lula".

Saiu da conversa levando três ministérios para o PMDB --que chegaram a seis no final do governo e devem no mínimo se manter sob Dilma.

Mais difícil será negociar as cúpulas do Congresso. O PMDB tem hoje as presidências da Câmara e do Senado, mas o PT elegeu mais deputados. Disputam Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Cândido Vaccarezza (PT-SP).

O desempate será o primeiro teste de Temer. Ele, porém, tem como meta "acabar com o preconceito de que o PMDB só pensa em cargo". E promete atuar sempre nos bastidores: "Serei discretíssimo. Não tenho a menor vocação para carro alegórico".