quinta-feira, 10 de setembro de 2009

VOU RECEBER AVIÕES "DE GRAÇA, IRONIZA MOLUSCO"

Na Folha:
O presidente Luiz Inácio Molusco da Silva ironizou ontem a confusão que ele próprio criou sobre o processo de compra de caças pelo Brasil: “Daqui a pouco eu vou receber de graça”, disse sobre a disputa entre empresas da França, dos EUA e da Suécia, acirrada depois das idas e vindas do governo brasileiro.

Como a principal alegação brasileira a favor dos caças Rafale, da Dassault, é que a França transfere tecnologia, a Embaixada dos EUA soltou nota reafirmando que o país aprovou “a transferência de toda a tecnologia necessária”, caso o Brasil opte pelo F-18 da Boeing.
Horas depois da declaração de Lula, seu assessor para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, mostrou-se cético quanto à proposta americana: “Transferência de tecnologia é um termo genérico. Nós queremos saber as garantias efetivas da transferência de tecnologia. Depois queremos saber se não vamos sofrer nenhum tipo de restrição como na venda dos Super Tucanos”.

Ele se referia ao veto dos EUA à venda de 24 aviões da Embraer à Venezuela, em janeiro de 2006, sob a alegação de que o avião brasileiro usa tecnologia norte-americana: “Este antecedente não é bom”.
Ele reservou outro tratamento à França: “Temos boa parceria com os franceses, que se refletiu na questão dos submarinos e helicópteros. Aí está assegurada efetiva transferência de tecnologia e reserva de mercado de helicópteros para a América Latina e África”.
Mais cedo, porém, Marco Aurélio havia dito que a promessa de transferência de tecnologia por parte da França ainda não foi detalhada: “O detalhamento é uma coisa que faz parte da negociação. Mas há um compromisso firme, de uma transferência sem precedentes”.
No domingo, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, entregou carta a Lula, na qual, segundo Marco Aurélio, ele “fixa determinados compromissos do governo francês”, entre eles a transferência de tecnologia.
Questionado sobre a diferença entre o que foi dito por Sarkozy e o que foi dito pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, que também enviou carta ao país sobre transferência de tecnologia, Marco Aurélio disse: “A diferença é que pode haver e tem havido frequentemente obstáculos à plena utilização dos equipamentos por parte dos EUA”.
Marco Aurélio negou que Lula tenha “passado por cima da Aeronáutica” ao anunciar que o Brasil decidira iniciar negociações com a França para a compra dos caças, dizendo que o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, participou da reunião de sábado à noite que selou a preferência pelo Rafale.

Nos bastidores, a Aeronáutica, que nem entregou ainda seu relatório sobre os três concorrentes, reclamou do teor da nota divulgada no domingo. E Saito reuniu o Alto Comando da Força para discutir a questão, que levou ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, na terça.

COMENTO
"Meus amigos, molusco é realmente uma lástima, um desnorteado, por conta do seu mega analfabetismo estúpido, comete inúmeras garfes como essa.
Infelizmente seus nocivos, corruptos e incompetentes acessores conseguem ser ainda muito pior do que ele. É o país dos PETRALHAS, fazer o que? Certo senhores amigos e leitores?


Ideli diz que curso no exterior (com o nosso dinheiro) melhorou gestão do (seu) gabinete
Na Folha:

A líder do governo no Senado, Ideli Salvatti (PT-SC), disse ontem, por meio de nota, que pediu ao Senado para custear um curso no exterior voltado à capacitação de executivos “para melhorar a gestão do seu gabinete”. Ela afirmou que levou um assessor porque ele repassaria os conhecimentos aos demais servidores. O curso foi realizado na Cidade do México, Buenos Aires e Madrid.
A Folha revelou ontem que o Senado pagou cerca de R$ 70 mil pelo curso “The Art of Business Coaching”, entre 2007 e 2008, promovido pela Newfield Consulting. O fundador da empresa no Brasil é Luiz Sérgio Gomes da Silva. Filiado ao PT, disse que o curso é para “executivos de empresas privadas”.
Carta da direção da Newfield Consulting, na Flórida, ao Senado diz que o curso seria “sem custos para esta entidade”. Apesar disso, o Senado pagou despesas de inscrição, passagens e diárias. A assessoria da senadora disse que cabe à empresa explicações. Procurada, a empresa não ligou de volta.
Na carta, está escrito que a parte teórica do curso custa U$ 6.400 (R$ 11.750,00 em valores atuais) com duração de nove meses. A senadora, no entanto, participou de dez dias. Só com a inscrição, o Senado gastou R$ 35.530.


Petrobrás também quer mudar algumas regras do pré-sal
Por Valdo Cruz e Humberto Medina, na Folha:

Grande vitoriosa na elaboração do marco regulatório do pré-sal, a Petrobras gostaria de mudar pelo menos três pontos nas novas regras que, nas palavras de seus dirigentes, “incomodam” a empresa.
Dois deles coincidem com queixas das empresas privadas do setor: o poder de veto da futura Petro-Sal nas decisões sobre a administração dos campos do pré-sal e a proibição de descontar o pagamento de royalties no cálculo dos custos que definem o lucro a ser transferido para a União.
O terceiro contempla em parte outra reivindicação das petrolíferas estrangeiras: a escolha da Petrobras como operadora única do pré-sal. A estatal propôs e defende a regra, mas gostaria do direito de repassar a outra empresa alguns campos caso considere mais adequado economicamente.
Essa possibilidade é admitida atualmente nos contratos de concessão, mas pelo projeto enviado ao Congresso a Petrobras seria, obrigatoriamente, a operadora única no sistema de partilha de produção.
Alguns desses pontos foram discutidos pela estatal com petrolíferas privadas em encontro realizado na semana passada, quando a cúpula da Petrobras procurou indicar ao setor que deseja trabalhar em parceria na exploração do pré-sal.

Aliada importante
As empresas privadas nacionais e estrangeiras do setor avaliam, por sinal, que terão a Petrobras como aliada importante em alguns pontos da nova Lei do Petróleo no Congresso.
A estatal, por enquanto, não manifestou desejo de patrocinar a apresentação de emendas aos projetos do governo, mas a expectativa do setor privado é que ela não se oponha e mesmo apoie algumas propostas de mudança que estão sendo articuladas pelas petrolíferas.
Representantes dessas empresas negociam com deputados da oposição a apresentação de emendas principalmente ao projeto de lei que define o novo marco regulatório do setor.
Eles já deixaram claro, durante depoimento no Senado, que consideram praticamente impossível derrubar a proposta de partilha de produção, mas citaram os artigos que gostariam de alterar no projeto do governo Lula.
No caso da escolha da Petrobras como operadora única do pré-sal, as petrolíferas vão propor que essa regra seja suprimida ou no mínimo flexibilizada.
Por exemplo, definindo que a estatal seja a operadora de pelo menos 70% dos campos do pré-sal, abrindo a possibilidade para que outras empresas fiquem com a operação dos 30% restantes.

COMENTO
"A petrobrás é uma grande empresa e era uma grande estatal, é uma pena, que esteja sendo usada como cunho eleitoreiro, seja: Patrocinando campanhas políticas, seja investindo dinheiro nas prefeituras petistas, seja dando dinheiro para o próprio PT, para estufar ainda mais o caixa desta mega facção criminosa, que está no comando da Republica cometendo todos os tipos de atrocidades e bandidagens possíveis, como: o pré-sal eleitoreiro, como já foram os biocombustiveis, o PAC, bolsa família e etc.
Senhores militares das nossas Forças Armadas, precisamos sair da inércia".