quinta-feira, 17 de outubro de 2013

JÁ IMAGINOU A ZONA QUE O PT FARIA SE NO GOVERNOS DO PASSADO.

A Morte da própria Política

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Milton Pires

Uma das tentações mais fortes a que pode ser submetido no Brasil um funcionário público, médico ou não, é a do “diagnóstico administrativo”. Desafio qualquer um de vocês a negar que, uma vez em contato com departamentos de recursos “humanos”, setor “pessoal”, ou qualquer coisa parecida, não tenha saído de lá furioso acusando quem atende naquela área de ser desinformado, desorganizado ou corrupto, mas procurando sempre definir tudo numa palavra só.

Afirmo eu que no Brasil nada pode ser mais enganoso: a “máquina” não funciona desse modo. O que existe é uma combinação quase perfeita de indiferença, corrupção e incompetência. Acusado, com razão ou sem de um dos defeitos, o “sistema” muda de linguagem deixando com cara de palhaço o pobre diabo que se encontra na frente do guichê.

Essa sensação que mistura raiva, impotência, e abandono vem se alastrando pela sociedade brasileira. Seus frutos são o egoísmo e a indiferença..a perda da capacidade de se comover e da caridade além de uma ânsia constante pela “normalidade” e pelo lugar comum..É nesse lugar comum que o homem sem crítica, que o cidadão vazio e “democrático” se sente acolhido pelos iguais e deixado em “paz pelo sistema”. 

Chefiado por alguém sem rosto, assustado por um terror sem face, esse homem-oco vaga de repartição em repartição preenchendo formulários e apresentando documentos para finalmente ser reconhecido como igual pelos “colegas” de trabalho.
Nada pode ser mais triste do que essa hiperdemocracia, do que essa ditadura dos medíocres que cria a desesperança com relação à política. Dessa sensação de que nada vai mudar surgiram os berços dos monstros...as incubadoras das serpentes...os fornos dos ditadores.

Perigosa confusão se faz quando, ao lembrar de Hitler, Mao ou Stalin pensa-se em “ditadura” pois são todos eles filhos máximos de uma noção doente de democracia. Chegaram ao poder carregados nos ombros dessa entidade fantasma, desse “ser místico”, que tudo pode e que tudo justifica: o povo. Nunca, em toda história da humanidade, depois de 1789 se matou, se prendeu e se torturou tanto quanto em nome desse conceito aberrante, dessa máxima coletividade cuja força é tão grande que esmaga qualquer indivíduo.

Dramático é perceber que tudo que se fez em nome do bem, do belo e do justo espelha-se – durante toda nossa história – na alma de poucos; não na concordância de muitos e que dessa confusão demoníaca entre verdade e consenso resulta o caos que impera na sociedade brasileira.

Em 2003 chegou ao poder no Brasil a ralé da sociedade. Não se entenda nessa definição que me refiro às pessoas sem cultura, pobres ou corruptas. Nada disso se restringe ao nosso país e pouco esclarece no sentido de apontar soluções. Por ralé quero aqui me reportar àqueles que vivem num mundo onde palavras como honra, dever e justiça não fazem sentido algum. 

Isso é assim não por causa de uma personalidade formada na pobreza ou psicopatias mimadas por ricos. Digo que essas pessoas não são imorais, mas amorais e que sua ascensão ao poder só poder ser entendida num contexto de crise de consciência dos melhores..num sentimento de culpa inexplicável metodicamente implantado pela mistura mágica de marxismo com a religião católica.

Nada há que se pleitear no sentido de mudar uma sociedade que não reconhece mais diferenças..no sentido de melhorar um mundo em que não se reconhecem méritos e onde sucesso deve ser motivo de vergonha. Pudéssemos nós todos entender o quão profundo é o impacto da unanimidade e haveríamos de compreender seu efeito sobre a política...sobre essa necessidade constante e inerente à condição humana de mediar conflitos entre os que são diferentes sem fazer da igualdade de pensamento uma religião.

Digo que, entre a ditadura mais cruel e a hiperdemocracia petista em que vivemos, nada de diferente pode sobreviver e que todo pensamento original há de agonizar num mundo sem espaço para filosofia e onde só impera a morte...a morte da própria política.


Milton Simon Pires é Médico.

Chico & Caetano Prog.1

A presidente está sob chantagem?

Por Cardoso Lira

Não sei se o termo é esse, mas ela hoje age absolutamente pressionada pela sua base. Ela não lidera, ela é conduzida pela sua base no Congresso Nacional. Por isso, há uma dissonância, uma distância muito grande entre a pregação e a prática da presidente. O aparelhamento da máquina pública hoje é vergonhoso. Não só pelo número acintoso de ministérios. Isso é o símbolo de um governo aparelhado, desqualificado, em praticamente todas as áreas. O resultado é esse, um baixo crescimento, ineficiência gerencial enorme, que transformou o Brasil nesse grande cemitério de obras inacabadas”.

Sobre a presidente entregar casas sem água e sem luz.

“É triste para um país como o Brasil. Não temos uma presidente com a agenda de presidente. Temos uma presidente com agenda de candidata. O que temos na verdade, no fundo, é uma candidata no lugar da presidente. As suas movimentações são todas na busca de um segundo mandato.


A grande questão, a grande pergunta que tem de ser feita: para quê um segundo mandato? Para eternizar os amigos no poder? E o Brasil? O Brasil está ficando no final da fila. Acabo de chegar de um grande evento internacional e as expectativas em relação ao Brasil são as piores. Não há mais confiança em relação à gestão da política econômica brasileira. Não há mais confiança em relação à capacidade do governo de criar infraestrutura necessária para a retomada do crescimento. A agenda do crescimento, da geração de empregos, da refundação dos pilares macroeconômicos que nos trouxeram até aqui é uma prioridade para o PSDB. Isso que eu vou conversar agora com a nossa bancada na Câmara dos Deputados e estou muito confiante de que este ciclo de governo do PT, em benefício do Brasil, vai se encerrar”.

Sobre declaração da presidente Dilma que candidatos têm de estudar

“Acho que é uma declaração em razão da sua própria experiência. O fato de ter sido ungida à Presidência da República sem ter tido qualquer outra experiência mais importante na gestão pública trouxe este resultado. Mas eu concordo. Todos nós temos de estudar, temos de nos preparar. A vida é um aprendizado permanente. Triste são aqueles que, no meio da caminhada, acham que já sabem tudo. Esses são um perigo. No meu caso, e acho que em todos os outros, a busca do aprendizado é algo permanente. Até o último dia da minha vida quero estar aprendendo alguma coisa”.

Sobre a orientação dos Tucanos  na reunião de hoje.
“É uma conversa entre companheiros. O PSDB tem uma proposta para o Brasil. Uma proposta clara, da retomada do crescimento, da geração de empregos, da reinserção das empresas brasileiras nas cadeias globais de produção, dos avanços nas políticas sociais. Essa é a cara do PSDB. E estamos muito felizes, porque há um partido hoje absolutamente motivado, mobilizado e um Brasil carente dessa agenda. O que percebo a cada instante é que esse ciclo de governo do PT caminha para o seu encerramento. Não temos mais, infelizmente para o Brasil, uma presidente da República com uma agenda presidencial.
Temos uma candidata a presidente em campanha permanentemente. O resultado para o Brasil, infelizmente, é muito ruim. Acabo de chegar de um grande evento internacional e a percepção dos investidores, que são essenciais para o Brasil retomar o crescimento ao qual me referi é a pior possível. Não há mais confiança em relação a investimentos no Brasil, não há segurança jurídica para se investir no Brasil. E as próprias políticas sociais que foram o grande carro chefe do governo do PT mostraram também esgotamento. O PNAD de poucas semanas atrás mostra que o incrível aconteceu. O analfabetismo voltou a crescer no Brasil. E a presidente da República teve que ir em Nova York fazer uma agenda para pregar aquilo que haviam pregado 15 anos atrás, o respeito aos contratos para buscar atração de investimentos.

Esse ciclo de governo do PT encerrou-se e é muito importante que o PSDB se posicione com absoluta clareza para apresentar uma nova agenda. Essa reunião é uma etapa importante para que possamos dar visibilidade e clareza a essa nova agenda que, repito, passa pelo crescimento, pelo avanço dos programas sociais e pela reinserção do Brasil no mundo” (O GLOBO)



À abominável, revanchista, corrupta, despresivel e mal caráter, Maria do Rosário quer tirar do ar um site de humor para continuar a ser uma piada que se leva a sério...

A Estúpida e amaldiçoada, vagabunda, bandida  e terrorista, ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, quer agora censurar um blog de humor. Mais do que isso: ela quer tirá-lo do ar, sob o pretexto de que propaga notícias falsas. Ocorre que a graça da pagina está em, escancaradamente, fabricar falsas notícias, que, não obstante, podem não ser notícias falsas… Uma delas, como disse aqui, dá conta de que há americanos tentando fugir para a Cuba. Nem Maria do Rosário, uma cubanófila, deve acreditar nisso, não é?
Recebo uma mensagem do autor da página. Ele se assina “Joselito Müller”, que é também o nome do blog. Disse já ter se oferecido para fornecer seus dados à ministra, poupando, assim, o trabalho da Polícia Federal. Joselito cita um episódio que define, como nenhum outro, quem é Maria do Rosário. Lembram-se daquela onda de boatos sobre o fim do Bolsa Família, que levou milhares de pessoas a agências da CEF para sacar o benefício? O que escreveu a ministra no Twitter? Isto:

Postado pelo Lobo do Mar