terça-feira, 10 de novembro de 2009

A REPÚBLICA, O MST E O GOVERNO DO LULA

Por Reinaldo Azevedo

O MST é determinado: não recua nunca! Se o país se escandaliza com uma de suas ações, como foi o caso da derrubada de milhares de pés de laranja na fazenda da Cutrale, o movimento não se intimida. Ao contrário: radicaliza. Na semana passada, publiquei aqui fotos da destruição da fazenda Santa Marina, no Pará. Ontem, foi a vez da fazenda Espírito Santo. Ambas pertencem a uma empresa que tem Daniel Dantas entre os seus sócios.

Para as pessoas que gostam de perguntar primeiro quem é a vítima para saber se uma ação foi ou não criminosa, eis aí um prato cheio, não é mesmo? Como Dantas é quem é, o MST sabe que conta com a leniência de alguns setores da sociedade: “Ah, já que a fazenda é dele…” Se ele usasse minivestido rosa-choque, também achariam a ação justificada…

Vejam que coisa curiosa: o governo e os bacanas “progressistas” são contra a CPI do MST porque afirmam que se trata da satanização dos movimentos sociais. Huuummm… Uma análise, digamos, convencional do quadro indicaria ser a hora de o MST recuar um pouco, ficar longe do noticiário, para provar que não é o que dizem dele. Errado, cara pálida! Essa não é a perspectiva “revolucionária” — e o MST, não se esqueçam, sonha com a revolução socialista.

Um esquerdista legítimo é, antes de tudo, um oportunista. Ele aproveita o momento de fraqueza do inimigo ou a leniência daqueles setores do miolo mole para “avançar na luta” e “acirrar as contradições”. Como o MST não vive de sua popularidade, ele pouco se importa com a sua imagem. Sabe que conta com o apoio das chamadas “entidades”. Acuado por sua própria violência, ele responde com mais violência.

OEA
Ah, sim: a Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) considerou o Estado brasileiro culpado pela não punição dos envolvidos no assassinato de Sétimo Garibaldi, 52, agricultor morto em novembro de 1998 numa tentativa de despejo feita por milícias armadas em um acampamento do MST em Querência do Norte, noroeste do Paraná.

É evidente que mortes em confrontos de terras são inaceitáveis, e os assassinos têm de ser punidos. E é também óbvio que a permanente transgressão das leis protagonizada pelos sem-terra tem de ser coibida, justamente para que se não se crie o ambiente favorável à violência. É preciso ter claro que o sangue dos cadáveres serve para irrigar o terreno ideológico do MST. Se, nessas ações de destruição de fazendas, o outro lado decide resistir, vocês sabem bem qual é o desdobramento óbvio.

Embora não tenha muita chance de prosperar, é preciso que as vítimas do MST façam suas denúncias à OEA e a cortes internacionais. Também morrem, para usar a linguagem rasteira a que essa gente se dedica, pessoas “do lado de lá”, que o movimento considera inimigas. Leiam, a propósito, o texto Silva, um morto sem sepultura. E Dorothy Stang, o vitimismo como ideologia.

O sujo e nocivo movimento deu agora para atacar a casa dos funcionários das fazendas. Faz sentido. Eles são a evidência da chegada do capitalismo ao campo e representam a negação da necessidade de um MST. Uma casa confortável de um trabalhador rural assalariado, de carteira assinada, demonstra a obsolescência de um João Pedro Stedile. E, por isso, o movimento opta pela tática Sendero Luminoso: atacar os “oprimidos” que não colaboram com a revolução.

COMENTO

"Esse tipo de bandidagem do MST, mostra claramente à felência do Estado de Direito, o grave desrespeito as instituições democráticas e ainda que essa facção que está no poder é a única responsalvel por essa esculambação Lulo-Petralha, uma vez que a 'mídia partidarizada e a bandidagem' de Molusco e Dilma, é o que existe de mais abominável e nojento na nossa pobre República.

O PT de antigamente apostava na autonomia do sindicalismo e dos movimentos sociais em relação ao Estado. Não era o oxigênio da democracia? Hoje, o governo Lula cooptou com muito dinheiro público e cargos, os sindicatos que são apenas os que restaram dos movimentos sociais e estudantis.

No Brasil lulista, com 'tudo dominado', é irônico que só os partidos não sejam partidarizados. À sombra do poder, vivem misturados, como beneficiários da avacalhação institucional patrocinada por um governo moralmente leniente e corrupto, mas muito popular, o que inibe a atuação da oposição, que, de resto, não sabe mesmo o que falar e nem como agir.

Nesse ambiente hostil e de bagunça imperial, por que a imprensa ficaria imune? Com publicidade oficial, Molusco faz um arrastão nas chamadas mídias regionais e populares, todas obedientes e subservientes ao poder da máquina de corrupção e bandidagem dos nocivos e sujos petralhas.

Na internet, o lulismo-petralha-Molusquiano, multiplica seus corruptos funcionários voluntariosos é claro. Há, por parte dos palhaços do Planalto, um esforço enorme e metódico para colocar a mídia a serviço do corrupto, bandido e nocivo governo para que, numa palavra, possa partidarizá-la, e com isto se aumenta ainda mais essa espécie de miopia do povo brasileiro, principalmente das clases menos favorecidas, aquelas que recebem o bolsa esmolas, que é a maior moeda de compra de votos do planeta.

Nestes abomináveis casos, fica muito bem caracterizado, o Estado como gângsteres privados da República. O PT pôs isso em xeque. Quem não está conosco é inimigo essa é a lógica subjacente isso fica bem nítido nos discursos da terrível comandante Dilma e do Molusco. Até parece aquelas ideias dos comunistas Rusos de outrora, ou seja, uma ditadura totálitária desse tipo não pode mais prosperar, visto que é um grande atraso para a nossa República. É mesmo que dizer: está tudo domindado, por essa facção exacerbadamente criminosa e danosa, que se encontra no poder da República onde ainda pretendem perpetuar-se para se locupletarem ainda mais do erário público.

Enquanto isto as nossas Forças Armadas, estão cada dia mais desarmadas
Militares flagelados por dois dos maiores caudilhos e Revanchista de toda história da humanidade FHC e MOLUSCO".