sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Ibope indica reeleição fácil de Dilma, mas rejeição dela e desgaste do governo assustam a petralhada

Por Cardoso Lira

Eduardo Campos: mais no ar do Brasil do que na seca do Pernambuco.
Desde que anunciou a aliança com a ex-senadora Marina Silva, no início do mês, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ocupou mais da metade de sua agenda com compromissos de pré-candidato. Dedicado às articulações para viabilizar seu nome na disputa pelo Palácio do Planalto em 2014, nos últimos 20 dias, Campos foi a eventos de cunho eleitoral em 12 deles, o dobro do que costumava fazer antes do acordo.
No mesmo período, manteve a média com nove compromissos públicos no Estado, que ganharam apelo de campanha, com visita a canteiro de obras, palanques e fotos com operários. Metade das agendas que cumpre como pré-candidato, a maior parte delas fora de Pernambuco, não foi divulgada no site do governo. Em 10 de outubro, por exemplo, Campos viajou a São Paulo para almoçar com Marina e aliados. Sua agenda oficial dizia que o governador estava em reuniões administrativas no gabinete. Nesta semana, o pernambucano recebeu em Teresina (PI) o título de cidadão do Piauí, Estado comandado pelo aliado Wilson Martins (PSB). Nenhum evento foi divulgado oficialmente.
Segundo a Folha apurou, para reverter seu percentual de desconhecimento (43%), Campos visitará os 26 Estados do país e Distrito Federal até fevereiro. Em março, deve deixar o governo de PE e assumir sua candidatura. O governador disse anteontem que não está negligenciando o Estado. "Minhas obrigações estão sendo cumpridas. Presto contas à população", disse Campos. "Sei conciliar meu papel político com o meu papel de administrador", completou.
Interlocutores afirmam que, na ausência de Campos, as principais responsabilidades do governo ficam a cargo de Tadeu Alencar, secretário da Casa Civil do Estado. O PSB diz que as despesas em viagens de Campos como presidente nacional da sigla são pagas pelo partido. (Folha de São Paulo)











Por Jorge Serrão - 

Um governo com avaliação positiva de apenas 38%, mesmo percentual dos que não votariam em Dilma Rousseff “de jeito nenhum” e a vontade manifesta de 60% dos eleitores em não quererem dar um segundo mandato a atual presidenta foram os três dados da recente pesquisa Ibope sobre a sucessão presidencial que mais chamaram a atenção dos marketeiros governistas. Apesar da máquina de poder e da propaganda oficial operando a toda energia, o governo não é bem visto.

Nem precisava fazer pesquisa para constatar que Dilma Rousseff é favorita à reeleição Presidencial. Os principais adversários da Dilma, até agora, se mostram inexpressivos, popular e politicamente. Assim, segundo o Ibope, para alegria da petralhada, Dilma continuaria no posto de absolutista republicana no troninho de ouro do Palácio do Planalto. Venceria a eleição no primeiro turno, se a disputa fosse agora – conforme a pesquisa Ibope realizada nos dias 17 a 21 de outubro, em 143 municípios.

Com visíveis dificuldades de decolagem na disputa de 2014, Aécio Neves tentou minimizar o triunfo antecipado da petista: “O fato relevante é que a avaliação positiva do governo é de apenas 38%. Um fraco desempenho frente ao enorme esforço da propaganda oficial, com uso de campanhas milionárias, sucessivas convocações de rede nacional de TV e rádio, um intensivo roteiro de viagens como candidata e anúncios superestimados de resultados do governo. Apesar de tudo isso, essa pesquisa confirma o que todas as outras vêm apontando: cerca de 60% dos eleitores não querem dar um segundo mandato a atual presidente".

No cenário induzido, enfrentando Aécio Neves, pelo PSDB, e Eduardo Campos, pelo PSB, Dilma faturaria 41% das intenções de voto, enquanto o tucano teria 14% e o socialista 10%. Com Marina Silva na disputa – o que não vai acontecer, a Dilma teria 39%, enquanto a ex-ministra do meio ambiente petista teria 21% e Aécio apenas 13%. Na pesquisa espontânea, Dilma Rousseff também venceria, com 21% das intenções de voto. Depois dela, segundo o Ibope, vem o nome do Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva, com 7%. Marina Silva teria 6%, Aécio Neves 5% e José Serra 4%. Apenas 2% citaram Eduardo Campos entre as 2002 pessoas ouvidas pelo Ibope.

No quesito rejeição, José Serra seria o “vencedor”. Nada menos que 47% responderam que não votariam nele de jeito nenhum para presidente. A favoritíssima Dilma aparece neste quesito com desgastantes 38% de rejeição. Sorte dela que os adversários também são rejeitados, igualmente, pelo eleitorado. Aécio (40%), Eduardo (39%) e Marina (31%). A margem de erro da pesquisa, segundo o Ibope, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

De matar de rir é o comentário triunfalista do radicalóide presidente do PT: “A pesquisa de hoje é animadora, muito embora pesquisa reflita o momento, e não pode nos levar ao salto alto e a subestimar os adversários, que são poderosos e têm apoio da grande mídia monopolizada”. Falcão ainda tira onda e avalia que a pesquisa Ibope ainda não captou os efeitos do leilão do megacampo de Libra, da liberação de R$ 13 bilhões para pavimentação e saneamento no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), e medidas de desburocratização para a criação de pequenas empresas.

O fato concreto, já repetido pelo Alerta Total, é que Dilma só perde a eleição se a Oligarquia Financeira Transnacional – que controla e coloniza o Brasil ideológica e economicamente – não quiser. Até agora, não há sinais de que exista uma vontade dos controladores globalitários em apear a petralhada do poder. Mas, até outubro de 2014, embora seja pouco provável, isto até pode acontecer. Pelos nomes em disputa, ou fica o PT ou permanece o cenário de poder com candidatos de linha socialista Fabiana, na linha que interessa à Nova Ordem Mundial.

Portanto, não faz diferença alguma o resultado da corrida de jegues de 2014, disputada no hipódromo virtual das urnas eletrônicas do cassino do Al Capone. Não importa quem vença ou se o PT continuará no poder. Em decomposição moral e cada vez mais sem soberania, Brasil continuará perdendo. Um país governado por ideias fora do lugar e sem vontade de fazer um projeto nacional de desenvolvimento é condenado ao subdesenvolvimento e a à vanguarda do atraso civilizatório.

É lamentável, mas necessário repetir. O Brasil já era! E a Era do PT parece longe de acabar. A reeleição de Dilma é quase inevitável. A Oligarquia Financeira Transnacional ameaçou trocar a petralhada por algum candidato socialista Fabiano, tipo Eduardo Campos, Marina Silva ou Aécio Neves. No entanto, há sinais de que a troca não deva acontecer.

A marionete Dilma continua e continuará encenando direitinho o teatrinho de seus controladores globalitários. Seu prêmio: mais quatro anos de ilusão no poder. O azar é nosso! A riqueza é cada vez mais deles!

Briga dos donatários

Nova Censura petralha à vista


Explosão atinge dois ministérios em Brasília

Dezesseis pessoas passaram mal devido à fumaça que cobriu o primeiro andar do prédio na Esplanada dos Ministérios

Marcela Mattos e Gabriel Castro, de Brasília
Esplanada dos Ministérios em Brasília
Explosão atinge o Ministério das Comunicações e Transportes na Esplanada dos Ministérios em Brasília (Orlando Brito)
Funcionários do prédio onde funcionam os Ministérios das Comunicações e dos Transportes, a 500 metros do Congresso Nacional, tiveram de deixar o local às pressas após um princípio de incêndio, na tarde desta quinta-feira. Servidores relataram ter ouvido uma explosão antes do início do incêndio, que foi contido rapidamente.
O fogo teve início por volta das 17h, na pequena subestação mantida pela Companhia Energética de Brasília (CEB) no subsolo do prédio. Três funcionários que estavam no local escaparam ilesos, mas o sistema de alarme não funcionou. Por isso, os brigadistas tiveram de percorrer todos os andares do prédio para pedir que os servidores saíssem.
Enquanto as pessoas desciam as escadas, a fumaça começou a se espalhar. Alguns servidores passaram mal, com náuseas e tontura.

O tenente-coronel Mário Sérgio Oliveira, chefe da Comunicação Social do Corpo de Bombeiros de Brasília, afirmou que trinta pessoas foram atendidas. Dessas, dezesseis foram transferidas para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Os mais prejudicados foram os funcionários dos andares mais baixos, já que a fumaça se espalhou pelos dutos de ar. Duas vítimas inspiraram cuidados maior: uma gestante e um homem com hipertensão. 

No momento em que o prédio foi evacuado, o ministro dos Transportes, César Borges, estava em reunião com o secretário-executivo da pasta, Miguel Mário Mazella e o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno. Eles desceram os nove andares por uma escada lateral, separada do local onde havia maior movimentação de funcionários. 
O subsolo do prédio deve permanecer interditado. Uma audiência pública sobre cidades digitais que aconteceria amanhã no auditório do ministério foi removida para o prédio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 
Em fevereiro, um incidente semelhante havia ocorrido na mesma subestação.
O Corpo de Bombeiros ainda vai verificar se o prédio está em situação irregular. O tenente-coronel afirmou que o edifício passou por uma vistoria neste ano, e que ainda não foi concluído o prazo para a correção das irregularides constatadas na ocasião. Ele admitiu que a maior parte dos prédios da Esplanada não possui alvará de funcionamento.

Postado pelo Lobo do Mar