quarta-feira, 21 de outubro de 2009

UMA GUERRA ASSIMÉTRICA DA NARCOGUERRILHA NO BRASIL

Guerra Assimétrica: narcoguerrilha ameaça derrubar aviões comerciais principalmente no Rio de Janeiro, e crise preocupa Stalinácio Molusco da Silva.
Por Jorge Serrão

Depois de derrubar, facilmente, um helicóptero da Polícia Militar (com direito à repercussão na mídia internacional), os narcoguerrilheiros urbanos do Rio de Janeiro fazem novas ameaças de terror. Em conversas captadas por serviços de inteligência das Forças Armadas e da Secretaria de Segurança do RJ, os marginais já especulam que podem usar armamento terra-ar para atingir aviões em decolagem nos aeroportos Santos Dummont e Internacional Tom Jobim.

Devidamente abafada para não gerar pânico, tal ameaça do narcovarejo transforma em meros reféns os comandantes dos organismos de segurança militares e civis. A narcoguerrilha urbana usa e abusa de instrumentos de comunicação da guerra assimétrica – mesma tática usada por grupos terroristas transnacionais. O clima de medo - “tudo pode acontecer, só não se sabe quando e nem onde, com precisão” - se transforma na arma mais eficiente do braço operacional do Crime Organizado.

Doutrinariamente, tal ameaça já exigiria uma ação direta das Forças Armadas no desmantelamento da narcoguerrilha urbana – que se aproveita da fragilidade operacional da Polícia Federal para reprimir, com mais eficiência e rapidez, o comércio ilegal de armas e drogas. A atuação das Forças Armadas tem respaldo constitucional e doutrinário. Mas as sutilezas políticas – e a própria fragilidade gerada pela falta de verbas ou o complexo de inferioridade em termos de armamento – inibem os militares que fazem um belo trabalho de Garantia da Lei e da Ordem no Haiti – mas não por aqui.

Agora, a inoperância no combate ao “quarto elemento” do crime se transforma em crise política entre os governos estadual e federal. Em conversa reservada com líderes empresariais cariocas, na noite de segunda-feira, o secretário de Segurança Pública soltou o verbo. José Mariano Beltrame reclamou da sobrecarga de tarefas da polícia fluminense, que estaria executando afazeres de responsabilidade do governo federal. Beltrame chegou a comentar que gostaria que os ataques do último sábado fossem vistos como os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, dando origem a uma política de segurança de Estado, não de governos.

Em repentina linha de ataque ao governo Lula, o presidente do Supremo Tribunal Federal repetiu ontem o mesmo discurso do delegado Beltrame. Gilmar Mendes pregou que que é preciso articular melhor a divisão de responsabilidades entre os governos federal e estaduais. Gilmar Mendes foi explícito, advertindo que é hora de se discutir o emprego das Forças Armadas na segurança pública. O ministro sugeriu a criação de um plano nacional para combater o crime.

Responsabilidade de quem?
Gilmar Mendes indicou, sem rodeios, que as Forças Armadas e a Polícia Federal têm responsabilidade direta pela entrada de drogas e armas pelas fronteiras mal guarnecidas:

COMENTO
Prezados amigos se as fronteiras estão mal guarnecidas é culpa desta facção que está no poder, apenas para locupletar-se do erário público.
Hora, todos sabem que: desde do governo do outro caudilho FHC, as Forças Armadas vem sendo sucateadas, desmanteladas e desmontadas.
O revanchismo destas facções petralhas e tucanas é notória e gritante.
O grave problema é a leniência das autoridades brasileira principalmente, com essa facção criminosa que hoje está no poder da república, visto que, PETRALHAS, só são pessoas normais. Quando não estão tentando assaltar algum cofre público, invadir alguma terra alheia ou justificar o crime de algum companheiro.