sábado, 5 de junho de 2010

OS NOVOS ALOPRADOS
















Por Reinaldo Azevedo

Quanto mais negam, mais se enrolam. O candidato tucano à Presidência, acusou sua rival do PT. Dilma Rousseff, de ser uma das responsáveis por mais um dossiê que o partido preparava contra ele. A petista ficou indignada, claro! E nega tudo. O partido até ameaça processar a… vítima!!!

Uma das pessoas mobilizadas pelos “neo-aloprados”, no entanto, concedeu uma entrevista à VEJA em que conta tudo - ou quase tudo. Trata-se do delegado Onézimo Souza, que foi contratado pelo grupo pela módica quantia de R$ 1,6 milhão - ou R$ 160 mil por mês.

1 - Quem combinou a operação com ele?
Luiz Lanzetta.
2 - Em nome de quem Lanzetta conduziu a conversa?
De Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte.
3 - Quem é Pimentel na campanha?
O braço direito de Dilma Rousseff.

Seguem, abaixo, trechos da entrevista de Onézimo a Policarpo Junior e Daniel Pereira, da VEJA. A íntegra da entrevista está aqui

O senhor foi apontado como chefe de um grupo contratado para espionar adversários e petistas rivais?
Fui convidado numa reunião da qual participaram o Lanzetta, o Amaury (Ribeiro), o Benedito (de Oliveira, responsável pela parte financeira) e outro colega meu, mas o negócio não se concretizou. Havia problemas de metodologia e direcionamento do trabalho que eles queriam.

Como assim?
Primeiro, queriam que a gente identificasse a origem de vazamentos que estavam acontecendo dentro do comitê. Havia a suspeita de que um dos coordenadores da campanha estaria sabotando o trabalho da equipe. Depois, queriam investigações sobre o governador José Serra e o deputado Marcelo Itagiba.

Que tipo de investigação?
Era para levantar tudo, inclusive coisas pessoais. O Lanzetta disse que eles precisavam saber tudo o que eles faziam e falavam. Grampos telefônicos…

Pediram ao senhor para grampear os telefones do ex-governador Serra?
Explicitamente, não. Mas, quando me disseram que queriam saber tudo o que se falava, ficou implícita a intenção. Ninguém é capaz de saber tudo o que se fala sobre alguém sem ouvir suas conversas. Respondendo objetivamente, é claro que eles queriam grampear o telefone do ex-governador.

Disseram exatamente que tipo de informação interessava?
Tudo o que pudesse ser usado contra ele na campanha, principalmente coisas da vida pessoal. Esse é o problema do direcionamento que eu te disse. O material não era para informação apenas. Era para ser usado na campanha. Na hora, adverti que aquilo ia acabar virando um novo escândalo dos aloprados.

Quem fez essa proposta?
Fui convidado para um encontro com Fernando Pimentel. Chegando lá no restaurante, estava o Luiz Lanzetta, que eu não conhecia, mas que se apresentou como representante do prefeito.

MAIS BANDIDOS ALOPRADOS – CAMPANHA DE DILMA CHAMOU ARAPONGA QUE JÁ TRABALHOU COM PROTÓGENES

Por Rodrigo Rangel, no Estadão:
A articulação para montar uma central de dossiês a serviço da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República contou com a participação de arapongas ligados aos serviços secretos oficiais. Um deles é o sargento da reserva Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, recém-saído do Cisa, o serviço secreto da Aeronáutica.

Conhecido personagem de apurações sigilosas em Brasília, o sargento esteve, por exemplo, ao lado do delegado Protógenes Queiroz nas investigações que deram origem à Operação Satiagraha, que levou o banqueiro Daniel Dantas à prisão.

A participação de Idalberto de Araújo remonta às origens do plano de inteligência petista. Em abril, após ter sido procurado por emissários da campanha, o sargento disse que aceitaria o serviço, mas necessitaria de apoio. Deixou claro que, para executar a missão proposta pela campanha, seria preciso chamar mais gente.

O sargento, então, indicou um amigo de longa data, o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo de Souza, dono de uma pequena empresa de segurança instalada num conhecido centro comercial de Brasília. As conversas avançaram.

Outros agentes, dentre eles um araponga aposentado do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) e um militar que já serviu à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), chegaram a ser contatados para integrar a equipe. O passo seguinte foi chegar a um valor para o serviço.
(…)
A proposta para contratação dos serviços do araponga e do delegado foi levada, então, para o núcleo central do comitê de Dilma. O assunto chegou a ser discutido com o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, coordenador da campanha. Num primeiro momento, Pimentel avaliou que o preço estava alto demais. Disse que topava pagar, no máximo, R$ 60 mil.

O grupo já estava discutindo estratégias de trabalho - um dos planos era infiltrar um agente no núcleo de inteligência da campanha de José Serra - quando começaram a vazar para a imprensa informações acerca de supostos dossiês produzidos pelo bureau montado por Lanzetta na fortaleza petista do Lago Sul.
(…)
Nos bastidores, Pimentel, alçado ao comando da campanha por conta de sua velha amizade com Dilma, acusa Palocci e o deputado paulista Rui Falcão, coordenador de comunicação do comitê, de tramarem para derrubá-lo. Aliados de Pimentel afirmam que foi Falcão quem deixou vazar informações sobre o dossiê, para enfraquecer o ex-prefeito na cúpula da campanha.

COMENTO

APEDEUTA MOLUSCO: UMA MÁQUINA DE COMETER CRIME, MAIS UMA MULTA, MAIS UMA BANDIDAGEM!

O chefe desta abominável facção exacerbadamente criminosa e danosa, está convencido de que duas ou três ilegalidades podem irritar as pessoas, mas de que cem ou duzentas as deixam paralisadas. Ontem, o TSE aplicou a quinta multa no esdrúxulo, digamos "presidente", por propaganda antecipada. A quinta! É claro que ele não terá problema nenhum para pagar. Seu partido é milionário e tem muito dinheiro público desviado para seu caixa. Principalmente do PAC. Mas isso dá conta do ambiente em que se desenvolve a corrupta campanha eleitoral no país. Também evidencia que o instrumento de que dispõe a Justiça Eleitoral é, diante de um contumaz fraudador da lei, exacerbadamente pífio.

O desqualificado monstro, como já deixou bem claro em palanque, orgulha-se das multas que recebe e ainda faz chacota delas. A eleição se desenvolve sob a sombra da ilegalidade. Não há nada de corriqueiro num (presidente da República), que recebe CINCO multas de um tribunal superior. E, havendo um mínimo de rigor, não será a última. Desta feita, ele foi punido pelo seu discurso no ato de 1º de Maio organizado pela CUT. Disse então:
“Ainda falta muito por fazer neste país porque a gente não consegue consertar os erros de 500 anos apenas em oito anos. É preciso mais tempo, mas é preciso que tenha sequenciamento”.

O “seqüenciamento de corrupção e bandidagem” da genética das idéias do abominável e sujo bandido, se feito, vai apontar de modo inequívoco: ódio, revanchismo e vingança à democracia, as FFAA, os militares e ao nosso país. Ou seja o país dos PETRALHAS.