domingo, 14 de novembro de 2010

UM GRANDE TESOURO: PETROBRÁS TEM 43 CONTRATOS COM MARIDO DE MINISTERIÁVEL

Por Fernanda Odilla, na Folha.

A empresa do marido de Maria das Graças Foster, nome forte para o primeiro escalão do governo Dilma Rousseff, multiplicou os contratos com a Petrobras a partir de 2007, ano em que a engenheira ganhou cargo de direção na estatal. Nos últimos três anos, a C.Foster, de propriedade de Colin Vaughan Foster, assinou 42 contratos, sendo 20 sem licitação, para fornecer componentes eletrônicos para áreas de tecnologia, exploração e produção a diferentes unidades da estatal. Entre 2005 e 2007, apenas um processo de compra (sem licitação) havia sido feito com a empresa do marido de Graça, segundo a Petrobras. A C.Foster, que já vendeu R$ 614 mil em equipamentos para a Petrobras, começou na década de 1980 com foco no setor de óleo e gás, área hoje sob a responsabilidade de Graça Foster.

Funcionária de carreira da Petrobras, Graça é cotada para um cargo no primeiro escalão do governo dilmista, como a presidência da Petrobras, a Casa Civil, a Secretaria-Geral da Presidência ou outro posto próximo da presidente eleita, de quem ganhou confiança. Foi por indicação de Dilma que Graça ganhou, a partir de 2003, posições de destaque no Ministério de Minas e Energia, Petroquisa e BR Distribuidora e, há três anos, assumiu a diretoria de Gás e Energia da Petrobras. Antes de a C.Foster firmar esses 42 contratos com a Petrobras, a relação de Graça com a empresa do marido, Colin Vaughan Foster, já havia gerado mal-estar. Em 2004, uma denúncia contra a engenheira, relacionada ao suposto favorecimento à empresa do marido, foi encaminhada à Casa Civil.

O então ministro José Dirceu pediu esclarecimentos ao Ministério de Minas e Energia, sob o comando de Dilma. A fonte da denúncia não é identificada nos documentos obtidos pela Folha. Na ocasião, foram listados dois contratos da C. Foster com a estatal: um de 1994, e outro, de 2000. Coube à própria Petrobras elaborar um ofício com explicações sobre duas investigações internas envolvendo Graça no período em que ela era gerente do Cenpes (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobras).
(…)
O ofício diz que “não ficou caracterizada a existência de prática de crime ou improbidade administrativa”, mas enfatizava o temperamento difícil da engenheira. “Cumpre agregar que nas declarações prestadas, verificou-se que Maria das Graças era objeto de restrições por grande parte do pessoal de seu setor, dado principalmente, como veio externar a comissão, “o modo com que tratava seus subordinados’”, diz o ofício da Petrobras para a Casa Civil. Aqui

COMENTO

Na verdade, essas coincidências telúricas e iniqüidades inesplicáveis, na república dos Petralhas são muito estranhas, não sei muito bem, o que acontece com as super aminguinhas, as "mulheres" fortes de Dilma? Só sei que, é assim, todas elas têm algo em comum, um marido que atua justamente na área em que a mulher é chefe? Hum..... estranho não??

Será que este casal, por acaso, tem algum filhinho chamado “Israel Guerra”? Bem. é mesmo uma leitura muito paradoxal e particular esse exacerbado “poder feminino nos governos dos PETRALHAS”, que, de fato, inverteu o chavão popular: “Por trás de uma grande mulher, há sempre um homem prestando serviços ao governo dos petralhas”.

Contudo que se louve os sentidos dos clãs familiares e clânicos do petralismo mais selvagem e abominável, não é mesmo caro leitor? A gente vê que todas as cadeias familiar dos petistas gostam de se empregar num mesmo ramo ou setor do Estado e o pior sempre lidando, se locupletando e se beneficiando do erário público. Trata-se de um refinadíssimo senso, não sei se de patriotismo, bandidagem, ou tergiversação, silogismo, iniqüidades administrativas ou sapiência telúrica. Só sei que é assim "O PT É SEMPRE PT". NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAÍS HOUVE UM DIGAMOS "PARTIDO" TÃO CHEIO DE MARACUTAIA, COMO ESSE. OS FATOS SÃO MUITO CLAROS E NÃO DEIXAM DÚVIDAS.

Novos escândalos vão surgir nos abrigos e subterrâneos mais sujos da República, à prova de radiação atômica, em gabinetes blindados e climatizados, os poderosos decidem, em segredo, como envolver, enganar, conduzir o povo.

Para esses seletos e restritos grupos de políticos, clubes de poder, os valores humanos foram substituídos por valores pouco lícitos argentários e grandes causadores de mazelas sociais.

As exacerbadas e sujas negociações econômicas e políticas não contemplam formas de organização democrática das sociedades, porque os melhores lucros são aportados aos negócios, por contingentes populacionais submissos ao poder do Estado ditatorial, Lenista ou intervencionista Bolivariano.

Muito bem, rastreando o esgoto político, que notoriamente refletem e preconizam os documentos, as diretrizes emanadas destas ilhas, inacessíveis aos mortais comuns, percebem-se detalhes da tragédia humana. Enquanto as pessoas buscam espaço para agir em liberdade, trabalhar, criar os filhos e venerar a Deus, os que travam debates infindáveis, em meio a banquetes, decidem como acabar com os mecanismos democráticos, abrindo todas as fronteiras institucionais, para os césares de um novo império, desta vez mundial. O PNDH3 do governo do Lula, que o diga! Não é mesmo?

Os mecanismos da nova ordem econômica mundial, projeto-conspiração que se gesta há séculos, emerge vigorosamente das grandes linhas de produções globalizadas.

"UMA BIOGRAFIA PARADOXAL"

Dilma Vana Rousseff. Nasceu em (Belo Horizonte, 14 de dezembro de 1947) é uma economista e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), e a atual presidente eleita do Brasil. Nomeada ministra-chefe da Casa Civil durante o Governo Molusco, em junho de 2005, candidatou-se à Presidência da República nas eleições de 2010, cujo resultado de segundo turno, em 31 de outubro, garantiu-lhe o posto de primeira mulher presidente da história da República.

Nascida em família de classe média alta, interessou-se pelos ideais socialistas durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964. Iniciando na militância, integrou organizações que defendiam a luta armada contra o regime militar, como o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Passou quase três anos presa entre 1970 e 1972, primeiramente na Operação Bandeirante (Oban), onde supostamente teria passado por sessões de tortura, e, posteriormente, no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).

Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde, junto a Carlos Araújo, seu companheiro por mais de trinta anos, ajudou na fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e participou ativamente de diversas campanhas eleitorais. Exerceu o cargo de secretária municipal da Fazenda de Porto Alegre de 1985 a 1988, no governo Alceu Collares. De 1991 a 1993 foi presidente da Fundação de Economia e Estatística e, mais tarde, foi secretária estadual de Minas e Energia, de 1999 a 2002, tanto no governo de Alceu Collares como no de Olívio Dutra, no meio do qual se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT) em 2001.

Em 2002, participou da equipe que formulou o plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética. Posteriormente, nesse mesmo ano, foi escolhida para ocupar o Ministério de Minas e Energia, onde permaneceu até 2005, quando foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil, em substituição a José Dirceu, que renunciara ao cargo após ter sido provado que ele foi o chefe do escândalo do mensalão Petista.