Inclusão inserida em 26 de Jan. de 2009 com 21.000 Visualizações NO PORTAL E NO VISÃO MILITAR.
FMI: PIB global pode crescer só 1%
Amigos, a crise em 2009 será mais profunda do que se imaginava. Ontem, o Fundo Monetário Internacional (FMI) admitiu que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial será bem menor do que a entidade estimava há apenas dois meses, até mesmo em relação aos países emergentes. Para o Fundo, o mundo crescerá entre 1% e 1,5% em 2009 e estará em sua pior situação desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Essa será a terceira revisão do crescimento em 2009 feita pelo FMI em apenas quatro meses. Em novembro, o Fundo havia indicado que o mundo cresceria cerca de 2,2% em 2009. Em outubro, o crescimento previsto era de 3% para este ano.
Na avaliação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o novo quadro significa que o número de desempregados no planeta até 2010 vai superar a marca de 20 milhões de pessoas. O comércio também deve desabar, assim como os investimentos.
A nova estimativa do FMI será confirmada oficialmente na quarta-feira, com cortes de projeções também para os mercados emergentes. Os novos números ainda devem estabelecer o tom dos debates no Fórum Econômico Mundial de Davos, que será aberto na quarta-feira, sua edição mais sombria das últimas décadas.
Para o Brasil, a estimativa original do Fundo era de um crescimento de 3,5% em 2009, ante uma projeção do Banco Mundial de expansão de 2,9% no PIB do País. Para o Ipea, o Brasil precisaria crescer 4% para conter o desemprego.
O anúncio da revisão foi feito neste domingo pelo vice-diretor do departamento de mercados de capital do FMI, Axel Bertuch-Samuels, em uma declaração à agência Reuters, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos. Mas, nas organizações internacionais, a notícia já era conhecida e novos números estão sendo produzidos em relação ao impacto social da nova queda.
Caso Battisti - Vítimas do terrorismo criticam Brasil
As famílias das vítimas do narcoterrorismo na Itália protestam contra a carta enviada pelo digamos "presidente" Molusco Silva ao governo italiano justificando a decisão do Brasil de dar status de refugiado político ao extremista Cesare Battisti. Para as famílias, a decisão e a carta são "verdadeiros insultos ao povo italiano e às vítimas do terrorismo".
O grupo está ainda organizando uma reação popular contra a decisão do Brasil e pede para cada italiano enviar cartas ao governo e à embaixada do País em Roma.
"O que estamos vendo é um comportamento vergonhoso do Brasil em relação a esse assunto", afirmou ao Estado o vice-presidente da Associação das Famílias das Vítimas do Terrorismo na Itália, Roberto Della Rocca.
"Será que o Brasil sabe exatamente o que está fazendo e quem são essas pessoas? Battisti é um homicida, mas nem por isso seria torturado nas cadeias italianas se voltasse ao país", disse Della Rocca.
Ele ainda faz uma ironia. "Para as famílias das vítimas, não queremos nada mais que ver Battisti em uma cela comum no Brasil. Isso bastaria e já seria já sua punição pelo que fez", disse, se referindo às condições das cadeias brasileiras. Os fatos falam por si só. Não é mesmo meus caros amigos?
ESCÁRNIO LAMENTÁVEL.....A sede de Poder e R$ 6 bi movem disputa na Câmara e Senado.......
Por João Domingos e Rosa Costa, no Estadão:
A eleição dos novos presidentes do Senado e da Câmara garantirá aos escolhidos não só o imenso poder político dos dirigentes do Legislativo, mas também um Orçamento de R$ 6,27 bilhões - próximo ao de um Estado do porte do Rio Grande do Norte -, daí a grande disputa pelo cargo, o jogo de rasteiras de última hora e traições que deixam marcas para sempre. Juntos, Senado e Câmara têm mais de 20 mil funcionários, hospitais, gráfica, TVs, rádios e centros de informática.
Os eleitos terão ainda o livre arbítrio de mexer ou não na gigante estrutura administrativa das duas Casas, que, se bem montada, lhes será fiel por muito tempo, até mesmo depois de deixarem o poder.
O Senado tem 44 diretorias, pouco mais de uma para cada dois senadores. Cerca de 400 funcionários garantiram, ao longo dos anos, salários iguais aos de diretor - R$ 16.252 -, apenas R$ 260,09 a menos que o dos senadores, de R$ 16.512,09. Ou seja: 444 funcionários da Casa têm salário praticamente igual ao dos 81 senadores.
O Senado tem 6.570 servidores ativos, dos quais 3.535 são concursados e 3.035 comissionados, aqueles que podem ser nomeados livremente, por critérios políticos, não técnicos. O salário médio mensal do servidor da ativa é de R$ 12.879.
A Câmara, ainda maior, tem 27 diretorias, cujos titulares recebem salário de cerca de R$ 15 mil, mais as gratificações, que para esses cargos variam de R$ 1.490 a R$ 1.908. Ali trabalham cerca de 14.750 funcionários, mas apenas 3.600 são concursados.
Os outros 11.150 ocupam cargos de confiança - 10 mil secretários parlamentares, que atuam nos gabinetes, e 1.150 que exercem cargos de natureza especial, os CNEs. A nomeação dos mais de 11 mil servidores se dá quase sempre por critério político.
Comento
Todos sabem perfeitamente as trapalhadas que rola nessas duas casas, vocês lembram do "mensalinho" do Severino? Um absurdo certo. Na verdade essas duas casas funcionam como um grande cabide de empregos e outras coisinhas mais que todos sabem muito bem, dipensa qualquer comentário. Não é mesmo FFAA? Vamos saír da inércia.