quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Facção criminosa do PT, chama de concessão o que é doação paga com dinheiro do povo.

Por Cardoso Lira

"O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes."
Práxis, em seu sentido mais amplo é a atividade humana em sociedade e na natureza.

Karl Marx e a práxis revolucionária, algumas das teses sobre Feuerbach, em a Ideologia Alemã e em (A Sagrada Família), Marx desenvolve o conceito de práxis ao criticar o materialismo, o idealismo e o estado burguês no descompasso do Estado Petista

Bandidagem dos petralhas

Corte no orçamento da Defesa: R$ 2,7 bilhões, 50% abaixo do que no ano passado.
Ponto para o ministro Celso Amorim. Em silêncio, o ministro embaixador travou o tesouraço que se anunciava para os quartéis das Forças Armadas. Corte foi de R$ 2,7 bilhões, 50% abaixo a metade dos R$ 5,4 bilhões de 2010. Mesmo assim, mordida foi a terceira maior numa relação encabeçada pela Saúde (R$ 5,47 bilhões) e Cidades (R$ 3,32 bilhões).

Inicialmente o governo chegou a anunciar que o corte no orçamento da Defesa seria de R$ 3,31 bilhões, mas ficou em R$ 2,7 bilhões, sendo os R$ 600 milhões restantes de emendas parlamentares, a maior sem projeto atrelado ou acima do necessário para projetos já em andamento.

Oficialmente, a Defesa informou ao blog que tesoura não atinge gastos com uniforme, que todos projetos prioritários foram mantidos (entre eles o de construção de submarinos) e que não será necessário adotar meio expediente para enconomizar com alimentação das tropas.

Já quanto ao reajuste e ao pagamento dos 28,86%, a resposta continua sendo que "o aumento dos militares que integram as Forças Armadas como a diferença de 28,86% encontram-se sob análise junto ao Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão. Datas e percentuais relativos à matéria só serão divulgados após o fim dos estudos e a confirmação de sua viabilidade pelas autoridades competentes".

PT, a maior organização criminosa da terra

"Círculos vitais, corrupção, bandidagens e crimes repetitivos, não irão parar. Enquanto não tirarmos esta quadrilha do poder. Os segundos se arrastam, ferindo-me profundamente. Cada lembrança, de uma corrupção ou de um crime neste corrupto governo, parece impossível de suportar. Noticias de bandidagens são muitas, que remetem desde que o PT chegou no poder; são internáveis e concretas feridas infectadas. Os segredo do podre Estado petista jamais será revelado (os crimes deste governo não vão parar) Vamos à morte, solução da culpa por termos colocado esta organização nociva e criminosa no poder. A ilusão não faz mais efeitos para as mentiras (à morte iremos) A luta acabou, tudo se auto destruiu.

Na verdade isso não é apenas um jogo ou um destino é a perpetuação de uma facção no corrupto poder. A angustia está tomando lugar da esperança e de muitos outros sentimentos reprimidos. Perdi a contagem de quantas vezes implorei aos céus para que esse sentimento cessasse.

Meu coração não consegue parar, não pode, ignore-me se eu não tiver razão, mas sou apenas um simples e insignificante escriba, meu coração só desistirá, quando não mais existir o PT, essa organização criminosa e nociva que se encontra no poder da República, locupletando-se do erário público, sem nenhum controle".




No Estadão

As avaliações sobre a recente privatização de três aeroportos brasileiros têm misturado duas coisas: a questão política, enfatizada pela maior parte da oposição e retomada pelo PT, e a da forma e do conteúdo do processo. Ao contrário do que se propalou, as privatizações dos aeroportos de Guarulhos, Brasília e Campinas (Viracopos) não são as primeiras dos governos do PT. Basta lembrar as espetaculares privatizações na área do petróleo, lideradas pelo megainvestidor Eike Batista, sob a cobertura da lei aprovada no governo FHC - alterada recentemente para pior -, e na geração e transmissão de energia elétrica.

Outra ação privatizante digna de menção ocorreu nas estradas federais, a qual fracassou, não obstante o clima de comemoração na época. Fez-se a concessão de graça, pôs-se pedágio onde não havia, mas os investimentos não chegaram, as estradas continuam ruins e o governo federal só faz perdoar as faltas dos investidores. Um modelo furado, que pretendia ser opção vantajosa ao adotado por São Paulo, com vista a dividendos eleitorais em 2010.

O padrão petista de privatização chega ao dinheiro público. O governo faz concessões na área elétrica e as subsidia, via financiamentos do BNDES e reduções tributárias. Não se trata de dinheiro do FAT, mas tomado pelo Tesouro à taxa Selic, repassado ao BNDES a custo bem inferior. Outro exemplo é o da importante e travada Ferrovia Transnordestina. O governo está pagando quase toda a obra, com dinheiro subsidiado, mas a propriedade da concessão é privada. Quem banca a diferença? O contribuinte, é lógico. Quem faz a filantropia? Os governos petistas, cujas privatizações são originais, ao incluírem grandes doações de capital público ao setor privado.

O outro grande exemplo - felizmente, ainda virtual - é o do trem-bala Rio-São Paulo, projeto alucinado que poderá custar uns R$ 65 bilhões, a maior parte de recursos diretos ou indiretos do governo federal e até mesmo dos Estados, via renúncia fiscal, ou dos municípios, que teriam de fazer grandes obras urbanas. O governo quer bancar também os riscos operacionais do empreendimento: se houver número insuficiente de passageiros, o Tesouro comparecerá para evitar prejuízo para o empreendedor privado!

Para alguns representantes extasiados da oposição, com as concessões dos aeroportos, "finalmente o PT se rendeu à privatização", como se este governo e o anterior já não tivessem promovido as outras que mencionamos. Poderiam, sim, ter lembrado o atraso de pelo menos cinco anos na entrada do setor privado na atividade aeroportuária - atraso ocorrido quando a agora presidente comandava a infraestrutura do Brasil.As manobras retóricas do petismo são toscas. O primeiro argumento, das cartilhas online e de grandes personalidades do partido, assegura que não houve "privatização" de aeroportos, mas "concessão". Ora, no passado e no presente, os petistas chamavam e chamam as "concessões" tucanas (estradas em São Paulo, telefonia, energia elétrica, ferrovias, etc.) de "privatização".

Os PT argumenta ainda que a Infraero mantém 49% das ações de cada concessionária. Isso é vantagem? Em primeiro lugar, a estatal está pondo bastante dinheiro para formar o capital das empresas sob controle privado - sociedades de propósito específico (SPEs) - que vão gerir os aeroportos. Além disso, vai se responsabilizar por quase metade dos recursos investidos, sem mandar na empresa.Mais ainda: pagará 49% da outorga (preço de compra da concessão) de cada aeroporto. O total de outorgas é de R$ 25 bilhões, número comemorado na imprensa e na base aliada. Metade disso virá do próprio governo, via Infraero! Isso sem contar os fundos de pensão de estatais, entidades sob hegemonia do PT, que predominam no maior dos consórcios, ganhador do Aeroporto Franco Montoro, em Guarulhos. Tais fundos detêm mais de 80% do grupo privado que comandará o empreendimento!

A justificativa de que a Infraero obterá os recursos para investimentos e outorgas da própria concessão é boba - até porque ela já está investindo nas SPEs e vai sacrificar seus retornos. De mais a mais, quais retornos? As outorgas são obrigatórias, enquanto as receitas são duvidosas. A receita líquida do aeroporto de Guarulhos foi de R$ 347 milhões em 2010. A bruta, R$ 770 milhões. A outorga dessa concessão será paga em 20 parcelas anuais de R$ 820 milhões... Mesmo que a receita líquida duplicasse, de onde iriam tirar o dinheiro para os investimentos? No caso de Brasília, a outorga exigirá cerca de 94 % da receita líquida... Com razão, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), favorável, como eu, às concessões, ponderou: "Com o que sobra é possível entregar a qualidade desejada? Difícil. Difícil até mesmo operar com os baixos níveis atuais, pois sobrará para as concessionárias muito menos dinheiro do que a Infraero tem hoje".

O que poderá acontecer? As possibilidades são várias: mudanças nos contratos, revisão, para cima, de tarifas, atrasos nos investimentos necessários, subsídios do governo e prejuízos para os cotistas dos fundos. Tudo facilitado pela circunstância de que a privatização (um tanto estatizada) tirará o TCU do controle e transparência de gastos com aeroportos... Existe ainda um erro elementar e pouco notado. De todos os consórcios que entraram no leilão foi exigida a participação de uma operadora internacional de aeroportos. Mas os consórcios onde estavam as boas operadoras perderam a licitação. E as operadoras internacionais dos grupos que ganharam são de segunda linha... A Presidência da República reclamou disso, como se não fosse o governo o responsável. O correto teria sido as operadoras internacionais serem introduzidas depois da licitação. Cada consórcio vencedor convidaria então uma operadora, a ser aprovada previamente pelo governo como condição para a homologação da concorrência. É uma sugestão que pode ser adotada nos futuros leilões. Por ora, fica o leite derramado...

Artigo intitulado Mitos e Equívocos, publicado no Estadão de hoje.

Comento

"O futuro cobrará justiça de todos os políticos e bandidos que tentaram falsificar a própria história". (Cardoso Lira)

Postado pelo Lobo do Mar