domingo, 19 de junho de 2011

Lobo do Mar - Trailer legendado

"O LOBO DO MAR"






Por Cardoso Lira

London demonstra um conflito inteligente e empolgante entre personagens, prendendo o leitor à escuna de Lobo Larsen

Jack London, é um conhecido escritor famoso pela sua habilidade de criar fantásticas aventuras em seus livros. Sua narração realista contribui muito para isto, tornando mais interessante e saborosa a leitura. A história de vida do autor se mistura com a de seus livros, já que o mesmo viveu envolto em viagens e turbulências que inspiraram seus livros. London carregava a aventura no sangue. Ao contrário dos autores comuns, preferia geleiras, alto-mar, florestas tropicais e outros perigos da natureza ao invés de frequentar bibliotecas e afins.Tal espírito de aventura se reflete por inteiro nos seus livros, nos quais é possível sentir todo o instinto de sobrevivência e o perigo eminente a cada novo capítulo.

"O Lobo do Mar" foi escrito em 1904, época em que London estava no ápice de seu processo criativo. O livro transcede os conceitos de romance histórico, ou ficção, ou aventura. London soube aplicar no livro, toda sua hábil narração. De forma que o leitor se sente envolvido, gradativamente, com a história com o passar das páginas.

O livro narra a série de desventuras que fazem com que, Van Weyden (no livro representado por um jovem acostumado com a vida na cidade, o conhecimento literário e as facilidades de sua vida), acabe parando em uma escuna pesqueira.

Em uma atmosfera completamente nova, Van Weyden sente as óbvias dificuldades de adaptação. Cercado por pescadores completamente cruéis e sádicos, tripulantes completamente apáticos e inescrupulosos e um capitão totalmente sádico e controlador, Weyden se vê obrigado a sobreviver dia-a-dia, travando batalhas psicológicas e físicas com o capitão e a tripulação.
É nesse aspecto que London demonstra sua clara influência de filósofos como Nietzsche, e grandes pensadores, como Darwin e Marx.

Nunca um personagem foi tão bem construído como Lobo Larsen, o capitão da escuna. Tal construção do personagem, faz com que, em alguns momentos, seja possível confundir as idéias de Larsen com a de London, parecendo que o autor fala através do personagem, transmitindo suas idéias. Em contrapartida, Van Weyden, representa as idéias do leitor, discutindo acirradamente com Lobo Larsen. Apesar de sofrer por não ter experiência, ou atributos físicos, Weyden se destaca dos outros tripulantes por seu conhecimento literário, chamando assim, a atenção do capitão. O que se lê por boa parte do livro, é a intensa batalha de personalidades e de diferentes formas de conhecimento, vindos de ambientes totalmente diferentes.

London quebra aqui, o estereótipo de que, um intelecto alto e princípios filosóficos, só brotam em mentes estudiosas e intelectuais. Com conhecimentos filosóficos e literários quase empíricos, Lobo Larsen debate com habilidade Van Weyden. Tais debates fazem com que os dois exponham seus ideais e valores, tornando-se quase amigos. Eu digo quase amigos pois, como dito anteriormente, a personalidade de Lobo Larsen é completamente instável, alternando momentos de profundo intelecto, com demonstrações de brutalidade, exercidas muitas vezes em Van Weyden. Por possuir uma personalidade tão tempestuosa, e um intelecto alto.

Lobo Larsen cria seus próprios conceitos sobre o que é certo ou errado. Sendo assim, comanda a escuna de um modo totalmente próprio, sendo muitas vezes, cruel. London volta a mostrar sua criatividade, pois com o avançar dos capítulos, e a sucessão ão de fatos, é possível sentir todo o peso de um convívio comunitário em alto mar e o cansaço de todos ao exercerem suas funções e ao serem comandados por Lobo Larsen. Além disso, há uma adição de uma importante personagem, aumentando ainda mais a tensão e desavensas entre os tribulantes e o capitão.

O Lobo do Mar é um livro para aqueles que buscam uma aventura inteligente, com personagens bem construídos e uma sucessão de acontecimentos, que cuminam em um final empolgante cheio de emoção e alívio.


107 anos depois, com conhecimentos filosóficos, literários e políticos de um novo marco para a história, o velho Lobo do Mar desta vez quer destruir uma facção criminosa que encontra-se no poder da República Federativa do Brasil.

OS PETRALHAS FAZEM APOLOGIA AO CRIME

"O Aviltamento do Marxismo pelos oportunistas, corruptos e bandidos que estão no poder da República. Nenhum político farsante escapará da vala comum reservada aos falsificadores da história". (Cardoso Lira)

ALOPRADOS 1 - REVELADA A TRAMÓIA: FOI MERCADANTE, AFIRMA PETISTA, PEÇA-CHAVE DO CRIME

Por Hugo Marques e Gustavo Ribeiro, na VEJA desta semana, evidencia que a presidente Dilma Rousseff tem em seu ministério um homem capaz de organizar uma farsa, com o auxílio de dois bandidos e de uma quadrilha de petistas, para incriminar um adversário político e tentar vencer as eleições. Seu nome: ALOIZIO MERCADANTE, que ocupa a pasta da Ciência e Tecnologia!

É o que diz um dos petistas que operaram o esquema. Sim, ele assegura, Mercadante foi o grande chefe da operação, que ficou conhecida, em 2006, como o “Caso dos Aloprados”. Numa breve síntese: um grupo de dirigentes do PT comprou, por R$ 1,7 milhão, um falso dossiê que procurava ligar o então candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra (PSDB), à máfia dos sanguessugas. Mercadante, candidato do PT, seria o principal beneficiário caso a tramóia tivesse dado certo. Hamilton Lacerda, seu braço direito, foi preso pela Polícia Federal segurando a mala de dinheiro — está de volta ao partido, diga-se. A PF chegou a indiciar Mercadante, mas a acusação acabou anulada por falta de provas. Pois é… Esse tipo de coisa não deixa recibo assinado, não é mesmo?

E como e que VEJA descobriu tudo: Lembram-se de Expedito Veloso, então diretor de gestão de riscos do Banco do Brasil? Ele fazia parte no núcleo central da campanha de Lula à reeleição e foi escalado para integrar a operação. Foi ele quem confessou os detalhes da trama criminosa a companheiros de partido. VEJA teve acesso à confissão gravada. Confrontado com o fato, Veloso — que agora é secretário-adjunto de desenvolvimento do governo petista do Distrito Federal — não teve como negar. Um trechinho da entrevista:

O senhor apontou o ministro Aloizio Mercadante como mentor beneficiário da operação… Foi uma conversa interna, uma conversa partidária…
Isso vai me complicar. Acabei de sair do banco. Paguei muito caro por isso. Não tenho interesse em que esse assunto venha à tona.

Qual foi sua participação na montagem do dossiê?
Absolutamente lateral. Analisei os documentos. Só isso. Cumpri uma missão política de campanha.

O senhor confirma tudo o que disse nas conversas gravadas?
Eu estava querendo mostrar às pessoas que eu não era um aloprado. Não me lembro dos detalhes, mas tudo o que você relata que ouviu eu realmente disse. Era um desabafo dirigido a colegas de partido.

“Missão política de campanha”! É o nome que os petistas costumam dar para seus crimes. Delúbio Soares também cumpria uma “missão política”, plenamente aceita no PT. Tanto é assim que ele está de volta. Ao censurar Antonio Palocci pelo seu rápido enriquecimento, a advogada (!) Gleisi Hoffmann, agora ministra da Casa Civil, lembrou que era coisa diferente do mensalão — que buscava beneficiar o partido. Vale dizer: mensalão pode, enriquecimento pessoal não! Entenderam a lógica?

Disse tudo
Como se nota, Veloso confirma ter dito aquilo que VEJA ouviu na gravação! E o que é “aquilo tudo?” Segue em azul trecho da reportagem. O que vai entre aspas é transcrição da confissão do petista:

“O plano foi tocado pelo núcleo de inteligência do PT, mas com o conhecimento e autorização do senador [Mercadante]“, disse Expedito Veloso. “Ele, inclusive, era o encarregado de arrecadar parte do dinheiro em São Paulo” (…) Expedito Veloso conta que o ministro e o PT apostavam que a estratégia de envolver o adversário José Serra no escândalo de desvio de verbas públicas lhe garantiria os votos necessários para, quem sabe, ganhar o pleito. “A avaliação era que o dossiê poderia levar a disputa ao segundo turno. De Brasília, o núcleo de inteligência do partido deu o sinal verde para a execução do plano. Por intermédio de Valdebran Padilha, tesoureiro informal do PT em Mato Grosso, o comitê paulista negociou diretamente com os empresários mato-grossenses Darci e Luiz Antonio Vedoin, que ncobraram 1,7 milhão de reais para falsificar documentos e conceder uma entrevista na qual acusariam José Serra de envolvimento com fraudes no Ministério da Saúde”.

Só para lembrar: a revista escolhida para a operação foi a IstoÉ. Segue mais um trecho de reportagem da VEJA:

Havia um grupo encarregado exclusivamente de avaliar os danos que os documentos causariam à candidatura tucana. Faziam parte desse grupo o presidente do PT à época. Ricardo Berzoini, o próprio Veloso e Jorge Lorenzetti, churrasqueiro e amigo do então presidente Lula. O segundo grupo tinha como função fazer chegar as informações à imprensa domestícada. Dele participavam Oswaldo Bargas, amigo de Lula desde os tempos de militância no ABC paulista, e Hamilton Lacerda, coordenador de campanha de Mercadante. Por fim, o terceiro destacamento tinha a atribuição mais delicada: arrecadar o 1,7 milhão de reais pedido pela quadrilha para montar a farsa. Em suas confissões, o bancário revela que foi justamente uma falha desse terceiro grupo que levou ao fracasso da operação. Segundo ele, os petistas ficaram quatro dias em São Paulo aguardando o dinheiro, que demorou a chegar. E, quando apareceu, a polícia estava no rastro.

Quércia
A reportagem também traz uma outra informação importante no que diz respeito ao dinheiro: quem conseguiu parte da bolada foi o então candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Orestes Quércia. Mercadante havia prometido dar um naco da administração ao peemedebista se a operação tivesse sido bem-sucedida.

Eis aí… Cinco anos depois, a Polícia Federal não tinha chegado a lugar nenhum. Agora, um homem que participou do esquema, uma petista que cumpria “uma missão política”, conta tudo. E VEJA soube antes que a polícia.

Atenção! Esse método chegou a ser usado até contra os próprios petistas no Mato Grosso. E, nesse caso, aparecem um homem que não é ministro, mas que é dado como ministeriável e um senador da República.

Comento

Muito bem, a matéria confere com clareza as tramóias, os crimes, o banditismo institucionalizado, a corrupção edêmica e os dossiês dos petistas aloprados, além de defenderem claramente as drogas como, maconha e outras.

Estes petralhas são todos envolvidos em algum tipo de maracutaia ou crime, ou seja o PT só prestava quando estava na oposição, desde que chegou no governo é esta lástima deplorável e caótica que estamos vendo no dia a dia. Não é mesmo Lobo do Mar?

A Luta continua a vida segue e estes petralhas, ainda vão fazer muitas vítimas pelo país afora. Cadê e por onde andam as Forças Armadas Brasileiras?

É isso aí, velho Lobo do Mar, "ou a oposição destroi os petralhas, ou os petralhas destruirão a oposiçao".

O TRIUNFO DAS NULIDADES

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos, o homem chega a desanimar-se da virtude, rir-se da própria honra e ter vergonha de ser honesto" (Ruy Barbosa)

"Aos bons tudo! Aos ruins, o rigor da lei! Aos inimigos a guilhotina dos próprios petralhas" (Cardoso Lira).

É o proselitismo de uma facção criminosa no poder da República, locupletando-se do erário público, sem nenhum tipo de controle. Está realmente tudo dominado, por esta hidra, por este governo corrupto e por este gângsters no primeiro escalão da República dos tupiniquins.

"Os lugares mais quentes do inferno, estão reservados para aqueles que em tempo de crise moral, optam por ficar na neutralidade".(Dante Aliguieri)

"VISÃO MILITAR, OBJETIVO: APONTAR AS MAZELAS DO NOSSO PAÍS, OS BAIXOS SOLDOS DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS E A CORRUPÇÃO DE UMA FACÇÃO CRIMINOSA, QUE SE ENCONTRA NO PODER DA REPÚBLICA, LOCUPLETANDO-SE DO ERÁRIO PÚBLICO, SEM NENHUM CONTROLE".

"O FUTURO COBRARÁ JUSTIÇA, DAQUELES QUE TENTARAM FALSIFICAR A PRÓPRIA HISTÓRIA" (Cardoso Lira)