sábado, 5 de maio de 2012

Michael Jackson - Thriller 3D

Memórias da Guerra Suja

Por Cardoso Lira

LEONENCIO NOSSA / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Biografia anterior diz que Cláudio Guerra entrou no Dops em 1975, agora, ele fala que incinerou corpos ao longo de 1974.

No recém-lançado livro Memórias da Guerra Suja, o ex-agente policial Cláudio Guerra diz que, na condição de agente do Dops, incinerou corpos de adversários da ditadura numa usina de cana em Campos dos Goytacazes (RJ), ao longo de 1974. O depoimento é uma reviravolta na história relatada por ele mesmo. Uma biografia autorizada por ele, Guerra, o cana dura, em 1980 e 1981, destaca que o ex-agente só ingressou no Dops em setembro de 1975.
A primeira biografia foi escrita pelo jornalista Pedro Maia, que tinha acesso direto a Cláudio Guerra, um agente que se destacou na estrutura do crime organizado do Espírito Santo e na organização criminosa Scuderie Le Cocq, acusada de extermínio na Região Sudeste. "Em setembro de 1975, o já experiente delegado Cláudio Antonio Guerra foi nomeado para chefiar a temida Delegacia de Ordem Política e Social, a Dops", escreveu Maia.

Agora, no novo livro, Guerra conta que virou "combatente dos subterrâneos da batalha contra a guerrilha no segundo semestre de 1972" e já era integrante do Dops há tempo.
O livro não confronta as diferenças de datas, mas cita a primeira biografia num trecho narrado por Guerra: "José Roberto Jeveaux (dono do jornal "O Povão", de Vitória) havia patrocinado um livro sobre mim, o Cana Dura, redigido por Pedro Maia, e eu não quis participar da sua execução. Frequentávamos a casa um do outro, e não me envolveram nisso", relata Guerra.
As declarações de Guerra no novo livro poderão pautar a Comissão da Verdade, na opinião de seus autores, os jornalistas Rogério Medeiros e Marcello Neto. Mas para isso, destacam, a presidente Dilma Rousseff terá de indicar para sua composição "pessoas maduras, isentas e equilibradas".

Comento


"A vida é a espera da morte, por isso faça de sua vida, um bom passaporte"



"O FUTURO COBRARÁ JUSTIÇA, DE TODOS OS POLÍTICOS E CORRUPTOS QUE TENTARAM FALSIFICAR A PRÓPRIA HISTÓRIA" (Cardoso Lira)

"Nenhum homem morrerá por afirmação de suas atitudes". (Nietzche) 

"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão." (Eça de Queiroz)

Quando o ser-homem estiver preparado para aceitar o que seus olhos não vê.
Ele estará se preparando para receber novos ensinamentos.
Pois está tão mecanizado em seus pensamentos que não aceita o que seu coração traz para sua evolução. Se fechando para o amor e para sua própria evolução.
Mais quando ele despertar do seu sono mecânico. Estará aberto para receber novos ensinamentos. E irá adentrar em sintonia com o alto, para juntos buscarmos a luz.

Em sua condição de movimento renovador das consciências, a Nova Revelação vem despertar o homem para o lugar determinado que a Providência lhe confere, esclarecendo-o, acima de tudo, de que o egoísmo, filho da ignorância e responsável pelos desvarios da alma, é perigosa ilusão. Trazendo-nos a chave dos princípios religiosos, vem compelir-nos à observância das leis mais simples da vida, revelando-nos o impositivo de colaboração a que não conseguiremos fugir. 
A vida, pródiga de sabedoria em toda parte, demonstra o princípio da cooperação, em todos os seus planos. 
O verme enriquece a terra e a terra sustenta o verme. 
A fonte auxilia as árvores e as árvores conservam a fonte. 
O solo ampara a semente e a semente valoriza o solo. 
As águas formam as nuvens e a nuvens alimentam as águas. 
A abelha ajuda a fecundação das flores e as flores contribuem com as abelhas no fabrico do mel. 
Um pão singelo é gloriosa síntese do trabalho de equipe da natureza. Sem as lides da sementeira, sem as dádivas do Sol, sem as bênçãos da chuva, sem a defesa contra os adversários da lavoura, sem a assistência do homem, sem o concurso do moinho e sem o auxílio do forno, o pão amigo deixaria de existir. 
Um casaco inexpressivo é fruto do esforço conjugado do fio, do tear, da agulha e do alfaiate, solucionando o problema da vestidura. 
Assim como acontece na esfera das realizações materiais, a Nova Revelação convida-nos, naturalmente, a refletir sobre a função que nos cabe na ordem moral da vida. 
Cada criatura é peça significativa na engrenagem do progresso. 
Todos possuímos destacadas obrigações no aperfeiçoamento do espírito. 
Alma sem trabalho digno é sombra de inércia no concerto da harmonia geral. 
Cérebros e corações, mãos e pés, em disponibilidade , palavras ocas e pensamentos estanques constituem congelamento deplorável do serviço da evolução. 
A vida é a força divina que marcha para diante. 
Obstruir-lhe a passagem, desequilibrar-lhe os movimentos, menoscabar-lhe os dons e olvidar-lhe o valor é criar aflição e sofrimento que se voltarão, agora ou mais tarde, contra nós mesmos. 
Precatem-se, portanto, aqueles que julgam encontrar na mensagem do Além o elixir do êxtase preguiçoso e improdutivo. 

O mundo espiritual não abriria suas portas para consagrar a ociosidade. 
As almas que regressam do túmulo indicam a cada companheiro da Terra a importância da existência na carne.

Hillary e Dilma e o uso da transparência no combate à corrupção.mp4

"CACHOEIRODUTO"


Por Cardoso Lira


O QUE ME INCOMODA NÃO É O GRITO DOS MAUS, E SIM, O SILÊNCIO DOS BONS” (Martin Luther King).

"O aviltamento do Marxismo pelos oportunistas corruptos, que estão no poder, nestas premissas, nenhum farsante escapará da vala comum reservada aos falsificadores da história".

"A CORRUPÇÃO É A SUPREMA PERVERSÃO DA VIDA DE UMA SOCIEDADE, É UMA ESTUPIDEZ, A SUBVERSÃO DOS VALORES LEGÍTIMOS, ELA É O AGENTE DA DESORDEM SOCIAL A NEGAÇÃO DA ÉTICA E A DESTRUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS". 

"Nobreza de quem concede, lealdade, glória, honra e continência a quem merece receber". (Cardoso Lira)

Gilberto Carvalho quer CPI sendo usada para cuidar dos… mensaleiros!

capa-cpi-do-cachoeira
Gilberto Carvalho, vocês sabem, guarda os arcanos petistas. É o homem mais importante do partido depois de Lula. Era o braço direito do prefeito Celso Daniel quando foi assassinado. Um dos irmãos do prefeito o acusa de ter confessado que levava mala de dinheiro da Prefeitura para José Dirceu. Os dois negam. É uma espécie de olheiro de Lula no governo Dilma — para que nada fuja do controle “do chefe”. E está mobilizado, também, para que a CPI do Cachoeira atenda a um propósito político-partidário — na verdade, para atender a uma banda do partido —, não para que puna os corruptos. Leiam trecho da reportagem de Daniel Pereira, Otávio Cabral e Rodrigo Rangel:

O senador José Sarney já recomendou ao PT que “controle os radicais”, argumentando que ninguém tem a ganhar se essa CPI começar a sair do controle”. O recado tem endereço certo: a turma que vê na CPI uma chance única de desmoralizar o julgamento do mensalão. A primeira ofensiva desse grupo foi dada na sessão da semana passada, com a tentativa de convocação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para depor na CPI. Sob o argumento de que ele deve explicar por que retardou a abertura de uma investigação contra Demóstenes Torres, os petistas querem colocá-lo no banco dos réus da CPI para tentar des- moralizá-lo. A imprensa é outro alvo que, na estratégia dos radicais, precisa sair chamuscada da CPI. Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, reuniu, na quinta-feira passada, em seu gabinete no Palácio do Planalto deputados e senadores petistas para lembrá-los de que “o alvo da CPI é o mensalão”. Carvalho, só para lembrar, foi chefe de gabinete de Lula nos oito anos em que ele ficou na Presidência. Conhece de perto, portanto, as entranhas do esquema de compra de apoio no Congresso, parte substancial do escândalo do mensalão.
O cenário inicial da CPI do Cachoeira é muito semelhante ao da CPI dos Correios, instalada em 2005 a partir da gravação na qual Maurício Marinho, diretor da estatal, cobrava 3 000 reais de propina, o que deu origem à descoberta de novos fatos envolvendo dinheiro público e compra de apoios pelo governo. Aquela CPI nasceu com o intuito de blindar os aliados do governo e era controlada por parlamentares fieis ao Palácio do Planalto. Exatamente como agora. Também tinha o mesmo prazo de atuação: 180 dias.
Mas, logo no início dos trabalhos, depoimentos bombásticos, como o do deputado Roberto Jefferson e do marqueteiro Duda Mendonça, incendiaram a comissão e provocaram uma indignação popular que impediu qualquer tipo de acordo. A atual comissão também tem fios desencapados e personagens que podem contar muita coisa. Cachoeira e Cavendish, por exemplo. Com uma matéria-prima mais modesta do que a produzida pelas operações da PF, a CPI dos Correios produziu a denúncia do mensalão, a cassação de José Dirceu e Roberto Jefferson e a renúncia de meia dúzia de políticos, além de tisnar a imagem imaculada de virgem ética do PT. A CPI do Cachoeira, com seu farto material, tem potencial ainda maior. Basta que não se torne refém de arranjos políticos.




Esquema criminoso de Cachoeira fez lobby na Anvisa para liberar medicamentos

Por Vannildo Mendes e Fábio Fabrini, no Estadão:

Diálogos interceptados pela Polícia Federal colocam a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) no foco das investigações sobre a organização criminosa comandada pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, desmantelada pela Operação Monte Carlo. Os grampos revelam que o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) fazia lobby no órgão para que o laboratório Vitapan, de Cachoeira, obtivesse licenças de medicamentos e renovações.
Nos diálogos, gravados em abril de 2011, Cachoeira pede ajuda de Demóstenes para resolver demandas na Anvisa. Os dois combinam uma operação para cooptar Norberto Rech, gerente geral de medicina do órgão. Os grampos indicam que, depois de uma suposta conversa entre o parlamentar e o servidor, em 13 de abril do ano passado, Cachoeira enviou emissários para uma reunião na agência.
Professor da Universidade Federal de Santa Catarina, Norberto Rech foi levado em 2005 para o órgão com o patrocínio do senador Humberto Costa (PT-SP), então ministro da Saúde. O assessor nega ter feito qualquer ato de ofício para favorecer os negócios do contraventor. A oposição quer convocá-lo para prestar depoimento na CPI do Cachoeira e pediu que a Anvisa realize sindicância para verificar se o gerente facilitou a tramitação das demandas do bicheiro.
Cachoeira queria assegurar a renovação automática das liberações necessárias aos seus medicamentos e Demóstenes, conforme deixam claro os grampos, negociou uma “agenda programada” com Rech, então gerente-geral de Medicina. O objetivo do esquema seria obter licenças facilmente e, na hora das renovações, poupar o laboratório de burocracia e exigências técnicas.
“Aquele… o Norberto… você teve com ele ontem pra olhar aqueles trem que eu te pedi?”, questiona Cachoeira a Demóstenes num dos cinco telefonemas sobre o assunto, interceptados em 14 de abril de 2011.
UnidadeA estratégia dos dois era cooptar o assessor com a promessa de construir uma unidade do laboratório de Cachoeira em Santa Catarina. Nas conversas, Cachoeira cita Rech como “aquele rapaz do Ênio, que trabalha na Anvisa”. O bicheiro se referia a Ênio Branco, secretário de Comunicação do governo de Santa Catarina, antigo aliado de Demóstenes e que, na época dos telefonemas, presidia SCPar - Participações e Parcerias, empresa de desenvolvimento do Estado. Branco, que negou em nota ter realizado negócios com o contraventor, também deve ser chamado à CPI. Ele e Rech figuram como alvos de uma investigação devolvida para a primeira instância pelo ministro Ricardo Lewandowski, do STF, porque não têm direito a foro especial.
05/05/2012
 às 7:51


Postado pelo Lobo do Mar