quarta-feira, 12 de agosto de 2009

"SALADA DE MOLUSCO COM PIZZA UM PRATO INDIGESTO"!

Em meio à crise, o mega corrupto Molusco propõe concessão de rádio a filho do super bandido "RENAN CANALHEIROS".
Por Elvira Lobato, na Folha:

No meio do turbilhão da crise no Senado, o presidente Lula encaminhou ao Congresso o processo para aprovação de uma concessão de rádio FM para a família de Renan Calheiros, líder do PMDB e um dos comandantes da tropa de choque para a manutenção de José Sarney na presidência da Casa.
A concessão, em nome da empresa JR Radiodifusão, é para o município de Água Branca, uma cidade de 20 mil habitantes no sertão de Alagoas. Lula enviou a mensagem ao Congresso na sexta, um dia após violento bate-boca, no plenário, entre Renan e Tasso Jereissati (PSDB-CE). Renan nega ter influenciado a tramitação.
No site do Ministério das Comunicações, as informações sobre o andamento do processo são contraditórias. Consta que em 5 de março deste ano foi enviado à Presidência da República, onde não teria sido recebido, e voltou para a pasta.
Não há registro no sistema de consultas on-line do ministério sobre a data em que se deu a entrada na Presidência. Desde a Constituição de 1988, é obrigatória a aprovação das concessões e das renovações das concessões de radiodifusão pela Câmara e pelo Senado, e cabe ao presidente da República enviar os processos ao Congresso.
O senador não figura como acionista da JR Radiodifusão, mas sim seu filho, José Renan Calheiros Filho, prefeito de Murici (AL). O principal acionista, Carlos Ricardo Santa Ritta, é assessor de Calheiros no Senado. Outro acionista, Ildefonso Tito Uchoa, também foi seu assessor no Senado.
Por causa da JR Radiodifusão, o mandato de Renan esteve em risco, em 2007. Ele foi acusado de ser dono da empresa por meio de laranjas e de quebra de decoro parlamentar. Sofreu processo no Conselho de Ética, mas foi absolvido pelo plenário do Senado.
Durante a investigação, o ex-senador e usineiro alagoano João Lyra afirmou ao corregedor do Senado que Calheiros era “”sócio oculto” das rádios. Quotas das emissoras foram pagas com cheques dele. O senador justificou os cheques dizendo que deu dinheiro para o filho se tornar sócio.

Desmoralização no Congresso Nacional
Acordo pode dar absolvição definitiva a Sarney e Virgílio
Senadores governistas costuraram ontem um acordo para livrar tanto o corrupto presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), como o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), de punições.
Enquanto a oposição decidia baixar a temperatura da crise no plenário, líderes governistas e petistas buscavam uma saída negociada, que passa, num primeiro momento, pela abertura de processo no Conselho de Ética contra Sarney e Virgílio. Depois, os processos seriam arquivados definitivamente.
A ideia dividiu a base aliada. O corrupto líder do PMDB, Renan "Canalheiros", não concorda com esse procedimento, tanto que foi se queixar dos petistas com o presidente Lula no final da noite.
O grupo de Renan acenou com outra proposta: aceitava arquivar o processo contra Virgílio desde que os 11 impetrados contra Sarney ficassem arquivados, como decidiu o presidente do Conselho de Ética, o desqualificado e louco Paulo Duque (PMDB-RJ).

Por Roberto Almeida, no Estadão:
O Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), entidade global em defesa do jornalismo e da liberdade de expressão, com sede em Nova York, nos Estados Unidos, tornou-se a 7ª organização internacional a condenar a censura ao Estado. Seu coordenador para a América Latina, Carlos Lauria, aposta em uma resposta da sociedade para o “absurdo” da situação. “A censura é um importante chamado para a cidadania.”

Lauria conhece bem a situação da imprensa brasileira. Seus relatórios anuais são um termômetro da liberdade de expressão e de ataques a jornalistas no País. “São questões muito sérias porque afetam diretamente os brasileiros, não apenas os jornalistas, mas os cidadãos que deixam de conhecer informações importantes sobre a veracidade dos casos”, anota o coordenador do CPJ.

O Estado foi proibido, no dia 30 de julho, de divulgar informações referentes à Operação Faktor, conhecida como Boi Barrica, da Polícia Federal. Seu conteúdo traz diálogos entre Fernando Sarney e seu pai, o presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP), sobre loteamento de cargos no Senado por meio de atos secretos.

“São acusações sérias sobre corrupção contra importantes figuras do Senado brasileiro. Este caso de censura evidentemente vai contra os princípios básicos da democracia, de debates de temas de interesse público”, afirma Lauria. “Quem precisa saber o que está acontecendo é quem votou - a favor ou contra os políticos. Quando há uma decisão que diz que não se pode mais publicar, deve-se criar uma sensação de indignação”, explica.

O ENCONTRO DE DILMA E LINA PARA QUEM SABE LER E QUER CONHECER OS FATOS.

Lina Vieira, ex-secretária da Receita, reafirmou nesta terça, agora em entrevista ao Jornal Nacional, que se encontrou, sim, com Dilma Rousseff e que a ministra tentou interferir na investigação das empresas da família Sarney. E lembrou algumas coisinhas óbvias: a ex-chefe de gabinete dela sabe disso, a de Dilma também, o motorista sabe… Dilma, suponho, mesmo sendo Dilma, deve ter oferecido uma cafezinho à então secretária. O garçom do ministério deve saber…

O que é que Dilma vinha afirmando? Que jamais havia se encontrado a sós com Lina. A negativa está, por exemplo, na submanchete da Folha desta terça. Aliás, quem editou a primeira página do jornal decidiu dar mais espaço para a negativa de Dilma (duas colunas) do que para a afirmação da ex-secretária (uma coluna). É um critério engraçado: ou a primeira notícia foi subestimada com uma coluna, ou a negativa foi superestimada, com duas… Mas isso agora é o de menos. Importante é o furo jornalístico publicado pelo jornal.

Alguém deve ter lembrado a Dilma que negar o encontro era uma fria. Sempre há um subalterno para desmentir. Então a ministra, hoje, mudou a sua fala: “Não teve essa discussão”. Entenderam? Antes, não havia acontecido o encontro; agora, não aconteceu a discussão.

A razão da mudança é simples: não seria difícil provar que o encontro aconteceu; mas é praticamente impossível provar que houve a discussão. Tanto é assim que, com a simpatia habitual, referindo-se a Lina, disse: “A gente não afirma, a gente prova”. Ah, bom!

Pronto! Dilma começou negando o encontro e desistiu. Em seguida, negou a existência da discussão. De certo modo, desistiu também. Agora, ela se contenta em afirmar: “Ela [Lina] que prove”.

COMENTO
Meus amigos todos, conhecem muito bem o caráter dos petralhas, que são pessoas abomináveis, corruptas e bandidas. Principalmente essa digamos "ministra" que todos conhecem seus feitos nas décadas de 60 e 70.
Ela era a comandante Dilma, da organização Val palmares, que tanto barbarizou a República na época, com vários sequestros, roubos a bancos e assassinatos em massa, principalmente de militares.

É lógico que Lina Vieira está falando a verdade, isso eu não tenho nenhuma dúvida.
O que me causa estranheza é a leniência das autoridades com pessoas de caráter tão abominável, como essa digamos "ministra" dos petralhas.

O momento é muito grave, o banditismo intitucionalizado, a corrupção edêmica e a bandidagem dessa corja de escroques que está no poder, mancha a República e acaba com as esperanças do povo brasileiro.
Senhores oficiais das Forças Armadas, devemos fazer uma reflexão do atual momento, pelo qual passa nosso frágil e pobre país.