terça-feira, 27 de janeiro de 2009

OS EFEITOS DEVASTADORES DE UMA TSUNAMI OU DE UMA MAROLINHA?

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Meus prezados amigos, Indústria de SP demitiu 130 mil em dezembro, recorde em 14 anos.
Sob pressão da crise financeira global, a indústria paulista bateu recorde de demissões no mês passado. Levantamento divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que as empresas do setor fecharam 130 mil postos de trabalho em dezembro, o equivalente a uma queda de 5,64% no nível de emprego - pior resultado mensal da série histórica iniciada em 1994. Foi também a primeira vez em que todos os 21 setores pesquisados pela entidade demitiram mais do que contrataram em um único mês.

"Essa crise tem demonstrado uma extrema velocidade na mudança e uma violência sem precedentes no Brasil, na queda do emprego", afirmou Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, ao divulgar os dados de dezembro.

Só no último trimestre de 2008, quando a indústria paulista começou a sentir o impacto mais forte da crise, as empresas do setor fecharam 174 mil postos de trabalho. Foi mais que suficiente para eliminar o efeito positivo da criação de 167 mil vagas até setembro. O setor fechou o ano com saldo negativo de 7 mil postos de trabalho e déficit de 0,27% no nível de emprego.

Francini ainda observou que a velocidade da crise mundial fez as empresas do setor industrial mudarem de comportamento em relação a demissões. Segundo ele, normalmente, as dispensas só ocorriam depois de quatro meses da primeira redução do ritmo de atividade. Durante esse período, as empresas seguravam as demissões até ter certeza de que a retração nos negócios era para valer.
"Nesta crise, as empresas não tiveram a menor dúvida em relação ao futuro: ele será pior que o presente ", disse Francini.
E alguém muito despreparado e que vive na obscuridão da ignorância ainda disse que era apenas uma marolinha. Lamentável memo. Certo?

Corrupção: Remessas crescem, e contas externas têm 1º déficit sob Lula.
O agravamento da crise financeira e a desaceleração da economia observada nos últimos meses não foram suficientes para frear o crescimento das delinquêntes e corruptas remessas de lucros ao exterior feitas por multinacionais estrangeiras instaladas no Brasil. Segundo o Banco Central, essas operações responderam pela saída de US$ 3,146 bilhões do país em dezembro, o dobro do valor registrado em novembro.
Com isso, as remessas feitas ao longo de 2008 atingiram o valor recorde de US$ 33,875 bilhões -alta de 51% ante 2007. Os setores automotivo, metalúrgico e financeiro -que estão entre os mais afetados pela recente crise- foram os que mais enviaram recursos para suas matrizes no ano passado. E o governo do PT não está fazendo nada para evitar que esse escárnio continue.

Indubitavelmente, esse movimento foi um dos principais fatores a explicarem a piora nas contas externas ocorrida em 2008. A conta de transações correntes -que considera o fluxo de bens e serviços entre o Brasil e outros países- teve um déficit de US$ 28,3 bilhões, valor que corresponde a 1,78% do PIB do período. Foi o pior resultado desde 2001, quando essa proporção ficou em 4,19%, e o primeiro déficit do governo apedeuta molusco.
Para 2009, a projeção oficial é a de um déficit de US$ 25 bilhões, ou 1,75% do PIB. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, a expectativa é que a alta do dólar ocorrida nos últimos meses ajude a manter o equilíbrio das contas externas. Um paradoxo.


Marolinha e seus efeitos.... Múltis anunciam 86,5 mil demissões......
A crise econômica se transforma, numa velocidade cada vez maior, em uma crise social afetando milhões de pessoas pelo planeta. Ontem, o mundo registrou o anúncio de cortes de empregos de 86,5 mil pessoas. Mais de 50 mil vão perder o emprego quase imediatamente. Os anúncios ocorrem diante de uma cenário de contração do PIB dos países ricos, desaceleração nos emergentes e uma crise ainda sem sinais de ter fim no setor financeiro.

Na Organização Internacional do Trabalho (OIT), as estimativas são de que o número de 20 milhões de desempregados será amplamente superado. No total, 170 mil postos de trabalho já foram cortados pelas grandes empresas em 2009.
O maior corte de empregos, no dia que está sendo chamado de "segunda-feira negra", foi anunciado pela Caterpillar, que demitirá 20 mil pessoas. Com o recuo nas vendas e o setor da construção em queda na Europa e Estados Unidos, a empresa alerta que não tem como manter seus trabalhadores. O boom imobiliário acabou e centenas de projetos estão sendo abandonados na Espanha, Irlanda e Inglaterra.
A farmacêutica Pfizer anunciou a demissão de 8 mil empregados da Wyeth, empresa que foi adquirida pela americana ontem mesmo (ver pág. B11). O anúncio significa o corte de sua mão de obra em 10%.


E no meio dessa crise e dessa monstruosa facção criminosa petralha estão nossas FFAA, cada dia mais definhadas e desmanteladas, militares passando fome e humilhados por dois dos maiores ditadores sanguinarios da história da humanidade os monstros FHC e Molusco. FFAA vamos sair da inércia. OAB, MPF e STF, vamos ter mais atenção com o nosso país.