domingo, 4 de outubro de 2009

O PAPEL DO PASSADO NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS

Por Alberto Carlos de Almeida

A história é resultado da ação das instituições, do contexto e das pessoas. A interação entre instituições e pessoas é bem conhecida e mapeada. Jean Monet, político francês tido como o arquiteto da Comunidade Europeia, afirmou uma vez que as pessoas fazem as coisas acontecer, ao passo que as instituições fazem as coisas permanecer no tempo. As pessoas agem, decidem, tocam, mudam de rumo. As instituições conservam.

Foi preciso haver líderes de fibra para que a Comunidade Europeia tivesse sido fundada. Cabe aqui uma breve menção ao terceiro elemento-chave na história: o contexto. A decisão de unir os países europeus foi levada a cabo pelas pessoas, mas motivada pelo contexto: uma Europa cansada de se destruir depois de passar por duas grandes guerras. A união dos países, em particular da França e da Alemanha, poderia contribuir para evitar a repetição da tragédia.

As pessoas importam não apenas para tomar decisões que alterem o rumo da história, mas também, e isso é muito importante, para motivar o eleitor a escolhê-las. Exatamente isso. Pessoas diferentes atraem motivações diferentes. Um bom candidato é uma pessoa reconhecida pelo eleitorado. Reconhecida por vários atributos positivos. Um candidato sem chances é, na maioria das vezes, alguém sem tais atributos.

As pessoas e seus atributos são mais importantes quando a reeleição não é possível. Esse é o caso da eleição presidencial de 2010: O abominável Lula da Silva não pode se candidatar novamente. Em 1994, primeira vitória do caudilho Fernando Henrique Cardoso, as características pessoais do candidato foram mais importantes do que a avaliação que o eleitorado tinha do governo.

Qual é a base empírica para tal afirmação? A comparação entre o FHC de 1994 e o FHC de 1998. Em 1994, aproximadamente 60% dos eleitores que avaliavam positivamente Itamar Franco votaram em Fernando Henrique. Quatro anos mais tarde, esse mesmo porcentual subiu para incríveis 80%. Quando é o próprio governante quem disputa a eleição, o eleitor olha mais para o seu governo do que para a sua personalidade. Quando a reeleição não é possível, o eleitor olha para os candidatos, nenhum deles exercendo o cargo que está em disputa, e avalia suas características pessoais. Isso é algo lógico.



COMENTO
Meus amigos, qualquer eleição pode ser vista como uma entrevista de emprego ou algo como: uma oportunidade do candidato vir a loculpetar-se do erário público, isso é notório e gritante.

Os postulantes ao cargo, seja de presidente, governador ou deputado, se apresentam ao eleitor pedindo o voto. Os candidatos pedem um emprego para o eleitor, no caso de uma eleição nacional é um mega emprego de presidente da República.

Por que o passado do candidato(a) importa? Você meu caro eleitor, confiaria em promessas de quem não tem passado? Confiaria em quem não tem um passado vinculado àquela vaga de emprego que você oferece? E quando esse candidato(a), tem um passado sujo como: sequestros, milhares de asassinatos inclusive de militares e roubos a bancos e de todas as formas possíveis, você confiaria num candidato desses?

Em 2010 os candidatos a presidente pedirão o seu voto. Eles vão fazer promessas para o futuro, dizer e mostrar como vão melhorar a sua vida. Porém, você só vai acreditar nas promessas, por melhor que sejam, se eles derem motivos para que acredite e de acordo com seu passado. Certo?

Senhores, por se tratar de uma eleição sem candidato a reeleição, esses motivos virão, em grande parte, do currículo da pessoa e de seu legado na política Nacional.

Ser desconhecido, porém, não é somente ser desconhecido, é muito mais do que isso. O recall ou nível de conhecimento é uma forma de sintetizar o currículo do candidato, a avaliação da pessoa, seu reconhecimento, suas virtudes políticas. Por que a corrupta e nociva candidata do governo vem caindo nas pesquisas desde maio? Porque não é conhecida do eleitorado. E por que seu sujo e nocivo passado vai vir à tona e todos os brasileiros terão conhecimentos dos fatos e dos crimes praticados por ela?

O que acontecerá com a digamos comandante Dilma quando Molusco tiver que deixar sua candidata voar sozinha? Isso é inevitável. Será Dilma, e não Molusco, quem irá aos debates. Será Dilma que terá que responder aos jornalistas em entrevistas coletivas ou situações de pressão. O currículo dela contribui para que tenha um bom desempenho em tais situações? A resposta é fácil: certamente não. Molusco é o vento que sopra a sua pipa, mas para voar e permanecer no alto ela precisa ser leve, o que ela certamente não é.

No próximo ano, quando a campanha começar de fato, muitas sujeiras cometidas por ela, nas décadas de 60 e 70 virão à tona, certamente só isso já será suficiente para detoná-la, somando com seu mau humor, sua antipatia e as mentiras serão suficientes para extingui-la de uma vez por toda, do cenário e da política Nacional.




Jaques Wagner, um abominável e nocivo PETRALHA, inventa o “CABRA FAMÍLIA”.
Por Sergio Torres, na Folha:

O governo Jaques Wagner (PT) difunde seu lema e sua logomarca em brincos pregados nas orelhas de 26.640 cabras, bodes, ovelhas e carneiros distribuídos neste ano a 5.505 famílias de pequenos criadores que moram em municípios pobres da Bahia.
Já apelidado de Cabra Família, em alusão ao Bolsa Família do governo Lula, o programa Sertão Produtivo se propõe a melhorar a qualidade do rebanho caprino e ovino do Estado.
Famoso na região do semiárido, onde mora a maioria dos beneficiados pelo programa, o brinco é amarelo, com letras em tom escuro.
Feito com material plástico, o adorno traz escrita a frase “Terra de todos nós”, antecedido de “Governo da Bahia”, em letras grandes, e precedido de “Secretaria de Agricultura” e “Suaf”, sigla da Superintendência de Agricultura Familiar, criada por Wagner.
“Governo da Bahia - Terra de todos nós” é o lema da administração petista, iniciada em janeiro de 2007. No alto do brinco, ao lado do lema, aparece a logomarca do governo: um triângulo de lados desiguais, como a vela das tradicionais embarcações que singram o litoral baiano.
A logomarca e o lema já são bastante conhecidos na Bahia. Estão em outdoors, laterais de carros públicos, bonés distribuídos ao funcionalismo e fachada de obras -como na sede da empresa de turismo do Estado, a Bahiatursa, ao lado do elevador Lacerda, atração turística de Salvador.
Para prender o brinco, técnicos do governo furam a orelha dos animais, como se faz com seres humanos. Na face do adorno voltada para o couro, de visualização difícil, aparece uma numeração, registro oficial da inscrição daquele caprino ou ovino no programa.
Com um nome novo, o Sertão Produtivo deu continuidade e ampliou o projeto Cabra Forte, criado na gestão de Paulo Souto (DEM), antecessor de Wagner. A proposta do governo é, até o final deste ano, ter distribuído cerca de 38.265 caprinos e ovinos para 7.560 famílias em 128 dos 417 municípios baianos.

E as cabrinhas de Wagner deram bode…
Na Folha:

Pequenos criadores no semiárido baiano reclamam dos animais recebidos. Muitos dizem que tinham em seus rebanhos bodes, cabras, ovelhas e carneiros de melhor qualidade que os doados pelo governo.
Em Araci (210 km de Salvador), os beneficiados recusaram em janeiro 150 animais da Secretaria de Agricultura.
“Não aceitamos. A criação era péssima. A gente achava que ia melhorar”, afirmou Jonas de Oliveira, presidente do Centro Comunitário Beneficente do Distrito de Fubá.
O segundo lote chegou em setembro. “Também veio ruim, mas aceitamos. Fazer o quê? Ficamos com medo de não vir outra criação”, disse.
O criador Osvaldo dos Santos Ferreira contou que as cinco cabras que recebeu “chegaram fracas, acabadas, cheias de verme”.”Uma pariu dois cabritos que morreram logo depois”.
A falta de orientação técnica prevista no edital do programa é outra reclamação. Os criadores de Araci falam que não foram instruídos sobre como estocar alimentos na seca e como, na época das chuvas, plantar espécies para o consumo na entressafra, como palma e sorgo.
Sem infraestrutura, dizem os criadores, a tendência é que o rebanho doado continue subnutrido e venha a morrer, como acontece com parte do rebanho convencional.
Em Santa Bárbara (150 km de Salvador), foco de criação de ovinos, o pecuarista Onelito Silva, 50, não reclama. “Já criava ovelhas. Essas estão me satisfazendo”, diz.

COMENTO
Meus prezados amigos e leitores deste humilde blog, tudo que essa mega super facção exacerbadamente criminosa, puder fazer para comprar votos, ela vai fazer com certeza.
Não resta nenhuma dúvida que essa é só mais uma campanha eleitoreira, com o propósito de comprar ou trocar votos por cabras, ovelhas, jumentos e outros animais.

Cabem as autoridades do nosso país, vericar se esta compra de votos está correta.
Aqui no nordeste até bem pouco tempo era comum trocar votos por dentaduras, rapaduras, farinha, tijolos, feijão e etc

O petistas baiano e sua facção exacerbadamente danosa ao país encontraram algo mais original, não é mesmo senhores? Está tudo bem claro, só não ver quem realmente não quer.