quarta-feira, 20 de novembro de 2013
( Temos de voltar às ruas URGENTEMENTE ) O Fascismo e Pequena Burguesia hoje
Como Marcola e Fernandinho Beira-Mar, José Dirceu quer comandar da cadeia.
Marcola, Fernandinho Beira-Mar e José Dirceu: chefes continuam no comando.
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu prefere agora cumprir a pena de prisão em Brasília, e não mais em São Paulo. Se retornar à capital paulista, ele teme enfrentar o que chama de "ira" do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) contra o PT, com provável transferência para o regime fechado, por falta de vagas no semiaberto.
"Temos que enfrentar isso de cabeça erguida e eu quero trabalhar", disse Dirceu, na tarde desta terça-feira. "Não há por que se envergonhar, não há por que baixar a cabeça. Temos que continuar fazendo política."
Apesar da frase otimista, o ex-poderoso chefe da Casa Civil do governo Lula oscila momentos de esperança com raiva e abatimento. Não raro se queixa do abandono por parte de quem considerava amigo e diz estar vivendo um "calvário".
Dirceu está no Centro de Internamento e Reeducação, que fica no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, dividindo uma cela com companheiros de partido, como o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares, além do ex-deputado do PTB Romeu Queiroz e de Jacinto Lamas, ex-secretário de Finanças do antigo PL (atual PR).
"Dei graças a Deus que meu pai decidiu ficar em Brasília", contou o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro. "Estamos vivendo uma situação difícil, sofrida, muito triste. Mas meu pai é guerreiro e vai lutar até o fim."
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal a dez anos e dez meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha, Dirceu ainda aguarda julgamento de recurso para tentar reduzir sua pena. Enquanto o embargo está pendente, ele começou a cumprir a sentença no regime semiaberto.
"Assim como os militares achavam que a carreira do meu pai estava liquidada quando o expulsaram do Brasil, na ditadura, hoje quem aposta que a vida política dele acabou está redondamente enganado", afirmou Zeca.
Embora Dirceu tenha divergências com a presidente Dilma Rousseff - que nunca o defendeu publicamente durante o processo do mensalão -, Zeca diz que o pai não deixará de discutir os rumos do governo e do PT. "Quem acha que ele está fora do jogo e que não vai mais influenciar a política do Brasil vai quebrar a cara", insistiu. (Estadão)
Marcola, Fernandinho Beira-Mar e José Dirceu: chefes continuam no comando.
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu prefere agora cumprir a pena de prisão em Brasília, e não mais em São Paulo. Se retornar à capital paulista, ele teme enfrentar o que chama de "ira" do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) contra o PT, com provável transferência para o regime fechado, por falta de vagas no semiaberto.
"Temos que enfrentar isso de cabeça erguida e eu quero trabalhar", disse Dirceu, na tarde desta terça-feira. "Não há por que se envergonhar, não há por que baixar a cabeça. Temos que continuar fazendo política."
Apesar da frase otimista, o ex-poderoso chefe da Casa Civil do governo Lula oscila momentos de esperança com raiva e abatimento. Não raro se queixa do abandono por parte de quem considerava amigo e diz estar vivendo um "calvário".
Dirceu está no Centro de Internamento e Reeducação, que fica no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, dividindo uma cela com companheiros de partido, como o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares, além do ex-deputado do PTB Romeu Queiroz e de Jacinto Lamas, ex-secretário de Finanças do antigo PL (atual PR).
"Dei graças a Deus que meu pai decidiu ficar em Brasília", contou o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro. "Estamos vivendo uma situação difícil, sofrida, muito triste. Mas meu pai é guerreiro e vai lutar até o fim."
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal a dez anos e dez meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha, Dirceu ainda aguarda julgamento de recurso para tentar reduzir sua pena. Enquanto o embargo está pendente, ele começou a cumprir a sentença no regime semiaberto.
"Assim como os militares achavam que a carreira do meu pai estava liquidada quando o expulsaram do Brasil, na ditadura, hoje quem aposta que a vida política dele acabou está redondamente enganado", afirmou Zeca.
Embora Dirceu tenha divergências com a presidente Dilma Rousseff - que nunca o defendeu publicamente durante o processo do mensalão -, Zeca diz que o pai não deixará de discutir os rumos do governo e do PT. "Quem acha que ele está fora do jogo e que não vai mais influenciar a política do Brasil vai quebrar a cara", insistiu. (Estadão)
Por Andre Laino
O sociólogo Marcos Cezar Fernandes e o historiador Daniel Aarão Reis se opõem.
sobre os movimentos que ocorreram recentemente no Brasil. A meu ver, ambos deixam escapar a essência do fenômeno. As ciências sociais mostram o fascismo como produto de transformações na estrutura de classes emergindo, portanto, das formações socioeconômicas capitalistas.
A fertilidade do fascismo é nutrida pela descrença no campo político-institucional: por meio do caos, propõe repor crenças e semear ordens. Tal descrença tem um núcleo: a pequena burguesia, urbana ou rural, e a ordem tão cara a esta camada sociopolítica. Há semelhanças nos movimentos daqui e as hordas amorfas, que ocorreram na Alemanha e na Itália.
No fascismo e no nazismo, o desemprego da crise de 29 afetou mais, em termos relativos, a pequena burguesia. A perspectiva da perda do emprego dessa camada social estendeu-se politicamente aos demais trabalhadores, também atingidos pelas transformações científicas e tecnológicas. O dilema dos fascistas foi: evitar que um gargalo, principalmente político, nas distintas cadeias produtivas impedisse a expansão daquelas transformações. Ao mesmo tempo, contornar conflitos de classes provenientes das expansões, canalizando receios e insatisfações pela cooptação. Surgiram “ilhas” de avanço científico-tecnológico. Estas não iriam atingir valores materiais e imateriais pequeno-burgueses, preservando, quantitativa e qualitativamente, seus campos socioprofissionais.
Tais “ilhas” mantiveram as expansões científicas e tecnológicas, hoje sabe-se apoiadas por grandes empresas na Alemanha. Seus “muros” criavam sensação de segurança, estimulada pelo apoio a atividades sociais e estéticas conservadoras. Nazistas e fascistas organizavam homenagens a valores familiares e profissionais, mantidos no interior de grupos socioprofissionais, principalmente artesanais, e herdados de fases pretéritas da Revolução Industrial.
No Brasil contemporâneo, há a pequena burguesia surgida com os últimos governos do PT: 20 a 30 milhões vivendo com, em média, dois a dois e meio salários mínimos. Quantos, dos mais de 90% contrários à violência dos black blocks, são, também, defensores da ordem!! Quantos, dentre estes defensores da ordem e contra vandalismo, pertencem a estas “novas classes médias” emergentes nos últimos governos do PT!!
Nesse sentido, há uma questão central na abordagem do fascismo: como se dá sua atualização — aggiornamento — na estrutura sociopolítica do capitalismo, que é seu berço natural! Pois, apesar de ser um fenômeno histórico, o fascismo não se perdeu na história. Como escreveu Marc Bloch, a história não é feita só pelo que se transforma. Mas, também, pelo que permanece. E uma das funções da ciência da história — e do historiador, seu discípulo! — é construir meios de distinguir um e outro.
Ainda uma observação. A expansão das fronteiras agrícolas é um dos aspectos na análise da expansão do fascismo. Na existência de reservas, as tensões e conflitos urbanos — gerados na expansão do capital — são deslocados para as fronteiras. Talvez isso sinalize com um entendimento da timidez da reforma agrária nos últimos governos do PT: uma tentativa de acomodar, ou amortecer, tais conflitos deslocando-os para fronteiras, permitindo — por meio delas — uma expansão material e imaterial, do modelo capitalista.
Lembrete final: internet não cria classes sociais. Mas potencializa e agiliza as formas de expressão de seus descontentamentos e posicionamentos sociopolíticos. Basta ler os comentários, conservadores ou progressistas, que surgem sobre as notícias nela veiculadas. Estes dispõem de um potencial político. Obviamente, predispostos a manipulações e cooptações.
André Laino é Sociólogo e Historiador. Originalmente publicado em O Globo em 19 de novembro de 2013.
Lya Winckler Winckler | 18 de novembro de 2013 13:40 |
Enquanto não se investe em SEGURANÇA
PÚBLICA EDUCAÇÃO E SAÚDE vejam o que acontece:
A mais nova investida dos
petistas agora é a liberação 1 bilhão de reais para o governo do Sudão, saco de
bondade que vai custar caro ao BNDES. O dinheiro seria usado na construção de
uma ferrovia, setor que se encontra à mingua no Brasil, com obras atrasadas e
milhares de quilômetros de trilhos sucateados de norte a sul. O recurso seria
repassado pelo governo do Sudão para uma empreiteira brasileira, apadrinhada por
petistas ilustres, responsável pelas obras.
Lobistas do PT querem doar R$ 1
bilhão para o ditador do Sudão !!????
.... PARECE QUE O BRASIL É RICO
!!????
.... SALARIO DOS PROFESSORES ONDE FICA !!????
EDUCAÇÃO, SAÚDE,
SEGURANÇA !!???
QUERIA APLAUDIR COMO ESSE GOVERNO DISTRIBUI PARA COMUNISTAS
NOSSO SUADO DINHEIRO !!!!!
Rio – Os lobistas do Partido dos Trabalhadores
estão pressionando a presidente Dilma a autorizar o BNDES a liberar 1 bilhão de
reais para o Sudão, país africano governado por Omar al-Bashir, ditador
facínora, condenado por crime contra a humanidade, fiel aliado dos petistas.
Esta é mais uma distorção do governo brasileiro: ajudar ditadores africanos com
dinheiro público, além de perdoar dívidas e empréstimos humanitários que vão
parar no bolso desses déspotas proprietários de mansões luxuosas em
Paris.
O jornalista José Casado levantou a lebre. Em matéria publicada no
Globo denunciou que a presidente Dilma está perdoando dívidas dos países
africanos como Congo-Brazzaville, Gabão, Guine Equatorial e o próprio Sudão que
já somam quase 1 bilhão de reais. Esqueceu-se, portanto, de dizer que petistas
ilustres têm feito viagens a esses países à bordo de jatinhos de empreiteiras
para negociar com os ditadores, normalmente receptivos à distribuição de
comissões generosas em paraísos fiscais àqueles que agenciam negócios com o
BNDES.
A mais nova investida dos petistas agora é a liberação 1 bilhão de
reais para o governo do Sudão, saco de bondade que vai custar caro ao BNDES. O
dinheiro seria usado na construção de uma ferrovia, setor que se encontra à
mingua no Brasil, com obras atrasadas e milhares de quilômetros de trilhos
sucateados de norte a sul. O recurso seria repassado pelo governo do Sudão para
uma empreiteira brasileira, apadrinhada por petistas ilustres, responsável pelas
obras.
O Congresso Nacional aliou-se a irresponsabilidade do governo e a
toque de caixa perdoa as dívidas na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado
sem apreciar nada. Ao tentar estabelecer a ordem na CAE, o senador Pedro Taques
(PDT-MT) reconhece a desordem: “A pressa ao pautar essas votações tem levado a
situações constrangedora em que a comissão deve deliberar sem o mínimo de
informação suficiente”.
Hilariante, porém, é a justificativa do Itamaraty
para ajudar os ditadores. Em nota, dizem os itamaratecas: “Não se trata de
voluntarismo brasileiro, mas de prática concertada internacionalmente, com
objetivos claros de permitir que o peso da dívida não se transforme em
impedimento do crescimento econômico e da superação da pobreza”.
Dilma desiste de apoiar alívio a dívida de prefeituras
Por Tai Nalon, Júlia Borba e Valdo Cruz, na Folha:
Preocupada com as críticas à política fiscal, a presidente Dilma Rousseff decidiu que o governo não vai mais apoiar a votação do projeto de lei que reduz a dívida de Estados e municípios com a União. A decisão foi tomada em reunião com a base aliada. Segundo o governo, o projeto, moldado para beneficiar principalmente o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, deixou de ser “prioritário” por estimular gastos em um momento em que o Planalto quer mostrar compromisso com a austeridade. A Prefeitura de São Paulo contava com a aprovação da medida, que traria uma redução estimada de 40% na dívida do município com a União –de R$ 54 bilhões. Além disso, abriria espaço para a contratação de novos empréstimos, bancando investimentos programados pelo prefeito petista.
Preocupada com as críticas à política fiscal, a presidente Dilma Rousseff decidiu que o governo não vai mais apoiar a votação do projeto de lei que reduz a dívida de Estados e municípios com a União. A decisão foi tomada em reunião com a base aliada. Segundo o governo, o projeto, moldado para beneficiar principalmente o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, deixou de ser “prioritário” por estimular gastos em um momento em que o Planalto quer mostrar compromisso com a austeridade. A Prefeitura de São Paulo contava com a aprovação da medida, que traria uma redução estimada de 40% na dívida do município com a União –de R$ 54 bilhões. Além disso, abriria espaço para a contratação de novos empréstimos, bancando investimentos programados pelo prefeito petista.
Aprovado pela Câmara no fim de outubro, o projeto está agora na pauta do Senado. O texto original, encaminhado pelo governo, propunha a troca do indexador usado para corrigir os pagamentos das dívidas à frente. Após acordo fechado no Congresso, com o aval do governo, havia sido acertado que a troca também seria retroativa ao momento da contratação dos empréstimos, firmados no final dos anos 90. Isso garantia um socorro importante a Haddad no início de sua gestão. Agora, o governo recuou e afirma que só pode aceitar uma mudança do indexador para a frente, sem efeitos retroativos. Sem que seja necessário retirá-lo ou alterá-lo, o projeto de lei será simplesmente abandonado pelo governo e pela sua base da forma como está tramitando hoje.
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