terça-feira, 7 de abril de 2009

"UMA BRILHANTE AULA DE HISTÓRIA"!!

RECEBI POR E-MAIL DO AMIGO PAULO BARROS.
AULA DE HISTÓRIA doc. Nº 73 - 2009

> O GRUPO GUARARAPES REPASSA O DOCUMENTO DO CORONEL BAYMA
>
> KERTH. É BOM SE CONHECER O VERDADEIRO PASSADO PARA QUE A
>
> HISTÓRIA SEJA ESCRITA DENTRO DA VERDADE.
>
> PARABÉNS AO CORONEL BAYMA KERTH, DO GRUPO GUARARAPES>

> O GEN MÉDICI FOI O COMANDANTE DECISIVO, EM 1964 E 1968.

> O General Emílio Garrastazu Médici foi o grande Comandante Militar,
> responsável maior pelas duas vitórias sucessivas sobre o Comunismo
> Internacional - em 1964 e, depois, em 1968. Esta é a minha opinião, pessoal
> e consistente, porque baseada em verdades indiscutíveis.
> E com estas verdades, algumas das quais testemunhei, vou comprovar o valor
> decisivo do Gen Médici para a vitória do Povo Brasileiro, sem derramamento
> de sangue, na Revolução de 1964, como, também, para a vitória dos Governos
> Militares sobre o Comunismo Internacional que voltou a tentar implantar,
> agora pela Luta Armada, uma Ditadura Comunista no Brasil, em 1968.
> Então voltemos a 1964. Na madrugada do dia 31 de março, o Gov. Magalhães
> Pinto, um civil, com os Generais Guedes e do Mourão Filho, e o apoio da
> imensa maioria do Povo Brasileiro, deflagraram a Revolução, a partir do
> Estado de Minas Gerais, contra o Governo João Goulart.
> Lembremos, agora, a posição do EXÉRCITO, a Força de maior efetivo, melhor
> armada para operações em terra e por isso mais decisiva numa Revolução: os
> I e III Exércitos eram os mais poderosos do Brasil. O I Exército/RJ
> marchou em direção a São Paulo, com o Grupamento Tático Escola, que foi
> barrado nas altiras de Barra Mansa pelos Cadetes do Gen Médici.. O Cmt. III
> Exército/RS, Gen Ladário, era contra, talvez, devido à influência de
> Brizola, no Rio Grande do Sul. O Cmt II Exército/SP, Gen Kruel, discordava
> do governo, mas, era amigo de Jango. E fez questão de ligar-se com Jango
> para que revisse as suas posições. Este fato é absolutamente verdadeiro
> porque eu e o meu amigo e colega de turma, Lótus Silva de Paula, que,
> capitães, servíamos no II RO 105, Itu/SP, acompanhávamos o problema porque
> éramos a favor da Revolução. E estávamos com o nosso Comandante, Cel
> Benedito Maia Pinto de Almeida, (morreu como Gen Ex) quando chegou um radio
> cifrado do Gen Kruel, comunicando o insucesso do contato com Jango, e
> autorizando o II RO 105 a marchar para o Rio de Janeiro, em apoio à
> Revolução.
> Então, logo a seguir, eu e o Capitão Lótus, num jipe, com a missão de
> reconhecimento avançado até à região de Alpargatas, largamos muito à frente
> do II RO 105, pela Rio-São Paulo, em direção ao Rio de Janeiro. Como não
> foi encontrada nenhuma tropa, o Comando do II R0, entendeu que algo
> acontecera favorável à Revolução e, por isso, marchamos incorporados em
> direção a Resende, RJ.
> Em Resende, soubemos que o Cmt da AMAN, Gen. Médici, havia lançado os
> cadetes para barrar a Rio-São Paulo contra tropas vindas do Rio. E que,
> detido o I Exército pelos cadetes, o Gen. Âncora decidira não mais se opor
> à Revolução, e iria ao Comando da AMAN oficializar esta decisão. E esta
> Decisão do Gen Âncora, para mim, que estive na ante-sala, foi o Momento
> Decisivo, pois com a nova posição do I Exército, a Revolução se tornou, de
> fato, Vitoriosa, uma vez que o Gen Ladário ficou isolado, lá no Sul. Então,
> com origem numa ação do Gen Médici, o I Exército deixou o lado de Jango, e
> numa simples questão de tempo veio o apoio do Congresso, e a Revolução de
> 1964 foi Vitoriosa, de fato e de direito, sem uma luta fratricida.
> E, agora, pergunto: e, se em 1964, o Gen. Médici (era, apenas, General de
> Brigada) não tivesse decidido empregar uma tropa de cadetes para barrar a
> Rio-São Paulo, e o I Exército marchasse livremente para São Paulo? Como
> ficaria o II Exército com duas frentes contra dois exércitos mais
> poderosos, o I Exército, a Nordeste, e o III Exército, ao Sul? Haveria
> derramamento de sangue? E quem venceria?
> Vamos, agora, a 1968: o Presidente Médici, com o rigor necessário, derrotou
> as Guerrilhas Comunistas. A Urbana, realizava atentados a bomba,
> seqüestrava e assaltava, matando e ferindo civis inocentes. A Rural, a
> exemplo de Cuba, queria criar uma área liberada na Amazônia. Eu, aluno da
> Escola de Estado Maior fui designado para censurar uma emissora de rádio no
> Rio de Janeiro para impedir a difusão de notícias favoráveis à guerrilha.
> E, depois, eu e o meu amigo, também, aluno, Maj Gerson Mendonça de Freitas,
> Turma de 1953, fomos designados pela Escola de Estado Maior para reforçar o
> II Exército, após o atentado a bomba, sofrido por aquele Grande Comando. E,
> anos depois, servindo no Estado Maior da 10ª RM, (CE), ajudei a organizar
> um Batalhão, formado com companhias dos 23º, 24º e 25º BC, que, sob o
> Comando do Cel Eider Nogueira Mendes, Turma de 1948, seguiu para Xambioá
> para enfrentar e derrotar a guerrilha rural que operava na área.
> E se o Gen. Médici não tivesse liquidado, também, com a Guerrilha Rural no
> Brasil? Será que não teríamos, na Amazônia Brasileira, uma outra versão da
> Guerrilha Colombiana? Isto seria bom, ruim ou péssimo para o Brasil? Alguém
> já pensou em ter um parente seqüestrado por guerrilha?
> IMPORTANTE: no Brasil, o número de mortos dos dois lados -, terroristas,
> militares, e policiais militares e civis, nas guerrilhas, Urbana e Rural,
> não chegou a 500. Só na América Latina, comparem este número com o número
> de mortes ocorridas em Cuba e na Colômbia.
> Então, graças à Decisão Corajosa, Firme e Forte do Gen. Médici, liquidando
> de vez com as guerrilhas, o Gen. Geisel pôde iniciar a Abertura Política e
> a Pacificação Nacional. E o Gen. Figueiredo pôde promulgar a Lei de
> Anistia, autorizar o retorno dos exilados e, devolver o Poder aos Civis. E
> o Brasil, após a derrota dos terroristas, desde 1985, é, afinal, uma
> Democracia, a despeito das restrições possíveis que decorrem das esquerdas
> no Poder. Não se tornou uma Cuba, nem tem os problemas hoje enfrentados
> pela Colômbia.
> E buscando exemplos entre os heróis consagrados no Mundo, o Gen Médici, em
> 1964 e 1968, pela Coragem Moral Inexcedível, Senso de Oportunidade, e Visão
> política e Militar, repetiu Alexandre, “O Grande”, e cortou o “Nó Gordio”
> do Comunismo Internacional, no Brasil.
> Por isso, reafirmo que, com base nos fatos históricos, o Gen. Médici foi o
> Comandante Decisivo para as vitórias do Brasil contra o Comunismo
> Internacional, em 1964 e 1968.
> E no futuro, todos os historiadores do Brasil vão reconhecer o seu
> indiscutível valor militar e político – de um grande estadista, além do
> muito que o Presidente Médici fez pelo desenvolvimento do Brasil, tornada a
> 8ª Economia do Mundo, com um destaque para o FUNRURAL, que tirou da miséria
> os velhinhos dos imensos sertões do Brasil, incapacitados de trabalhar.
>
> Fortaleza, 16.03.2008
> José Antonio Bayma Kerth, Cel Reformado do Exército Brasileiro, Turma de
> 1951