sábado, 21 de novembro de 2009

"OS PODRES E MONSTRUOSOS PODERES DE UM MOLUSCO"

Por Reinaldo Azevedo

São autoritários e são brutais.

Nada escapa a seu projeto de poder. Nem as vidas privadas. Nem as famílias. Nem a intimidade. Que seja Lula o chefe disso que já se pode chamar um “regime” é particularmente asqueroso. É porque ele próprio foi vítima da exploração política de uma invasão de privacidade em 1989, quando Fernando Collor, hoje seu aliado, levou ao horário eleitoral o caso Miriam Cordeiro. E, basta pesquisar, o expediente foi unanimemente rejeitado.

A que me refiro? Lula ligou para Dona Canô, 102 anos, mãe do cantor e compositor Caetano Veloso, para dizer que estava tudo bem. Era o nosso Sumo Sacerdote perdoando os pecadores. Por quê? Por causa deste trecho de uma entrevista de Caetano ao Estadão, segundo a transcrição: “Não posso deixar de votar nela [Marina Silva]. É por demais forte, simbolicamente para eu não me abalar. Marina é Lula e é Obama ao mesmo tempo. Ela é meio preta, é uma cabocla, é inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro.”

O contexto não ameniza a palavra “analfabeta”, mas, se me permitem a aparente tautologia, “contextualiza-a”. Há implícita, ou bem explícita, a idéia de que Marina venceu uma limitação de origem, enquanto Lula preferiu transformá-la em ativo eleitoral e em ideologia.

Já reagi a uma crítica de Caetano. Ele afirmou em entrevista que considerava “cafajeste” certo jornalismo de São Paulo (ou coisa assim) que acusava parte dos professores da USP de “esquerdopatas”. O “jornalismo de São Paulo” que faz isso sou eu. Ele falou, eu reagi, as coisas estão ditas. É assim na democracia. Não precisamos ser amigos nem inimigos. PRECISAMOS DE UM REGIME EM QUE AS PESSOAS DIGAM AS COISAS SEM SE TRANSFORMAREM EM ALVO DE PERSEGUIÇÃO E, EVENTUALMENTE, DE CENSURA MORAL MANIPULADA PELO ESTADO.

Eu mesmo, comentando o imbróglio todo, fiz uma leitura bastante severa da opção de Caetano por Marina, uma vez que se diz admirador de Mangabeira Unger. No plano das idéias e das escolhas, são opções antitéticas. Mas reitero: ele fala, eu falo, os outros falam. A democracia também se define por essa pluralidade de vozes.

Não sob o lulismo. O petismo, como já está claro, infiltrou-se também na família Veloso. Era inevitável. Esse vírus se espalha com tanta facilidade quanto a gripe suína. Trata-se de um agente patogênico que se adapta com facilidade às mais diversas circunstâncias. É dotado de múltiplas portas de conexão. “Você não gosta de injustiças?” Então é petista. “É a favor da igualdade?” Então é petista. “É a favor dos ditos oprimidos?” Então é petista. Só que há um preço para sê-lo: deixar que o partido e o demiurgo cuidem dessas coisas por você. Eles vão fazer algumas coisas estranhas — como juntar num mesmo imbróglio político-partidário movimentos sociais, fundos de pensão, empreiteiras, BNDES etc. Também vão dar de ombros para o ordenamento jurídico. Mas tudo para o bem da causa.

E, claro, é preciso adorar o líder. No petismo, pode-se tirar o crucifixo da parede na suposição de que isso pode pegar mal — já trato do assunto. Mas é proibido não adorar o retrato de Lula.

Não fazia sentido, claro!, porque exporia a brutalidade na sua crueza, levar Dona Canô — 102 anos, muito admirada, com justiça, na Bahia e em boa parte do Brasil — a ligar para Lula para pedir perdão. Então é Lula quem liga para Dona Canô para perdoar a família, o que ressalta, ademais, a generosidade do líder.

Lula tenta, assim, o que nem a ditadura militar tentou: desautorizar Caetano junto a seu próprio público e, pior e mais grave, à sua família. Duvido que o cantor reaja. O esquema “franklinstein” não tem qualquer pejo em avançar no território do sagrado.

O lulo-petismo privatizou as vidas privadas. Na cabeça dessa gente, pertencemos todos ao partido, queiramos ou não.

Deve ser tarde demais para que Caetano e eu venhamos a concordar, mas, quando cravei o termo “esquerdopatia”, referia-me justamente a essa doença do espírito que não reconhece o direito de um indivíduo ser aquilo que é. O “ser” se define apenas como afirmação ou negação do partido e seu líder. No caso de a definição se dar pela negativa, a máquina é acionada para esmagar o rebelde.

COMENTO
Meus caros amigos, estamos diante de uma super máquina de cometer CRIMES e BANDIDAGENS, um dos maiores psicopatas e megalomaníaco da história da humanidade. Alguns membros desta facção criminosa petralha diz que sou um pouco radical, só que os graves e nocivos acontecimentos do seu governo, o seu ar de superioridade e os seus discursos pedantes, não deixam nenhuma dúvida, e se for preciso, o apedeuta desorientado começa a vociferar e põem até a senhora sua mãe no meio de qualquer imbróglio facinoroso.

Bem a Revolução dos Bichos, está aí, o vírus da praga suína está aí, os porcos estão com tudo e os moluscos estão a todo vapor, várias super hidras com seus tentáculos e suas nocivas bactérias contaminam tudo em sua volta, principalmente quando pretendem transformar o proletariado em burguesia, popularidade em perpetuação no corrupto poder, esmolas em moedas eleitoreiras de compra de votos, definhar o Estado burguês, as Forças Armadas e os militares, para depois subjugá-los.

Na verdade este apedeuta nocivo, desqualificado e desnorteado, que nunca trabalhou e que passou a vida toda em cima de um carro de som viciferando e excitando greves no ABCD paulista e que hoje se encontra no poder da Republica, é simplesmente uma marionete dos ILUMINNATIS.

CERTAMENTE OS LUGARES MAIS QUENTES DO INFERNO ESTÃO RESERVADOS PARA AQUELES QUE EM TEMPO DE CRISE MORAL, ÓPTAM POR FICAR NA NEUTRALIDADE. (Dante Alighieri).