quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Texto de Thereza Collor



Publicado por Mendonça Neto, Jornal Extra - Rio de Janeiro .



Carta aberta ao Senador Renan Calheiros



... "Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz". As vacas de Renan dão cria 24 h, por dia. Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas!

Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas.




Do menino ingênuo que eu fui buscar em Murici para ser deputado estadual em 1978 - que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição dentro da ditadura militar - você, Renan Calheiros, construiu uma trajetória de causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendem

nunca a ousar como os bandidos.



Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a vitória não pertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do desatino, que é vencer a qualquer preço. E resolveu armar-se. Fosse qual fosse o preço,

Renan Calheiros nunca mais seria o filho do Olavo, a degladiar-se com os poderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e de dinheiros.



Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto, descobriria um atalho, um mil artifícios para vencê-los, e, quem sabe, um dia derrotaria todos eles, os emplumados almofadinhas que tinham empregados cujo serviço exclusivo era abanar, durante horas, um leque imenso sobre a mesa dos usineiros, para que os mosquitos de Murici (em Murici, até os mosquitos são vorazes) não

mordessem a tez rósea de seus donos: Quem sabe, um dia, com a alavanca da política, não seria Renan Calheiros o dono único, coronel de porteira fechada, das terras e do engenho onde seu pai, humilde, costumava ir buscar o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, e tirava o chapéu para os Omena, poderosos e perigosos.



Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca.



Quando você e o então deputado Geraldo Bulhões, colegas de bancada de Fernando Collor, aproximaram-se dele e se aliaram, começou a ser Parido o novo Renan.



Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Que nunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito.

Os seus colegas de Universidade diziam isso. Longe de ser um demérito, essa sua espessa ignorância literária faz sobressair, ainda mais, o seu talento

De vencedor.

Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a você o combustível do ódio à pobreza e o ser pobre. E Renan Calheiros decidiu que, se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviria em tudo. Haveria de ser recebido em Palacios, em mansões de milionários, em Congressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto,

todos os seus traumas banhados no rio Mundaú, seriam rebatizados em Fausto e opulência; "Lá terei a mulher que quero, na cama que escolherei. Serei amigo

do Rei."



Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: "A alma terá, como a terra, uma túnica incorruptível." Mais adiante, porém, diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: "Suje-se,

gordo! Quer sujar-se? Suje-se, gordo!"



Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez. Nesse mandato, nascia o Renan globalizado, gerente de resultados, ambição à larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência. No seu caso, nada sobrou do naufrágio das ilusões de moço!

Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou essa sua campanha com US1.000.000. O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motorista Milton, enquanto você esperava, bebericando, no antigo Hotel Luxor, av. Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho.



E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-lo nas estradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar a qualquer preço. O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha -

e é tudo seu, montanha e glória - ou morre. Ou como o jogador de pôquer, que blefa e não treme, que blefa rindo, e cujos olhos indecifráveis Intimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe.



Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem, na política

brasileira, a tem? Quem, neste Planalto, centro das grandes picaretagens nacionais, atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse público? ACM, que, na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, que exibe talentos com a mesma sem-cerimônia com que cultiva corruptos? José

Sarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois de ter apanhado uma tunda de você, virou seu pai-velho, passando-lhe a alquimia de 50 anos de malandragem?



Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? O presidente Lula, que deu o golpe do operário, no dizer de Brizola, e hoje ospeda no seu Ministério um office boy do próprio Brizola?

Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou o Supremo Tribunal Federal?

No velho dizer dos canalhas, todos fazem isso, mentem, roubam, traem. Assim, senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos gritantes de improbidade, de desvio de conduta pública e privada, tem a quase unanimidade deste Senado de Quasímodos morais para blinda-lo.



E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra - Siba - é o camareiro de seu salvo-conduto para a impunidade, e fará de tudo para que a sua bandeira - absolver Renan no Conselho de Ética - consagre a sua carreira.

Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado in pectore, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem o jeito sestroso com que ele defende o chefe... É mais realista que o Rei. E do outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: quero absolver Renan.



Que Corregedor!... Que Senado!...Vou reproduzir aqui o que você declarou possuir de bens em 2002 ao TRE. Confira, tem a sua assinatura:



1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil,

2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil,

3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil,

4) Casa na Barra de S Miguel de R$ 350 mil ..



E SÒ.



Você não declarou nenhuma fazenda, nem uma cabeça de gado!!

Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na realidade, mais de R$1 milhão, e sua casa na Barra de São Miguel, comprada de um comerciante farmacêutico, vale mais de R$ 2.000.000.Só aí, Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMONIO DE CERCA DE R$ 5.000.000.



Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhoes, como comprou o resto? E as fazendas, e as rádios, tudo em nome de laranjas? Que herança moral você deixa para seus descendentes?.



Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem escrúpulos e que trai até a família. Tem certeza de que vale a pena? Uma vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiário de Murici. E você respondeu: "Não tenho uma só tarefa de terra. A vocação de agricultor da família é o Olavinho." É verdade, especialmente no verde das mesas de pôquer!



O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação. Dificilmente você será condenado. Em Brasília, são quase todos cúmplices.

Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamento desonesto e mentiroso. Hoje perguntado, o povo fecharia o Congresso. Por causa de gente como você!



Por favor, divulguem pro Brasil inteiro pra ver se o congresso cria vergonha na cara. Os alagoanos agradecem.



Thereza Collor

 

QUEM O CONHECE TEM O DIREITO DE CRITICAR ESSE CORONEL DE ALAGOAS !!! 

Postado pelo Lobo do Mar

Gabrielli, Barbassa e Mantega serão investigados pelo MPF por inchaços em contratos da Petrobrás

Por Cardoso Lira


Editoriais destacam o desastre da Petrobras do PT.

A Folha de São Paulo e o Estadão destacam a gestão calamitosa da empresa nos seus editoriais. Clique aqui e leia o editorial do Estadão, " O desmonte da Petrobras" . Abaixo, o editorial da Folha, intitulado "Estragos na Petrobras":

O mau resultado no balanço da Petrobras estava previsto, mas nem por isso causa menos apreensão.

O lucro líquido caiu para R$ 21,2 bilhões, valor 36% menor que o de 2011. A produção de petróleo e derivados decepcionou, com média de 1,974 milhão de barris por dia em 2012 -uma queda de 2,35% em relação ao ano anterior.
A despeito do lucro contabilizado, o fluxo de caixa -uma vez deduzidos os investimentos- tem sido negativo. Apenas no último trimestre de 2012 o movimento da empresa consumiu R$ 11,7 bilhões.
A sequência negativa de resultados vem de longe. Decorre, em boa medida, da gestão anterior da empresa, politizada e refratária a critérios de eficiência.
A troca de comando no governo da presidente Dilma Rousseff, com a saída de José Sergio Gabrielli e a ascensão de Maria das Graças Foster, foi bem recebida por investidores, que veem disposição na nova presidente para consertar estragos.
A tarefa será árdua. Estão programadas várias paralisações de plataforma para manutenção no primeiro semestre, por exemplo, o que reduzirá produção e receitas.
A causa principal da lucratividade menor foi, paradoxalmente, o aumento da demanda por combustíveis. Vendas internas de gasolina e diesel cresceram 17% e 6%, respectivamente, no ano. Como a produção caiu, a Petrobras foi obrigada a importar ambos a preços maiores que os praticados no país.
O governo não autoriza reajuste completo dos preços, como forma de contrabalançar outras pressões inflacionárias. Com isso, dificulta à Petrobras cumprir seu ambicioso programa de investimentos -só neste ano estavam planejados desembolsos de R$ 97,7 bilhões.
Para manter o programa, a empresa se endivida. A deterioração de suas finanças é evidente. A dívida líquida (já excluídos os valores em caixa) chegou ao fim de 2012 em R$ 147,8 bilhões, perante R$ 103 bilhões no ano anterior.
A fim de conter a sangria de recursos, a Petrobras decidiu cortar pela metade os dividendos distribuídos aos detentores de ações ordinárias. Elas caíram mais de 8%, ontem, no pregão da Bolsa.
A despeito das expectativas quanto à capacidade da direção de arrumar a casa, o fato é que a situação da companhia não parece estar sob controle. Longe disso.
O governo errou ao definir um modelo de exploração do pré-sal que sobrecarrega a petroleira, por obrigá-la a participar de todos os campos. Continua em erro ao represar preços de combustíveis.
A decantada afinidade entre a presidente da República e a presidente da Petrobras, como já se apontou aqui, pode fazer mais mal à empresa do que beneficiar o país.

Processo contra Lula pode não ir para o "MPTF" paulista.


Após ter anunciado que remeteria para o Ministério Público Federal em São Paulo as suspeitas de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabia do esquema do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, está em dúvida sobre para onde mandar a investigação.

"Fiquei examinando e não consegui concluir uma questão da remessa. Para onde remeter? Pode ser que não seja para São Paulo", afirmou. "De início, tendi, realmente, para São Paulo. Mas hoje estava examinando a questão de Minas, onde há alguns feitos que foram desmembrados do Supremo, e eventualmente o Distrito Federal", disse. Gurgel afirmou não ter dúvidas de que o caso deve ser remetido para a 1ª instância. "Mas quero me certificar que enviei para o local (Estado) mais adequado", afirmou.
As suspeitas contra Lula surgiram após o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza ter dito, em depoimento prestado em setembro ao Ministério Público, que o ex-presidente sabia e se beneficiou do esquema do mensalão, conforme revelou o Estado."Um dos pontos que pesaria é já termos algum tipo de investigação em curso, algum feito nesse local que cuide dos temas que são objeto desse depoimento", disse Gurgel. "Pode ser Minas, onde há muita coisa do mensalão. Devo até amanhã fechar isso", acrescentou. (Estadão)

Por Jorge Serrão

Exclusivo – O Ministério Público Federal abrirá uma investigação contra José Sérgio Gabrielli por indícios concretos de superfaturamentos na maioria dos contratos firmados durante a presidência dele na Petrobrás. Os inchaços contratuais seriam as verdadeiras causas do aumento de prejuízos, perda de eficiência produtiva e consequente queda nos lucros da estatal de economia mista – que perde cada vez mais valor de mercado.

Os maiores alvos de superfaturamento que o MPF vai investigar são os contratos para refinaria Abreu e Lima (Rnest/PE), para o Comperj de Itaboraí, e para os questionáveis projetos de refinarias premium no Ceará e Maranhão. Também entram na investigação a lesiva compra de uma refinaria tecnologicamente ultrapassada em Pasadena (Texas, EUA) e o escândalo Gemini - uma sociedade por meio da qual o governo brasileiro entregou o cartório de produção e comercialização de gás natural liquefeito (GNL) a uma transnacional dos EUA). Estima-se que os rombos na Petrobrás cheguem a R$ 10 bilhões.


Já é certo que Gabrielli terá de responder judicialmente junto com aquele que é considerado o homem mais poderoso da Petrobrás: o diretor financeiro da empresa, Almir Guilherme Barbassa, que também acumula a função de presidente do braço internacional da companhia, a PFICo (Petrobras International Finance Co). Esta empresa é uma das grandes caixas-pretas no sistema Petrobrás.

Barbassa é o negociador, com grandes bancos internacionais, de “empréstimos” diários para salvar o caixa da empresa de uma quebra. Por isso, além de gerenciar os grandes contratos da empresa e definir a política de pagamentos (que anda em estágio de atrasos), ele tem tanto poder. Além de Gabrielli e Barbassa, também pode sobrar para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que é presidente do Conselho de Administração da Petrobrás.

A incomPTência (ou gestão temerária) de Gabrielli, herança maldita para a atual presidente Maria das Graças Foster, se agravou com os problemas conjunturais e políticos: alta do dólar, aumento das importações de combustíveis com a cotação internacional do petróleo altíssima e a longa defasagem nos preços da gasolina e do diesel – forçada pelo governo, acionista majoritário – para conter a inflação.

Luiz Inácio Lula da Silva terá de fazer muito malabarismo para escapar de um problemão tão ou mais grave que o Mensalão II e o Rosegate: a incompetência de Gabrielli de um de seus homens de confiança na gestão da estatal de economia mista. Lula agora tem tudo para também ser responsabilizado por mal uso político da Petrobrás, principalmente com a marketagem em torno do pré-sal (cuja exploração efetiva ainda vai demorar décadas para se mostrar economicamente viável).

Lula é o grande culpado pelo caos na Petrobrás. Engraçado que os petistas sempre lembram o fato verdadeiro de que Fernando Henrique Cardoso desejava privatizar a empresa, mudando até seu nome para Petrobrax (sendo que o xis ainda nada tinha a ver com Eike Batista). Agora, os mesmos petistas deveriam ter a coragem e honestidade de assumir que promoveram, nos oito anos de Lula, uma privataria na empresa, com contratos superfaturados – geralmente o meio para se distribuir dividendos em mensalões muito maiores que aquele julgado pelo Supremo Tribunal Federal.

Problemas baianos

Não é apenas na Petrobrás que Gabrielli ficará enrolado.

No governo do Estado da Bahia, no qual é Secretário Estadual de Planejamento, Gabrielli terá de rodar a baiana para justificar como contratou a consultoria norte-americana McKinsey, pela bagatela de R$ 40 milhões, sem licitação.

Gabrielli alega que “contratou a melhor do mundo” para realizar estudos de viabilidade do projeto de implantação da tão sonhada ponte Salvador-Itaparica.

Medidas drásticas na Petrobrás

Amiga e pessoa da inteira confiança da Presidenta Dilma Rousseff, Maria das Graças Foster será obrigada a tomar medidas drásticas e urgentes para conter a sangria na Petrobrás.

A maioria dos fornecedores será imediatamente cortada, ficando apenas aqueles essenciais para a segurança da produção.

Os contratos de exploração, além de revistos, serão cortados pela metade, de imediato.

Nova Política de Pessoal

A Petrobrás vai criar um plano de inventivo para a aposentadoria imediata de empregados com mais de 55 anos de idade – o que deve gerar impacto sobre o fundo de pensão Petros – um dos maiores investidores do capimunismo brasileiro.

Funcionários terceirizados serão mandados embora, em sua maioria, só ficando os essenciais para a segurança produtiva.

Os empregados aprovados em concurso desde 2005 serão “readequados” em suas funções.

E o que vai gerar mais chiadeira: ganhos e dividendos para empregados ficam cortados para os anos de 2013 e 2014, até que a situação financeira e produtiva da companhia retorne à normalidade.

Nova Políica de dividendos

Os investidores ficaram ontem mais PTs da vida com a Petrobrás, que anunciou ontem que só vai pagar dividendos de R$ 0,46 por ação ordinária e de R$ 0,97 por ação preferencial.

A distribuição igualitária foi detonada porque a empresa precisa economizar até 3,7 bilhões em dividendos de curto prazo.

Tudo porque o caixa está no limite, nos próximos meses, com elevado endividamento de curto prazo.

Defasagem da gasolina

Como de costume, Graça Foster informou que pediu ao Ministério da Fazenda autorização para novos reajustes nos preços dos combustíveis.

Na novelinha de sempre, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que também é presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, alegou que esta não é a melhor hora...

Na Petrobrás, a informação é de que a gasolina deveria estar sendo vendida na faixa de R$ 4,50 o litro, para que a empresa estivesse operando dentro da realidade de mercado.

Grandes perdas

Na área de Produção, a Petrobrás perdeu R$ 7 bilhões em poços secos, em 2012, e a estimativa é de nova perda de R$ 6 bilhões, em 2013.

Na área de abastecimento registrou perdas de R$ 22,9 bilhões em 2012, com a alta de 102% das importações de gasolina e de 16% do diesel em 2012.

Por isso, ainda pode ser considerado milagroso o lucro de R$ 20,1 bilhões no ano passado, mesmo sendo uma queda de 36% em relação ao ano anterior.

Sinceridade

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, foi sincera ao prever que “2013 será um ano mais difícil que 2012, que já foi extremamente difícil”.

Graça garantiu que a Petrobrás vai manter o mesmo patamar de produção em 2013, com a variação de 2% para cima e para baixo.

Graça avisou ontem que a empresa vai buscar convergência de preços, essencial para a companhia atingir seus objetivos.

Bomba texana

Como o Alerta Total antecipou em 17 de dezembro do ano passado, Investidores estrangeiros e brasileiros da Petrobrás vão interpelar judicialmente, nos Estados Unidos, a Presidenta Dilma Rousseff, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, a atual e o ex-presidentes da Petrobrás, Maria das Graças Foster e José Sérgio Gabrielli, além do diretor financeiro da empresa, Almir Guilherme Barbassa, e Nestor Cerveró, diretor financeiro da BR Distribuidora.

Todos terão de explicar o que está por trás da lesiva compra de uma refinaria tecnologicamente ultrapassada, em Pasadena (Texas, EUA), um exemplo hediondo de “privataria petralha” que deve gerar um prejuízo de até US$ 1 bilhão à estatal de economia mista e seus acionistas.

O escândalo gerencial, que é alvo de uma auditoria no Tribunal de Contas da União, vai se transformar em um procedimento investigatório pelo Ministério Público Federal.

Bronca da Dilma

A negociata foi fechada em 2006 na gestão de Gabrielli, quando a então chefe da Casa Civil de Lula da Silva, Dilma Rousseff, presidia o Conselho de Administração da Petrobrás.

Na época, Dilma teria sido contra a operação feita por Gabrielli, mas a reclamação dela de nada adiantou, já que o presidente da empresa era (e continua sendo) homem de super-confiança do chefão Lula.

O caso Pasadena foi um dos motivos que fez Dilma, quando assumiu o Planalto, substituir Gabrielli por Graça Foster – que agora tem bilhões de pepinos para resolver.

É fogo...

Precisou a tragédia de Santa Maria ocorrer para o Ministério Público do Rio de Janeiro acordar e investigar a participação de oficiais do corpo de bombeiros como sócios de empresas de consultoria em planos de segurança e combate à incêndio?

Curioso é que tal prestação privada de serviço é terminantemente proibida pelo estatuto da corporação.

Mas os “empresários do fogo” ou colocam as consultorias em nome de “laranjas” ou familiares, só figurando nas empresas quando vão para a reserva como militares.

Chávez tá te chamando?

Do sempre irônico médico paulista Humberto de Luna Freire Filho, comentando a doença de Marco Aurélio Garcia,recém chegado de Cuba, onde foi verificar qual o real estado de saúde do companheiro do Foro de São Paulo, Hugo Chávez:

“Acabei de ler que o Assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais (pomposo nome, não?), Marco Aurélio Garcia, o TOP TOP, será submetido a uma cirurgia cardíaca no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF). Achei estranho e até contraditória a escolha do local para o tratamento. Pensei que ele escolheria um hospital de Havana, que além da excelente qualidade técnica dos profissionais da área, a ponto da dona Dilma querer importar alguns deles, ainda oferece outras vantagens adicionais, como por exemplo, depois do serviço realizado repatriam o cliente já embalsamado”.

Será que o Chávez não aproveitou para chamar o Top-top para fazer parte do futuro governo dele, em outro mundo?

Tratamento escatológico


Lula piadista


Só pode ser piada a informação veiculada pelo Valor Econômico de hoje de que Lula estuda a viabilidade do nome de Guido Mantega para concorrer ao governo do Estado de São Paulo, em 2014.

Mas quem não vai achar graça alguma são os pré-candidatos Aloísio Mercadante, Marta Suplicy e Alexandre Padilha.
Comento 
"E assim caminha o país dos imundos, déspotas malfazejos e corruptos petralhas".
E o Bolsa Família, continua sendo a moeda de troca e compras de votos mais forte do planeta terra.
Postado pelo Lobo do Mar