sábado, 24 de maio de 2014

Tribunal de Contas acusa governo do PT de superfaturar estádio em R$ 431 milhões.

Por Cardoso Lira

Agnelo Queiroz, governador petista do Distrito Federal, o maior responsável pelo superfaturamento de R$ 431 milhões no estádio Mané Garrincha. Como se pode ver, um dos mais chegados companheiros de Dilma Rousseff.

Considerado exemplo de legado pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, o Estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi superfaturado desde as primeiras planilhas orçamentárias, como detectou uma investigação que acabou abortada e cujas principais conclusões foram obtidas pelo GLOBO. Orçado inicialmente em R$ 745 milhões, o estádio custou R$ 1,6 bilhão no fim das contas. Há dois meses, relatório preliminar do Tribunal de Contas do DF apontou superfaturamento de R$ 431 milhões nas obras da arena.

A reforma do Mané Garrincha começou a ser posta em prática em julho de 2010 e, pouco tempo depois, a Controladoria Geral da União (CGU) deu início à auditoria nas primeiras planilhas do projeto. De cara, a CGU encontrou preços unitários contratados com valor acima de mercado. De uma amostra de R$ 383,1 milhões, os auditores constataram um sobrepreço de R$ 43 milhões — 11,2% do montante.

Como o Mané Garrincha acabou não tendo financiamento do BNDES, a CGU foi excluída do monitoramento das obras. Autoridades que atuaram na fiscalização relatam uma “pressão política” para o afastamento do órgão de controle. A CGU diz oficialmente ter sobrestado os trabalhos quando considerou haver “ausência de competência” para analisar uma obra que não contaria com recursos federais.

‘Excesso de mão de obra’

Inicialmente, estava previsto um empréstimo de R$ 400 milhões do BNDES. Em maio de 2011, diante da constatação da inexistência da operação de crédito, a CGU se afastou das investigações. O estádio contou integralmente com recursos do governo do DF, uma situação exclusiva dentre as arenas das 12 cidades-sedes, e se mostrou o estádio mais caro da Copa.

Os auditores da CGU fizeram outros três apontamentos nos primórdios das obras, além do sobrepreço de R$ 43 milhões. O fato de o estádio ter sido licitado como ampliação e reforma permitiria “aditamentos contratuais em até 50% do valor originalmente previsto”. “A estrutura remanescente (parte da arquibancada) é materialmente pouco relevante. Destaque-se que já no início da execução contratual optou-se pela completa demolição da estrutura existente”, cita o relatório preliminar. A respeito do sobrepreço, os auditores anotaram: “A obra foi contratada sob o regime de execução por preço unitário, fato que poderá implicar aumento do sobrepreço constatado.”

A investigação detectou “alocação excessiva de mão de obra” na instalação de equipamentos, como o ar-condicionado multi-sistem. Seriam necessárias 455 horas de trabalho para a instalação, mas o preço unitário da empresa contratada considerou 3.048 horas, conforme a CGU. Além disso, existiam “discrepâncias” entre a especificação de serviços no memorial descritivo e na planilha licitatória.

Em resposta ao GLOBO, por meio da Coordenadoria de Comunicação para a Copa, o governo do DF disse não ter conhecimento sobre a investigação da CGU. Pelos dados apresentados, o governo considera que se trata apenas da fase do edital, e não da execução das obras. “O governo do DF alcançou o maior índice de transparência entre as 12 cidades-sedes.”

O corrupto e nocivo governo discorda que o Mané Garrincha custou o dobro do valor previsto inicialmente. “A primeira licitação se referiu apenas ao esqueleto do estádio. Este contrato não incluiu itens como cobertura, gramado, placares eletrônicos, assentos, entre outros.“ A Coordenadoria de Comunicação também diz que o estádio não foi o mais caro da Copa: “Diferentemente da maioria dos estádios que sediarão jogos da Copa, como o Maracanã, que passou por uma reforma, o estádio da capital federal foi totalmente reconstruído.” (O Globo).


Assessora do filho de Zé Dirceu é presa por tentativa de golpe na CEF

Por Maria Lima, no Globo:
A assessora do deputado Zeca Dirceu (PT-PR), Lucy Mary Silvestre Esteves, foi presa em flagrante neste sexta-feira ao usar um alvará com assinatura falsa do juiz Márcio Augusto Perroni, para sacar R$ 30 mil reais de um suposto pagamento de ordem judicial na Caixa Econômica Federal. O delegado Rogério Lopes, chefe da Divisão Policial do Interior, da Polícia Civil, disse que não encontrou indícios comprovando o envolvimento do deputado e filho do ex-ministro José Dirceu no caso.
Após a prisão, Zeca Dirceu divulgou uma nota anunciando a exoneração da assessora.“Lucy Steves, que exercia a função de telefonista há um ano, já foi exonerada. Se a funcionária cometeu ilegalidades, fez fora do escritório e sem o conhecimento da equipe”, disse o deputado na nota, afirmando desconhecer o suposto esquema para fraudar os saques na Caixa Econômica.
As investigações estão a cargo das polícias Civil e Federal, mas a a acusada está detida nas dependências da Polícia Civil de Umuarama, interior do Paraná. Ao ser presa, a assessora revelou ser contratada pela Câmara Federal, mas prestar serviços ao escritório de Zeca Dirceu de Umuarama.
Segundo o delegado Rogério Lopes, Lucy Mary compareceu a uma agência da CEF, na última quinta, para fazer a retirada dos R$ 30 mil, apresentando uma ordem judicial do fórum de Alto Piquiri, o mesmo onde trabalham sua filha Daniele e atua o juiz Perroni. O gerente da agência, no entanto, duvidou do documento apresentado, adiou o saque para ontem . Nesse tempo, ligou para o juiz, que confirmou a fraude de sua assinatura, e chamou a polícia para preparar o flagrante.

Postado pelo Lobo do Mar

EXÉRCITO BRASILEIRO ALERTA!!! O BRASIL está a 3 PASSOS de 1 GUERRA CIVIL...

PT e PCC algemados para sempre.

POR CARDOSO LIRA


O Estado é o produto e a manifestação do antagonismo inconciliável das classes, e o PT é um sub-produto do antagonismo inconciliável dos bandidos metalurgicos do ABC Paulista. (CARDODO LIRA)

















Quem esquece os atentados de 2006, em plena campanha eleitoral em São Paulo, promovidos pelo PCC?  Tudo começa a fazer sentido.

O secretário municipal de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, bancou quase um terço da campanha a deputado estadual de Luiz Moura (PT) em 2010. O parlamentar, que explora o serviço de transporte na capital, foi flagrado pela polícia num encontro com integrantes da facção criminosa PCC na sede da cooperativa da qual faz parte, a Transcooper. Sozinho, o secretário de Fernando Haddad (PT) fez 23 doações à campanha de Moura, totalizando R$ 201 mil --ou 29% de tudo o que a candidatura arrecadou. O petista elegeu-se com 104.705 votos.

Procurado ontem, Tatto se limitou a dizer que sua resposta era a mesma enviada na quinta-feira (22) pela Secretaria de Transportes. "A relação política que o secretário Jilmar Tatto tem com o deputado Luiz Moura ocorre no âmbito institucional e democrático, da mesma forma que com os demais parlamentares do PT e de outras legendas", diz a nota.

O deputado participou de uma reunião, em março, em que estavam presentes ao menos 13 membros da facção criminosa PCC, segundo investigações da Polícia Civil. Moura negou à TV Band que soubesse da presença de criminosos. "Graças a Deus, eu nunca tive ligação com nenhuma facção criminosa. Isso eu posso falar com a maior tranquilidade do mundo." A polícia investigava a série de atentados a ônibus ocorridos na cidade. O petista disse que o encontro tinha o objetivo de impedir uma greve. "Estava prestando um serviço à população [...] O que estão tentando atribuir à mim é perseguição política."

A operação policial foi revelada pelo subsecretário estadual de Comunicação, Márcio Aith, durante o programa de José Luiz Datena, na TV Band, na quarta-feira (21). Entre os suspeitos do PCC no encontro, estava um dos ladrões do Banco Central no Ceará, em 2005 --solto por ordem da Justiça. Desses 13 integrantes da facção, 11 não tinham ônibus ou ligação formal com a cooperativa e, assim, para a polícia, não tinham razões para estarem em reunião que, em tese, discutiria interesses da categoria.

O deputado faz parte do conselho administrativo da cooperativa, segundo dados da Junta Comercial de São Paulo, embora sua assessoria diga que ele está afastado. A entidade tem três permissões de transporte na capital.

 NO  PASSADO

Na década de 1990, Moura foi preso por assalto a mão armada no Paraná. Após um ano e meio, ele escapou da prisão e ficou foragido por cerca de dez anos. Em 2006, conseguiu na Justiça sua reabilitação (ou seja, teve suas dívidas com a lei consideradas quitadas), e se filiou ao PT. Na gestão Marta Suplicy (2001-2004), atuou na organização do transporte coletivo, quando havia uma série de conflitos da prefeitura com perueiros clandestinos. Em 2012, Marta, então candidata ao Senado, fez uma doação de R$ 35 mil a Moura. (Folha de São Paulo)



ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DO PT, vai "pedir explicações" ao deputado que fez reunião sobre ônibus com 13 bandidos do PCC. Não há nada oficial, diz Haddad.

Jilmar Tatto, imperador das lotações em São Paulo, muitas delas nem tão regularizadas, é o protetor e financiador do deputado petista amigo do PCC.

O presidente estadual do PT em São Paulo, Emídio de Souza, cobrará explicações do deputado estadual Luiz Moura (PT) sobre sua presença em encontro com integrantes da facção criminosa PCC. Segundo informações da cúpula da polícia, ao menos 13 membros do PCC participaram da reunião com o parlamentar, em março deste ano, na sede da cooperativa Transcooper. A informação foi revelada ontem pela Folha. O deputado, aliado do secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, integra a diretoria da cooperativa.

Segundo a Folha apurou, o diagnóstico do partido é o de que a denúncia é grave, mas que os fatos revelados até agora não são suficientes para que se aplique uma punição ao petista. Na segunda-feira (26), o tema deverá ser tratado em reunião da Executiva Estadual do PT em São Paulo. "Nós vamos conversar com ele [Luiz Moura] e ouvir o que ele tem a dizer. Nós estamos avaliando a situação", disse o presidente estadual do PT.

A reunião investigada pela Polícia Civil foi realizada na sede da Transcooper, cooperativa da qual o deputado petista faz parte, segundo documentos da Junta Comercial de São Paulo. A empresa tem a permissão da prefeitura para explorar linhas de ônibus em três áreas da cidade. Nos últimos três anos, durante as gestões de Gilberto Kassab (PSD) e Fernando Haddad (PT), a cooperativa teve um faturamento total, sem considerar eventuais descontos, de R$ 1,8 bilhão na cidade, segundo informação da SPTrans.

HADDAD

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou na sexta-feira (23) que só poderá avaliar a possibilidade do contrato com a cooperativa ser cancelado caso o teor da investigação da Polícia Civil seja enviado à prefeitura de São Paulo. "Nós não recebemos nada oficialmente da polícia a esse respeito. Então, se há alguma informação relevante para a prefeitura, quem tem a informação tem de tomar a iniciativa de nos encaminhar", afirmou.

O presidente do PSDB em São Paulo, Duarte Nogueira, informou que o seu partido estuda ingressar com representação no Ministério Público estadual para que o caso seja apurado. Segundo ele, a iniciativa da legenda será discutida em reunião na segunda. "Essa é uma denúncia gravíssima e ela precisa ser investigada mais a fundo. Nós acionamos o setor jurídico do partido que avalia a possibilidade de ingressar com uma representação", disse. (Folha de São Paulo)

POSTADO PELO LOBO DO MAR