domingo, 28 de outubro de 2012

O Estado e a Revolução; O Estado é um Produto do Antagonismo Inconciliável das Classes



Por Cardoso Lira


As Classes Sociais e o Estado

Meus prezados amigos, mais uma vez fica muito claro,  o que estamos passando neste atual momento na República do PT, é o que Marx definiu como: o definhamento das Forças Armadas e do Estado de Direito.
 Dá-se com a doutrina de Marx,  aquilo que, muitas vezes, através da História, tem acontecido com as doutrinas dos pensadores revolucionários e dos dirigentes do movimento libertador das classes oprimidas. Os grandes revolucionários foram sempre perseguidos durante a vida; a sua doutrina foi sempre alvo do ódio mais feroz, das mais furiosas campanhas de mentiras e difamação por parte das classes dominantes.

 Mas, depois da sua morte, tenta-se convertê-los em ídolos inofensivos, canonizá-los por assim dizer, cercar o seu nome de uma auréola de glória, para "consolo" das classes oprimidas e para o seu ludíbrio, enquanto se castra a substância do seu ensinamento revolucionário, embotando-lhe o gume, aviltando-o. A burguesia e os oportunistas do movimento operário se unem presentemente para infligir ao marxismo um tal "tratamento". Esquece-se, esbate-se, desvirtua-se o lado revolucionário, a essência revolucionária da doutrina, a sua alma revolucionária. Exalta-se e coloca-se em primeiro plano o que é ou parece aceitável para a burguesia. Todos os sociais-patriotas (não riam!) são, agora, marxistas. Os sábios burgueses, que ainda ontem, na Alemanha, se especializavam em refutar o marxismo, falam cada vez mais num Marx "nacional-alemão", que, a dar-lhes ouvidos, teria educado os sindicatos operários e principalmente os metalúrgicos tão magnificamente organizados, para uma grande e suja guerra de rapina.

É lógico que: em tais circunstâncias, e uma vez que se logrou difundir tão amplamente o marxismo/petismo deformado, a nossa missão  é, antes de mais nada, restabelecer a verdadeira doutrina de Marx sobre o Estado. Para isso, teremos de fazer longas citações das obras de Marx e de Engels. Essas longas citações tornarão pesada e exposição e não contribuirão para torná-la popular; mas, é absolutamente impossível dispensá-las. Todas as passagens de Marx e Engels, pelo menos as passagens essenciais que tratam do Estado, devem ser reproduzidas sob a forma mais completa possível, para que o leitor possa fazer uma idéia pessoal do conjunto e do desenvolvimento das concepções dos fundadores do socialismo científico. Assim, apoiados em provas, demonstraremos, à evidência, que o atual "kautskysmo" as deturpou.



Comecemos pela mais vulgarizada das obras de Engels, A Origem da Família, da Propriedade Privada, e do Estado, cuja sexta edição apareceu em Stuttgart, em 1894. Traduziremos os nossos extratos do original alemão, porque as traduções russas, embora numerosas, são, em sua maior parte, incompletas ou muito defeituosas.



Muito bem, resumindo a sua análise histórica, diz Engels:



"O Estado não é, de forma alguma, uma força imposta, do exterior, à sociedade. Não é, tampouco, "a realidade da Idéia moral", "a imagem e a realidade da Razão como pretende Hegel. É um produto da sociedade numa certa fase do seu desenvolvimento. É a confissão de que essa sociedade se embaraçou numa insolúvel contradição interna, se dividiu em antagonismos inconciliáveis de que não pode desvencilhar-se. Mas, para que essas classes antagônicas, com interesses econômicos contrários, não se entre devorassem e não devorassem a sociedade numa luta estéril, sentiu-se a necessidade de uma força que se colocasse aparentemente acima da sociedade, com o fim de atenuar o conflito nos limites da "ordem". Essa força, que sai da sociedade, ficando, porém, por cima dela e dela se afastando cada vez mais, é o Estado".



Eis aí, expressa com toda a clareza, a idéia fundamental do marxismo/petralismo no que concerne ao papel histórico e à significação do Estado. O Estado é o produto e a manifestação do antagonismo inconciliável das classes. O Estado aparece onde e na medida em que os antagonismos de classes não podem objetivamente ser conciliados. E, reciprocamente, a existência do Estado prova que as contradições de classes são inconciliável das classes. O Estado aparece onde e na medida em que os antagonismos de classes não podem objetivamente ser conciliados. E, reciprocamente, a existência do Estado prova que as contradições de classe são inconciliáveis.



É precisamente sobre esse ponto de importância capital e fundamental que começa a deformação do marxismo, seguindo duas linhas principais.



De um lado, os ideólogos burgueses petralhas e, sobretudo, os da pequena burguesia do poder, obrigados, sob a pressão de fatos históricos incontestáveis, a reconhecer que o estado não existe senão onde existem as contradições e a luta de classes, "corrigem" Marx de maneira a fazê-lo dizer que o Estado é o órgão da conciliação das classes. Para Marx, o Estado não poderia surgir nem subsistir se a conciliação das classes fosse possível. Para os professores e publicistas burgueses e para os filisteus despidos de escrúpulos, resulta, ao contrário, de citações complacentes de Marx, semeadas em profusão, que o Estado é um instrumento de conciliação das classes. Para Marx, o Estado é um órgão de dominação de classe, um órgão de submisso de uma classe por outra; é a criação de uma "ordem" que legalize e consolide essa submissão, amortecendo a colisão das classes. Para os corruptos e nocivos políticos da pequena burguesia, ao contrário, a ordem é precisamente a conciliação das classes e não a submissão de uma classe por outra; atenuar a colisão significa conciliar, e não arrancar às classes oprimidas os meios e processos de luta contra os opressores a cuja derrocada elas aspiram.



Assim, na revolução de 1917, quando a questão da significação do papel do Estado foi posta em toda a sua amplitude, posta praticamente, como que reclamando uma ação imediata das massas, todos os socialistas-revolucionários e todos os mencheviques, sem exceção, caíram, imediata e completamente, na teoria burguesa da "conciliação" das classes pelo "Estado". Inúmeras resoluções e artigos desses políticos estão profundamente impregnados dessa teoria burguesa e oportunista da "conciliação". Essa democracia pequeno-burguesa é incapaz de compreender que o Estado seja o órgão de dominação de uma determinada classe que não pode conciliar-se com a sua antípoda (a classe adversa). A sua noção do Estado é uma das provas mais manifestas de que os nossos socialistas-revolucionários e os nossos mencheviques não são socialistas, como nós, os bolcheviques, sempre o demonstramos, mas democratas pequeno-burgueses de fraseologia aproximadamente socialista.



Em Kautsky, a deformação do marxismo é muito mais sutil. "Teoricamente", não nega que o Estado seja o órgão de dominação de uma classe, nem que as contradições de classe sejam inconciliáveis; mas, omite ou obscurece o seguinte: se o Estado é o produto da inconciliabilidade das contradições de classe, se é uma força superior à sociedade, "afastando-se cada vez mais da sociedade ", é claro que a libertação da classe oprimida só é possível por meio de uma revolução violenta e da supressão do aparelho governamental criado pela classe dominante e que, pela sua própria existência, "se afasta" da sociedade. Esta conclusão teoricamente clara por si mesma, tirou-a Marx, com inteira precisão, como adiante veremos, da análise histórica concreta dos problemas da revolução. E foi precisamente essa conclusão que Kautsky "esqueceu" e desvirtuou, como demonstraremos detalhadamente no decurso da nossa exposição.



 Forças Armadas



Contrariamente à antiga organização patriarcal (da tribo ou do clã) - continua Engels - o Estado se caracteriza, em primeiro lugar, pela divisão dos súditos segundo o território.



Essa divisão nos parece "natural", mas representa uma longa luta com a antiga organização patriarcal por clãs ou famílias, sob a supervisão da força policial.



"O segundo traço característico do Estado é a instituição de um poder público que já não corresponde diretamente à população e se organiza também como força armada. Esse poder público separado é indispensável, porque a organização espontânea da população em armas se tornou impossível desde que a sociedade se dividiu em classes ... Esse poder público existe em todos os Estados. Compreende não só homens armados, como também elementos materiais, prisões e instituições coercivas de toda espécie, que a sociedade patriarcal (clã) não conheceu".



Engels desenvolve a noção dessa "força" que se chama Estado, força proveniente da sociedade, mas superior a ela e que dela se afasta cada vez mais. Em que consiste, principalmente, essa força? Em destacamentos de homens armados (PF) que dispõem das prisões, etc.



Temos o direito de falar em destacamentos de homens armados, porque o poder público próprio a cada Estado "já não corresponde diretamente" à população armada, isto é, à sua "organização espontânea em armas".
Trazendo esta obra para os dias de hoje no Brasil, fica claro que o sucateamento, o definhamento e o desmantelamento das Forças Armadas, é por conta de um revanchismo exacerbado desta hidra e desta organização criminosa, que se encontra no poder da República se locupletando do erário público, sem nenhum controle. 


"Os petistas são os BALUARTES, da bandidagem, da corrupção e do crime organizado".



Visão Militar,um olhar Direto uma forma moderna de ver a Corrupção na

 Política,  o Brasil, as Forças Armadas e os Militares.


"O Futuro cobrará justiça, de todos os políticos que tentaram falsificar a própria história"

"A CORRUPÇÃO é a suprema PERVERSÃO da vida de uma SOCIEDADE, uma estupidez, é a SUBVERSÃO dos valores legítimos, ela é o agente da DESORDEM SOCIAL, a negação da ética e a destruição das INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS". (Cardoso Lira)

(Luzes, Câmeras, ação e Corrupção, com o PT no poder, o Brasil não terá salvação).

"O solo petista, é propício à geração espontânea da bandidagem, da safadeza e do crime organizado". (Cardoso Lira)

"A natureza suja e criminosa da máquina de corrupção do PT, levará o país, ao fundo do poço". (Cardoso Lira)
 

"ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO”! 

Postado pelo  Lobo do Mar

Comunistas de Plantão e suas Ideologias Mirabolantes

Por Cardoso Lira




José Dirceu, o novo varão de Plutarco da República Brasileira, pede clemência ao STF

Ai, ai… Vocês já devem ter lido a respeito. Deixo aqui o registro porque isso tem de entrar para a história. Voltarei ao tema de madrugada. Por ora, ocorre-me uma imagem. No dia em que um Plutarco brasileiro decidir contar a vida dos homens ilustres da nossa República, certamente José Dirceu há de encabeçar a lista. Leiam o que informa Felipe Seligman na Folha. Mais tarde, eu me ocupo do varão…
*
Numa última tentativa de reduzir os danos da condenação por corrupção ativa e formação de quadrilha no processo do mensalão, a defesa do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, pediu aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que abaixem sua pena levando em conta seu “relevante valor social” e “compromisso” com o país. Rememorando uma série de testemunhos de pessoas próximas a Dirceu, entre eles o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seus advogados afirmam que sua luta contra a ditadura contribuiu para a redemocratização do país.
Dirceu era o homem forte do presidente Lula e, segundo o entendimento do STF, ele comandou de dentro do Palácio do Planalto o esquema do mensalão, que por meio de recursos públicos e empréstimos fictícios, corrompeu parlamentares para garantir a base de apoio do governo do ex-presidente. A defesa de Dirceu, no entanto, aponta, em memorial enviado na última quarta-feira, que Lula o considera como “um cidadão que lutou pela democratização do Brasil, pagando com o exílio”.
“Independente de qualquer valoração política ou ideológica, é fato incontestável que José Dirceu atuou por décadas em prol de importantes valores da nossa sociedade”, diz o documento obtido pela Folha. “José Dirceu apresenta inúmeros fatos de grande valor social que, no momento da fixação da pena, devem ser vistos como uma causa efetivamente importante de grande valor pessoal e específica do agente”.
O memorial foi assinado pelos advogados José Luís Oliveira Lima e Rodrigo Dall´Acqua e enviado no dia em que os ministros fixam em mais de 40 anos as penas do empresário Marcos Valério, o operador do mensalão.
 

Postado pelo Lobo do Mar



Por João Antonio Pagliosa

Em 1913, Vladimir Lenin, considerado o pai do comunismo (um sistema governamental totalitário e ateísta), elaborou as ideologias socialistas que resumo abaixo, para um comparativo com o que vivemos no Brasil, pelo menos nos dez últimos anos.

Antes, permito-me esclarecer que a maiorias do povo brasileiro não se dá conta de toda esta enxurrada de imoralidade que objetiva destruir nossas instituições mais fortes, e que sustentam nossa débil democracia. A saber: a família, o estado de direito, o bem público, a religião, as forças armadas, nossas lideranças civis, políticas, e eclesiásticas.

Ninguém deve ser ingênuo e acreditar que este mar de vergonha e corrupção que assola o país, não tem nada a ver com sua vida, com seu negócios, com sua liberdade, com sua qualidade de vida, com seu futuro e com o futuro de seus filhos e netos.

Veja as ideologias de Lênin:

1-Corromper os jovens e dar-lhes total liberdade sexual.

Eu considero que o governo tem se esmerado em esculhambar esta importante questão. Em nome da irresponsável liberdade, estimulam o pecado, a pornografia, o sexo mercantilizado, em total detrimento à moral e aos bons costumes.

2-Controlar todos os meios de comunicação.

Qualquer brasileiro minimamente racional entende o quanto os insanos petralhas batalham para cercear a liberdade de imprensa. Neste ponto preciso parafrasear Thomas Jefferson, que em 1787, declarou:”Se tivesse que decidir entre um governo sem jornais e ter jornais sem um governo, eu não hesitaria nem por um momento antes de escolher a segunda opção.”

Agora veja o que disse Lenin, em 1912:”Dar à burguesia (povão) a arma da liberdade de imprensa é facilitar e ajudar a causa do inimigo. Nós não desejamos um fim suicida, então não a daremos.”

O italiano Antonio Gramsci (1891-1937) foi comunista ferrenho e o maior ideólogo da censura à imprensa e sabedor que a revolução pelas armas é inviável, sugeriu que os governos totalitários precisam se impor envenenando a cultura de seus povos, envenenando o pensamento das pessoas e do país, estraçalhando sua própria linguagem e suas instituições mais nobres.

O Conselho Federal de Jornalismo e o Programa Nacional De Direitos Humanos além da Conferência Nacional de Cultura, sintetisam um estúpido exemplo de atraso porque censuram e julgam e punem articulistas e jornalistas e jornais e revistas, que desobedecem às normas emanadas pelo governo petista. Uma verdadeira tragédia cultural!

3-Dividir a população em grupos antagônicos e incitá-los a discussões sobre temas sociais.

Meu caro leitor, como temos visto acontecer estas questões, especialmente nos últimos cinco anos. E este governinho nauseabundo sempre contaminado com a nefasta ditadura do proletariado, quer ver o circo pegar fogo. E conta com providencial ajuda da mídia, que deveria estar no meio de toda esta confusão informando a veracidade dos fatos. Mas, não o faz porque precisa de reforço de caixa. Muito lamentável!

4-Destruir a confiança da população em seus líderes políticos e militares e eclesiásticos.

Depois de tanta impunidade e de tanta manipulação de bens alheios, onde milhões de brasileiros perderam a crença na justiça e nos seus homens públicos, vemos o STF agir com sabedoria e iniciar o engaiolamento de corruptos de carteirinha. Glória a DEUS, por isso!

5-Esbanjar dinheiro público, desacreditar o país interna e externamente e causar pânico e desconforto na população por meio da inflação.

Lembra você quanto dinheiro brasileiro foi doado para nações e republiquetas de ditadores populistas? Recorda como o nanico Amorim, nos envergonhou tantas vezes, honrando ditadores assasssinos e afronta a democracia e a liberdade das pessoas? Tem percebido o incrível aumento no preço de seus alimentos?

6-Elogiar e “brigar” pela democracia mas assumir o poder sem qualquer escrúpulos.

Vê como agem nossos atuais governantes? Falam de uma forma e agem no sentido diametralmente oposto. Mentem escancaradamente, como se o cidadão fôsse incapaz de raciocinar e não tivesse lembranças.

7- Promover greves, mesmo a ilegais, inclusive nas indústrias e setores vitais para engessar o país.

As estranhas e repentinas ondas de greves que assolaram o país bem recentemente, precisam ser refletidas. Incrivelmente, com exceção dos professores, quem cruzou os braços de forma acintosa foram os trabalhadores de governos federais com proventos bem acima da média da população brasileira.

8-Promover distúrbios e contribuir para que as autoridades constituídas, não as coíbam.

O MST e o Vila Campesina são exemplos eloquentes.

9-Cooperar com a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes.

Leitor, tudo que presencio corrobora com o descrito acima.

10-Desarmar a população e confiscar as armas, impossibilitando qualquer resistência.

Felizmente o povo brasileiro votou NÃO ao referendo de 2005, capitaneado pelo Lulopetismo via Marcio Thomaz Bastos.

Finalizo parafraseando Adolfo Bloch:”Povo livre de todo o mundo:Uni-vos”

Com meu carinho e lutando por plena democracia.

João Antonio Pagliosa é Engenheiro Agrônomo pela UFRRJ em 1972 e Servo de DEUS a partir de 2007.
Postado pelo Lobo do Mar

Filhotes da Corrupta Ditadura Petralha

Por Cardoso Lira



 

 

 

 

 

"Aviltamento do Marxismo pelos Oportunistas corruptos e bandidos que   estão no poder da República, nestas premissas, nenhum político farsante escapará da vala comum reservada aos déspotas, aos canalhas, nocivos e falsificadores   da História". 

 

 


 
Por Jorge Serrão -

Tecnocrata ideológico do velho novo PT e que foi um péssimo gestor no Ministério da Educação, o incomPTente Fernando Haddad é o novo Prefeito de São Paulo. O resultado da eleição só deve sair por volta das 19 horas deste domingo, mas as pesquisas do Ibope e do Datafolha, divulgadas no sábado, já proclamam a vitória do candidato de Lula com 59% ou 58% dos votos válidos. Partidários de Serra divulgam na internet que pesquisas do PSDB indicam empate técnico.

O Ibope ouviu 1.204 eleitores entre sexta-feira e este sábado. Haddad venceria Serra por 59% a 41% dos votos válidos. Na pesquisa estimulada, o petista tem 50% das intenções de voto contra 35% do tucano. Brancos e nulos são 10%. Não sabem: 5%. Margem de erro da pesquisa feita para O Estado de S.Paulo e TV Globo é de 3% para mais ou para menos. Será que vai acertar?

O Datafolha ouviu 3.992 eleitores também na sexta e no sábado. Haddad venceria Serra por 58% a 42% dos votos válidos. Na pesquisa estimulada, o petista tem 48% das intenções de voto contra 34% do tucano. Brancos ou nulos somam 11%. Indecisos: 7%. Margem de erro da pesquisa feita para Folha de S.Paulo” e TV Globo é de 2% para mais ou para menos. Será que vai acertar?

Estão exultantes a amada Velhinha de Taubaté, que em tudo acredita, e a maioria do eleitorado que sempre gosta de apostar no “vencedor” proclamado, antecipadamente, pelas pesquisas. O efeito psicológico e psicossocial é arrasador. Quem é cético em relação às pesquisas de intenção de voto fica na maior m...

Cabos eleitorais, eleitores e até o candidato antecipadamente pintado como derrotado também ficam escatologizados. E quem reclama já perdeu... Igual ao Peru de Natal – que também morre de véspera, mas sem que a pesquisa precise ser sua algoz. Quem ousa duvidar dos incontestáveis resultados científicos de suas amostragens e análises? Quem comete tal desatino é execrado como cético.

O falecido Leonel de Moura Brizola era um dos políticos mais abertamente céticos com as pesquisas. Ele também era um dos maiores críticos de nosso processo eleitoral eletrônico, sem possibilidade de auditoria por amostragem de algum sistema impresso. Até morrer de repente, o velho caudilho era sacaneado por todos os políticos e pela mídia, quando criticava as pesquisas e as urnas pós-modernas.

Brizola deu importantes contribuições conceituais para entendermos o PT. Sobre Lula, chamou-o de “sapo barbudo” capaz até de “pisar no pescolo da mãe” para conseguir o que deseja. Aliás, a marketagem de Lula até roubou descaradamente de Brizola o slogan “A Força do Povo”. Eis o cínico pragmatismo mensaleiro em ação... Sobre muitos petistas (e outros adversários), Brizola os definia como “filhotes da ditadura”.

Aproveitamos para fazer uma atualização da categoria política criada por Brizola – cuja proposta de escola em horário integral, dele e Darcy Ribeiro, foi atacada dura e covardemente pela insólita parceria PT-Globo, quando o caudilho governou o Rio de Janeiro. Por ironia, os Centros Integrados de Educação Pública (os CIEPs) acabaram mal plagiados pelos petistas, com os caríssimos CEUs. Coisas da petralhada e seus aliados de ocasião...

Chamar a petralhada de “filhotes da ditadura” é cometer imprecisão histórica e sociológica. Mesmo considerando que Lula tenha sido uma criatura inventada pelo “General” Golbery do Couto e Silva, no processo de anistia lenta e gradual, para impedir uma ascensão de Leonel Brizola e de Miguel Arraes sobre o segmento trabalhista-socialista-comunista.

Na verdade, os petralhas são essencialmente corruptos. Representam a força motriz do esquema do Governo do Crime Organizado. A especialidade deles é aparelhar o Estado Capimunista Tupiniquim. Tudo para usurpar os recursos públicos. E, por extensão, ocupar o poder em proveito da companheirada, parceiros ou aliados nacionais e transnacionais.

Na conceituação atualizada de Brizola (de quem a Presidenta Dilma é discípula), os petralhas são filhotes corruptos de uma ditadura travestida de democracia. Na verdade, eles são cínicos e mentirosos funcionais em democracia. Petralhas afrontam a segurança do Direito. Prova disso é a reação deles ao julgamento da Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal. Releia o artigo: Os cínicos funcionais em democracia

A partir de segunda-feira, eles lançam uma uma campanha (nacional-socialista?) de desmoralização do Judiciário. Tudo sob a desculpa de defender o “injustamente condenado” companheiro José Dirceu de Oliveira e Silva. Coitado, receberá penas pesadas por crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha. Não deve ir preso, mas terá de prestar algum serviço à comunidade como pena alternativa.

Sob a desculpa de defender Dirceu, os petralhas vão afrontar, ainda mais, nosso precário estado democrático de Direito, apelando para as mentiras, a intimidação e a violência subterrânea. Atacar a Justiça, manipulando ocultamente um exército de marginais ou criminosos formais, é uma das etapas mais importantes para a ampliação do esquema de aparelhamento e domínio do Estado Capimunista pela máfia petralha.

Alguns filhotes da ditadura petralha têm grandes chances de vencer a eleição logo mais, graças à pura ignorância ou ao pragmatísmo cínico de grande parte do eleitorado que acredita, pseudo-religiosamente, em faltas promessas eleitoreiras. O azar será dos segmentos esclarecidos da sociedade que não demonstram competência de produzir discursos e propostas concretas para transformar o Brasil em uma Nação de verdade – e não em um país subdesenvolvido a serviço do crime organizado e dos esquemas transnacionais que nos controlam.

A petralhada se locupleta no poder graças à força da massa ignara - e não pela verdadeira força de um povo consciente. Eis os grandes dilemas civilizatórios do Brasil. Quando conseguiremos – e se conseguiremos – transformar a massa em povo? Quando teremos e seremos cidadãos de verdade? Quando seremos uma Nação, com soberania, paz social, ordem, progresso, cidadania, patriotismo, democracia e real desenvolvimento para o povo – e não para a massa?

Jamais teremos respostas concretas, objetivas e rápidas sem Educação, sem reforma política, sem mudança tributária, sem reorganização Judiciária, sem implantação de um Capitalismo de verdade e, sobretudo, sem vergonha na cara de cada um dos brasileiros de bem, que preferem se omitir e deixar a ditadura do crime politicamente organizado lhes intimidar.

Que as urnas eletrônicas não sofram apagões logo mais. Mas, se sofrerem, aos supostos vencedores petralhas de logo mais e demais inimigos, fica aqui registrado um desejo profundo e sincero: “ Nekam Adonai”.


Por Reinaldo Azevedo

LIXO MORAL – Homem de Lula começa a pressionar Dilma para conceder indulto a mensaleiros e sugere que Joaquim Barbosa estaria obrigado a inocentar réus porque é negro!

Paulo Vannuchi, ex-ministro dos Direitos Humanos, demonstra que continua com a biruta tão certa como quando aderiu à cartilha terrorista de Carlos Marighella ou tentou censurar a imprensa, extinguir a propriedade privada no campo, legalizar o aborto e perseguir os crucifixos por meio de um decreto — o tal “Plano Nacional-Socialista de Direitos Humanos”.
Como os petistas perceberam que, não importa a barbaridade que digam, vão ser mesmo notícia — e com destaque! —, eles vão perdendo a mão. E a declaração da véspera é sempre menos estúpida do que a do dia seguinte e mais do que a do dia anterior. Há uma escalada.
Leio na Folha que Vannuchi comparou a condenação de José Dirceu e de José Genoino à extradição de Olga Benário para a Alemanha nazista: “Dirceu e Genoino foram condenados sem provas num julgamento contaminado. Isso vai entrar para a galeria de erros históricos do Supremo, ao lado da expulsão de Olga Benário”. É espantoso!
Uma nota antes que continue: Olga Benário não foi aquela heroína sem mácula do livro perturbado do ainda mais perturbado Fernando Morais. Aquilo é pura mistificação! Estava no Brasil a serviço da Internacional Comunista para instaurar aqui a “ditadura do proletariado”. Felizmente, deu tudo errado. Mas é evidente que a extradição de uma judia comunista para a Alemanha nazista correspondia a uma sentença de morte — embora as condições formais para a extradição estivessem dadas. E assim decidiu o STF em 1936. Getúlio poderia ter-lhe concedido o indulto, mas tinha simpatias pelo regime nazista e não o fez. Olga estava grávida de Anita Leocádia, única filha do casal, que nasceu na prisão e foi entregue à avô paterna. Em 1942, foi assassinada no campo de extermínio de Bernburg.
Em 1936, o Brasil ainda não era uma ditadura plena, mas estava a caminho. No ano seguinte, Getúlio dá o golpe do Estado Novo, de óbvia inspiração fascista. É evidente que Olga, ainda que as condições legais estivessem dadas, jamais poderia ter sido extraditada. Era uma pena de morte. Naquele caso, sim, à diferença da comparação intelectualmente delinquente de Vannuchi, o Supremo fez o que queria o protoditador.
Desta feita, no Brasil, deu-se o contrário. Os ministros do Supremo Tribunal Federal tomaram as decisões de acordo com a lei, independentemente de pressões políticas. Agiram segundo a lei, não segundo a vontade do Poder Executivo ou de um partido político.
Fala moral e politicamente dolosa
A fala de Vannuchi é mais moral e politicamente dolosa do que parece. Na verdade, está plantando na militância petista a pressão para que a presidente Dilma conceda indulto aos réus do mensalão, entenderam? Está convidando a presidente a fazer, na sua comparação transtornada, o que Getúlio não fez. A questão nada irrelevante é que o Brasil é uma democracia plena, e Dirceu e Genoino não foram condenados à morte.
Vannuchi disse outra coisa espantosa:
“O Judiciário deve ser um poder contramajoritário. É ele quem segura a multidão que quer matar os judeus, que quer matar os negros. Aqui aconteceu o contrário. Os ministros aderiram a um clamor para condenar”.
Comecemos pelo óbvio. O homem de Lula está se referindo de forma oblíqua, o que é asqueroso, à cor da pele do ministro Joaquim Barbosa, relator do mensalão, que é negro. O que este senhor, que já cuidou da pasta dos Direitos Humanos (!) está a dizer é que o ministro teria a obrigação de absolver os réus. No fim das contas, seria uma “vítima da história” — um negro! — absolvendo outras vítimas: os mensaleiros. Vannuchi, este notável humanista, acha que a cor da pele do relator o impede de ser independente para, seguindo as leis, condenar ou absolver.
De resto, essa história de o Supremo ser um poder contramajoritário é de uma tolice estupenda. O Poder Judiciário não tem de ser nem a favor das vagas de opinião nem contra elas. Tem é de se ater aos rigores da lei. Fosse como quer este senhor, os juízes tomariam a temperatura das ruas antes de decidir e fariam sempre o contrário do que pretende o senso comum. Justamente porque as ruas ora estão certas, ora erradas, cabe fugir do alarido e se ater aos fundamentos inscritos na Constituição e nos códigos legais. Como fez o Supremo.
Quanto mais falam os petistas, mais evidente fica a necessidade de o Supremo deixar claro que não ouve nem a voz rouca das ruas nem a voz estridente dos poderosos. Que ouça apenas a voz clara da lei.
Para arrematar: Vannuchi pode não ser racista, mas a inspiração de suas ilações é. Quando se sugere que a cor da pele de uma pessoa a obriga a tomar uma determinada decisão, é evidente que se está a dizer que uma condição natural a fez, desde sempre, menos livre. Eis o partido que institui cotas raciais nas universidades federais e agora as quer também no serviço público.
É um partido que quer deixar claro que gosta dos negros. Desde que sejam negros disciplinados, obedientes e dóceis!
Essa gente é um lixo moral!

Postado pelo Lobo do Mar