terça-feira, 8 de abril de 2014

Gim Argello no TCU: o Congresso Nacional mergulhará ainda mais na lama da corrupção?

POR CARDOSO LIRA

















Dilma e Argello, trocando favores e ameaçando a integridade do TCU.
O protesto dos servidores públicos.

Tribunal de Contas da União (TCU) é um órgão auxiliar do Congresso Nacional. Entre as suas competências, destacam-se a apreciação anual das contas da Presidência da República, fiscalizar a aplicação dos recursos públicos e apurar denúncias apresentadas por qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato sobre irregularidades ou ilegalidades na aplicação de recursos federais.

O Congresso Nacional começa a analisar a indicação, feita pela Presidente Dilma Rousseff, do senador Gim Argello para o TCU. É uma indicação descabida, fruto de uma negociata em que o PTB cedeu os seus segundos no horário eleitoral em troca, entre outras coisas, desta vaga no tribunal.

Vejam, abaixo, a ficha de Gim Argello, o indicado de Dilma, publicada pelo Transparência Brasil. O Congresso Nacional não pode descer tão baixo. Ontem os funcionários do TCU e de diversos órgãos públicos fizeram um protesto contra a nomeação. Será que o povo terá que invadir o Congresso de novo?

TJ-DFT Vara do Distrito Federal - Ação Popular nº 2002.01.1.034497-2 - Foi responsabilizado pela criação irregular de cargos comissionados na Câmara Legislativa do Distrito Federal, configurando desvio de finalidade e violação aos princípios da isonomia e da moralidade administrativa. A Justiça decretou a nulidade do ato do então presidente e determinou ressarcimento ao erário. Na segunda instância, foi mantida sua responsabilização por ato lesivo ao erário, mas foi isentado do ressarcimento por se tratar de verba alimentar: TJ-DFT Apelação Cível nº 0034497-03.2002.807.0001. O parlamentar ainda recorre ao STJ: REsp 1352498/2012.

STF - Inquérito nº 3746/2013 - É alvo de inquérito que apuralavagem de dinheiro por movimentações financeiras atípicas.

STF - Inquérito nº 3723/2013 - É alvo de inquérito que apura peculato e corrupção ativa.

STF - Inquérito nº 3592/ 2013 - É alvo de inquérito que apura peculato.

STF - Inquérito nº 3570/ 2012 - É alvo de inquérito que apura crime eleitoral.

STF - Inquérito nº 3059/ 2010 - É alvo de inquérito que apura crime da Lei de Licitações.

STF - Inquérito nº 2724/ 2008 - É alvo de inquérito que apuraapropriação indébita, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Dilma vaiada na Copa das Confederações não vai discursar na abertura da Copa do Mundo. Para não ser vaiada de novo.

Mais da metade da população brasileira acredita que a Copa do Mundo trará mais prejuízos do que benefícios ao país, revela pesquisa realizada pelo Datafolha. Para 55% dos entrevistados, a competição vai resultar em problemas para a população em geral, contra 36% que estão otimistas com melhorias que a Copa deixará para o Brasil (9% não souberam responder a pergunta).

Em junho de 2013, havia equilíbrio: 44% afirmavam que o prejuízo seria maior, mas 48% dos brasileiros diziam que a Copa do Mundo traria mais benefícios. O Datafolha também perguntou aos entrevistados sobre benefícios e prejuízos pessoais: 49% acham que terão mais dificuldades no seu dia-a-dia enquanto 31% disseram que haverá vantagens.

A pesquisa do ano passado ocorreu durante o período em que as manifestações se espalharam pelo Brasil e dois dias antes da final da Copa das Confederações, realizada dia 30 de junho e vencida pelo Brasil (3 a 0 contra a Espanha, no Maracanã), evento considerado teste para a Copa do Mundo. "Mesmo agora, fora do clima dos protestos, essa crítica à realização da Copa cresceu. Esse é o resultado importante, já que anteriormente a população estava dividida", disse Mauro Paulino, diretor geral do Datafolha.

"O brasileiro não é bobo. Mudou da água para o vinho o que foi prometido em 2007 [ano da eleição à sede]. Não se imaginava que teria tantos problemas com orçamento, com redução brutal do investimento com mobilidade urbana, por exemplo. Não há legado", disse Fernando Ferreira, diretor da Pluri Consultoria, especializada em marketing esportivo. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 3 de abril, em 162 municípios. Foram entrevistadas 2.637 pessoas, com margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

COPA EM BAIXA

Pela primeira vez no Datafolha, o número de pessoas que apoiam a realização da Copa do Mundo no Brasil ficou abaixo dos 50%. A pouco mais de dois meses para o início do evento, que terá o Brasil enfrentando a Croácia na partida inaugural, no dia 12 de junho, em São Paulo, 48% dos entrevistados na pesquisa disseram ser a favor da realização da Copa do Mundo no Brasil.

Este número mostra tendência de queda desde 2008, quando foi realizada a primeira pesquisa, mas em relação à última, realizada em fevereiro, ficou dentro da margem de erro. Em novembro de 2008, ano seguinte à confirmação brasileira como sede, os favoráveis ao Mundial eram 79%, número que foi caindo para 65% (em junho de 2013) e 52% (fevereiro de 2014).

Os que afirmaram nesta última pesquisa serem contra a realização da Copa foram 41%, também o maior número desde 2008, que foi de apenas 10% (veja os números detalhados acima). "A população se empolgou inicialmente porque o Brasil realizaria a Copa novamente mais de 60 anos depois de 1950. Tudo mudou com o péssimo projeto executado. Foco nos estádios e falta de comunicação com a população minaram o projeto do governo", avalia o consultor esportivo Amir Somoggi.

O noticiário nos últimos meses detectou o aumento no preço da construção ou reforma dos 12 estádios que receberão os jogos do Mundial. A maior parte dessas obras é financiada pelo poder público --em 2007, o então presidente da CBF Ricardo Teixeira disse que a Copa seria realizada totalmente com dinheiro privado. Em 2010, a estimativa era que os estádios custariam R$ 4,8 bilhões, valor que vai ultrapassar os R$ 8 bilhões quando todas as arenas estiverem finalizadas. (Folha de São Paulo)

Pressão sobre Dilma e Petrobras forçará Lula a sair do silêncio sobre escândalos e sucessão




O Presidentro (ANTA E IGNÓBIO) Luiz Inácio MOLUSCO da Silva será obrigado a sair de seu comprometedor silêncio tático e cair dentro da mídia para dar à opinião pública uma satisfação sobre os escândalos que atingem figuras da cúpula de seu partido e a Petrobras que o PT aparelhou, desde o começo de 2003. Lula já fez reuniãozinha reservada com Dilma Rousseff em hotel, mas será forçado a sair do intimismo silencioso e explicar, publicamente, tudo que está acontecendo, incluindo os respingos de esgoto, sobre o PT, da Operação Lava Jato.

Luiz Inácio Lula da Silva deve explicações claras sobre sua decisão de comprar a refinaria Pasadena. Sim, a decisão foi dele – e não apenas doConselho de Administração e da diretoria da empresa. O Presidente da República representa e corporifica, em última instância, o acionista máximo da estatal de economia mista, o governo da União. Além de titular do Palácio do Planalto, Lula era o padrinho de dois cargos na Petrobras: José Sérgio Gabrielli, presidente da companhia, e da “gerentona” Dilma Rousseff, sua ministra das Minas e Energia e da Casa Civil que foi “Presidente” do Conselho de Administração da petroleira.

Lula também precisa vir a público para explicar a conduta reprovável do agora futuro ex-presidente da Câmara dos Deputados. Não adianta a manobra (certamente respaldada pelo chefão Lula) para que André Vargas tire uma licença de 60 dias do mandado e do cargo de vice-presidente da casa legislativa. Vargas está enrolado, por gravações legalmente feitas pela Polícia Federal, com o doleiro Alberto Youssef, pego na Operação Lava Jato, junto com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

Lula terá de fazer um malabarismo para alegar que as negociatas de Vargas com o doleiro, envolvendo o Ministério da Saúde, não eram do conhecimento de seu candidato ao governo de São Paulo, o ex-ministro da pasta, Alexandre Padilha. Apenas por ironia, o contrato de R$ 150 milhões foi para o fornecimento de Viagra. Justamente agora, o PT dá sinais de que precisa de um santo remédio contra a impotência reeleitoral. A falta de credibilidade internacional não se resolve com o mágico comprimidinho azul. O vermelho petralha tende a sair de moda, contra a própria vontade.


Dilma cai nas pesquisas, pode virar alvo de CPI, já é acionada judicialmente por investidores da Petrobras, e tem tudo para não se reeleger. E, do jeito que o desgaste se aprofunda, nem Lula poderá se apresentar como salvador da pátria, disputando a eleição no lugar dela. A traição programada de Lula pode até encontrar eco junto ao eleitorado ignorante do norte-nordeste que, na eleição passada, foi enganado pela marketagem petista, informando, nos grotões, que “Dilma era irmã do Lula, e para tudo continuar (bolsas família da vida) o voto nela era a única alternativa”.

Ameaçada de ser tirada do páreo em um golpe interno, do próprio Lula, a acuada Dilma foi forçada ontem a dar uma declaração patética de “resistência”, bem no estilo de uma guerrilheira urbana prestes a ser justiçada pelo próprio companheiro que a inventou e patrocinou sua aventura de poder. Dilma bravateou mais uma mentirinha na qual nem ela mesma deve acreditar: “Podem ter certeza. O meu governo continuará governando. Continuará mantendo seu caráter republicano. Mas não iremos recuar nem um milímetro da disputa política quando ela aparecer”.

Se a Presidenta deu o recado para o Presidentro Lula, está na hora dele sair em defesa dela ou, de uma vez por todas, lhe trair a confiança, substituindo-a no time do poder. O risco dessa substituição será a clara demonstração de fraqueza e incompetência do atual governo. Se Lula for para o lugar de Dilma, que não deseja largar o osso duro do poder, ficará ainda mais complicado explicar ao eleitorado que é possível baixar a conta de luz e dos combustíveis apenas enfiando o dedo na tomada. No caso, no próprio focinho do porco que patrocina tanta porcaria...

Isto se não for inventada uma providencial diverticulite, para a diversão de Lula começar do nada, aqui na Terra do Nunca, a República Sindicalista de Banânia...

CPI pra quê?


Perfeito para políticagem

O doleiro Alberto Youssef bem que daria um excelente político brasileiro, do ponto de vista da tradicional quebra de promessas.

Quando foi condenado, em 2004, pelo escândalo do Banestado, Yousseff fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público, admitindo que movimentou apenas US$ 5 bilhões ilegalmente e se comprometendo a nunca mais mexer com o mercado de dólares.

Agora, as evidências obtidas na Operação Lava Jato mostram que Youssef deixou de honrar o compromisso, tornando-se sócio no esquema bilionário de lavagem de dinheiro público junto com a petralhada e outros comparsas menos votados.

Guerra judicial pela CPI

A oposição vai impetrar dois mandados de segurança no Supremo Tribunal Federal.

Um para que seja criada a comissão para apurar desmandos na Petrobras.

O outro recurso pretende impedir que vingue a estratégia governista de ampliar o escopo da investigação.

JB para quem precisa


Propaganda inútil

A Petrobras deveria repensar, seriamente, seu esquema de publicidade e propaganda.

Ontem, gastou uma fortuna colocando um anúncio de página inteira em Globo: Recordes dos empregados da Petrobras.

O comercial soa ridículo no momento em que a empresa é alvo de tantas denúncias de corrupção e tem a competência de sua gestão e governança corporativa questionadas por investidores.

Ainda mais que, na página 20 do mesmo O Globo recebe destaque a reportagem: “Minoritário da Petrobras pede ação contra Dilma e Mantega – Acionista recorre à Procuradoria pela compra da refinaria de Pasadena”.

Outra ação

Não são apenas os investidores da Petrobras que tentam processar Dilma.

O engenheiro João Vinhosa também estuda como entrar com uma ação judicial contra Dilma para que ela responda a questionamentos sobre o enganoso Acordo de Quotistas da Gemini firmado em janeiro de 2004 para produzir e comercializar gás natural liquefeito.

João Vinhosa espera que o Ministério Público Federal desarquive a denúncia que já fez tempos atrás.


Lição do velho Karl

“É impossível submeter a administração do Estado aos interesses da produção nacional sem restabelecer o equilíbrio orçamentário. E como restabelecer o equilíbrio entre a despesa e a receita do Estado sem restringir os gastos estatais, isto é, sem ferir interesses dominantes? Pois são esses interesses que governam e legislam através da Câmara. O déficit do Estado era precisamente o objeto de suas especulações e a fonte principal de seu enriquecimento. As enormes somas que passavam pelas mãos do Estado davam oportunidade para fraudulentos contratos de fornecimento, corrupções, subornos, malversações e ladroeiras de todo jeito. As relações entre a Câmara e o governo se multiplicavam pelas relações entre os órgãos da administração e seus contratados”,

Não são críticas de um oposicionista do governo petista sobre os escândalos na Petrobras, mas sim palavras de Karl Marx, no famoso ensaio sobre a revolução de 1848, na França.

Propinoduto da Petrobras alimenta campanhas e todos os crimes, bandidagens e assassinatos da organização criminosa do PT.

Investigada pela Polícia Federal sob suspeita de lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato, a empresa Jaraguá Equipamentos doou R$ 4,5 milhões ao diretório nacional do PT entre 2010 e 2012. A empresa, que é fornecedora da Petrobras, é apontada pela PF como uma das financiadoras do esquema que seria comandado pelo doleiro Alberto Youssef, atualmente preso em Curitiba.

A Jaraguá Equipamentos foi contratada pela Petrobras para a obra da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, no valor de R$ 1,2 bilhão. Em 2010, ano de eleição presidencial, a companhia doou, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), R$ 2,5 milhões para o PT. Em 2011, repassou R$ 1 milhão ao partido. No ano seguinte, mais R$ 1 milhão. A prestação de contas partidárias de 2013 ainda não está disponível no sistema do TSE. Não há registro de doações para outras legendas pelo menos em 2010 e 2011.

A Jaraguá é uma das nove fornecedoras da Petrobras que, conforme revelou a Folha no sábado, depositaram R$ 34,7 milhões na conta da MO Consultoria. A polícia suspeita que essa consultoria repassaria propina para funcionários públicos e políticos. De 2009 a 2013, segundo um lado da PF, passaram pela empresa um total de R$ 90 milhões.

Além do diretório nacional do PT, parlamentares do PP também receberam em 2010 doações eleitorais da Jaraguá Equipamentos, como mostrou o jornal "O Estado de S. Paulo". Um dos deputados beneficiados é o ex-ministro Mário Negromonte (PP-BA), que recebeu R$ 500 mil. Ele disse à Folha que foi apresentado à empresa pelo ex-líder de sua legenda José Janene, que morreu em 2010.

Negromonte diz que esteve com os donos da Jaraguá uma única vez, mas que não se recorda dos nomes. "Foi um único contato". Sobre o doleiro Yousseff, Negromonte diz que esteve uma vez com ele ''acho que na casa de Janene''. "Diversas pessoas estavam lá", afirmou. Questionado pela reportagem em que tipo de evento ocorreu o encontro, Negromonte respondeu que achava que era um aniversário.

Ao ser questionado sobre os partidos dos ''diversos'' convidados, ele disse: "Não vou citar nome, minha querida. Não posso ficar colocando outras pessoas na minha entrevista. Eram diversas pessoas, mas não gravei".Procurados, o atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e a Jaraguá Equipamentos não responderam a e-mails da reportagem até a conclusão desta edição. (Folha de São Paulo)


Molusco e Dilma não sabem como conter conspiração contra o governo – que envolve espionagem externa



Não existem ações concretas de partidos políticos de oposição para derrubar o governo – e muito menos risco imediato de golpismo fardado. O que há, de verdade, é um violento ataque de contrainformação contra um governo sem credibilidade, promovido por grandes empresas internacionais preocupadas com o muito de dinheiro que têm investido aqui no Brasil. O risco de perdas bilionárias leva a Oligarquia Financeira Transnacional a colaborar com a divulgação sistemática e cuidadosamente combinada de escândalos capazes de desgastar ou até derrubar o governo, atingindo seus principais integrantes e operadores.

Tudo é monitorado por empresas privadas de espionagem. Não são meras coincidências policiais as Operações Lava Jato, Hulk, Oversea, Porto Seguro, junto com a detonação de todos os problemas na Petrobras – Pasadena, Comperj, Abreu e Lima, plataformas superfaturadas, terceirizações e quarteirizações, além de outras broncas menos votadas como as caixas pretas da BR Distribuidora, Gemini, BB Millenium, PFICO (Petrobras International Finance Co), e Petrobras Global Finance B. V. (sediada em Rotterdam, na Holanda, que capta euros e dólares para a estatal).

Os problemas, denunciados por investidores, são acompanhados por investigações oficiais do Ministério Público Federal, Polícia Federal, Receita Federal, Tribunal de Contas da União. Várias delas podem redundar em processos judiciais. Em uma CPI, como a que o governo tenta abafar sobre a Petrobras, várias bombas atômicas podem explodir e implodir o desgoverno. Lula, Dilma e parceiros de negócios, nas alas política, sindical e de fundos de pensão, sabem que a conspiração rola abertamente. O sonho de poder virou pesadelo.

No momento, em meio à guerra assimétrica promovida por megainvestidores, o alto risco da delação premiada é o que mais apavora o governo no decorrer das quase certas ações na Justiça brasileira e na de Nova York, para apurar os prejuízos milionários na Petrobras. A petralhada tem um temor concreto de que Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró (principalmente este último) resolvam abrir o bico e soltar o verbo para relatar tudo que sabem sobre o real comando da organização criminosa que, no mínimo, praticou crime de estelionato (auferir vantagem ilícita a custa de terceiros, através de ardil) contra a Petrobras.

O elo mais frágil da corrente que se rompe é Paulo Roberto Costa. O ex-diretor de abastecimento da Petrobras, ex-conselheiro da BR Distribuidora e da Brasken (joint entre Petrobras e Odebrecht), está enrolado na Operação “Lava Jato” (operação da PF que investiga uma quadrilha suspeita de lavar R$ 10 bilhões em dinheiro ilegal, desviado do setor público). Ele está muito bem cuidado em Curitiba – onde a Justiça Federal é blindada de influências petralhas.


Parceiros de Costa, como o doleiro Alberto Youssef e o deputado federal André Vargas (vice-presidente da Câmara), são cabras marcados para detonação. Outro na corda bamba é Nestor Cerveró, ex-diretor internacional, indicado para o cargo pelo reeducando José Dirceu e responsável pela compra questionável de Pasadena. Junto com ele, Alberto Feilhaber (que foi empregado da Petrobrás durante 20 anos e que agora é vice-presidente da Astra Oil - segundo ficha dele no Linkedin). Também deve sobrar para todos os conselheiros e diretores da Petrobras na gestão Lula-Dilma.  

O pavor real é que se revele que parte do dinheiro desviado nos negócios na Petrobras e subsidiárias tenha servido para formar uma super-organização. O político que a comanda tem várias consultorias que gerenciam empreendimentos comerciais na África, hotéis em Cuba e na Venezuela, pelo menos três hotéis em Brasília, vários terrenos na capital federal e em São Paulo (registrados em nome de empresas no Panamá), além de fazendas produtoras de gado no Brasil, participações acionárias inferiores a 4% em várias empresas, e uma mini-frota de três jatinhos (em nome de laranjas, amigas empreiteiras).



POSTADO PELO LOBO DO MAR