quarta-feira, 24 de abril de 2013

Senado paga R$ 14,6 mil por mês para garçons nomeados secretamente em 2001 servirem cafezinho


POR CARDOSO LIRA


Por Jorge Serrão –

O Brasil ganha hoje, literalmente de bandeja, mais uma prova da falência múltipla das instituições pseudorepublicanas. O Senado tem sete garçons com salários entre R$ 7.300,00 e R$ 14.600,00. Certamente, o trabalho de servir cafezinho aos nossos ilustres senadores é uma das missões mais bem remuneradas do mundo. A revelação do jornal O Globo sobre o gasto amargo do cafezinho no Legislativo parece café pequeno perto de outros gastos secretos e inimagináveis.

Esse singelo exemplo de desperdício do dinheiro público é apenas uma pontinha dos diversos gastos sem qualidade na administração federal. Somando-se o dinheiro perdido com a corrupção e as despesas inúteis, temos a justificativa cínica para a máquina administrativa tupiniquim nunca conseguir cortar gastos. A consequência automática é aumento do déficit público e necessidade constante de manter altíssima a carga de impostos para bancar as mordomias e roubalheiras estatais.

O caso dos garçons do Senado é apenas uma singela alegoria de nosso regime capimunista – autoritário, perdulário e ineficiente. Os profissionais foram nomeados em 20 de setembro de 2001 por ato secreto da direção geral do Senado. Oficialmente, os garçons são classificados como “assistentes parlamentares”. Além de servirem cafezinho, podem cumprir outras atividades de “apoio” para justificar a excelentíssima remuneração no Legislativo.

Mordomias escandalosas e privilégios injustificáveis como o do caríssimo serviço de cafezinho do Senado se multiplicam entre os três poderes federais. O desrespeito completo ao dinheiro público, bancado pelos altos impostos pagos pelo otário cidadão-eleitor-contribuinte, também é comum nas  gastadoras, incompetentes e corruptas máquinas administrativas dos estados e municípios. Um País que funciona tão errado assim fica condenado a ser sempre subdesenvolvido e gerenciado pelo Governo do Crime Organizado – cujos integrantes têm vida de marajás.

Eis o alto preço que pagamos pelo Golpe de 1985 – que instaurou a Nova República - e pelo atual Golpe Militante Petralha – que prepara a perpetuação no poder com alguns golpes programados no Legislativo. Primeiro, a aprovação do projeto que impede a criação livre de novos partidos políticos, tirando-lhes o direito ao tempo de televisão e aos recursos do fundo partidário. Depois, com a aprovação do soviético sistema da lista fechada dos partidos para a eleição de deputados e vereadores. Por fim, com a criação do “financiamento público de campanha eleitoral” (estatizando o sistema político, sem acabar com o financiamento ilegal aos políticos pela via dos diversos tipos de “mensalões”).

O triste é que os desinformados cidadãos-eleitores-contribuintes brasileiros cairão facilmente no golpe institucional que prepara o Brasil para embarcar no “Socialismo do Século 21” – que já opera descaradamente na Venezuela, Argentina, Bolívia, Equador e Cuba. O esquema político corrupto e mentiroso do Foro de São Paulo está prestes a nos brindar com o “Triunfo de sua Vontade”.

A pergunta fundamental é: os segmentos esclarecidos – minoria na sociedade brasileira – terão condições políticas de reagir a tempo de reverter o golpe contra o Estado Democrático de Direito? Ou todos seremos engolidos pelo avassalador e corrupto sistema do Governo do Crime Organizado no Brasil?

Enquanto você pensa na melhor resposta, veja e reflita sobre o vídeo (acima) de uma reportagem sobre o funcionamento do parlamento na Suécia...

POSTADO PELO LOBO DO MAR

Polícia Federal vai pedir a quebra do sigilo do Freud da Lula; Valério depõe em inquérito que investiga atuação do Apedeuta corrupto


Por Alana Rizzo, no Estadão:

A Polícia Federal vai pedir a quebra do sigilo bancário de Freud Godoy, segurança e assessor pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida faz parte do inquérito instaurado para desvendar o caminho percorrido pelos recursos distribuídos no esquema do mensalão e é também um desdobramento do depoimento prestado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza à Procuradoria-Geral da República em setembro do ano passado. Valério afirmou que o mensalão bancou despesas pessoais de Lula. O ex-presidente afirma que é mentira. Ontem, Valério prestou novo depoimento à PF em Brasília. O operador do mensalão deixou a sede da polícia por volta das 16 horas. O inquérito aberto vai rastrear supostos repasses do mensalão para o ex-presidente. A PF também deve ouvir o auxiliar de Lula nos próximos 10 dias, em São Paulo.
O pedido de quebra de sigilo de Godoy será encaminhado ainda nesta semana à Justiça Federal de Minas Gerais. No ano passado, Valério disse aos procuradores ter passado dinheiro para Lula arcar com “gastos pessoais” no início de 2003, quando o petista já havia assumido o Planalto. Os recursos foram depositados, segundo Valério, na conta da empresa de segurança Caso, de propriedade de Godoy, ex-assessor da Presidência e uma espécie de “faz-tudo” de Lula. O ex-presidente nega ter recebido dinheiro do esquema.
Em 22 de fevereiro, o procurador da República Leonardo Augusto Santos Melo solicitou à PF que detalhasse o destino dos recursos do mensalão. No ofício encaminhado à Superintendência da PF em Minas, o procurador transcreveu trechos do depoimento de Marcos Valério e que foi revelado pelo Estado. Uma das grandes dificuldades da investigação será driblar a possível ausência de arquivos bancários anteriores a 2008. Normas do Banco Central indicam a obrigação de armazenamento pelo período de cinco anos, no mínimo.
Além de Freud, a PF quer ter acesso aos dados bancários de outras 25 pessoas físicas e jurídicas que também receberam dinheiro das empresas de Valério, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 40 anos de prisão por envolvimento no mensalão. Ao todo, cerca de 200 pessoas e empresas foram beneficiárias dos negócios do operador do esquema. Parte dos dados já estão sendo periciados por uma equipe da Polícia Federal em Minas.




Presidente da Costa Rica vai à TV anunciar cancelamento de obra de empreiteira brasileira que teve Lula como lobista

Na Folha:

A presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, anunciou na noite de anteontem o cancelamento da concessão à empresa brasileira OAS para a construção de uma rodovia orçada em US$ 524 milhões. No pronunciamento em que anunciou o cancelamento, em rede nacional de televisão, Chinchilla citou irregularidades que afetaram o projeto e descontentamento público e sugeriu que uma nova licitação poderá ser feita.
A decisão ocorre após protestos contra as obras. Segundo os manifestantes, o pedágio de US$ 8 (ida e volta) que passaria a ser cobrado seria muito caro e não resolveria os congestionamentos. Também criticaram o papel do ministro de Obras Públicas, Pedro Castro, nas negociações, já que ele atuou como assessor da OAS em 2012, antes de assumir o posto.
A Folha revelou anteontem que o caso está entre as licitações vencidas por construtoras brasileiras no exterior que tiveram o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e são investigadas por suspeita de corrupção e irregularidades.


A Polícia Federal vai pedir a quebra do sigilo bancário de Freud Godoy, segurança e assessor pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida faz parte do inquérito instaurado para desvendar o caminho percorrido pelos recursos distribuídos no esquema do mensalão e é também um desdobramento do depoimento prestado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza à Procuradoria-Geral da República em setembro do ano passado. Valério afirmou que o mensalão bancou despesas pessoais de Lula. O ex-presidente afirma que é mentira.
Ontem, Valério prestou novo depoimento à PF em Brasília. O operador do mensalão deixou a sede da polícia por volta das 16 horas. O inquérito aberto vai rastrear supostos repasses do mensalão para o ex-presidente. A PF também deve ouvir o auxiliar de Lula nos próximos 10 dias, em São Paulo.
O pedido de quebra de sigilo de Godoy será encaminhado ainda nesta semana à Justiça Federal de Minas Gerais. No ano passado, Valério disse aos procuradores ter passado dinheiro para Lula arcar com "gastos pessoais" no início de 2003, quando o petista já havia assumido o Planalto. Os recursos foram depositados, segundo Valério, na conta da empresa de segurança Caso, de propriedade de Godoy, ex-assessor da Presidência e uma espécie de "faz-tudo" de Lula. O ex-presidente nega ter recebido dinheiro do esquema.
Em 22 de fevereiro, o procurador da República Leonardo Augusto Santos Melo solicitou à PF que detalhasse o destino dos recursos do mensalão. No ofício encaminhado à Superintendência da PF em Minas, o procurador transcreveu trechos do depoimento de Marcos Valério e que foi revelado pelo Estado. Uma das grandes dificuldades da investigação será driblar a possível ausência de arquivos bancários anteriores a 2008. Normas do Banco Central indicam a obrigação de armazenamento pelo período de cinco anos, no mínimo.
Além de Freud, a PF quer ter acesso aos dados bancários de outras 25 pessoas físicas e jurídicas que também receberam dinheiro das empresas de Valério, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 40 anos de prisão por envolvimento no mensalão. Ao todo, cerca de 200 pessoas e empresas foram beneficiárias dos negócios do operador do esquema. Parte dos dados já estão sendo periciados por uma equipe da Polícia Federal em Minas.
CPI dos Correios
No depoimento no ano passado, Valério afirmou ter havido um repasse de aproximadamente R$ 100 mil para a empresa de Godoy. Ao investigar o mensalão, a CPI dos Correios detectou, em 2005, um pagamento feito pela SMPB, agência de publicidade de Valério, à empresa de Freud Godoy. O depósito foi feito, conforme informou a CPI, em 21 de janeiro de 2003, no valor de R$ 98,5 mil.
O operador do mensalão não detalhou, em setembro passado, quais seriam esses "gastos pessoais" do ex-presidente. O dinheiro teria sido gasto no primeiro mês de governo quando "ainda não se sabia como usar o cartão corporativo", disse Valério no depoimento. Na tentativa de embasar a acusação, Valério entregou cópia do cheque destinado à empresa Caso e emitido pela SMPB Propaganda.
Dinheiro para campanha
Freud Godoy afirmou que o dinheiro serviu para o pagamento de serviços prestados durante a campanha eleitoral de 2002 por sua empresa. Esses serviços, admitiu Godoy à época da CPI, não foram formalizados em contrato e não houve contabilização das despesas. O "faz-tudo" de Lula afirmou, em resposta às acusações feitas por Valério, que suas contas foram devassadas pelos órgãos de controle.
Cronologia. Nome de Freud surgiu em 2006
- 17 de setembro de 2006
"Dossiê dos aloprados". Freud, o "faz-tudo" de Lula, é apontado pelo advogado Gedimar Passos como o responsável pela compra de um dossiê contra políticos tucanos. À Polícia Federal, Passos diz que recebeu de Freud a missão de pagar R$ 1,75 milhão pela compra do dossiê contra o então candidato a governador de SP José Serra e seu ex-secretário executivo Barjas Negri.
- 18 de setembro de 2006
Fora do Planalto. Após ser apontado como o petista que contratou os intermediários do dossiê, Freud é afastado do Planalto.
- 24 de setembro de 2012
Citado por Valério. Freud é citado em depoimento do operador do mensalão Marcos Valério. Ele diz à Procuradoria-Geral da República que Lula usou dinheiro do mensalão para pagar despesas pessoais e que esse dinheiro era passado para a conta da empresa de Freud, a Caso.
Cheque. Valério envia à procuradoria cópia de cheque no valor de R$ 98,5 mil destinado à Caso. O cheque foi emitido em 2003 pela SMPB, de Valério. (Estadão)


 
Em 2011, foram só sorrisos entre Lula e Chinchilla. Em 2013, um escândalo cancela o contrato entre a OAS e o governo da Costa Rica.

A presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, anunciou na noite desta segunda-feira o cancelamento da concessão concedida à empresa brasileira OAS para construir uma estrada no noroeste do país. "Tomei a decisão de concluir esta questão", disse Chinchilla em discurso transmitido em rede nacional de televisão, acrescentando que o cancelamento foi por mútuo acordo. A medida acaba com semanas de tensão e protestos de grupos contrários ao projeto devido a seu elevado custo.
 
A companhia brasileira receberia um pedágio de oito dólares por veículo por um trajeto de 58 km em uma estrada que já existe e apenas seria repavimentada e modernizada. Segundo a OAS, a obra exigiria US$ 524 milhões.Chinchilla destacou que sua decisão "é baseada na responsabilidade de garantir a paz social do nosso país" e prometeu "seguir buscando opções para esta estrada". "Reconheço que no atual ambiente não é possível e nem conveniente um projeto que foi rejeitado por diferentes grupos (...). A maior parte da população não está de acordo", concluiu a presidente. (Site Terra)
 
O escândalo protagonizado pela OAS e Lula foi tão grande que a presidente do país teve que chamar cadeia nacional para cancelar o contrato que estava revoltando o povo costarriquenho. Se a moda pega...
 
Postado pelo Lobo do Mar

Socorro, os "médicos" cubanos estão chegando!


POR CARDOSO  LIRA


Os "médicos" cubanos que foram patrocinados e selecionados pelo PT, MST, ONGS indígenas e Pastorais da CNBB para irem para Cuba não tem qualificação técnica para atuar dentro dos padrões brasleiros. É apenas um placebo para acobertar a grave crise da saúde no Brasil. Estes "médicos" podem trabalhar no Brasil, desde que sejam aprovados nos testes realizados. 99% é reprovado. Em Cuba, o curso não é de medicina. É de agente de saúde. E de agitador político. Basta ver quem os patrocina.Clique aqui e leia.  E clique aqui para ver como era feita a seleção.
A presidente Dilma Rousseff defendeu, na noite desta terça-feira, o recrutamento de médicos formados no exterior para suprir a carência de áreas com deficiências nos serviços de assistência à saúde. A medida é apoiada por prefeitos e governadores, mas criticada por entidades médicas. — O que nós temos de saber é se o beneficio para a população brasileira vale a briga. Acho que o benefício para a população brasileira vale a disputa — afirmou a presidente, sob aplausos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O ministro é um dos defensores da medida, que já está em estudo no governo e tem entre suas necessidades a validação ágil de diplomas estrangeiros. A presidente defendeu a proposta na abertura do encontro promovido pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que reúne capitais e grandes cidades brasileiras.
A presidente reconheceu que há resistências à proposta, mas que é preciso dar uma resposta à sociedade. Entre essas resistências estão as entidades brasileiras que representam os profissionais de saúde. Elas argumentam que não faltariam médicos no país, porque o problema seria a má distribuição dos profissionais que aqui atuam.
No encontro, o presidente da Frente, João Coser, ex-prefeito de Vitória, pediu à presidente a autorização para contratação de médicos estrangeiros pelos municípios. — Reivindicamos a contratação imediata de médicos formados no exterior para atuar nas equipes do programa de saúde da família na periferia das grandes cidades e nas regiões mais vulneráveis, onde a contratação de médicos pelos municípios é quase impossível — afirmou Coser. (O Globo)



SEC dos EUA vai investigar Embraer por denúncia de superfaturamento e suborno em vendas a argentinos



Por Jorge Serrão – 

A Securities and Exchange Commission (SEC) – que fiscaliza o mercado de capitais nos Estados Unidos e monitora empresas listadas em bolsas de lá – vai mesmo fiscalizar a Embraer pela denúncia de que a fabricante de aviões brasileira teria vendido aeronaves a preços superfaturados para a Aerolineas Argentinas. Ontem, em comunicado ao mercado e à imprensa especializada, a Embraer negou que tenha feito tal operação ilegal.

Listada na Bolsa de Nova York e com operações em manutenção de aeronaves em Fort Lauderdale e Nashville, além de ter uma fábrica em construção, nos EUA, a Embraer teme ser enquadrada no Foreign Corrupt Practices Act. Intimada pela SEC (a CVM norte-americana), a Embraer até abriu uma investigação interna sobre o caso. O Escândalo envolvendo os argentinos é tratado como “assunto de confidencialidade”, por recomendação da SEC, quando intimou a empresa brasileira.

O escândalo pode causar embaraços na vaidosa relação entre a argentina Cristina Kirchner e a brasileira Dilma Rousseff (claro, atingindo também Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-Presidente que posa de “vendedor” para as empresas brasileiras no exterior). O juiz federal argentino Ariel Torres abriu um processo para invesrigar se houve pagamento indevido pela Embraer, no formato de propina, para membros do governo Cristina – principalmente seu ex-secretário de Transportes, Ricardo Jaime.

A Embraer vendeu 20 aviões para a Argentina em maio de 2009 por U$$ 700 milhões. O recurso foi financiado em 80% pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social do Brasil. Tudo a uma taxa de 7% ao ano, ao longo de 10 anos. Foi uma taxa sem precedentes para um empréstimo que não é financeiro, mas destinado ao investimento de uma empresa em outro país. Coisas do nosso Capimunismo e das parcerias feitas entre os companheiros do Foro de São Paulo.


Postado pelo Lobo do Mar