quinta-feira, 29 de abril de 2010

Doleiro denuncia negócios suspeitos, em contratos de US$ 7 bilhões, entre a Petrobras, o grupo Schahin e a facção criminosa dos petralhas

























Por Jorge Serrão

Um depoimento polêmico no Senado, que daria detalhes sobre a existência de um esquema de arrecadação ilegal para campanhas eleitorais do Partido dos Trabalhadores, acabou lançando a suspeita de mais um escândalo sobre a Petrobrás – que tem tudo para ser debitado na conta da presidenciável Dilma Rousseff, ex-presidenta do conselho de administração da “estatal” de economia mista. O doleiro Lúcio Bolonha Funaro denunciou ontem, na CPI das ONGs, negócios suspeitos em contratos de US$ 7 bilhões entre a Petrobras e o grupo Schahin, proprietário de banco, construtora e de empresas em vários ramos de atividades.

Funaro foi orientado por seus advogados a não falar sobre denúncia, feita por ele junto ao Ministério Público Federal, da existência de um esquema de arrecadação ilegal para campanhas eleitorais do PT. Apesar disto, o doleiro relacionou o ex-presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) e tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, ao esquema de negócios com o grupo Schahin. Funaro comentou que, no mercado financeiro, é “notório e umbilical” o relacionamento entre Vaccari e o grupo Schahin.

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito das ONGs, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), considerou tão graves as denúncias de Funaro que resolveu enviar à Procuradoria Geral da República e à Polícia Federal os documentos apresentados pelo depoente Lúcio Bolonha Funaro, que “colabora” com a Justiça Federal pelo sistema de “delação premiada”. O doleiro sugeriu à comissão a quebra do sigilo bancário dos fundos de pensão que investiram na Bancoop por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC). Funaro previu que, com esses dados, os senadores poderiam obter esclarecimentos sobre muitas operações.

Lúcio Funaro garantiu à CPI que aceita, a qualquer momento que se faça uma acareação entre ele e João Vaccari Neto, para esclarecer contradições entre os depoimentos de ambos. Um deles é que Vaccari teria dito que havia se encontrado apenas uma vez com Funaro, a pedido do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). Funaro revelou que esteve com o tesoureiro do PT "algumas vezes".

Funaro ironizou que não tratou da Bancoop e do PT nos encontros, porque não tem relações com a construção civil, nem com partidos políticos. Com déficit estimado em mais de R$ 100 milhões, a Bancoop é investigada pelo Ministério Público de São Paulo, desde 2007, por várias acusações, como o desvio de recursos de adquirentes da casa própria para empreiteiras que dariam dinheiro para campanhas eleitorais do PT.

Contrato na mira

Funaro falou sobre um contrato, com dez anos de vigência e assinado em 2008, entre a Petrobras e a offshore Airosaru Drilling LLC, com sede em Delaware (paraíso fiscal norte-americano entre Washington e Nova York).

O acordo prevê o arrendamento à estatal brasileira de plataforma de petróleo no valor de US$ 1,5 bilhão.

Funaro revelou que a offshore Airosaru repassa à Schahin Engenharia, interveniente no contrato, o valor anual de apenas US$ 10 (dez dólares) pela operação da plataforma.

Insignificância a ser investigada

Funaro ironizou que o estranho na história é um fato comum à Airosaru e a Schahin.

As duas empresas teriam o mesmo representante no contrato e seriam controladas pelos mesmos acionistas.

Funaro observou que a empresa que ficou com a maior parte do dinheiro tem sede em paraíso fiscal - portanto, isenta de impostos - e subcontrata o arrendamento da unidade à Schahin Engenharia por quantia insignificante.

Funaro revelou aos senadores que é contratado pela Gallway, de Londres.

A empresa detém o controle da Centrais Elétricas de Belém (Cebel), que, por sua vez, empreitou com a Schahin Engenharia a construção de uma pequena hidrelétrica em Vilhena (RO), que desmoronou.

Intrigado com o fato, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) pretende pedir a quebra de sigilo das empresas envolvidas nessa história, para avaliar o relacionamento entre elas.

O senador José Agripino (DEM-RN) considerou difícil de se acreditar que investimentos de três grandes fundos de pensão - Previ, Funcef e Petros - tenham sido canalizados para a Bancoop sem a cobertura de "gente poderosa".

O senador ressaltou os fundos de pensão são patrimônios dos funcionários das empresas estatais, que precisam ser protegidos.

COMENTO

"Essess fundos são dominados pelos corruptos bandidos da República Sindicalista dos PETRALHAS...
E ainda são os responsáveis pelo caixa 2 do PT e milhares de outros crimes e bandidagens, desta maldita e suja organização criminosa.

Bem meus prezados amigos e leitores deste humilde e simples blog, é o que afirmo aqui todos os dias o PT, não é um partido político e sim uma hiper mega facção criminosa, que está no poder da República, para cometer crimes como: corrupção ativa e passiva, todo tipo de bandidagem, lavagem de dinheiro, tráfico de influência assassinatos, sequestros, peculato e etc...

Causa-me estranheza a leniência das autoridades e das Forças Armadas, do nosso país com essa super quadrilha de gângsters, que está no poder da República, para locupletar-se e usurpar o erário público.

Essa abominável e estúpida facção criminosa e danosa, que se encontra no poder da República, com seu 'revanchismo selvagem' desmantelou, definhou e sucateou as Forças Armadas brasileiras e ainda humilha muito os militares ao pagar para a PM do do DF, três vezes mais, do que para os militares das FFAA. Isto é um absurdo sem precedente na história do nosso país. Cabe agora ao povo brasileiro, mesmo os que recebem bolsa esmolas, ficar atentos para dar um basta nessa bandidagem toda, atraves das urnas, não podemos mais votar em bandidos com ficha suja e nem nesta facção criminosa, que está no poder.