segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Cúpula de lobistas, juízes e políticos têm dossiês sobre patrimônio de R$ 700 milhões, conseguidos com o "Lupanar" da família Molusco da Silva

Por Cardoso Lira

"O Aviltamento do Marxismo pelos oportunistas  corruptos  e bandidos, que estão no poder da República.  Nesta    premissa nenhum político, corrupto e farsante escapará da vala comum reservada aos falsificadores da história".

Por Jorge Serrão

A família de Lula da Silva teria um patrimônio de mais de R$ 700 milhões em imóveis, participações acionárias em empresas, além de investimentos em títulos públicos brasileiros e papéis do tesouro de países europeus, principalmente da França, em cujos bancos os Silva teriam três caixas de segurança para depósitos.

Tais informações sobre a polpuda fortuna de Lula e seus familiares circulam, abertamente, entre conversas dos principais lobistas do eixo Brasília-RJ-SP. A cúpula do Judiciário, as principais figuras do Ministério Público Federal e muitos senadores e deputados já teriam os famosos dossiês contendo esses mesmos dados.

Por isso, transforma-se em ação de alto risco político qualquer tentativa de investigação rigorosa sobre escândalos envolvendo pessoas próximas a Lula – como foi o caso do Mensalão e agora é o caso da Operação Porto Seguro. Na avaliação de lobistas, políticos e da elite do Judiciário todos os caminhos investigados levam a Lula. E o tamanho do patrimônio de sua família não tem mais como ficar escondido – se for alvo de uma ação pente fino, absolutamente dentro da lei.

No País da impunidade, no qual a corrupção opera com ares de normalidade nas relações público-privadas, a sorte de Lula é que ele não está sozinho na impossível ocultação de uma riqueza ostentada. Pelo menos 40 senadores têm patrimônio acima de R$ 1 bilhão – a maioria totalmente incompatível com o salário e a atividade pública e privada do dia-a-dia. A situação é idêntica no chamado “alto clero” da Câmara.

Qualquer apuração oficial que tente relacionar patrimônio com corrupção recebe, nos bastidores, uma mafiosa pressão oculta e contrária de senadores, deputados e empresários (com quem fazem negócios). A impunidade acaba premiada e generalizada por causa da Justiça lenta e da falta de condições políticas e técnicas para uma livre atuação de órgãos públicos (como a Polícia Federal, Receita Federal, COAF e Banco Central).

Assim, o Ministério Público dificilmente tem provas objetivas na hora de oferecer as denúncias. Condenações só acontecem quando o Judiciário aplica o chamado “rigor seletivo”, apelando para teorias como a do “domínio do fato”, que ficou famosa depois de empregada no julgamento dos réus do Mensalão. E as punições só se tornam viáveis quando existe uma grande pressão das conhecidas “forças ocultas” transnacionais – geralmente contrariada ou muito prejudicada em negócios pelos esquemas de corrupção política.

A maior preocupação de Lula é que ele se transformou em alvo de poderosos inimigos externos. Ele hoje sofre duros ataques, chantagens e espionagens ilegais financiadas pelos mesmos sujeitos que o colocaram no poder e, por extensão, ajudaram a construir o belo patrimônio de sua família. A Oligarquia Transnacional que controla de fato o Brasil já descarta o PT e seus líderes.

Por isso, a previsão é de troca de marionetes para a eleição presidencial de 2014. Tudo tende a ficar do jeito parecido – com os esquemas de corrupção funcionando para impedir que o Brasil cresça e se desenvolva -, porém com personagens “renovados” na cúpula do poder. Lula e seus aliados se transformaram em objetos descartáveis. O negócio é esperar para ver como acontecerá o descarte...

Releia o artigo: O encenador Lula vai se blindar como senador?


Sumido
Implicado nas investigações da Operação Porto Seguro, o ex-senador Gilberto Miranda teria se mandado do Brasil para a Europa – provavelmente a Espanha.

Ele já não é mais visto – como fazia diariamente – jogando tênis no seleto Clube Harmonia, em São Paulo.

Estranhamente, suas três mansões nos Jardins foram esvaziadas e – pelo menos em duas delas – foram colocadas (e depois rapidamente retiradas) placas de “aluga-se”.

Culpado
Nos bastidores, intrigantes inimigos de Miranda fofocam que ele resolveu tirar o time porque perdeu a sustentação de seu melhor, maior e mais poderoso amigo e ex-parceiro de negócios.

Segundo a intriga, Miranda teria recorrido ao semideus José Sarney, pedindo socorro.

Só que o presidente de saideira do Senado teria lhe dito que nada tinha a ver com tantos problemas e que não poderia ajudá-lo desta vez...

Terminologia fina da corrupção
O Ministério Público Federal e a Polícia Federal constataram que os esquemas de corrupção no Brasil tem algum toque de primeira classe.

Conversas captadas na Operação Porto Seguro revelam que os principaius envolvidos usavam o nome de um famoso docinho francês como senha da taxa de pedágio para negociatas.

Petit fois é o termo usado para designar o percentual de 10% a 15% sobre o valor final dos investimentos que alguma empresa deveria depositar em bancos franceses, se quisesse fechar negócios aqui no Brasil.
Tirando da reta
Do governador petista Tarso Genro, em entrevista ao jornal O Globo, tirando o dele da reta diante do tsunami de denúncias que tende a arrasar a cúpula do PT:

“Integro uma corrente de opinião no PT que é minoritária, tem em torno de 40% dos delegados, a Mensagem ao Partido. Ela entende que o partido precisa passar por uma profunda renovação, e essa renovação passa pelos métodos da direção; pelas relações do partido com os governos; por novos métodos de participação da base, por meio de métodos tecnológicos; e por uma avaliação muito mais profunda do que foi feito até agora sobre o que ocorreu nesta Ação Penal 470. Uma coisa é você avaliar, como eu avaliei, que teve de se inventar uma tese de domínio funcional dos fatos para condenar lideranças do partido. Outra coisa é você compreender que, tendo ocorrido ilícitos penais ou não, os métodos de composição de maiorias e de formação de alianças que nós utilizamos foram os mesmos métodos tradicionais que os partidos que nós criticávamos adotavam. É uma total necessidade você aprender a superar esses métodos. Esta é a grande questão que temos que trabalhar: qual é o sistema de alianças que nos dá uma capacidade de governar dentro da ordem democrática sem utilizar esses métodos tradicionais que herdamos da República Velha”.

Tarso defende que o o PT tem de instituir regras muito rígidas em relação aos seus dirigentes, seus quadros e seus vínculos com as empresas privadas.

Alvos diretos
Sem citar os santos nomes, Tarso Genro fez um ataque direto a José Dirceu e Antonio Palocci:

“É totalmente incompatível dirigente partidário continuar se apresentando como tal e sendo ao mesmo tempo consultor de grandes negócios. Porque, quando essa pessoa fala dentro do partido, quem está falando? É o dirigente ou o consultor? Essa regra não deve valer só para o PT, não estou me fixando em nenhum caso específico. Essas relações são sempre muito perigosas”.

Tarso classificou de equivocada a maneira como Dirceu enfrenta a condenação no mensalão, “porque tende a estabelecer uma identidade dos problemas que ele está enfrentando com o problema do PT, com o conjunto, e trazendo para a sua defesa o partido como instituição”.



Tarso acusa: Dirceu usa PT para seus próprios interesses como consultor e condenado.

Um dos principais líderes petistas, Tarso Genro diz que, do julgamento do mensalão, deve ficar a lição de que o PT não pode continuar a compor maiorias e formar alianças a qualquer preço. Leia a entrevista concedida ao Jornal O Globo.

Quais os reflexos que o mensalão ainda provocará no PT? Como se preparar para 2014?




Poder Público


Por Geraldo Almendra

Depois de quase 30 anos de administração pública civil, o Brasil saiu, no final do Regime Militar, de uma estruturada promessa de se transformar em uma grande potência, para se tornar um país medíocre, sejam nos aspectos políticos, econômicos ou sociais.

O Brasil é um caso “exemplar” de uma sociedade que concede títulos de “doutor honoris causa”, aplaude, ou protege das malhas das leis, um ex-presidente publicamente acusado, entre muitas outras coisas muito graves, de ser o chefe do maior escândalo de corrupção do país, e de ter passado 19 anos tendo um caso extraconjugal com uma secretária com direito, durante suas gestões presidenciais, a passaporte, mala diplomática, inúmeras viagens ao exterior, e prováveis relacionamentos íntimos extraconjugais nas suntuosas “acomodações” do avião presidencial.


A ignorância, a omissão, a covardia ou a cumplicidade da sociedade com a imoralidade pública e privada é de tal tamanho, que o acusado não demonstra a necessidade de vir a público contestar formalmente tudo do que está sendo acusado, mas, utilizando as mesmas frases feitas se defende: fui traído, não sabia de nada, fui apunhalado pelas costas, sou vítima de mentiras, e por aí afora, fazendo, sistematicamente, de imbecis, idiotas e palhaços, os contribuintes do Circo do Retirante Pinóquio.

Entrar para o poder público no nosso país significa ter um bom emprego adicionado de muitas outras vantagens lícitas e não lícitas, imorais e aéticas, mas raramente seu agente traz na sua consciência uma responsabilidade de servir à sociedade por princípio, a maioria tendo esse comportamento por omissão ou medo de ter sua carreira estagnada, e ser perseguido pelos corruptos e subornadores, e o resto, por cumplicidade voluntária com a prática do ilícito em todas as suas formas, respeitando o DNA do ilícito historicamente impregnado no sague das burguesias e oligarquias que comandam o país.

No poder público o político imoral se sobrepõe ao técnico ou ao mérito de ser servidor público na sua integridade, e os que tentam fazer algo diferente veem suas ações limitadas, ignoradas, ou combatidas.

É exatamente essa cultura de “serviço público” que faz do estamento estatal o inimigo número um disfarçado dos cidadãos que morrem nas filas de hospitais ou nos seus quartos e corredores imundos pela falta de atendimento médico decente, e saem de casa já sem ter a mínima certeza de que não serão assaltados, não serão vítimas de acidentes de trânsito ou, simplesmente, assassinados.

O poder público do nosso país vem se notabilizando no mundo pela prática sistemática do corporativismo imoral e criminoso auto protetor.

Seus principais instrumentos de sobrevivência política são o empreguismo estatal irresponsável e inconsequente para aparelhar o estado a um só partido e seus cúmplices, o assistencialismo comprador de votos das vítimas da falência educacional e cultural, e o suborno de milhares de esclarecidos canalhas.

O poder público nas gestões petistas virou uma grande “família” mafiosa que oferece aos seus membros de qualquer grau infinitas oportunidades de “grandes negócios” associados à corrupção, ao suborno, ao peculato e à formação de quadrilhas, garantindo a felicidade das elites do “orgasmograma” do estado e de seus cúmplices.

Os sócios-cúmplices de carteirinha dessa estrutura estatal degenerada são as centenas de “cidadãos” pertencentes às classes do meio artístico, da academia, do jornalismo marrom, dos empresários, entre muitos outros, que sistematicamente se unem ao poder público Covil de Bandidos para roubar o contribuinte.

No Brasil, como em todos os países que praticam regimes assistencialistas com marcas do socialismo, do comunismo, do fascismo ou de assemelhados, esta natural tendência do poder público corporativista ser corrupto e subornador, tem uma séria agravante, resultante de um lado, da falência da educação e da cultura e, de outro, da transformação dos poderes Legislativo e Judiciário em lacaios do poder Executivo enterrando princípios republicanos de independência de poderes, fatos esses amplamente demonstrados e comprovados como os responsáveis diretos pela degeneração das relações públicas e privadas.

O Brasil se supera a cada dia permitindo agora que o Presidente da Câmara dos Deputados diga a Policia Federal, ao STF, e ao MPF o que é prudente ou não investigar. Fala sério!

Diante da acomodação das Forças Armadas, da transformação do poder público em um Covil de Bandidos, da cumplicidade de milhares de canalhas esclarecidos, e da falência educacional e cultural que transformou mais da metade da população em dependente de benefícios do estado que dispensam o esforço em estudar e empreender, esse quadro social do país dificilmente será modificado, pois o seu principal agente de mudança, o eleitor, majoritariamente atacado pela falência da educação e da cultura, e pelo assistencialismo comprador de votos, sofre de uma crescente perda de valores fundamentais para a justiça social e para o estabelecimento da grandeza de qualquer sociedade: dignidade, honestidade, honra, patriotismo, vergonha na cara, e crença no mérito, no valor do estudo, e retorno do trabalho honesto, como determinantes de crescimento pessoal e profissional.

O Brasil, já considerado um dos mais corruptos, e o maior mercado ativo de drogas do mundo, está célere na trilha do atraso social e econômico diante de um mundo que, apesar das suas crises econômicas, nos coloca com uma defasagem dos instrumentos de crescimento social e econômico do tamanho de algumas décadas.

No final das contas o que estamos vivendo nada mais é do que os resultados da maior fraude política de nossa história, a Fraude da Abertura Democrática, que acabou fazendo do Brasil um Paraíso de Patifes e o poder público um Covil de Bandidos.

Esses resultados não podem ser associados à nenhuma conquista democrática – piada de péssimo gosto – mas tão somente a uma incontrolável degeneração moral e ética de uma sociedade.


Postado pelo Lobo do mar