Por Tânia Monteiro, no Estadão:
Depois de a Marinha receber a (promessa) de novos submarinos e a Aeronáutica, de caças supersônicos, o Exército entrou na fila do reaparelhamento com um plano de gastos de R$ 20 bilhões em dez anos. A Força, segundo militares, enfrenta problemas de falta de munição e até diminuiu o expediente como forma de economizar recursos.
O pacote de reaparelhamento, que prevê gastos de pelo menos R$ 2 bilhões por ano, será encomendado a empresas brasileiras. Mas, para vingar, o plano não poderá ser atingido pela tesoura do Ministério do Planejamento, responsável pelo contingenciamento do Orçamento da União.
A modernização do Exército passa pela troca dos 150 mil fuzis FAL, que estão com mais de 40 anos de uso, uma nova família de 400 blindados, modernização e repotencialização dos cerca de 1.500 carros de combate, compra de radares de baixo e de longo alcance, construção de 28 novos pelotões de fronteira, dentro do projeto Amazônia Protegida, e aquisição do sistema integrado de vigilância e monitoramento de fronteiras. Este último está incluído no acordo militar com a França e custará cerca de US$ 2,7 bilhões.
A situação orçamentária do Exército é considerada “grave” pelos militares. Do orçamento aprovado para este ano de R$ 2,4 bilhões, R$ 580 milhões estão contingenciados, trazendo complicações para as operações rotineiras.
COMENTO
Caros amigos, já venho denunciando há muitos anos o definhamento, desmantelamento e sucateamento das Forças Armadas.
Essa propaganda eleitoreira exacerbada de compra de material bélico da França, certamente tem segundas intenções, podem ter certeza, pois o futuro vai mostrar isso de forma bem clara, o resto é propaganda e corrupção dos Petralhas, essa máquina de maldades e bandidagens eleitoreiras e "molusquiana". Certo meus caros amigos e leitores?
Ministro francês chama avião brasileiro de ”carrinho de mão”
Por Andrei Netto, no Estadão:
Os aviões KC-390, projeto de aeronave de transporte militar da Embraer, são para o Ministério da Defesa da França, seu primeiro cliente, nada mais do que um “carrinho de mão voador”. A expressão foi usada pelo ministro Hervé Morin para minimizar a importância da compra de 10 a 15 aviões, anunciada na segunda-feira, em Brasília.
Pelo negócio, que faz parte do pacote de venda de 36 caças Rafale ao Brasil, os franceses devem pagar entre ? 500 milhões e ? 750 milhões.
A crítica indireta foi feita por Morin em entrevista à RTL, uma emissora de rádio de Paris. Confrontado com questionamentos sobre a pertinência de adquirir os cargueiros brasileiros, em um momento no qual o consórcio francês, alemão, britânico e espanhol EADS enfrenta sucessivos atrasos e até risco de cancelamento do projeto de avião de transporte Airbus A400M, Morin se saiu com um jargão militar francês, reduzindo a importância da compra. “Nós precisamos do que chamamos um carrinho de mão voador”, afirmou, definindo o KC-390 como “um avião de transporte militar capaz de transportar muito longe”, mas “que não tem o nível de equipamentos do A400M”.
O ministro da Defesa francês definiu o projeto do A400M, apresentado em agosto de 2008 em Sevilha, como “um programa de altíssimo nível”. Para ele, o KC-390 é “um avião em torno de ? 50 milhões, ? 60 milhões, enquanto o A400M chega a ? 100 milhões”. Morin entende que os dois aviões não competem entre si. Essa opinião é contestada por analistas militares, críticos da adoção de várias aeronaves de mesmas características, o que eleva os custos de manutenção da esquadrilha.
COMENTO
Parece que o presidente francês, quer imitar o molusco, ou seja, quer inserir no seu governo "requintes de corrupção e bandidagem molusquiana", acho que não vai dar certo, uma vez que o povo francês é muito mais esclarecido do que os brasileiros, vamos ver no que vai dar isso.