domingo, 25 de agosto de 2013

Falta de Educação: Câncer sem cura no Brasil?

Por Cardoso Lira
Braziliam Joke: Piadinha transnacional usando Dom Pedro I. Alguém duvida que a turma lá fora está a fim de tirar a petralhada do poder?


ESCÂNDALO BILIONÁRIO 2 – O PT, a guerra contra Daniel Dantas,   a criação da Oi e o dia em que Lula mudou uma lei só para viabilizar um negócio dos seus amigos.


No post anterior, vocês leem que um deputado do PT, Vicente Cândido (SP), perguntou a um conselheiro da Anatel quanto ele cobrava para atender a um pleito seu. E que reivindicação era essa? Queria que uma dívida de R$ 10 bilhões da Oi com o estado brasileiro — decorrente de multas em razão do não cumprimento do que vai em contrato — fosse reduzida, descobriu-se depois, em imodestos… 80%. O decoroso e moralista deixou claro que falava em nome de Lula. Muito bem! Cumpre aqui lembrar como e por que se formou a Oi, sob que desculpa e em que ambiente institucional.
Comecemos do começo. A briga de foice entre Daniel Dantas e setores do petismo estava ligada ao controle da Brasil Telecom. Sobraram golpes baixos de todos os lados, mas uma coisa é certa: a companheirada tramou para tentar tirar o empresário da companhia. Eram aqueles tempos que parte do atual JEG (Jornalismo da Esgotosfera Governista) acusava qualquer pessoa que se atrevesse a criticar o PT e os petistas de “agente de Daniel Dantas”. Inventaram um demônio para poder demonizar os críticos.
Dantas finalmente cedeu e resolveu vender a sua participação na Brasil Telecom, que acabou sendo comprada pela… Telemar, o que resultou na gigante Oi. Lula, pessoalmente, sem intermediários, se encarregou de protagonizar um dos maiores escândalos do país: decidiu que o BNDES financiaria a operação. Para Dantas, foi um negocião: vendeu a sua parte por R$ 2 bilhões e saiu da mira do petismo. Aquilo a que se assistiu, a partir de então, foi um espetáculo grotesco. Transformou-se a criação da “Oi” numa manifestação de afirmação e resistência nacionalistas.
Segundo a versão oficial, ditada, então, por Franklin Martins e pressurosamente espalhada por áulicos, anões, mascates e jornalistas “dualéticos” (aqueles que têm duas éticas: uma para os petistas e outra para os demais), Lula, o Numinoso, queria criar uma grande empresa nacional para competir com as gigantes estrangeiras — caso contrário, as brasileiras seriam engolidas. Como se vê, o resultado é um espetáculo: a Oi está devendo R$ 10 bilhões só em multas e vale R$ 8 bilhões no mercado.
O Apedeuta mobilizou o governo para dar suporte à operação. Com um detalhe: nunca antes nestepaiz se havia feito um negócio bilionário que dependesse de uma mudança ad hoc da lei: se Lula não alterasse o decreto da Lei das Outorgas, a operação não poderia ser realizada. Mas ele prometeu mudar. Seu amigo Sérgio Andrade, da Andrade Gutierrez, ficou feliz. Carlos Jereissati, da Telemar, sócia de Lulinha da Gamecorp, também. Atenção! LULA MANDOU O BNDES FINANCIAR A OPERAÇÃO DE COMPRA DA BRASIL TELECOM ANTES MESMO DE MUDAR A LEI. Ou por outra: quando decidiu que o banco oficial entraria na parada, estava praticando uma ilegalidade.
O Apedeuta deixou claro: o BNDES só financiaria a operação e ele só mudaria a lei se fosse para a Telemar comprar a Brasil Telecom. Se, por exemplo, a interessada fosse a então Telefonica, nada feito! E assim se fez.
O novo escândalo que agora vem à luz indica que a operação continua a depender do dinheiro público. Se a Anatel não livrar a empresa da multa bilionária, a Oi vai para o vinagre — e, como é sabido, um dos seus sócios é o BNDES. À época, defini assim a ação de Lula: nas democracias, os negócios são feitos segundo as leis; nas repúblicas bananeiras, as leis são feitas de acordo com os negócios.


Por Jorge Serrão – 

Hoje, 25 de Agosto, é dia do Soldado. Ontem, 24 de agosto, foi o Dia da Infância. Em uma ótica otimista, infantaria e infantes, teriam bons motivos para comemorar. Nossos Colégios Militares são o melhor exemplo do que poderia e deveria ser a escola de qualidade para formar nossas crianças e jovens. O paradigma a ser seguido valeria para as escolas públicas e também para as privadas. Pena que o modelo correto não interessa ao corrupto sistema de poder.

Infelizmente, o Brasil é uma piada pronta e sem graça em termos educacionais. Salvo raríssimas exceções, os governantes e políticos, nas esferas federal, estadual e municipal, adoram jogar para a plateia quando o assunto é Educação (ou saúde e infraestrutura). Nosso consciente coletivo imbecilizado também é abduzido pela falsa demagogia capimunista de que Educação tem de ser pública e gratuita. Como se existisse algo grátis nas relações econômicas de troca... E como se tudo tivesse de obedecer ao dirigismo estatal.

Tal ilusão nos custa cada vez mais caro. O Brasil não prioriza a formação de qualidade no ensino básico – que poderia contar com uma sinergia entre o poder público e a iniciativa privada, contando com a efetiva participação de alunos, professores e pais no sistema de gestão escolar. Não se trata do falso democratismo pluralista, calcado no assembleísmo para tudo decidir, mas na fiscalização constante da gestão da escola (pública ou privada), a partir da transparência.

Qual o custo verdadeiro de um aluno? A escola onde seu filho estuda (pública ou privada) te abre essa caixa preta? Não abre! Todo mundo sabe que Educação não é barata. Mas por que custa tão caro? E quem efetivamente, paga a conta? Quem perde com o ensino ruim é o indivíduo e, por extensão, a sociedade – o cliente final da escola, do ensino fundamental á faculdade. Mas quem ganha com a ineficiência do nosso sistema educacional? Os inimigos reais do Brasil faturam alto!  

O governo petista, por alguma conveniência, coloca a carroça na frente dos burros. Prioriza o custeio do ensino superior, através de bolsas (Prouni) e financiamentos (Fies). Por que o governo não usa o mesmo sistema (Banco do Brasil e Caixa) para custear a educação básica e fundamental de qualidade? Por que o cidadão-eleitor-contribuinte não tem liberdade para ter um custeio economicamente viável para o filho e filha estudarem em uma instituição particular (como ocorre com as faculdades)?

Quinta-feira passada, a máquina de propaganda petista levou a Presidenta Dilma da Silva ao SESC Vila Mariana, em São Paulo, onde milhares de jovens a aguardavam. A festança foi para comemorar a barreira ultrapassada de 1 milhão de contratos do Financiamento do Ensino Superior. Embalada pelos fiéis bancados pelo Fies, Dilma decretou que sua meta é chegar a 6 milhões de financiamentos.

Logicamente, os investidores do ensino superior, negócio cada vez mais concentrado e comandado por players transnacionais, amaram a promessa da Dilma. Uma universidade sem inadimplência, com muito dinheiro em caixa, e cada vez mais cheia de alunos, é a nona maravilha do mundo. Basta racionalizar as despesas de custeio para garantir mega-lucros ao negócio.

Já ficou evidente que o Fies será um dos motes da campanha reeleitoral de 2014. Aparentemente, é bom pra todo mundo. Tempos depois de formado, o aluno paga a conta, a juros baixos. O Fies vale a pena, sem dúvida. Aparentemente, agrada a gregos e baianos, sem distinção. Das bolsas-voto do governo, o Fies parece o que produz um resultado social mais significativo, muito além da mera demagogia paternalista.

O recurso antecipado à universidade viabiliza qualquer empreendimento de expansão. No ar, fica sempre o risco de alguma futura inadimplência. Mas como o dinheiro veio do banco público (de economia mista), nada se perde, tudo de ganha, e o eventual prejuízo acaba socialmente diluído.

Só cabe perguntar de novo: por que tal sistema não foi implantado antes no ensino básico? Por que um “Fieb” não veio antes do “Fies”? A resposta é enigmática... Será que tem petralha tirando vantagem do financiamento? Será que tem mensaleiro investindo nos negócios de expansão, fusão e aquisição no ensino superior, junto com sócios transnacionais, e os milhões antecipados do Fies ajudam a custear tais operações?

A resposta a estas perguntas deve ser um não rotundo... Mensalão só existe na Teoria do Domínio do Fato que condenou pobres pessoas inocentes – que ficaram riquíssimas na vida política por mera obra divina do acaso... Os nossos poderosos de plantão costumam ser mais honestos que a amante do Imperador... E ainda temos o Ministério da Educação Capimunista para nos salvar da inguinoranssia...

Sorte nossa! Deus é Brasileiro... Então, pouco importa se o Diabo comanda o governo... Vamos focar na pegada do diploma, que está pago previamente, e subir de status. No País dos Bruzundangas – como bem escreveu Lima Barreto em um livro fantástico de realismo -, o negócio é ter status e posar de sabido da história no País que sempre cultuou os bacharéis que sabem falar javanês como ninguém no universo...



É por isso que os gringos são risada da nossa cara... Felizmente, não há nada que um escravizado “médico” cubano não possa nos salvar – igual fizeram com Hugo Chávez, completamente curado por eles... Pena que os médicos formados na Ilha da Fantasia do Fidel não vai trabalhar dar plantão no Sírio-Libanês. Já pensou se eles receitassem ao enfermo tomar um litro de morrito para curar o câncer no pulmão direito...

Resolveriam bastantes problemas do Brasil, numa talagada só... A desgraça é que câncer político não tem cura... Nem com mistura de rum, com hortelã e limão... O mais triste é que falta de Educação também não parece ter... Ou tem?

Enquanto persiste a dúvida cruel, o Brasil paga e pagará ainda mais caro pela deficiência educacional histórica... Nossa piada é sem graça... Deve ser por isso que muita gente boa prefere ficar em silêncio obsequioso assistindo ao carnaval da Ditadura dos Grupelhos...

Assim é Dilmais...

Postado pelo Lobo do Mar