Por Cardoso Lira
“A audácia dos maus se alimenta da covardia e da omissão dos bons”.
"O Aviltamento do Marxismo pelos oportunistas e corruptos que estão no poder da República. Nenhum político farsante escapará da vala comum reservada aos falsificadores da história". (Cardoso Lira)
"A CORRUPÇÃO é a suprema PERVERSÃO da vida de uma SOCIEDADE, uma estupidez, é a SUBVERSÃO dos valores legítimos, ela é o agente da DESORDEM SOCIAL, a negação da ética e a destruição das INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS". (Cardoso Lira)
Por Tânia Monteiro e Vera Rosa, no Estadão:
Na tentativa de acalmar os militares, que reagiram mal à escolha do ex-chanceler Celso Amorim para o Ministério da Defesa, a presidente Dilma Rousseff reuniu ontem os comandantes das três Forças Armadas, no Palácio da Alvorada, e disse não haver motivo para preocupações. Dilma pediu aos militares que mantenham a “normalidade institucional”, abriu um canal direto de relacionamento com eles e assegurou que seu governo não permitirá revanchismos.
O encontro durou uma hora e ocorreu no dia seguinte ao da demissão de Nelson Jobim, que chefiava o Ministério da Defesa desde 2007, no segundo mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A presidente fez questão de reunir a o alto comando da tropa, pouco antes de viajar para a Bahia, com o objetivo de desfazer o mal-estar.
Em mensagem teleguiada para acalmar a caserna, Dilma afirmou que ninguém precisa temer mudanças. Embora não tenha tocado no assunto com todas as letras, os militares entenderam que não haverá revisão da Lei de Anistia. Pactuada para possibilitar a transição democrática, a lei impede a punição de agentes de Estado que praticaram crimes contra os opositores do governo, como tortura, assassinatos e desaparecimentos forçados, durante a ditadura.
Amorim tomará posse na segunda-feira e hoje vai se reunir com os comandantes militares, em Brasília. Da mesma forma que Dilma, disse aos mais próximos que fará um trabalho de “distensão”. Não haverá solenidade de transmissão de cargo.
(…)
Depois de conversar por telefone com Lula - que na quinta-feira estava em Bogotá -, a presidente decidiu convocar os militares para uma reunião. Queria tranquilizá-los sobre a nomeação do diplomata Amorim, considerado por eles como “esquerdista”.
Participaram do encontro com Dilma ontem no Alvorada os comandantes do Exército, Enzo Peri; da Marinha, Moura Neto; e da Aeronáutica, Juniti Saito, além do chefe do Estado-Maior Conjunto, general José Carlos De Nardi.
COMENTO
Estar realmente "TUDO DOMINADO".
e o Apedeuta chefe, ainda sugere que militares não têm de se intrometer na Defesa!!!
É isso aí, mas a luta continua, para retirar este pessoal estranho do poder da República.
Diante da reação negativa dos militares das Forças Armadas, à estúpida escolha de Celso Amorim para comandar o Ministério da Defesa, o ex-presidente Luiz Inácio Molusco da Silva criticou os descontentes com a nomeação. “Eu não sei se cabe aos militares gostarem ou não gostarem”, disse o chefe dos apedeuta, que está na Colômbia. "Cada povo tem os governantes que merecem". Não é mesmo Lobo do Mar?
Chegou a hora de varrer o PT para fora da política brasileira.
Na verdade já passou da hora de tomar uma decisão mais radical, que sem dúvida, terá que ser tomada mais dias ou menos dias, pelos demais partidos: varrer a facção do PT do mapa político do Brasil. Não há porque temer fazer isso nestes próximos três anos, antes que inicie a campanha presidencial e eles resolvam trazer o apedeuta de volta ao cenário político brasileiro.
Força Militar: Até a reforma ministerial de 2012
POR MARCO AURÉLIO REIS
Rio - Mal a nomeação do diplomata Celso Amorim para o Ministério da Defesa foi publicada no Diário Oficial da União, as apostas entre militares ouvidos pela Coluna já eram de que ele não ficará mais de um ano no cargo.
“Dilma está cozinhando o galo com a indicação do diplomata. Ele está apenas apagando um incêndio e será substituído na reforma ministerial que ela prepara para 2012”, disse oficial superior, usando expressão do interior do País para a urbana “ganhando tempo” e antecipando opinião que a coluna confirmaria com outros cinco oficiais.
Amorim ficaria na Defesa até a reforma de 2012 , segundo os quartéis, lançada sob o pretexto de liberar ministros para as eleições municipais. “No rearranjo, Amorim pode até ficar no governo, mas não na Defesa, para onde iria um nome mais técnico”, explica um observador militar, apostando em candidato “que está no ministério e lá continuará na gestão do diplomata” .
Conhecido por posições políticas não alinhadas com a opinião de boa parte dos militares brasileiros (como a simpatia ao presidente Mahmoud Ahmadinejad, do Irã), Amorim começou ontem mesmo gestões contra a resistência que encontrará nos quartéis: avisou que antes de qualquer declaração à imprensa “estudará a fundo e conversará muito com militares.”
FESTA NA DASSAULT
Descontentamento nos quartéis, festa na francesa Dassault, fabricante dos caças Rafale. “A certeza é que a crise descongelará o processo de compra dos novos caças e que, com Amorim à frente, o Rafale volta a levar vantagem”, diz um observador.
TEMER E ALENCAR
No dia da demissão do ex-ministro Nelson Jobim, o vice-presidente Michel Temer chegou a ser cotado para assumir a pasta. Seguiria o que fez José Alencar, então vice de Lula, que em 2004 acumulou as duas funções, apesar da pouca intimidade com os quartéis.
PAPEL DO VICE
Temer articulou pessoalmente sua não indicação, quando foi convocado por Dilma para acompanhar Jobim em seu último compromisso como ministro: uma viagem ao Batalhão de Selva, em São Gabriel da Cachoeira (AM). Foi com Jobim e voltou sozinho.
REAJUSTE NA GAVETA
A demissão de Jobim leva de volta à estaca zero os estudos para o aumento dos soldos. Espera-se uma troca de postos no ministério e um tempo para Amorim tomar pé da situação, que inclui pedidos de baixa de oficiais e panelaços de esposas de militares.
Nós somos militares das Forças Armadas, essa é nossa marca. Todos nós somos soldados responsáveis por fazer tudo acontecer. Quem fala é a sociedade, esta é a “Nossa Imagem". (Cardoso Lira)