segunda-feira, 21 de setembro de 2009

JOBIM COBRA DEFINIÇÃO SOBRE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

Por Roberto Godoy, no Estadão:

Começa hoje a fase final e definitiva do programa F-X2, para escolha do novo caça avançado da Força Aérea. O pacote de informações suplementares solicitadas pelo governo aos finalistas, esperado para hoje no Ministério da Defesa, em Brasília, tem grande chance de ganhar novo prazo. O essencial, afirma o ministro Nelson Jobim, é que “sejam minuciosas e claras”.

Para Jobim, é preciso esclarecer o significado concreto de certas palavras, como “ilimitada”, contida na oferta da França, e “necessária”, presente na manifestação dos Estados Unidos, no ponto em que ambos os documentos tratam da transferência de tecnologia. No caso da Suécia, o ministro considera que não está nítido o esquema que permitirá contornar restrições em relação aos sistemas fabricados nos EUA e utilizados no Gripen NG.

A encomenda vale cerca de US$ 7,5 bilhões, envolve 36 supersônicos e vai crescer até cerca de 120 caças, a meta de longo prazo da Aeronáutica.

A Casa Branca participa como pode - e pode muito. O principal obstáculo na aquisição do F-18 E/F Super Hornet é a legislação referente à abertura dos conhecimentos sensíveis. Esse é um requisito da seleção F-X2.

Sob risco de desqualificação, a proposta da Boeing recebeu garantias diretas do Departamento de Estado e do presidente Barack Obama. No dia 13 de agosto, seu gabinete informou que o conjunto de leis referentes seria revisto. Há quatro dias, o secretário de imprensa, Robert Gibbs, revelou que a intenção é atualizar o procedimento, criado durante a Guerra Fria, nos idos de 1968, de forma a encarar desafios comerciais atuais. Não se falou do caso brasileiro. Nem era necessário: no dia 4, o congresso americano aprovou a entrega das tecnologias exigidas. Todavia, os oferecimentos da Dassault e da Saab continuariam sendo mais abrangentes.

Há duas semanas os fornecedores internacionais, a Boeing, americana, a Dassault, francesa, e a Saab, sueca, estão empenhados em melhorar cada uma das ofertas finais.

COMENTO
Bem meus caros amigos e leitores deste humilde blog, os americanos são impedidos pela constituição de seu país, de transferirem tecnologia militar a qualquer pais do mundo. Neste caso não será diferente. Não é mesmo?

E todos sabem muito bem, que tudo isso é um "jogo se sena", no final, das contas de quem o Brasil vai comprar mesmo os caças, é da França. Certo? O resto é tudo pirotecnia molusquiana e petralha de um multifacetado e apedeuta que encontra-se infelizmente no poder como: chefe da nação brasileira. O que é uma vergonha para todos os patriótas e homens de bem da nossa pobre, definhada e desmantelada nação.

O que é um absurdo lastimável e caótico, visto que, nem mesmo a constituição brasileira o abominável e meldiócre animal marinho, respeita, uma vez que paga para ineficiente e despreparada, PM do DF três vezes mais do que para os militares das Forças Armadas. Isso é monstruoso e sem precedente na história da República, só não ver quem não quer, ou quem tem algum tipo de ligação com essa abominável e corrupta facção dos Petralhas.



Bancos fortalecem o Fundo Garantidor de Crédito, que não é fundo, mas um “clube” para proteger as bandidagens do sistema financeiro e das "oligarquias Molusquianas".
Por Jorge Serrão

O sistema bancário brasileiro - que já um dos mais bem estruturados e modernos do mundo - dá um passo para se tornar um dos mais poderosos e seguros. Os bancos se uniram para consolidar uma poderosa organização, para ampliar os lucros, as articulações políticas e socorrer o sistema em caso de crises conjunturais ou empresariais. Ganha cada vez mais força o Fundo Garantidor de Créditos. O FGC parece fundo. Mas é um “clube” dos bancos – no formato de associação civil (CNPJ: 00.954.288/0001-33).

O FGC não tem fins lucrativos. É uma associação de responsabilidade jurídica de direito privado, criada há 13 anos. Seu objetivo é prestar garantia aos depositantes das instituições dele associadas. O FGC funciona em três situações práticas. 1) Quando algum associado sofre decretação de intervenção, liquidação extrajudicial ou falência. 2) Quando o Banco Central reconhece a situação de falência da instituição financeira. 3) Ou em “situações extraordinárias” acordadas entre o BC e o FGC.

Em setembro de 2008, o patrimônio líquido do FGC era de R$ 17,4 bilhões e suas disponibilidades de R$ 16,9 bilhões. Terminou o primeiro semestre deste ano com R$ 20,6 bilhões de patrimônio líquido e R$ 24,7 bilhões em disponibilidades. O FGC movimenta cerca de R$ 4 bilhões nos FIDCs (Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios). Tais recursos garantem a proteção do sistema financeiro brasileiro contra crises – como a internacional, ainda em andamento, que fulminou grandes bancos pelo mundo afora. O FGC segurou a liquidez de bancos médios brasileiros, durante a crise.

Detalhe: O BC não participa de processos decisórios do Fundo Garantidor de Créditos. O homem forte do FGC é Antônio Carlos Bueno de Camargo Silva (Diretor-Executivo), junto com Carlos Henrique de Paula (diretor). Quem preside o Conselho de Administração do FGC é Gabriel Jorge Ferreira – conhecido no mercado como “Gabriel, o articulador”, por seu papel à frente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras). Formam o Conselho, como titulares: Aldemir Bendine (Banco do Brasil), Fábio Colleti Barbosa (Santander e Febraban), Luiz Carlos Trabucco Cappi (Bradesco) e Roberto Egydio Setúbal (Itaú ).

COMENTO
Não é atoa que os bancos brasileiros estão sempre tendo lucros muito exorbitantes. E por muitos anos seguidos vem aumentando essas bandidagens no sistema financeiro do nosso país. Tudo isso com a leniência desta facção que está no poder da República, com os propósitos de: locupletar-se e se perpetuar no poder de qualquer jeito e passando por cima de tudo e de todos, que por ventura venha ameaçar seus corruptos e sujos ideais de perpetuação.