sábado, 12 de abril de 2014

A voz da tropa Kelma Costa - situação dos militares.

Graça Foster, uma das células mais nociva e radicais do PT, peita a PF e é advertida: entrega os documentos ou vamos vasculhar a empresa. Governo monta versão para esconder os fatos.

POR CARDOSO LIRA

Presidente abominável, bandida, suja e corrupta da Petrobras tenta impedir ação da PF na Operação Lava Jato II.

O Estadão revela que, na Operação Lava Jato II, que ontem incluiu até mesmo busca e apreensão na sede da Petrobras, a primeira reação da presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, ao receber os policiais, por volta de 9 horas, na sede da empresa, foi se recusar a repassar dados sobre um contrato milionário assinado na sua gestão com a empresa Ecoglobal Ambiental Comércio e Serviços. Avisada de que a resistência daria à PF o direito de vasculhar a empresa em busca dos documentos, uma vez que estava autorizada judicialmente por um mandado de busca e apreensão, a executiva recuou e liberou a papelada.

A negociação levou a permanência de um delegado e de três agentes na sede da Petrobrás por quase seis horas. De acordo comum segurança da sede da Petrobrás, os agentes policiais entraram a pé pela recepção da garagem do prédio, se identificaram e informaram sobre a Ordem Judicial, expedida pela Seção Judiciária do Paraná. Funcionários do setor jurídico da estatal desceram para receber os policiais ainda no estacionamento. Segundo o segurança, os agentes disseram que iriam cumprir "intimações" na estatal.

No final da noite, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, saiu em defesa da presidente da Petrobrás e repetiu o que as duas notas já haviam afirmado de que os documentos foram entregues pela empresa "espontaneamente". A nota divulgada pela Polícia Federal recebeu o aval do abominável ministro da justiça, Cardozo antes de ser publicada.

Segundo fontes, o ministro compartilhou seu conteúdo com o colega da Casa Civil, Aloizio Mercadante, um dos mais próximos da presidente Dilma Rousseff. O texto apresenta duas explicações em referência aos mandados cumpridos nesta sexta. A Polícia Federal informa que "a Justiça Federal no Paraná expediu mandados de intimação prévia para que a Petrobrás apresentasse documentos. Como houve colaboração, não foi necessário o cumprimento de mandados de busca e apreensão para o êxito na obtenção desses papéis."

Menciona, também, que a "presidência da Petrobrás colaborou com os policiais federais apresentando os documentos, que foram apreendidos e contribuirão para a continuidade das investigações". A PF não explicou porque os agentes ficaram várias horas na sede da estatal, embora a justificativa seja que apenas foram coletados documentos, cuja entrega já havia sido acertada com a empresa.

A nota da Petrobrás informa que a estatal recebeu uma ordem judicial para entrega de documentação sobre um contrato investigado pela Polícia Federal. Segundo o comunicado, a presidente acionou "imediatamente" a gerência jurídica da empresa para dar encaminhamento às solicitações dos agentes. O comunicado informa ainda que a empresa cumpriu as determinações expedidas pela Seção Judicial do Estado do Paraná.
Lula, os blogueiros sujos e pagos e, ao fundo, Franklin Martins, coordenador da campanha de Dilma na internet e mentor do famigerado "controle social da mídia"

Ontem, em comício do PT no interior de São Paulo,  Lula  voltou à carga contra a imprensa."[Os militantes] têm que saber o que cada um tem que fazer [saindo dessa plenária], porque nós não temos a Rede Globo do nosso lado", disse. "Aliás, nós não temos um meio de comunicação nos defendendo. Você não aparece no jornal das 7, no jornal das 8, no jornal das 9, nada! Se você aparece, é com matéria negativa", acrescentou o petista. 

Como se a Imprensa tivesse culpa pela lama que envolve o governo Dilma, com denúncias de superfaturamento em obras públicas, propinoduto instalado na Petrobras, economia em queda e nenhuma, absolutamente nenhuma notícia que possa merecer uma notícia de rodapé a favor da gestão petista.

A campanha de Lula contra a liberdade de imprensa e pela volta do controle social de mídia começou exatamente com uma afronta sua ao jornalismo. Reuniu dez blogueiros financiados por debaixo do pano pelo governo para uma coletiva de quase três horas no Instituto Lula. Na verdade, não foi uma coletiva. A claque financiada levantava um assunto e Lula discorria sobre ele, tudo conduzido pelo ex-ministro Franklin Martins. Vejam, abaixo, trechos desta entrevista:

"Acho que os meios de comunicação no Brasil pioraram do ponto de vista da liberdade, do ponto de vista da neutralidade e agora que vocês [os blogs] tão fortemente conquistaram a neutralidade da internet, têm que começar a campanha para conquistar a neutralidade dos meios de comunicação para eles pelo menos serem verdadeiros. Podem ser contra ou a favor, mas que a verdade prevaleça".

"Perdemos um tempo precioso e não fizemos o marco regulatório da comunicação nesse país. Temos que retomar com muita força essa questão da regulação dos meios de comunicação do país. O tratamento à Dilma é de falta de respeito e de compromisso com a verdade".

"Vejo alguns números colocados por pessoas da Petrobras e os números colocados pela imprensa e eles não batem entre si". 

"Estamos sendo conduzidos por uma massa feroz de informações deformadas".

"No fundo, no fundo, e vocês todos são pessoas informadas, a imprensa construiu quase que o resultado desse julgamento [do mensalão]. Eu me pergunto como é possível uma CPI que começou investigando o desvio de R$ 3 mil em uma empresa pública [os Correios ], que era dirigida pelo PMDB e que investigava um cara do PTB, terminou no PT? É indescritível!".

"Espero que a história do mensalão seja recontada nesse país e, se eu puder, vou ajudar a reconta-la. Como uma CPI que começou por causa de R$ 3 mil nos Correios terminou no mensalão? Temos que mostrar qual foi o papel da imprensa!". 

"O mensalão foi o mais forte processo político desse país em que a imprensa teve papel de condenação explícita antes de cada sessão, de cada ato" E concluiu: "Nunca vi nada igual! O massacre era apoteótico!"

Lula, como se vê, encontrou um culpado para os crimes do PT: a imprensa. Acha que pode manipular a opinião pública, como o fez em governos anteriores. Está certo ao dizer que hoje tem a internet para fazer o contraponto. No caso do PT, ela não vai funcionar, tendo em visto a criminalização crescente do partido e do governo. Lula deveria se preocupar menos com jornalistas e mais com policiais e juízes. E, obviamente, com um eleitor cada vez mais bem informado.
Tabela apreendida em documentos de Paulo Roberto Costa mostra relação de empresas com campanhas
Um documento apreendido pela Polícia Federal na casa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa levanta a suspeita de que ele intermediava o repasse de dinheiro de grandes empreiteiras para políticos. Costa foi preso na Operação Lava Jato e é apontado pela Polícia Federal como integrante de um esquema que movimentou de forma suspeita cerca de R$ 10 bilhões.

Uma tabela apreendida, à qual a Folha teve acesso, é escrita a mão e está dividida em três colunas: nome da empresa'', executivo'' (com os nomes dos responsáveis de cada empresa) e solução", em que aparece a descrição do andamento da negociação em questão. "[O documento traz] Diversas anotações que indicam possíveis pagamentos para candidatos', podendo indicar financiamento de campanha", escreve a Polícia Federal no relatório de análise do material apreendido.

As empresas citadas são conhecidas doadoras de campanhas eleitorais. No campo soluções, aparecem relatos como: "Está disposto a colaborar. Iria falar com executivo para saber se já ajudam em algo", "Já está colaborando, mas vai intensificar mais para a campanha a pedido do PR", e "Já teve conversa com candidato, vai colaborar a pedido do PR". No análise do documento, os agentes da PF se questionam sobre se a sigla PR significa Paulo Roberto.

Ainda na tabela, há os seguintes registros: "Empresa passando por processo de venda, vai colaborar a partir de julho" e "já vem ajudando, pediu para certificar se candidato está ciente. Vai ajudar + a pedido PR". As anotações datam de fevereiro, mas não há registro de qual ano se trata.

Um dos focos de apuração da Lava Jato é a transferência de dinheiro de empresas que tinham contrato com a Petrobras para uma conta que, de acordo com a PF, era usada pelo esquema para repassar propina para funcionários públicos e políticos.

No relatório de análise do material apreendido na casa do ex-diretor da estatal, a Polícia Federal registra ainda a existência de um documento com o título "PLANILHA VALORES (Existente/Entradas/Saídas) a partir de 30/11/12 até 03/06/13, que aparenta ser uma contabilidade manual' da empresa Costa Global [empresa de Paulo Roberto]". No texto, os agentes destacam que na rubrica "Entrada" há a inscrição "primo", que é o apelido pelo qual é conhecido o doleiro Alberto Youssef, apontado pela PF como um dos coordenadores do esquema.

'ORGANIZADO'

Conforme a Folha revelou na semana passada, empresários e congressistas descrevem Costa nos bastidores como "organizado", dono de arquivos em que guardaria planilhas detalhadas com os registros do que fazia. Por essa razão, o ex-diretor da Petrobras é um dos focos da oposição, que tenta criar uma CPI no Congresso para investigar a Petrobras e desgastar o governo Dilma Rousseff no ano eleitoral.

Na apreensão na casa do ex-executivo da estatal, os investigadores destacam também a grande quantidade de valores em espécie: US$ 181 mil e R$ 762 mil. Paulo Roberto Costa foi preso em 20 de março sob a acusação de tentar destruir documentos. Ele recebeu de Youssef um Land Rover Evoque, carro no valor de R$ 250 mil. Segundo a Polícia Federal, ambos tinham um relacionamento estreito.(Folha de São Paulo)


Orçamento e projetos das Forças Armadas em debate na Câmara dos Deputados

Brasília, 09/04/2014 – A necessidade de manter os investimentos nos principais projetos das Forças Armadas marcou as discussões da audiência pública realizada nesta terça-feira (9) na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden) da Câmara dos Deputados. Durante pouco mais de três horas, o ministro da Defesa, Celso Amorim, expôs os principais programas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, bem como tratou de questões sobre a atuação dos militares na faixa de fronteira e em operações de garantia da lei e da ordem (GLO).

Na exposição inicial, o ministro Amorim informou que nos últimos 10 anos os investimentos da pasta deram um salto significativo, passando de R$ 3,7 bilhões para 18,3 bilhões, no ano passado. Porém, o ministro explicou que há movimento para que nos próximos oito a 12 anos, o setor saia de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,5% do PIB.
Na opinião do ministro, esse novo patamar permitiria às Forças Armadas terem um aporte de investimento próximo à media dos países que integram os Brics – Rússia, Índia, China e África do Sul.“A média mundial é de 2,6%. A dos Brics chega a 2,57%. Enquanto isso o Brasil destina 1,5% do PIB para a defesa”, contou Amorim.
O ministro mostrou-se otimista em concluir o ano de 2014 com a execução de quase totalidade do orçamento previsto. Amorim aproveitou detalhar programas das Forças Armadas, como o Prosub – que prevê a construção de submarinos, sendo um a propulsão nuclear e quatro convencionais - e navios da classe Barroso, da Marinha; o cargueiro KC-390 e os caças F-X2, da Força Aérea; e os blindados Guarani e o Sisfron- sistema integrado de monitoramento de fronteira -, do Exército.


Amorim explicou que nos anos anteriores, quando houve contingenciamento orçamentário, o Ministério da Defesa conseguiu reduzir o impacto das restrições. “Sou um otimista. Acho que poderemos trabalhar para melhorar essa situação”, disse. Ele esclareceu que seus auxiliares estão empenhados no sentido de assegurar o aporte de recursos para os programas essenciais da pasta.

Debate na Comissão
Concluída a etapa da exposição, opresidente da Comissão de Relações Exteriores, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), deu início à serie de perguntas dos parlamentares. Num primeiro momento, as questões foram apresentadas pelos deputados que propuseram a audiência e, no último bloco, os demais participantes do encontro.
Nessa fase inicial de indagações, os deputados deram ênfase às questões salariais, ao manual de garantia da lei e da ordem, bem como o contingenciamento do orçamento do ministério. Sobre as diretrizes que dão respaldo às Forças Armadas para atuarem em GLO, o ministro explicou que a edição do manual teve por finalidade orientar os militares na ponta sobre como cumprir as determinações em caso de atuação. O ministro frisou que é preciso a apresentação de pedido por parte do governador à presidenta da República.
O deputado Ivan Valente (PSol-SP) enfatizou que termos como por exemplo “força oponente” são inapropriados. Amorim explicou que a primeira versão do manual foi revisada e algumas expressões foram excluídas sem que houvesse prejuízo para o arcabouço das regras de aplicação da GLO. Embora não enxergue necessidade de nova mudança, o ministro colocou-se à disposição para debater o tema.
Já os deputados Nelson Pellegrino (PT-BA) e Perpétua Almeida (PCdoB-AC) trataram dos projetos das Forças Armadas e a necessidade de manter os investimentos nesses programas. O deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) saiu na defesa de melhores salários para os militares, outro assunto recorrente durante o debate.
Na audiência concluída no meio da tarde, o ministro Amorim explicou também sobre o Plano Estratégico de Fronteira (PEF). Criado pela presidenta Dilma Rousseff por decreto, o plano tem por finalidade combater crimes transfronteiriços numa faixa que vai do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS). Neste primeiro semestre, segundo o ministro, as Forças Armadas farão a oitava edição da Operação Ágata, com o apoio do Ministério da Justiça e agentes governamentais.
Fotos: Jorge Cardoso

Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4070


Aliados de Lula apostam que Dilma será forçada a detonar a amiga Graça da presidência da Petrobras




Dilma Rousseff não tem mais condições políticas, por pressões internas geradas pelo PT, de manter sua amiga Maria das Graças Foster na presidência da Petrobras. Graça pode ter a vida ainda mais complicada, dependendo do que for obrigada a dizer, em depoimento ao Senado, na terça-feira que vem. Ontem, no Congresso, já se dava como certa a aposentadoria forçada da engenheira de carreira da Petrobras. Aliados do ex-presidente Lula da Silva torcem pela queda de Graça. Luciano Coutinho, atual presidente do BNDES, pode substituí-la.

Para ampliar a desgraça, Graça foi obrigada ontem, pela Justiça Federal, a fornecer documentos que podem tornar ainda mais explosivas para o governo as investigações da Operação Lava Jato – que apura consistentes suspeitas de lavagem ilegal de R$ 10 bilhões. O escândalo revela ligações entre os envolvidos e membros da alta cúpula do PT, como o deputado federal André Vargas – até outro dia era tratado no partido como herói do deboche contra Joaquim Barbosa, mas, agora, virou peça descartável.

O foco investigativo consiste em reunir provas sobre a ligação de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal, com o doleiro Alberto Youssef, em negócios de contrato da Petrobras, no valor de R$ 443,8 milhões, com a empresa Ecoglobal Ambiental, sediada Macaé, no Norte Fluminense. A PF e o MPF investigam um documento em que, por R$ 18 milhões em uma transação, 75% da Ecoglobal seriam transferidos às empresas Quality, que pertenceria a Youssef, e Sunset Global Participações, que pertence a Costa e foi constituída em maio do ano passado com capital de apenas R$ 1 mil.

O Palhaço do Planalto joga pesado para que o ex-diretor Internacional da Petrobras e ex-diretor financeiro da BR Distribuidora, Nestor Cerveró, não apareça, quarta-feira que vem, para depor na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. Dependendo do que Cerveró revelar, pode ser aberto um caminho para um até então impensável impeachment de Dilma Rousseff. A Presidenta e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já foram acionados por investidores da Petrobras ao Ministério Público Federal.

Cerveró foi detonado após revelações de que fora o autor do “resuminho” no qual Dilma Rousseff, então “presidente” do Conselho de Administração da Petrobras no governo do companheiro Lula da Silva, aprovou a compra da Refinaria Pasadena, no Texas (EUA), gerando prejuízo milionário para a empresa e seus acionistas. As palavras de Cerveró podem manchar, definitivamente, já demolida imagem de “gerentona” da Presidenta Dilma Rousseff, responsabilizando-a, diretamente, pelo mal sucedido negócio.

Ontem, o líder tucano na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), enviou ofícios ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, e ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitando informações a respeito da real disposição de Cerveró em prestar informações sobre o escândalo. A oposição deseja que Cerveró fale agora e, depois, na CPI da Petrobras, caso seja instalada.

No caos institucional tupiniquim, com três poderes batendo cabeça e invadindo a atribuição dos outros, será o Judiciário quem dará a palavra final se o Legislativo pode investigar, de forma ampla ou apenas restrita, as lambanças do Executivo. Petistas já programam pressões de bastidores sobre a ministra Rosa Maria Weber para ela relatar contra a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito exclusiva sobre a Petrobras. Neutralizando à pressão, Weber ontem deu um prazo de 48 horas para o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, justificar o que realmente pretende com a CPI.

POSTADO PELO LOBO DO MAR