POR CARDOSO LIRA
A presidente sem autoridade recebeu os sem-terra após tentativa de invasão violenta ao STF. Ontem a presidente sem autoridade recebeu os sem-teto que promoveram invasões em sedes de empresas e ocupações em terrenos próximos ao estádio onde haverá o jogo de abertura da Copa. É a Copa padrão Dilma.
BANDIDOS, TRAFICANTES E PETISTAS, já temem que Lava Jato junte pontas de lavagem de grana e tráfico de drogas com o Mensalão.
A corrupta petralhada nociva e seus empreiteiros parceiros, já estão apavorados com as consequências na devassa nas contas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, da mulher e filhas dele, autorizada pela 13ª Vara Federal de Curitiba a pedido da força tarefa do Ministério Público Federal. Investigações da Polícia Federal indicam que o esquema de Paulo Roberto teria promovido um desvio de R$ 300 milhões em negócios da estatal de economia mista, entre 2004 e 2012.
Como ninguém crê que Paulo seja o chefão final das operações, com ou sem CPI, os escândalos na Petrobras tendem a chegar a conclusões fatais para a permanência do PT e seus comparsas no poder. Também determinada pelo juiz Sérgio Moro, a quebra de sigilo bancário das transações financeiras feitas entre a Petrobras, Camargo Corrêa e a empresa Sanko Sider, para a construção superfaturada da Refinaria Abreu e Lima, pode desnudar outros esquemas de corrupção muito maiores. Maior medo da cúpula petista é que as investigações envolvam o grupo Odebrecht – onde Paulo Costa chegou a ocupar um cargo no conselho de administração da Brasken.
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras confirmou que o grupo de Yousseff, com mais três doleiros, movimentou R$ 10 bilhões, de forma atípica, nos últimos anos. Youssef já foi indiciado por mandar US$ 444 milhões, ilegalmente, para o exterior. Investigadores já desconfiam que a grana que vai para fora é a mesma que volta, lavada e disfarçada, no formato de supostos “investimentos diretos estrangeiros”. O dinheiro ajuda financiar compras de ações, fusões e aquisições de empresas no Brasil. O grupo mafioso, comandado por políticos, usa laranjas para adquirir menos de 4% da participação em ações ordinárias de empresas, o que dificulta a identificação dos “investidores”.
A 35 dias da Copa do Mundo, o país voltou a ter uma série de manifestações, relacionadas direta ou indiretamente com o Mundial. Foram registradas mobilizações em 12 regiões metropolitanas.
Em São Paulo, sem-teto que criticam os gastos com o evento invadiram sedes de três empreiteiras que participam da construção de estádios. Pouco depois, líderes do grupo foram recebidos pela presidente Dilma. A oposição criticou o encontro e atribuiu os protestos a um sentimento de rejeição ao governo.
No Rio, motoristas e cobradores em greve por aumento de salário danificaram 467 ônibus, segundo as empresas. Apenas 30% da frota circulou, prejudicando o deslocamento de milhares de trabalhadores.
A Polícia Federal e uma série de categorias anunciam greves para o período da Copa do Mundo, ameaçando transformar o país num caos.
A diferença em relação aos protestos de 2013 é que os atos de ontem foram patrocinados, em sua maioria, por sindicatos e movimentos de moradia. E trataram, por ora, de reivindicações restritas a esses grupos. No ano passado, as manifestações pela redução da tarifa tiveram grande adesão popular e resultaram numa extensa pauta de mudanças. (Folha de São Paulo)
A filha fura-fila do Zé Dirceu.
Joana, a filha do corrupto José Dirceu, em ato a favor do mensaleiro João Paulo Cunha. Privilégios burgueses na fila da Papuda.
Furando a fila dos parentes de detentos, um dos chefes de inteligência do sistema penitenciário do Distrito Federal, governado pelo petista Agnelo Queiroz, levou em um carro com placas frias a filha do ex-ministro José Dirceu para visitar o pai na penitenciária da Papuda.
A Folha acompanhou e fotografou a carona da filha de Dirceu, Joana Saragoça, anteontem, em um carro utilizado em operações sigilosas de Estado e conduzido pelo servidor da Sesipe (Subsecretaria do Sistema Prisional) Wilton Borges.
Com a carona, Joana não enfrentou a longa fila de familiares de presos, de carro ou a pé, que começa a ser formada no final da tarde do dia anterior na entrada do presídio. Ela chegou às 8h55 e passou direto pela entrada de funcionários.
O objetivo dos familiares, ao chegar com antecedência, é passar o mais rapidamente possível pela série de procedimentos de segurança da Papuda, que pode durar até duas horas. São cerca de 2.000 pessoas em dia de visita, que dura de 9h às 16h.
A Folha recebeu a informação de que visitas do gênero estavam ocorrendo há pouco mais de um mês. A reportagem apurou que ao menos uma visita ocorreu também numa quarta-feira e gerou mal-estar entre servidores da Papuda, que a apelidaram de "atendimento a domicílio" para familiares de Dirceu. Em um primeiro momento, o governo do DF afirmou que não sabia da carona que facilitou o acesso da filha de Dirceu ao presídio.
GREVE DE FOME
Depois, divulgou nota segundo a qual a carona aconteceu porque Joana ajudava em uma investigação interna sobre a possibilidade de Dirceu fazer uma greve de fome em protesto por ainda não ter sido autorizado a trabalhar fora do presídio. Na quinta-feira passada, reportagem da Folha já afirmava que, apesar de ter cogitado a medida, Dirceu já a havia descartado.
Segundo o governo, como notícias da greve de fome estavam "tendo repercussão no presídio", Joana foi "convidada a colaborar" com a apuração, mas estava "se sentindo insegura" de ir sozinha ao presídio da Papuda, o que motivou a carona.
Por fim, a Sesipe concluiu que Dirceu não está fazendo greve de fome. O governo do DF não explicou qual seria o exato risco para o sistema penitenciário que uma hipotética abstinência alimentar de Dirceu provocaria. A Vara de Execuções Penais do DF, que usualmente seria comunicada de uma investigação do gênero, disse não ter "informação sobre esse fato".
TRATAMENTO
O governo não respondeu se Borges já transportou parentes de outros presos da mesma forma à Papuda. Joana afirmou à Folha que "não conversa com jornalistas". A assessoria de Dirceu informou que "cabe à Secretaria de Segurança do DF se posicionar sobre as visitas". Seu advogado, José Luis de Oliveira Lima, afirmou que só cuida de questões jurídicas.
Desde que foi preso após ser condenado a 7 anos e 11 meses ao regime semiaberto no processo do mensalão por corrupção ativa, Dirceu foi acusado, com outros presos do caso, de obter privilégios na Papuda, como comida diferenciada e até o uso de celular. Esta última acusação contra Dirceu teve investigação arquivada pelo presídio.
Em parecer encaminhado ao STF, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que "há indicativos bastante claros" de que os presos do mensalão recebem tratamento diferenciado. (Folha de São Paulo)
Doleira e traficante gaúcha presa na Espanha cria mais instabilidade para o PT e o governo Dilma
Está presa na Espanha a doleira brasileira Maria de Fátima Stocker, gaúcha de 41 anos, nascida na município de Vicente Dutra, mas que tem os parentes morando no município de Parobé, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Maria de Fátima Stocker está presa na Penitenciária Madrid V - Soto Mayor, na Espanha, há cerca de 15 dias. Mária de Fátima Stocker foi presa pela Interpol, em uma operação na qual participaram representantes das polícias especiais da Espanha, Suiça, Inglaterra e Itália.
Quem encaminhou à Interpol o pedido para a sua prisão foi a Polícia Federal de Santos, no litoral paulista.
. A Ndranghetta pagava para a doleira Maria de Fátima Stocker, que passava aviso ao doleiro Alberto Youssef, avisando que já estava com o dinheiro, e que ele podia passar o valor correspondente, no Brasil, aos traficantes donos da cocaína pura. Onde o doleiro Youssef levantava o dinheiro para financiar os pagamentos do tráfico de cocaína? Junto com seus relacionamentos no PT e no governo petista, nos desvios de recursos públicos, da Petrobras e de outros órgãos governamentais, como no Ministério da Saúde. A operação de investigação internacional levou mais de dois anos. Nesse ínterim, foram barradas algumas das exportações mensais de duas toneladas de cocaína pelo porto de Santos. Então a máfia Ndrangheta tentou transferir suas operações de embarque da droga para o Amapá, onde mergulhares enviados da Itaília tratavam de afixar a carga ao casco de navios. Uma dessas cargas foi mal afixada e boiou, alertando a Polícia Federal. Os mergulhadores tiveram tempo para fugir.
. Em Santos, o alerta da polícia italiana gerou a Operação Monte Pollino, que se conectou com a Operação Lava-Jato.
. Este cenário talvez ajude a compreender a grande irritabilidade que se apoderou do governo da petista Dilma Rousseff contra o governo americano e o presidente Obama, inclusive com o cancelamento de visita oficial à Casa Branca. Agora, as duas operações foram deflagradas praticamente ao mesmo tempo, uma no Brasil e outra nos países europeus.
. Maria de Fátima Stocker deverá ser defendido na Justiça Federal brasileira pelo advogado Eduardo Jobim, de Santa Maria.
CLIQUE AQUI para saber mais detalhes, alguns deles bastante rocambolescos. O material, inclusive texto, é todo do jornalista Vitor Vieira, site VideVersus.
POSTADO PELO LOBO DO MAR