quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Uma Urgente Aula de História- (Lúcia Hipólito)

Nascimento do PT:

O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base.
Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.

Crescimento do PT:
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.
O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a música". Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.
O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
Tudo muito chique, conforme o figurino.


Maioridade do PT:
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.
Pessoas honestas e de princípios se afastam do PT.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Junior.
Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.
Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida, Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.

Quem ficou no PT?
Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República.
Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado. Cavando benefícios para os seus. Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.

Lucia Hippolito
O PERIGO É O SILÊNCIO

Sindicato do crime organizado dos petralhas, já teme que Cachoeira use delação premiada para atingir mensaleiros do PT

Por  Cardoso Lira

Aviltamento do Marxismo pelos Bandidos e oportunistas, que estão no poder da República, nestas premissas, nenhum farsante escapará da vala comum reservada aos falsificadores da História.
Organização criminosa do PT E PSDB: o bipartidarismo da mentira!

“Só existem dois grupos em verdadeira luta no Brasil: os que estão roubando e os que querem roubar." (Tenório Cavalcanti)

Deixa estar e aí está, muito bem, a organização criminosa dos petralhada tem um pavor igual ou maior que uma quase certa condenação com direito à prisão no julgamento do Mensalão do PT. O mega bandido e contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos é (O Cachoeira),  um arquivo vivo pode ser escancarado para revelar suas ligações criminosas com poderosas células mais radicais do PT. Em silêncio forçado desde que foi preso em 29 de fevereiro, Carlinhos Cachoeira pode soltar o verbo para comprometer poderosos figurões, as células mais nocivas da organização criminosa, caso feche um acordo de delação premiada com a Justiça.

Bem, o risco de Cachoeira revelar o máximo que sabe, certamente para prejudicar aqueles que lhe viraram as costas recentemente, é altíssimo. Cachoeira teria muitas gravações comprometedoras que podem detonar a República dos petralhas e suas negociações com bandidos aliados que se encontram no poder. Dossiês com tamanho poder de detonação instantânea podem vazar na mídia a qualquer momento, dependendo de quem seja interessante atingir – principalmente no atual governo. As bombas podem estourar até o final do julgamento do mensalão no STF. Este seria uma espécie de “seguro de vida” de Cachoeira – que teme sofrer algo de ruim na cadeia. Como por exemplo ser eliminado pela organização criminosa que se encontra no poder.

Mesmo que não faça vazar tão explosivos vídeos comprometedores, Cachoeira também pode falar seguindo uma tática do advogado que está contratando: Ricardo Sayeg – conhecido adepto da delação premiada como forma de reduzir penas. Cachoeira não se conforma de ter torrado uns R$ 15 milhões com os honorários ao bandido criminalista Márcio Thomaz Bastos – que abandonou o caso depois que a bela companheira de Cachoeira, Andressa Mendonça, aparentemente sem provas concretas, foi acusada de chantagear um juiz federal para soltá-lo.

Aliado dos bandidos e corruptos petistas, o ex-ministro da Justiça na gestão Lula era visto como uma espécie de torneira de segurança para que o cliente Cachoeira mantivesse o máximo de silêncio para não comprometer gente poderosa. Se Cachoeira romper o silêncio, o gravíssimo Mensalão pode ser superado por escândalos ainda maiores que podem abalar e provocar até a queda do “Criminoso Sindicato Petralha do Crime organizado”.

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus e a luta continua para colocar esses bandidos e toda essa organização nociva, criminosa e abominável  na cadeia. Principalmente as principais células do crime organizado.


Dilma menor.

Hoje o editor da Folha, Fernando Rodrigues, cita quatro episódios que apequenam Dilma Rousseff e que mostram a sua verdadeira cara, não muito diferente de Lula. Leia aqui. No entanto, o editor esquece um quinto fato, talvez o mais grave de todos. A mentirosa e enganosa redução das tarifas de energia elétrica, que só se dará em 2013, feita em atabaolhado pronunciamento oficial de 7 de setembro, montado para ajudar os candidatos petistas. Este blog e outros denunciaram que o TCU havia mandado o governo devolver R$ 7 bilhões cobrados pelo governo dos consumidores, indevidamente, nos últimos 7 anos. O valor agora, recalculado por fontes do próprio governo, pulou para R$ 11 bilhões. Dilma nem no pronunciamento na TV, nem na reunião em que detalhou o projeto, citou este fato. Simplesmente, escamoteou-o da população. A forma como a conta de luz será reduzida está cada vez mais nebulosa e, por isso, as empresas do setor perderam R$ 21 bilhões do seu valor nos últimos dias, mais de 10% do que valiam. Vai haver uma antecipação de renovação de concessões, o que permtirá reduzir a conta de luz, diz Dilma. Resta saber se, no final das contas, as empresas, quebradas ou em dificuldades, não serão sustentadas pelos velhos e bons empréstimos do BNDES. A medida, eleitoreira, mostra uma Dilma ainda mais pequena do que a pinta o editor da Folha. Alguém está surpreso?

Postado pelo Lobo do Mar