sábado, 1 de fevereiro de 2014

O TRIUNFO DAS NULIDADES

Por Cardoso Lira



(SEM UM GRANDE BANHO DE SANGUE EM BRASÍLIA, NÓS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS, NÃO CONSEGUIREMOS UM REAJUSTE SALARIAL DÍGNO. ESSES BANDIDOS QUE HOJE ESTÃO NO PODER DA REPÚBLICA, SÓ PENSAM EM CORRUPÇÃO,LAVAGEM DE DINHEIRO, PECULATO E TIRAR PROVEITO PRÓPRIO DO CARGO QUE OCULPAM).



"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos, o homem chega a desanimar-se da virtude, rir-se da própria honra e ter vergonha de ser honesto" (Ruy Barbosa)



"Aos bons tudo! Aos ruins, o rigor da lei! Aos inimigos a guilhotina dos próprios petralhas" (Cardoso Lira). 



"Os lugares mais quentes do inferno, estão reservados para aqueles que em tempo de crise moral, optam por ficar na neutralidade".(Dante Aliguieri)



"VISÃO MILITAR, OBJETIVO: APONTAR AS MAZELAS DO NOSSO PAÍS, OS BAIXOS SOLDOS DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS, A CORRUPÇÃO E BANDIDAGEM DE UMA FACÇÃO CRIMINOSA, QUE ENCONTRA-SE NO PODER DA REPÚBLICA, LOCUPLETANDO-SE DO ERÁRIO PÚBLICO, SEM NENHUM CONTROLE".



O QUE ME INCOMODA NÃO É O GRITO DOS MAUS, E SIM, O SILÊNCIO DOS BONS”. (Martin Luther King).




"O aviltamento do Marxismo pelos oportunistas corruptos, que estão no poder, nestas premissas, nenhum político farsante escapará da vala comum reservada aos bandidos e falsificadores da história".(Cardoso Lira).



"O futuro cobrará justiça daqueles que tentaram falsificar a própria história".(Cardoso Lira).



Não podemos orientar a direção do vento, mas podemos ajustar a velas. 



Vamos tirar o PT do poder, custe o que custar, nem que para isso, sejamos obrigado a usar medidas mais ortodoxas e radicais.



"Nenhum homem morrerá por afirmação de suas atitudes". (Nietzche) 



"Os políticos e as fraldas, devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão" (José Maria Eça de Queiroz)

Alta de Juros pode ser inevitável no Brasil


Por Arthur Jorge Costa Pinto

As nações emergentes já estão apreciando o bailado monumental da transmigração de recursos financeiros, em função da liquidez global, com destino a países com situação econômica mais segura, principalmente os EUA, fato ocasionado pela redução dos seus estímulos monetários em pleno andamento.

Nos últimos dias, nada menos que três países considerados emergentes,  através dos seus respectivos Bancos Centrais, elevaram os seus juros básicos - Índia, África do Sul e Turquia, sendo que este último impôs muita agressividade na sua alavancagem de 7,75% a.a. para 12% a.a., inquietando de certa forma o mercado internacional.

As autoridades econômicas brasileiras já se posicionaram com a seguinte conclusão: a alta de juros no país teria que ser acompanhada a exemplo das outras nações emergentes.

Coincidentemente, os três países, assim como o Brasil, têm em comum um eminente déficit externo. A realidade é que o volume de dólares que está saindo deles é substancialmente maior que a quantidade que neles ingressa. Diante do fato, os investidores são incentivados a tirarem seus recursos dos emergentes que apresentam este tipo de desequilíbrio no seu fluxo cambial e redirecioná-los aos países reconhecidamente de economia sólida, em função do cenário econômico bastante instável aliado à nova política macroeconômica americana.

A questão é que há uma evidente desvalorização das moedas dos emergentes e os seus respectivos Bancos Centrais estão procurando, dentro da surrada linha monetarista, a elevação da taxa de juros básica, buscando tornar esses papéis bastantes atrativos aos investidores que demonstram apetite ao risco.
Pergunta-se: será que a nossa moeda continuará se desvalorizando?  Ela poderá atingir R$ 2,50, R$ 2,60 ou, até mesmo, R$ 3,00?

O Brasil terá que, compulsoriamente, aumentar os juros a fim de barrar a desvalorização do real? Cumprindo-se a política de retirada progressiva dos estímulos nos EUA, é justificável que a nossa moeda se debilite ainda mais. O regime de elevação da taxa básica de juros, no meu entender, não é o único caminho a ser adotado pelo Brasil para resgatar o capital estrangeiro já perdido.

Existem outras soluções, como golpear com determinação política os gastos públicos, o que ofereceria mais segurança aos investidores para adquirir títulos brasileiros mesmo dentro das atuais taxas praticadas, caso as autoridades econômicas divulguem nos próximos dias um superávit primário em torno de 3% do PIB para este exercício. Infelizmente, pelo andar da carruagem, não vemos a mínima disposição de que farão isso.

O noticiário econômico divulgou recentemente que o Governo Federal está propenso a cortar aproximadamente R$ 30 bilhões do Orçamento, o que demonstra tecnicamente, dentro da atual estrutura, garantir um superávit de aproximadamente 2% com relação ao PIB. Esses valores monetários que correspondem ao intencional corte, representam justamente o total das receitas infladas, que efetivamente não existem, mas integram o Orçamento. É como se o governo simplesmente estivesse realizando uma estimativa mais exequível da arrecadação dos tributos, conciliando também a previsão de despesas.

A dificuldade no atual momento para os emergentes é bem superior ao conteúdo do discurso adotado pelo Governo Federal. Anunciando um superávit primário que está sendo projetado para 2% do PIB até agora, dificilmente conseguiria seduzir o mercado financeiro. Na verdade, a visão desse segmento não é de uma administração pública austera até que sejam realizadas as eleições majoritárias no país.

Existe um grande agravante que é o “déficit de credibilidade” que sombreia boa parte da equipe econômica brasileira. Nesses últimos anos, o Ministério da Fazenda tem feito suas promessas aparentemente viáveis para massagear o ego do mercado e, divulga outras, completamente destoantes das necessidades identificadas.

Aplica com uma exemplar maestria o jeitinho da maquiagem apoiada na camuflagem, com a única finalidade de cumprir a famigerada meta fiscal com os seus já conhecidos artifícios que não conseguem mais iludir os economistas e financistas de plantão. O mercado financeiro exala por todos os seus poros econômicos e financeiros que só volta a pensar em acreditar numa política fiscal consistente após a substituição das atuais cabeças coroadas da equipe econômica.

Sem o apoio de uma forte política fiscal e mantido o atual cenário, só resta ao BC brasileiro continuar elevando a SELIC. Para que se tenha uma rápida noção, as projeções divulgadas para os juros futuros em 2017 já sinalizam, no momento, para uma taxa de 13% a.a., bem superior à atual em vigor, de 10,5% a.a., deliberada na última reunião do COPOM realizada em 15.01.14.


Como vimos, no início do nosso texto, diante da decisão adotada pela Turquia recentemente, coloca-se um referencial altista para as demais taxas adotadas pelos países emergentes, principalmente o Brasil, procurando torná-las competitivas em função da ampla dinâmica na movimentação do capital ao redor do planeta.

Portanto, estaremos exercendo um movimento inverso do que foi realizado nos últimos cinco anos, quando os juros artificialmente baixos em função de uma estratégia excepcional adotada para superar uma crise de âmbito mundial que envolve nações desenvolvidas, abriu um espaço considerável para o Brasil, ao praticar as taxas mais baixas da sua história econômica contemporânea.

O aumento dos juros não é salutar para qualquer economia, essencialmente a brasileira, com um pífio crescimento econômico. Suprimir gastos públicos, sem dúvida, contribui para a redução da dívida pública. Tendo uma SELIC mais elevada, a consequência é inversa, ao aumentar os gastos públicos com juros.

Não é uma prática recomendável no ambiente que estamos vivenciando, quando as agências internacionais de rating ameaçam cortar a nota do Brasil mesmo em ano eleitoral, o que aumentaria ainda mais a saída de capital estrangeiro e a desvalorização da nossa moeda, por conseguinte, pressionando a inflação que já se encontra próxima ao limite superior da meta estabelecida.

Portanto, desnuda-se um cenário que não entusiasma a tomada de risco por investidores.


Arthur Jorge Costa Pinto é Administrador com MBA em Finanças pela UNIFACS (Universidade Salvador).



POSTADO PELO LOBO DO MAR


UM GRANDE ERRO!!!! Dilma não cumpre superavit e ainda quer poupar menos para aumentar a gastança eleitoral.

POR CARDOSO LIRA


 









Deixa estar e aqui está um grave e abominável erro o setor público consolidado – governos federal, estaduais e municipais e empresas estatais – registrou superávit primário de R$ 91,306 bilhões, em 2013. Esse resultado correspondeu a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas), o menor nível anual da série histórica do Banco Central (BC), iniciada em 2002. Em 2012, o superávit primário ficou em R$ 104,951 bilhões, o que correspondeu a 2,39% do PIB. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo BC.

O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública e reduzir o endividamento do governo no médio e longo prazos. Originalmente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) previa meta de superávit primário de 3,1% do PIB para a União, estados e municípios em 2013. Para 2014, o Banco Central está reduzindo essa “poupança” para 1,4%, para que a gastança eleitoreira possa seguir em curso por esta organização nociva, abominável e criminosa do PT. 

Hoje a Folha de São Paulo publica uma entrevista com Armínio Fraga, que traça um cenário nada animador para a crise que atinge o Brasil, se ele não fizer o tema de casa. Não adianta somente subir juros. É preciso mostrar que as finanças estão equilibradas e o superavit primário é o indicador mais efetivo.

Quando desembarcou no Brasil em 1999, o economista Armínio Fraga voltava ao país para assumir o Banco Central em meio a uma crise cambial que quase quebrou o país. A extrema dependência que o Brasil havia adquirido dos capitais internacionais provocou uma crise de desconfiança que desembocou numa fuga de capitais. 

O dólar passou de pouco mais de R$ 1 para quase R$ 2,20. Como reação, o governo elevou a taxa de juros para 45% ao ano e o regime de câmbio fixo foi desativado. Em entrevista à Folha, Armínio afirma que, nesses momentos em que os países são postos à prova, defender-se só com juros não adianta. Turquia, África do Sul e Índia subiram suas taxas recentemente. O Brasil vem elevando a Selic desde abril. Esses países, mais a Indonésia, são "os cinco frágeis".

A desaceleração do crescimento chinês e a recuperação dos EUA, com a consequente migração de capitais para lá, são o novo compasso mundial. Os tempos de juro zero para induzir o crescimento estão em extinção. Para Armínio, maior controle de gastos pelo governo pode ajudar o Brasil na turbulência.
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Folha - O que deflagrou essa piora, dos últimos 15 dias, dos países emergentes?
Armínio Fraga - É difícil identificar uma causa específica, a não ser que seja um grande evento. Acho que foi especialmente a China, que veio com dados fracos [de atividade] e aconteceu uma ameaça de default [calote] de um produto do "shadow bank" deles, que é um setor enorme lá [é uma parte do setor financeiro, com pouca ou nenhuma regulamentação].

Mas, se você olhar bem, as moedas que mais se mexeram --da África do Sul, da Índia e da Turquia-- estão se depreciando [ante o dólar] desde 2011. O real se mexeu lá atrás, com a crise na Europa, teve uma fase de estabilidade, e a partir de maio de 2013 passou a se desvalorizar mais. Então é um quadro que não começou há 15 dias.

Acho que o que está por trás disso é uma combinação de movimentos de curto prazo, concentrados na China, mas que têm como pano de fundo uma tendência de normalização das taxas de juros.

Mas há certa fragilidade desses países, que no período de dinheiro barato viram seus deficit em conta-corrente crescendo [saldo negativo nas relações com o exterior], ao mesmo tempo em que a inflação subia, apesar da longa fase de melhoria das relações de troca [bons preços para suas exportações].

São países mais vulneráveis do ponto de vista macroeconômico em geral. Alguns estão com inflação alta e crescimento baixo, em um ambiente financeiro que pode ficar mais apertado.

É justo o Brasil estar no grupo dos "cinco frágeis"?
A Turquia tem um deficit em conta-corrente maior e pouca reserva, mas vinha crescendo muito mais. Há um certo mau humor com os emergentes em função disso tudo. Infelizmente o Brasil está nesse grupo. Mas não quer dizer que isso não possa ser administrado.

O Brasil vem dando um início de respostas, com a normalização das taxas de juros, que estavam lá embaixo sem sinal de que a inflação estava em um nível de controle.

Houve as privatizações de infraestrutura. E agora estão falando também em moderar a política fiscal e a expansão de crédito dos bancos públicos. São respostas tradicionais nesse tipo de situação.

Economistas dizem que o governo deveria dar um sinal mais forte de contenção de gastos, como em 1999 [naquele ano, o superavit primário subiu de 0,29% para 2,9% do PIB]. Acredita que vão fazê-lo em um ano de eleição?
Esse sinal deveria ser dado. Mas não me arrisco a fazer prognósticos. Faz parte de um quadro maior que infelizmente está aí e que não tem sido capaz de entregar crescimento econômico. É um modelo que não é sustentável e que teria que mudar. Mas o fiscal com certeza seria um sinal importante. Não só o número em si mas como chegar lá. Não quero dizer que seja fácil, mas é necessário.

Os países estão elevando as taxas de juros para evitar a fuga de capitais e a desvalorização de suas moedas. Vai dar certo?
Defesas contra esse tipo de movimento baseadas só em juros não são garantia de sucesso. Você pode imaginar um caso ou outro em que os juros estavam fora do lugar e eram a única variável que precisava ser ajustada. Mas a maioria dos casos não é assim. Os juros devem trabalhar pensando na inflação. E de preferência contando com o apoio de outras ferramentas, para que o esforço do banco central não seja exagerado.

A queda do real vai continuar?
É possível, mas isso depende de muita coisa.

O BC deveria elevar mais os juros para frear o movimento?
O melhor que o BC pode fazer é trabalhar para que as expectativas de inflação fiquem bem ancoradas e na meta. E de preferência com apoio da política fiscal e de crédito.

UM GRANDE ERRO!!!!


Aumento do custo de energia e risco concreto de racionamento de luz e água já apavoram Dilma



Se não chover forte, nos próximos 20 dias, nas cabeceiras dos reservatórios, o Brasil será obrigado a racionar energia e água. A desagradável previsão é de um conselheiro de administração de uma das maiores empresas do setor elétrico. O risco concreto de racionamento, apagões e aumento de gastos com termoelétricas vão custar caro para o governo petralha, tornando ainda mais obscuro o plano reeleitoral de Dilma Rousseff. O aumento do custo energético vai afetar a inflação...

 

Há sim, como ser contra uma Copa do Mundo no Brasil, em termos eleitorais. Se posicionar contra o futebol é a morte política. Os governadores não estavam certos em estar lá.  Todos abraçados com Molusco. O lance do ex-presidente apedeuta e corrupto, era exatamente chegar em 2014, ano de eleição, com um evento magnífico para a roubalheira Estádios superfaturados, para gastar nas eleições e ele retornando. O câncer e os escândalos impediram a sua candidatura. A crise econômica pode melar o sucesso da Copa. Os protestos de rua podem fazer a imagem de Dilma desabar. A Copa, que seria consagração, virou um grande e abominável  risco. Um  Paradoxo com a realidade do nosso país.
Os jornais noticiam que o Governo Federal vai iniciar intensa e pesada campanha para defender a Copa. Prepare-se, oposição. Eles não terão o mínimo escrúpulo em colocar a culpa de qualquer fracasso na política e nos interesses eleitorais. Vão querer debitar qualquer derrota nas costas dos adversários. É o que eles fazem o tempo todo, taxando a oposição de turma do contra. Ao que parece, a oposição ainda não sabe qual discurso utilizar. É simples.
Quem esteve lá batendo palmas  pode sim ser contra a Copa do Mundo. Aliás, foi uma imbecilidade, ser a favor deste evento imbecil.  Que cada governador de oposição faça um balanço imediato das obras da Copa no seu estado. E que o estado cumpra a sua parte, denunciando claramente se o corrupto governo federal não estiver cumprindo a sua. Mesmo com todos os problemas enfrentados pela incompetência petista. Uma Copa ao mundo para os inglês e os tontos verem. Um país que vive de aparência, sem hospitais, sem saúde e se segurança, o país com o maior numero de homicídio  do mundo. Vamos pegar o primeiro escalão do sujo e amaldiçoado governo dos petralhas e mandar para penitenciária de Pedrinhas no Maranhão. 

Sobre a pior polícia do mundo, o melhor caminho é  mostrar como ela age em outros países democráticos. Tragam a NYPD para palestras. Definam as regras e as comuniquem desde já. Não aceitem máscaras. Não aceitem gangs uniformizadas. Não aceitem mochilas em manifestações. Criem regras. Façam palestras nas escolas. Criem uma Bolsa Copa para estudantes e aposentados irem para a rua receber bem o visitante. Criem uma identidade local. Façam marketing. Sejam duros, extremamente duros contra a bagunça e a corrupção generalizada. 

Mãos à obra, governadores. E a culpa dos problemas não pode ser da oposição, como o governo começará a vender na sua grande campanha de comunicação, agora sob nova direção do MR-8 Franklin Martins, a célula mais paradoxal da organização criminosa do PT. 
A saída dos corruptos petralhas do governo do Estado, depois do rompimento da aliança com o PMDB, dos Coroneis Renan e Sarney, não será tão grande quando imaginava a cúpula do PT-RJ. Nesta sexta-feira, 31, enquanto muitos servidores assinavam pedidos de exoneração dos cargos comissionados, nas secretarias onde estão lotados, outros militantes foram à sede do partido solicitar desfiliação do PT, para continuarem empregados no governo. A rebelião à ordem de demissão generalizada aconteceu principalmente na Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), que tem 377 cargos comissionados - pelo menos metade ocupada por petistas.

Um dos filiados que optaram pela saída do partido aceitou falar à reportagem desde que seu nome não fosse publicado, por temer represálias. Trabalha com movimentos sociais e disse considerar absurda a ameaça do presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, de submeter a processo de expulsão os militantes que não pedissem demissão até esta sexta. Apesar da militância de mais de vinte anos no PT, afirmou que prefere manter o emprego no Estado, mesmo sem garantia de quanto tempo ficará no cargo, e considerou "uma contradição" que os petistas tenham que abandonar projetos que eles próprios colocaram em prática na SASDH.

Quaquá deixou claro que não vai ceder. "A porta da rua é a serventia da casa", reagiu. "Quem tem apego a cargo e quiser ficar no governo pode e deve sair do partido. Há um nítido processo de reconstrução do PT no Rio e os fisiológicos podem sair. Tem gente que se acostumou com o emprego, então, deixe o partido", afirmou o presidente petista.

O governador Sérgio Cabral (PMDB) publicou no Diário Oficial desta sexta a exoneração dos dois secretários petistas, Zaqueu Teixeira, da SASDH, e Carlos Minc, do Ambiente, e nomeou o já poderoso chefe da Casa Civil, Regis Fichtner, para ocupar interinamente as duas pastas. Os novas funções de Fichtner, no entanto, vão durar pouco. Nesta sexta-feira o futuro substituto de Zaqueu, deputado estadual Pedro Fernandes, do Solidariedade, visitou o petista na secretaria.

Fernandes também deverá ficar apenas dois meses no cargo: na primeira semana de abril, deixará a secretaria para disputar a reeleição na Assembleia Legislativa. O deputado prometeu a Zaqueu que não fará demissão em massa de funcionários ligados ao PT e usará o critério "da competência".

A primeira leva de demissionários dos cargos de confiança estaduais é de cerca de 50 integrantes da Secretaria do Ambiente e 30 da SASDH. Quaquá calcula que o número de petistas em cargos comissionados "não passa de 350", enquanto colaboradores de Cabral dizem que são 700.

O mais cotado para substituir Carlos Minc na Secretaria do Ambiente é o ex-deputado Indio da Costa, do PSD, candidato a vice-presidente na chapa do tucano José Serra em 2010. Tanto o Solidariedade quanto o PSD deverão apoiar a candidatura do vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), ao Palácio Guanabara. O nomeação dos secretários faz parte dos acordos para a aliança. (Estadão)

POSTADO PELO LOBO DO MAR