quarta-feira, 10 de julho de 2013

Dilma discursa XVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios com Lula no comando.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou ontem em Brasília para discutir o momento político com Dilma Rousseff.O encontro aconteceu a dois dias da prometida paralisação dos trabalhadores, e com as maiores centrais sindicais do país divididas sobre continuar ou não apoiando o governo.O último contato pessoal, conforme assessores, ocorreu em São Paulo, no 18 de junho. Depois, Lula viajou para o exterior e só voltou na semana passada. Segundo auxiliares, eles ainda não haviam se reunido após pesquisa Datafolha apontar o desmoronamento da popularidade de Dilma, no fim de junho.
 
Se encontros da dupla são regulares, o de ontem foi tratado com extrema reserva --chegou a ser negado de forma enfática por diversos interlocutores.A expectativa de petistas era de que eles discutissem a difícil relação do Executivo com o Congresso. Interlocutores de Lula têm dito que o ex-presidente havia recomendado a Dilma mudanças no primeiro escalão do governo e reclamado da articulação política, em seu momento mais frágil nesses dois anos.
 
Durante os protestos de junho, Dilma perdeu 27 pontos percentuais de sua popularidade. A desidratação alimentou, nos bastidores do PT e da basLula no comando.e aliada, a defesa do "volta, Lula".O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) descartou que Lula tenha qualquer intenção de voltar ao Planalto."Quem já viveu aqui neste palácio, como eu estou vivendo há 11 anos, já viu o balão subir e descer tantas vezes que a gente tem que ficar sereno. Quem viu 2005, onde já era proclamado por vários editorialistas que o Lula tinha acabado, que não teria reeleição, tem que ter muita serenidade agora", completou. (Folha de São Paulo)







Eike e o dinheiro público – Senador tucano envia requerimento a Mantega, Pimentel e Alves cobrando informações

Por Reinaldo Azevedo


O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) cumpriu a sua obrigação de senador da República — e, nesse caso, pouco importa se da oposição ou da situação — e encaminhou a órgãos federais três requerimentos cobrando informações sobre as relações entre o estado brasileiro e as empresas de Eike Batista, que estão derretendo. Segundo o senador, “a sociedade não pode ficar sem conhecer as operações que foram feitos com os recursos do Tesouro Nacional, decorrentes da arrecadação de impostos”, que têm origem, lembra, “na brutal carga tributária”, que recai sobre todos. Abaixo, seguem as perguntas encaminhadas nos requerimentos a três ministros: Fernando Pimentel (Indústria e Comércio), Guido Mantega (Fazenda) e Garibaldi Alves (Previdência). O parlamentar concentra suas questões em três instituições: BNDES, Banco do Brasil e fundos de pensão de estatais. Seguem as perguntas encaminhadas a cada um dos ministros.
Ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel:
1. Existem operações de crédito ou concessão de garantia entre o BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social em favor de empresas do Grupo do empresário Eike Batista?
2. Qual o valor total dessas operações?
3. Que empresas do Grupo teriam sido beneficiadas?
4. Quais foram as garantias recebidas?
5. Qual foi a taxa média ponderada pelo valor dos empréstimos, por instituição?
6.Qual o spread médio ponderado das operações em relação à taxa Selic do dia da concessão; o fator de ponderação deve ser o percentual do saldo de cada operação em relação ao saldo total das operações.
7. Que providências estão sendo adotadas para preservar o patrimônio do BNDES na hipótese de insolvência das empresas do Grupo?
8. Existe algum outro tipo de risco para o BNDES na hipótese de insolvência do referido Grupo, além de eventuais operações de crédito?
9.Na hipótese de existir qualquer participação, direta ou direta do BNDES nas empresas do Grupo, discriminar quais são essas participações, a evolução trimestral do valor dessas participações nos 12 últimos trimestres.
Ao ministro da Fazenda, Guido Mantega:
1 Existem operações de crédito ou concessão de garantia entre o Banco do Brasil S/A, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Nordeste do Brasil e o Banco da Amazônia em favor de empresas do Grupo do empresário Eike Batista?
2. Qual o valor total dessas operações, discriminadas por instituição referida no item 1?
3. Que empresas do Grupo teriam sido beneficiadas?
4. Quais foram as garantias recebidas?
5. Qual foi a taxa média ponderada pelo valor dos empréstimos, por instituição?
6. Qual o spread médio ponderado das operações em relação à taxa Selic do dia da concessão; o fator de ponderação deve ser o percentual do saldo de cada operação em relação ao saldo total das operações.
7. Que providências estão sendo adotadas para preservar o patrimônio das instituições federais de crédito na hipótese de insolvência das empresas do Grupo?
8. Existe algum outro tipo de risco para as instituições federais de crédito na hipótese de insolvência do referido Grupo, além de eventuais operações de crédito?
9. Na hipótese de existir qualquer participação, direta ou direta das instituições federais de crédito nas empresas do Grupo, discriminar quais são essas participações, a evolução trimestral do valor dessas participações nos 12 últimos trimestres.
Ao ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves:1. Existem operações no âmbito do controle exercido pela Secretaria de Previdência Complementar, nos fundos de pensão, em favor de empresas do Grupo do empresário Eike Batista?
2 Que fundos de pensão realizaram operações com as empresas referidas no item 1?
3. Qual o valor total dessas operações, discriminadas por instituição referida no item 1?
4. Que empresas do Grupo teriam sido beneficiadas?
5. Quais foram as garantias recebidas?
6. Qual foi a taxa média ponderada pelo valor das aplicações, por instituição?
7. Qual o spread médio ponderado das operações em relação à taxa Selic do dia da concessão; o fator de ponderação deve ser o percentual do saldo de cada operação em relação ao saldo total das operações.
8. Que providências estão sendo adotadas para preservar o patrimônio dos fundos de pensão na hipótese de insolvência das empresas do Grupo?
9. Existe algum outro tipo de risco para os fundos de pensão na hipótese de insolvência do referido Grupo, além de eventuais operações de crédito?
10. Na hipótese de existir qualquer participação, direta ou direta dos fundos de pensão, nas empresas do Grupo, discriminar quais são essas participações, a evolução trimestral do valor dessas participações nos 12 últimos trimestres.

Postado pelo Lobo do mar