quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"DESMANCHE, DESMANTELAMENTO, SUCATEAMENTO E DEFINHAMENTO DA DEMOCRACIA"























“A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem a praga no governo”.

Estadão:

A escalada de ataques furiosos do presidente Lula contra a imprensa - três em cinco dias - é mais do que uma tentativa de desqualificar a sequência de revelações das maracutaias da família e respectivas corriolas da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. É claro que o que move o inventor da sua candidata à sucessão, Dilma Rousseff, é o medo de que a sequência de denúncias - todas elas com foros de verdade, tanto que já provocaram quatro demissões na Pasta, entre elas a da própria Erenice - impeça, na 25.ª hora, a eleição de Dilma no primeiro turno. Isso contará como uma derrota para o seu mentor e poderá redefinir os termos da disputa entre a petista e os outros candidatos.

Mas as investidas de Lula não são um raio em céu azul. Desde o escândalo do mensalão, em 2005, ele invariavelmente acusa a imprensa de difundir calúnias e infâmias contra ele e a patota toda vez que estampa evidências contundentes de corrupção e baixarias eleitorais no seu governo. A diferença é que, agora, o destampatório representa mais uma etapa da marcha para a desfiguração da instituição sob a sua guarda, com a consequente erosão das bases da ordem democrática. A apropriação deslavada dos recursos de poder do Executivo federal para fins eleitorais, a imersão total de Lula na campanha de sua afilhada e a demonização feroz dos críticos e adversários chegaram a níveis alarmantes.

A candidatura oposicionista relutou em arrostar o presidente em pessoa por seus desmandos, na crença de que isso representaria um suicídio eleitoral - como se, ao poupá-lo, o confronto com Dilma se tornaria menos íngreme. Isso, adensando a atmosfera de impunidade política ao seu redor, apenas animou Lula a fazer mais do mesmo, dando o exemplo para os seguidores. As invectivas contra a imprensa, por exemplo, foram a senha para o PT e os seus confederados, como a CUT, a UNE e o MST, promoverem hoje em São Paulo um “ato contra o golpismo midiático”. É como classificam, cinicamente, a divulgação dos casos de negociatas, cobrança e recebimento de propinas no núcleo central do governo.

Sobre isso, nenhuma palavra - a não ser o termo “inventar”, usado por Lula no seu mais recente bote contra a liberdade de imprensa que, com o habitual cinismo, ele diz considerar “sagrada”. O lulismo promove a execração da mídia porque ela se recusa a tornar-se afônica e, nessa medida, talvez faça diferença nas urnas de 3 de outubro, dada a gravidade dos escândalos expostos. Sintoma da hegemonia do peleguismo nas relações entre o poder e as entidades de representação classista, o lugar escolhido para o esperado pogrom verbal da imprensa foi o Sindicato dos Jornalistas. O seu presidente, José Camargo, se faz de inocente ao dizer que apenas cedeu espaço “para um debate sobre a cobertura dos grandes veículos”.

Mas a tal ponto avançou o rolo compressor do liberticídio que diversos setores da sociedade resolveram se unir para dizer “alto lá”. Intelectuais, juristas, profissionais liberais, artistas, empresários e líderes comunitários - todos eles figuras de projeção - lançaram ontem em São Paulo um “manifesto em defesa da democracia”, que poderá ser o embrião de um movimento da cidadania contra o desmanche da democracia brasileira comandado por um presidente da República que acha que é tudo - até a opinião pública - e que tudo pode.

Um movimento dessa natureza não será correia de transmissão de um partido nem estará atado ao ciclo eleitoral. Trata-se de reconstruir os limites do poder presidencial, escandalosamente transgredidos nos últimos anos, e os controles sobre as ações dos agentes públicos. “É intolerável”, afirma o manifesto, “assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.” “É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.” O texto evoca valores políticos que, do alto de sua popularidade, Lula lança ao lixo, como se, dispensado de responder por seus atos, governasse num vácuo ético.

COMENTO

MAIS UM CRIME ORGANIZADO, BANDITISMO INSTITUCIONALIZADO E CORRUPÇÃO EDÊMICA.

Bem, o TCU vai investigar contrato da TV de Lula com empresa em que trabalha o filho do abominável, desqualificado e corrupto, Franklin Martins.

O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar o contrato de R$ 6,2 milhões que a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) fechou com a Tecnet Comércio e Serviços Ltda., que emprega Cláudio Martins, filho do ministro da Comunicação Social e presidente do Conselho de Administração da estatal, Franklin Martins.

A corrupta empresa foi contratada para cuidar do sistema de arquivos digitais da EBC, um dos grandes projetos do governo. Ontem, o procurador Marinus Marsico, que representa o Ministério Público no TCU, anunciou que pretende pedir os documentos sobre a concorrência e investigar mais uma suspeita de tráfico de influência em meio ao escândalo que derrubou Erenice Guerra da Casa Civil. “Estou estarrecido com tantos parentes ligados aos órgãos públicos”, afirmou Marinus, que já apura os episódios envolvendo Erenice. “No caso da EBC, há conflito de interesse.”

Isto prova que, não são denuncias falsas, como afirmou o apedeuta e desnorteado molusco, pela terceira vez, só esta semana. Na verdade, este desqualificado animal marinho, precisa ser execrado e banido de uma vez por toda, do nosso pobre país.
Vamos trabalhar firme para acabarmos com esta facção criminosa que se encontra no poder da República. Locupletando-se e usurpando o erário público. MOVIMENTOS: ACORDA BRASIL, ACORDA FORÇAS ARMADAS E SE LIGA BRASIL.